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Notícias


O Conselho do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) aprovou, na última reunião administrativa, o Relatório de Gestão do último biênio (2022-2023), sob a presidência do conselheiro Ranilson Ramos.

O documento elenca diversas iniciativas de fiscalização de recursos públicos, julgamento de processos, investimentos em inovação e infraestrutura, orientação pedagógica e interação com a sociedade.

Entre as operações destacadas está a Operação Transporte Escolar, ocorrida em março de 2022. A fiscalização avaliou as condições de segurança dos veículos que fazem o transporte de alunos das escolas públicas municipais pernambucanas. Cerca de 250 pessoas da equipe de auditoria do TCE trabalharam na ação, abrangendo os 183 municípios do Estado, com exceção do Recife, que não dispõe do serviço.

Outra iniciativa importante, que está no relatório, foi a adesão ao Pacto Nacional pela Primeira Infância, em agosto daquele mesmo ano. O acordo busca reunir esforços na garantia dos direitos das crianças de até 6 anos de idade no país, além de capacitar profissionais envolvidos no Marco Legal da Primeira Infância, e implementar boas práticas previstas na Lei nº 13.257/2016, que regulamenta as políticas públicas voltadas à criança. 

Já em março de 2023, Pernambuco se tornou o primeiro Estado do Brasil a zerar o número de lixões a céu aberto, em cada um de seus 184 municípios. A conquista histórica é resultado do trabalho do TCE e de instituições parceiras ao longo dos últimos dez anos.

Em abril de 2023, o TCE realizou um Seminário em Primeira Infância voltado para os gestores municipais e estaduais. No mesmo mês também aconteceu uma grande fiscalização ordenada nas Escolas dos municípios do Brasil

Em maio de 2023 aconteceu a aposentadoria dos conselheiros Carlos Porto e Teresa Duere e a chegada de Eduardo Porto e Rodrigo Novaes para integrar o conselho.

No mês de junho, o Tribunal de Contas lançou o Plano de Logística Sustentável (PLS). O documento estrutura o planejamento de iniciativas sustentáveis da Casa, previstas para o período de 2023 a 2026.

Por fim, em dezembro de 2023, o Tribunal de Contas inaugurou a nova sede da Inspetoria Regional de Petrolina. O prédio foi fundado em 1993 e passou por reformas para melhorar as suas instalações.  


O relatório de gestão completo pode ser acessado aqui 📘.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 04/01/2024

 


O conselheiro Valdecir Pascoal assinou, nesta terça-feira (2), o Termo de Posse como o novo dirigente do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE). Ele foi eleito para o biênio 2024-2025, em sessão do Pleno realizada em 22 de novembro do ano passado, e irá substituir o conselheiro Ranilson Ramos no cargo.

Também foram empossados os conselheiros Carlos Neves (vice-presidente), Marcos Loreto (Corregedor), Dirceu Rodolfo (Diretor da Escola de Contas) e Eduardo Porto (Ouvidor). A Primeira e a Segunda Câmaras do TCE serão presididas pelos conselheiros Rodrigo Novaes e Ranilson Ramos. Na mesma cerimônia, também tomou posse o novo procurador-geral do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPC-PE), Ricardo Alexandre de Almeida.

O conselheiro Ranilson Ramos, na passagem de cargo, agradeceu a todos do TCE e destacou que “Valdecir é um nome de referência entre os membros do sistema de controle externo brasileiro. Temos a tranquilidade de que o Tribunal terá um presidente brilhante e forte”.

Em sua fala, o novo presidente enalteceu e parabenizou o conselheiro Ranilson Ramos por sua gestão, e expressou gratidão a todos os que têm construído o TCE ao longo dos anos. “Nesta minha segunda passagem pela presidência, me sinto mais maduro e experiente para os desafios históricos da função. Prometo presidir de forma compartilhada, ouvindo a todos, dialogando com os gestores, orientando e fiscalizando, sempre a serviço do cidadão pernambucano”, afirmou Valdecir Pascoal, atual decano da Casa.



HISTÓRICO – Pascoal ingressou na instituição como auditor das contas públicas em 1991. Dois anos depois, chegou ao cargo de auditor substituto de conselheiro. Em 2005, tornou-se conselheiro. Esta é a segunda vez que ele assume a presidência do TCE – a primeira foi no biênio 2014-2015.

Ele comandou ainda a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), de 2014 a 2017, e o Colégio de Corregedores e Ouvidores dos Tribunais de Contas do Brasil (CCORTC), de 2010 a 2011. No Instituto Rui Barbosa (IRB), foi vice-presidente de 2012 a 2013.

