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Generosidade, ética e amizade foram as palavras que marcaram o velório do jornalista Inaldo Sampaio que aconteceu, num clima de muita comoção, na tarde desta segunda-feira (11), no cemitério Morada da Paz. Muitos amigos, parentes, colegas de trabalho do Tribunal de Contas, do meio político, musical e da imprensa, compareceram ao local para o último adeus ao jornalista. 

A missa de corpo presente, realizada numa das capelas do Morada da Paz, teve início por volta das 15h e foi celebrada pelo diácono Aerton Carvalho. Durante o velório as músicas que faziam parte do dia-dia de Inaldo, como “Naquela Mesa”, “Amigos Para Sempre” e “Amigo”, foram executadas por músicos da Banda Pinga Fogo, que ele fundou e da qual fazia parte.

Na cerimônia, seu irmão mais novo, Ideginaldo Sampaio, lembrou de como Inaldo era querido em São José do Egito, sua terra Natal. “Hoje o Sertão do Pajeú chora a partida de um filho ilustre”, comentou. Já o irmão mais velho, Ivanildo Sampaio, lembrou da solidariedade de Inaldo, sempre presente na vida dos amigos e dos familiares. “Quando ele chegava em São José do Egito juntava os amigos para tocar saxofone. Era uma pessoa muito amiga, sempre, sempre!”, enfatizou.

Ivanildo também trabalhou durante anos com Inaldo no Jornal do Commercio e ressaltou as qualidades profissionais do colega e irmão. “Apesar de ser formado em Direito ele nunca exerceu, pois sempre teve vocação para o jornalismo, e durante anos na profissão você nunca escutou um maldizer de Inaldo, foi sempre ético e comprometido”.

Inaldo trabalhou no Tribunal de Contas durante 27 anos, onde foi figura de destaque na Comunicação, numa trajetória acompanhada pelo conselheiro decano do TCE, Carlos Porto. “Tínhamos um relacionamento fraterno de amizade, diria até uma relação de confidente”, destacou o conselheiro.

“Ele tinha uma grande visão da história política nacional, uma visão eclética e sempre teve muito equilíbrio e por isso que tem tantos amigos hoje”, comentou a conselheira Teresa Duere, que também destacou que se o TCE tem uma comunicação atualmente mais próxima da sociedade, isso se deve muito ao jornalista Inaldo Sampaio.

Representando o TCE também estiveram presentes o presidente Marcos Loreto, que emitiu uma nota na manhã desta segunda-feira, lamentando a perda do jornalista, e o vice-presidente, conselheiro Dirceu Rodolfo.

Marcaram presença também o procurador jurídico do Tribunal, Aquiles Bezerra, a diretora geral, Taciana Mota, bem como alguns servidores. Pelo Ministério Público de Contas, que também divulgou nota de pesar, estiveram a procuradora geral Germana Laureano e o procurador Gilmar Severino Lima. 

inaldo 1019O “profissional equilibrado”, como destacou Teresa Duere, também foi lembrado por diversos políticos que foram ao velório. O ex-ministro e ex-governador Mendonça Filho destacou o “legado” de Inaldo para o jornalismo pernambucano e a importância dele no debate público. Já a atual vice-governadora do Estado, Luciana Santos, falou sobre o vasto conhecimento do meio político, lamentando a lacuna deixada pela  precoce partida de Inaldo.

Entre as autoridades presentes, os ex-governadores João Lyra e Roberto Magalhães, além de representantes do judiciário e legislativo, tanto pernambucano como nacional.

Durante todo o dia diversos órgãos públicos, a exemplo do TCE, divulgaram notas de pesar pelo falecimento do jornalista, como Governo do Estado, prefeitura do Recife, de Olinda, São Lourenço da Mata e Camaragibe, além de autoridades e veículos de comunicação. 

PERFIL - Formado em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco e em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, Inaldo trabalhou por 12 anos no jornal O Globo, no Rio de Janeiro. Assinou durante 22 anos a coluna de política Pinga Fogo, no Jornal do Commercio. Há 27 anos atuava no setor de comunicação social do TCE e atualmente era comentarista político na rádio CBN, além de assinar coluna no Diario de Pernambuco e escrever o blog Política com “P” Maiúsculo desde 2009.

Além da paixão pela política e pelo jornalismo, Inaldo também tinha vocação para a música. Fundou, na década de 90, a banda Pinga Fogo, na qual tocava saxofone.

Desde 2016 Inaldo lutava contra um câncer. Atualmente se recuperava de uma cirurgia realizada para tratar um tumor na coluna. Estava em casa no domingo à noite com a família quando sentiu-se mal e foi levado ao hospital, onde faleceu na madrugada desta segunda-feira (11), aos 64 anos de idade, deixando esposa (Teresa Cristina) e dois filhos (Joana e João Marcelo).

Gerência de Jornalismo (GEJO), 12/11/2019