POSSE SOLENE – A cerimônia de posse está marcada para a próxima segunda-feira (8), às 17h, no auditório da Escola Judicial de Pernambuco (ESMAPE), no bairro da Ilha Joana Bezerra, no Recife.

O evento será transmitido pela TV TCE-PE, no YouTube. Para acompanhar a solenidade, clique aqui 📲.

Confira aqui mais imagens da assinatura do termo de posse 📸.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 02/01/2024


A  Primeira Câmara do Tribunal de Contas julgou pela legalidade das nomeações de 518 servidores aprovados em concurso público da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). O relator do processo foi o conselheiro substituto Marcos Flávio Tenório.

As admissões foram divididas em dois processos. Um diz respeito à nomeação de 467 praças. Outro trata da admissão de 51 oficiais.

Em seu voto, o relator ressaltou que as nomeações foram para cargos efetivos integrantes da área de segurança pública, o que se enquadra na regra excepcional permissiva. Além disso, ele apontou os princípios da segurança jurídica, da razoabilidade e da proporcionalidade para o julgamento pela legalidade.

Os processos foram aprovados por unanimidade pelos conselheiros Eduardo Porto (à época presidente da Primeira Câmara), Valdecir Pascoal e Marcos Loreto. O procurador Gilmar Lima representou o Ministério Público de Contas na sessão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 05/01/2024

O presidente Ranilson Ramos recebeu uma Moção de Aplauso da OAB-PE, concedida pelo presidente da Ordem, Fernando Ribeiro Lins, em reconhecimento à sua atuação à frente do Tribunal de Contas nos últimos dois anos. “Nós que fazemos a advocacia pernambucana gostaríamos de prestar essa importante homenagem ao presidente Ranilson, que sempre teve grande sensibilidade e atenção às pautas da advocacia durante o biênio que esteve à frente do TCE”, destacou Fernando Lins.

Participaram da homenagem a vice-presidente da OAB-PE, Ingrid Zanella, e o presidente da Comissão de Direito Municipal, Tomás Alencar.

A Moção de Aplauso foi uma iniciativa do advogado Tomás Alencar, e demais membros da Comissão de Direito Municipal da OAB-PE, sendo aprovada por unanimidade na sessão do Conselho Pleno da Ordem, realizada no último dia 18 de dezembro.

Ao receber a homenagem, o presidente Ranilson Ramos destacou a importância de o Tribunal de Contas atuar em busca de resultados de políticas públicas, ajudando, assim, a mudar a vida das pessoas.

Também prestigiaram o evento os conselheiros Valdecir Pascoal e Carlos Neves, presidente e vice-presidente eleitos do TCE, Dirceu Rodolfo, Eduardo Porto e Rodrigo Novaes, além do ex-conselheiro Carlos Porto. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), com informações da OAB-PE, 27/12/2023


O presidente do TCE, conselheiro Ranilson Ramos, emitiu uma medida cautelar nesta quarta-feira (27) determinando à prefeitura de Serra Talhada o encerramento do espaço utilizado como estação de transbordo, constatado como um verdadeiro lixão a céu aberto, até 31.12.2023, bem como a adoção de medidas no sentido de transportar os resíduos sólidos urbanos para o aterro sanitário mais próximo do município.

A cautelar atendeu a um pedido da equipe de auditoria do TCE após inspeção feita no local na data de ontem. Os auditores receberam uma denúncia de que o local que deveria funcionar apenas como um transbordo, estaria se transformando num lixão a céu aberto, pondo em risco a saúde da população.

A inspeção confirmou as irregularidades. Diante do fato, o conselheiro relator dos processos do município emitiu a cautelar.

Vale ressaltar que o TCE-PE emitiu Alerta de Responsabilização no último dia 14, justamente em razão de o município ter deixado de efetuar os pagamentos devidos ao Gestor do Aterro Sanitário, gerando risco de descontinuidade na prestação dos serviços de recebimento dos Resíduos Sólidos Urbanos, ao lado dos alertas do Ministério Público e dos Órgãos de Controle Ambiental, no entanto, poucas ações foram efetuadas pela Administração.

O descarte irregular do lixo representa uma ameaça à saúde da população local e ao meio ambiente. Um trabalho realizado pelo Tribunal de Contas junto aos 184 municípios pernambucanos levou ao encerramento dos lixões no Estado em março deste ano. O TCE segue vigilante para evitar que as irregularidades voltem a acontecer.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 27/12/2023


O presidente eleito do Tribunal de Contas de Pernambuco, conselheiro Valdecir Pascoal, fez uma visita aos chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado para entregar o convite da sua posse, que acontece no próximo dia 08 de janeiro.

O primeiro encontro foi com a governadora Raquel Lyra, e a vice, Priscila Krause, no Palácio do Campo das Princesas. Pascoal estava acompanhado do vice-presidente eleito, conselheiro Carlos Neves.


Em seguida, eles visitaram o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Álvaro Porto, juntamente com o presidente do TCE, Ranilson Ramos, e o conselheiro Eduardo Porto.


O conselheiro Pascoal também esteve no Tribunal de Justiça de Pernambuco, onde foi recebido pelos desembargadores Luiz Carlos Figueirêdo (atual presidente) e Ricardo Paes Barreto (presidente na gestão 2024-2026), e no Ministério Público Estadual, para uma visita ao Procurador-Geral de Justiça, Marcos Carvalho.

A cerimônia de posse do presidente e da nova mesa diretora do TCE será no auditório da Escola Judicial de Pernambuco ( Esmape), que fica no bairro da Ilha Joana Bezerra, às 17h, com transmissão ao vivo pela TV TCE-PE no YouTube.

Para acompanhar a solenidade, clique aqui

Gerência de Jornalismo (GEJO), 22/12/2023


O presidente Ranilson Ramos visitou esta semana (dias 12 e 14) as Inspetorias Regionais de Bezerros (IRBE) e de Palmares (IRPA), respectivamente. 

A Diretora de Controle Externo, Adriana Arantes e outros servidores da sede também estiveram presentes nas visitas.

Em ambas as inspetorias, o presidente debateu com os servidores as últimas mudanças sobre a atualização da jurisdição das Instituições. "Nosso objetivo é empoderar as Inspetorias Regionais e otimizar as atividades de fiscalização", destacou.

O conselheiro também ressaltou a importância das políticas públicas para a vida do cidadão. "Precisamos, cada vez mais, nos aprofundar em políticas públicas, pois é dessa forma que conseguimos atender às demandas da população e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Nosso objetivo é olhar para os resultados e a efetividade delas", destacou.

A partir de 1º de janeiro, a IRBE fiscalizará os seguintes municípios: Agrestina, Altinho, Barra de Guabiraba, Belo Jardim, Bezerros, Bonito, Cachoeirinha, Calçado, Camocim de São Félix, Caruaru, Chã Grande, Cumaru, Gravatá, Ibirajuba, Jucati, Jupi, Lajedo, Passira, Riacho das Almas, Sairé, Sanharó, São Bento do Una, São Caetano, São Joaquim do Monte e Tacaimbó.

Já a IRPA ficará responsável por: Água Preta, Amaraji, Angelim, Belém de Maria, Canhotinho, Catende, Cortês, Cupira, Gameleira, Jaqueira, Joaquim Nabuco, Jurema, Lagoa dos Gatos, Maraial, Palmares, Palmeirina, Panelas, Quipapá, Ribeirão, São Benedito do Sul e Xexéu.

Entre novembro e dezembro, o conselheiro também visitou as Inspetorias Regionais de Garanhuns, Arcoverde, Petrolina e Surubim.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 18/12/2023


O presidente Ranilson Ramos foi um dos agraciados com a Medalha e o Diploma de Mérito Desembargador Nildo Nery dos Santos, concedidos pela Comissão de Direitos Humanos do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A entrega da honraria ocorreu na última quarta-feira (13) no Salão Nobre do Palácio da Justiça, em celebração aos 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

A Comissão de Direitos Humanos TJPE, presidida pelo desembargador Bartolomeu Bueno de Freitas Morais, e criada na gestão 2018/2020, tem como objetivo resguardar os valores fundamentais da pessoa humana, assegurando a solidariedade, igualdade, fraternidade, liberdade e dignidade.

Ranilson Ramos expressou sua gratidão pela condecoração e destacou a importância de aliar-se a indivíduos cujas vidas são permeadas pelas garantias dos direitos humanos. “Eu comecei hoje, depois de muito tempo, a entender o que meu pai dizia. Ele queria dizer no âmbito que você vive, por menor que seja o seu mundo, você se alie a pessoas que tem a convivência contornada pelas garantias dos direitos humanos,” afirmou o presidente.

ll Medalha Roberto Lyra ll

O conselheiro Marcos Loreto recebeu a Medalha Roberto Lyra, a mais alta distinção promovida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A solenidade ocorreu na tarde da última quinta-feira (14), data em que se comemora o Dia do Ministério Público, no auditório da Escola Judicial de Pernambuco.

A Medalha Roberto Lyra, nomeada em homenagem ao promotor pernambucano radicado no Rio de Janeiro, símbolo do papel combativo do Ministério Público, é concedida anualmente a personalidades do Estado e do país que se destacaram pelos serviços prestados à sociedade. 

GEJO com informações do TJPE e do MPPE, 15/12/2023


O site da Ouvidoria do Tribunal de Contas de Pernambuco está de cara nova. A nova plataforma aperfeiçoou a interação com os cidadãos, com novidades no registro de denúncias, sugestões, críticas e elogios, além de solicitações para acesso a documentos públicos.

Um novo conceito em tratamento às atividades da Ouvidoria será implementado com o objetivo de se antecipar às demandas dos cidadãos. As técnicas e ferramentas digitais utilizadas vão permitir que a Ouvidoria parta na frente e fique por dentro do que está acontecendo de interesse da sociedade. 

Nesse conceito de Ouvidoria ativa, o setor pode efetivar suas próprias demandas não se restringindo assim a uma atuação passiva que aguarda a ação demandada pelo usuário, mas avançando na perspectiva de promover e estimular novas maneiras de participação promotoras de cidadania que contribuam para estabelecer o direito  da população como por exemplo a busca de soluções através do contato direto do TCE com as ouvidorias dos municípios pernambucanos.

“As melhorias incorporadas representam um avanço importante, tanto para o controle social, facilitando o acesso às informações e a participação dos  cidadãos na gestão dos recursos públicos, quanto para o aperfeiçoamento do planejamento das fiscalizações do Tribunal”, disse o conselheiro Carlos Neves, Ouvidor do TCE.

Na plataforma também é possível acompanhar o andamento das demandas e acessar as perguntas mais frequentes, a exemplo de ‘diferença entre fazer denúncia e comunicar irregularidades’, ‘qual a competência do Tribunal de Contas’ e ‘diferença entre demanda e solicitação de informação’. No Guia da Ouvidoria são explicados detalhes sobre o que é a Ouvidoria e quais as suas atribuições.

Outra novidade da página é um blog abordando diversos temas de interesse público. Nele é possível ler sobre assuntos relacionados à cidadania, direitos humanos, gestão pública e políticas públicas.

Muitas outras informações estão disponíveis aos interessados como a Carta de Serviços do TCE, legislação e links de interesse. 

Além disso, na quinta-feira (15), foi implantada uma atualização do Sistema de gestão da Ouvidoria, o Sisouv. A partir de agora os próprios setores do TCE podem fazer a gestão das demandas encaminhadas pela  sociedade.

De acordo com a coordenadora da Ouvidoria do Tribunal, Priscila Monteiro, "o sistema é de fácil navegabilidade, facilitando a visualização, pela equipe, dos trâmites das demandas e dos registros de comunicação com os cidadãos".

A nova versão do Sisouv conta com filtros mais detalhados permitindo relatórios fiéis aos tipos de demandas e distribuição por setores. Também há possibilidade de integração com as solicitações de informações públicas com base na Lei de Acesso à Informação (LAI). 

O sistema também permite deixar os alertas de prazos mais evidentes, tornando mais fácil para os servidores o acompanhamento e retorno ao cidadão dentro do prazo legal. E foi desenvolvido com tecnologia que possibilita uma maior robustez e segurança quanto à integridade dos dados e acesso. 

Confira as principais mudanças:

  • Interface para entrada das manifestações da sociedade, que possibilita a partir de agora que cada cidadão tenha uma área própria com todas as suas manifestações , apresentando os dados gerais e situação atual.

  • Página inicial do sistema para os usuários da Ouvidoria do TCE no formato dashboard para facilitar a gestão, controle de prazos, identificação e notificação de pendências.

  • Integração com o Sistema Eletrônico de Informações ( SEI) onde além de abrir uma de forma automatizada uma manifestação que foi originada no SISOUV, ainda é realizada de forma automatizada a tramitação para o setor responsável por tratar a manifestação, otimizando assim o processo de trabalho da equipe da Ouvidoria.

  • Autenticação do sistema, através do keycloak, que realiza o gerenciamento das credenciais dos usuários e dos acessos de forma mais segura e eficaz.

    Gerência de Jornalismo (GEJO), 15/12/2023


A última sessão do Pleno do Tribunal de Contas de 2023, antes do recesso de fim de ano, realizada na última quarta-feira (13), foi marcada por diversas homenagens ao presidente Ranilson Ramos, que encerra seu mandato no próximo dia 31 de dezembro.


Inicialmente, o conselheiro Carlos Neves, que realizou o discurso de saudação durante a posse de Ranilson em 2022, reafirmou algumas palavras ditas naquele momento, ressaltando que “o sertanejo é, antes de tudo, um forte”, famosa frase do escritor Euclides da Cunha em seu livro “Os Sertões”.

“Depois de dois anos é possível afirmar que essa força do sertanejo se apresentou de diversas formas. Através da força do trabalho, implementando coisas novas no Tribunal, com dedicação a políticas públicas, como o fim dos lixões e tendo a Primeira Infância como algo relevante”, comentou.

Em seguida, o conselheiro Rodrigo Novaes destacou a admiração de longa data que nutre pelo conselheiro Ranilson Ramos, lhe definindo como alguém de “firmeza e simplicidade”. Já o conselheiro Eduardo Porto classificou Ranilson como uma “imagem de sabedoria”, ressaltando a honra de atuar ao lado do atual gestor do TCE.

Por sua vez, o conselheiro Marcos Loreto ratificou as palavras dos conselheiros, destacando que 2023 foi um ano de desafios com “chegadas e partidas”, com as saídas do conselheiro Carlos Porto e da conselheira Teresa Duere, e a chegada dos conselheiros Eduardo Porto e Rodrigo Novaes, respectivamente. “Não foi surpresa para mim sua gestão muito exitosa e que orgulha toda a Casa”, disse.

O conselheiro Dirceu Rodolfo, que antecedeu Ranilson na presidência do TCE, destacou os desafios enfrentados pelo atual gestor, principalmente por ter administrado o Tribunal no “pós-covid”, sendo um momento de “abertura da Casa”. Para Dirceu, com atitude, temperamento ponderado e maturidade, Ranilson conseguiu unir a casa de forma isonômica. “Durante estes dois anos aprendi mais do que os dois anos quando fui presidente”, disse Dirceu.

O conselheiro Valdecir Pascoal, futuro presidente do Tribunal para o biênio 2024-2025, assim como o conselheiro Carlos Neves, destacou o livro Os Sertões, fazendo um paralelo entre a trajetória de Ranilson e as partes do livro, A Terra, A Luta e O Homem. Sendo a terra, os municípios de Orocó, onde nasceu, e Petrolina, onde teve sua trajetória política. A Luta, que marca desde sua formação em economia na Universidade Federal de Pernambuco até as experiências como gestor que culminou com a presidência do TCE. Já o homem “justo e humano”, sendo marcado como alguém de família, apegado aos seus pais, filhos e netos.

“Como presidente do TCE, tem como marca o olhar da sensibilidade, da defesa institucional e da política pública como transformadora da vida do cidadão.  Conseguiu atingir marcas inesquecíveis na Primeira Infância, Resíduos Sólidos, Transporte Escolar e como líder em momentos difíceis, sempre de forma ponderada”, comentou Pascoal.

Ainda na sessão, Ranilson foi homenageado pelos advogados presentes e pelo procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa, que ressaltou as marcas deixadas pelo presidente, com destaque para o olhar de isonomia e lealdade para com o MPC.

Em sua fala, o presidente Ranilson agradeceu as homenagens, e o apoio que teve dentro da Casa. “Hoje sei perfeitamente o caminho que já mirei para o horizonte, mas ainda tenho muito que aprender com a convivência diária com todos vocês”, comentou.

De acordo com Ranilson, o grande avanço foram as políticas públicas que fizeram com que o Tribunal de Contas mudasse a vida do cidadão. Neste ponto, o conselheiro destacou ações importantes como a Primeira Infância, carro chefe da gestão, combate aos lixões, transporte escolar, com destaque para a efetividade dos Termos de Ajuste de Gestão.

“Assinamos TAG com 180 municípios, descobrimos assim a efetividade do TAG através do entendimento sem punição”, comentou. “Atravessamos uma etapa nesta casa, sempre tendo como horizonte que precisamos ser compreendidos pela sociedade, e só seremos quando começarmos a conhecer profundamente as políticas públicas que mudem à sociedade pernambucana”, concluiu.

ll MPC-PE ll

Ainda na sessão, os conselheiros homenagearam também o procurador-geral do MPC, Gustavo Massa, que se despede do cargo no fim de dezembro. Em suas falas, os conselheiros também saudaram o novo procurador-geral do MPC, Ricardo Alexandre.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 14/12/2023


Aproximadamente 84% (144) das cidades pernambucanas não possuem Marco Legal pela Primeira Infância e 99 (54%) não elaboraram ainda o Plano Municipal (PMPI) com essa finalidade. Estes foram os resultados de um levantamento do Tribunal de Contas de Pernambuco que mapeou a existência desses instrumentos de políticas públicas voltadas a crianças de zero a seis anos no Estado.

 Distribuição geográfica do PMPI em Pernambuco (Fonte: Auditoria do TCE-PE)

As iniciativas estão previstas no Marco Legal pela Primeira Infância, instituído pela Lei Federal nº 13.257/16, e na Lei Estadual nº 17.647/22. Veja aqui os municípios pernambucanos que informaram possuir o PMPI.

O estudo foi feito com base nas respostas de 172 das 184 prefeituras do Estado a um questionário eletrônico enviado pelo TCE-PE sobre a existência, ou não, do documento e da norma, e nas informações extraídas da campanha do Selo Unicef. Apenas os municípios de Calçado e São José do Belmonte, e o Distrito Estadual de Fernando de Noronha, não responderam à pesquisa.

A auditoria também levou em conta a população total e de crianças na faixa etária entre 0 e 6 anos de cada uma das localidades; o porte populacional dos municípios (de acordo com o IBGE); e a classificação relacionada às Regiões de Desenvolvimento.

Em Pernambuco, a vida e o desenvolvimento integral de mais de 840 mil meninas e meninos (9,3% da população) de zero a seis anos dependem de serviços públicos acessíveis e de qualidade nas áreas de saúde, educação, assistência social, saneamento básico, urbanismo, cuidados responsivos, entre outros.

A adoção dessas medidas é responsabilidade do estado e municípios, que precisam implementar políticas intersetoriais e integradas para a primeira infância, capazes de contemplar a criança em todas as suas dimensões. Por essa razão, o PMPI é fundamental para o bom atendimento dos direitos constitucionais assegurados aos pequeninos.

Dados do relatório “Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil", divulgado pela UNICEF em agosto deste ano, mostram que o cenário é desafiador. O estudo revelou que 73,4% das crianças pernambucanas vivem em situação de pobreza, o que pode comprometer o desenvolvimento cerebral e prejudicar a capacidade de aprendizagem e de relacionamento do indivíduo, inclusive na vida adulta.

Para a chefe do escritório do UNICEF no Recife, Verônica Bezerra, estratégias como os Planos Municipais pela Primeira são fundamentais para que as ações voltadas às crianças sejam prioridade no orçamento e nas políticas públicas. De acordo com Verônica, “o UNICEF reconhece, com satisfação, a importância da iniciativa do TCE de Pernambuco em investir na primeira infância e realizar este mapeamento. Esperamos que os resultados contribuam para o fortalecimento de ações em benefício dos direitos de cada criança, especialmente num período tão importante como o da primeira infância”.

O trabalho foi coordenado pela Gerência de Padrões, Métodos e Qualidade (GQUALI) do TCE-PE, com a colaboração do Departamento de Fiscalização Regional (DREGIO) e de parceiros externos como a União dos Dirigentes Municipais de Educação de Pernambuco (UNDIME-PE), a União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação de Pernambuco (UNCME-PE), o Fórum em Defesa da Educação Infantil de Pernambuco (FEIPE), a Rede Nacional Primeira Infância (REPI-PE), dentre outros.

ll SITUAÇÃO ll

De acordo com o levantamento, 40% dos municípios de médio porte e 41,6% dos de grande porte possuem PMPI, respectivamente. Em relação às cidades de pequeno porte, 45% delas informaram possuir o documento. Recife, a única cidade pernambucana com mais de 900 mil habitantes, possui Plano e Marco Legal para a Primeira Infância.

 

Em relação às regiões de desenvolvimento, o Agreste Setentrional foi a região com o menor percentual, tendo 11% de seus municípios com Plano Municipal pela Primeira Infância, enquanto o Sertão do São Francisco apresenta o maior percentual (71%). A tabela abaixo relaciona a quantidade de PMPI e a população de 0 a 6 anos por Região de Desenvolvimento em Pernambuco:

 

Para o auditor do TCE-PE, Diego Maciel, os resultados mostram que as prefeituras pernambucanas precisam estar ainda mais comprometidas com a elaboração de políticas públicas eficazes para melhor atender às necessidades das crianças que estão na Primeira Infância. “Com base nos dados obtidos, o Tribunal irá aprimorar a sua atuação em benefício da primeira infância, fortalecendo as atividades já implementadas e planejando novas ações, no sentido de priorizar a criança na agenda política, nos orçamentos e nas políticas públicas, contribuindo para assegurar uma vida digna e um futuro mais feliz para as crianças pernambucanas” disse Diego Maciel, responsável pelo estudo.

Veja aqui o relatório completo 📈

ll A NORMA ll

O Marco Legal é a lei que estabelece princípios e diretrizes para a formulação e a implementação das políticas públicas voltadas à primeira infância, enquanto o PMPI é aprovado por Lei e organiza as ações, programas e iniciativas do município, por meio de metas e indicadores. A elaboração deve ser feita mediante um processo democrático e participativo, envolvendo órgãos da administração pública, a sociedade civil e a participação das crianças, as principais beneficiárias dessa política pública.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 14/12/2023

Uma medida cautelar (processo nº 23101078-3) emitida pelo conselheiro Eduardo Porto no último dia 7 de dezembro, determinou ao prefeito de Angelim, Marcio Douglas Cavalcanti Duarte, que não deposite, nem queime os resíduos sólidos da cidade em local inapropriado.

O prefeito também deve providenciar a destinação ambientalmente adequada dos resíduos, e, no caso em que particulares estejam se utilizando da mesma ação irregular, deve realizar esforços para que façam a destinação adequada.

A solicitação da cautelar teve origem no relatório da equipe técnica da Gerência de Estudos e Suporte à Fiscalização do Tribunal, decorrente de uma fiscalização feita na Prefeitura de Angelim para analisar possível reativação do lixão para deposição de restos sólidos urbanos do município. 

O descarte irregular do lixo representa uma ameaça à saúde da população local e ao meio ambiente. Um trabalho realizado pelo Tribunal de Contas junto aos 184 municípios pernambucanos levou ao encerramento dos lixões no Estado em março deste ano. O TCE segue vigilante para evitar que as irregularidades voltem a acontecer.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 14/12/2023


O Pleno do TCE respondeu consulta do presidente da Câmara Municipal de Iati, Erlan Tenório Cavalcante, sobre a possibilidade de criação de lei municipal para transformar o cargo de Auxiliar de Enfermagem em Técnico de Enfermagem. O relator do processo (n° 23100465-5) foi o conselheiro Rodrigo Novaes.


Em sua resposta, o conselheiro apontou a impossibilidade de uma lei municipal transformar o cargo de Auxiliar de Enfermagem em Técnico de Enfermagem. “É competência privativa da União legislar sobre as condições para o exercício de profissões”, diz o voto.

A resposta, aprovada por unanimidade pelos conselheiros presentes à sessão , na última quarta-feira (06), teve como base parecer técnico do Departamento de Controle Externo de Pessoal, Licitações e Tecnologia da Informação do TCE.

ll VOTO DE PESAR ll


Durante a sessão, com proposição do conselheiro Valdecir Pascoal, o Pleno aprovou um voto de pesar pelo falecimento do ex-prefeito de Tabira e repentista, Sebastião Dias, ocorrido no último dia 03.

Valdecir Pascoal falou sobre a trajetória política e artística de Sebastião Dias, sendo um repentista de projeção nacional, com obras marcantes como "Conselho ao Filho Adulto".

Ele relembrou também dois cordéis produzidos por Sebastião Dias para o Tribunal de Contas, que falam sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal e outro, chamado a Voz da Cidadania, sobre o TCE e sua Ouvidoria.


“Em um contexto em que a linguagem simples ganha consolidação, a gente lá atrás, com a obra de Sebastião, já demonstrava a preocupação com linguagem simples na medida em que falava, através da obra de Sebastião, com o sertanejo mais simples”, comentou o conselheiro.

Confira a íntegra do cordel Responsabilidade Fiscal 📃 

Confira a íntegra do cordel A Voz da Cidadania 📜

Gerência de Jornalismo (GEJO), 12/12/2023


Uma medida cautelar (Processo TC nº 23101071-0) expedida pelo conselheiro Valdecir Pascoal no último dia 05 de dezembro determinou ao prefeito do município de Ouricuri, Francisco Ricardo Soares Ramos, que se abstenha de continuar depositando os resíduos sólidos da cidade em locais inapropriados. 

O gestor também deverá monitorar as áreas para impedir a prática indevida, e enviar o lixo queimado para o aterro sanitário da cidade. O descarte irregular do lixo traz riscos à saúde da população local e ao meio ambiente.

A solicitação da cautelar partiu da equipe técnica da Gerência de Fiscalização de Obras Municipais Sul do Tribunal, que recentemente fiscalizou o município e constatou a irregularidade.

ll SÃO BENTO DO UNA ll

Durante a sessão da Primeira Câmara, realizada também no dia 05, o conselheiro Valdecir Pascoal homologou uma Medida Cautelar oriunda de solicitação da Gerência de Estudos e Suporte à Fiscalização do TCE, decorrente de uma fiscalização feita na Prefeitura de São Bento do Una para analisar possível reativação do lixão do município.

A Cautelar (23101022-9 ) determinou ao prefeito Pedro Alexandre Medeiros que se abstenha de continuar depositando os resíduos do matadouro público municipal em terreno não apto, e providencie uma destinação ambientalmente adequada.

A cautelar foi homologada por unanimidade pelos conselheiros Eduardo Porto (presidente da 1° Câmara) e Marcos Loreto.

Um trabalho realizado pelo Tribunal de Contas junto aos 184 municípios pernambucanos levou ao encerramento dos lixões no Estado em março deste ano. A instituição continua monitorando a situação para coibir a volta da prática ilegal em Pernambuco.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 12/12/2023


O prefeito de Olinda, professor Lupércio, terá que adotar medidas urgentes para restaurar dois sobrados conjugados do Largo do Amparo, em atual processo de degradação e com risco de desabamento. Esta foi a decisão tomada pelo conselheiro Valdecir Pascoal ao expedir monocraticamente uma Medida Cautelar (Processo TC nº 23101045-0), na última quarta-feira (6), atendendo solicitação da equipe da Gerência de Estudos e Suporte à Fiscalização Tribunal de Contas, que vistoriou o local, e apurou a situação dos sobrados.

Localizados à Rua de São João, nº 290 e nº 296, os imóveis fazem parte do conjunto arquitetônico histórico da cidade. Valdecir Pascoal é relator das contas do município em 2023.

A cautelar estabelece um prazo de 30 dias para realizar inspeção técnica nos imóveis e emitir laudo técnico, com respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), assinado por profissional devidamente habilitado. A avaliação deverá verificar as condições de preservação, observando a estabilidade, a solidez e a segurança das edificações, além de indicar as intervenções necessárias para garantir as condições adequadas e seguras para o uso das mesmas. 

Após concluído, o relatório deverá ser encaminhado ao Departamento de Controle Externo da Infraestrutura do TCE, no prazo de 10 dias de sua emissão. Nos próximos 60 dias, uma nova inspeção deverá ser realizada no local pelos auditores para avaliar o cumprimento da decisão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 07/12/2023 

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A importância de aliar o controle da regularidade fiscal, sem abrir mão de avaliar a qualidade e a eficiência dos gastos públicos foi o tema de um painel que tratou de Governança e Sustentabilidade Fiscal na Gestão Pública e que contou com a participação do conselheiro Valdecir Pascoal, presidente eleito do Tribunal de Contas de Pernambuco para o biênio 2024-2025.

O debate fez parte da programação do último dia do III Congresso Internacional dos Tribunais de Contas, realizado em Fortaleza (CE), na semana passada. 

O painel contou ainda com a presença do conselheiro Rodrigo Chamoun, presidente do TCE do Espírito Santo, e de Daniel Couri, secretário adjunto de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento.

A mediação foi do presidente da Atricon, Cezar Miola, que lembrou da importância do tema, não apenas para os Tribunais de Contas, mas para o país e para a sociedade brasileira. “O cumprimento dos grandes objetivos estabelecidos pela Constituição brasileira só é possível com sustentabilidade na gestão pública”, lembrou. 

A palestra do conselheiro Valdecir Pascoal destacou questões relacionadas ao papel dos Tribunais de Contas para a sustentabilidade fiscal, os desafios da gestão e o aprimoramento dos marcos legais relacionados às finanças públicas. 

Ele lembrou que o mundo enfrenta um momento de múltiplas crises, que incluem exacerbamento do debate público, marcado pelo radicalismo, guerras e crise fiscal, propriamente, aprofundada pela pandemia que aumentou os gastos e a dívida pública.

Segundo o conselheiro, os Tribunais de Contas têm um papel relevante na sedimentação de uma cultura de responsabilidade fiscal. Neste sentido, é preciso que, cada vez mais, esses órgãos, além da conformidade fiscal, abracem duas missões impostas pelo artigo 70 da Constituição Federal: fiscalizar a renúncia de receitas e avaliar a efetividade (eficiência) das políticas públicas. 

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“A educação merece um olhar especial dos Tribunais, porque ela, especialmente, pode representar um incremento na qualidade da mão de obra, gerar maior produtividade, impactando no aumento do Produto Interno Bruto (PIB), na arrecadação, criando um círculo virtuoso de desenvolvimento e bem-estar. Sem avaliar o custo benefício das renúncias fiscais e a qualidade do gasto público não há como falar em sustentabilidade fiscal”, disse Pascoal, que sugeriu aos Tribunais de Contas a realização de uma auditoria coordenada nacional para fazer, num primeiro momento, um grande levantamento-diagnóstico sobre o montante das renúncias. 

O conselheiro defendeu ainda a iniciativa anunciada pelo Ministério do Planejamento e Orçamento quanto ao tema da reforma orçamentária. Para Valdecir Pascoal  “é urgente uma nova lei sobre finanças públicas (Direito Financeiro) em substituição à Lei 4.320/64. Essa lei teve sua importância histórica, mas foi editada ainda antes da CF/88 e da LRF e os Tribunais de Contas podem ajudar muito nesse debate”, afirmou. 

Pascoal, que presidiu a Atricon por dois mandatos (2014-2015 e 2016-2017), foi homenageado durante o congresso pelo relevante trabalho à frente da entidade. Ele foi agraciado com o Colar do Mérito Ministro Miguel Seabra Fagundes, a mais alta condecoração concedida pela Atricon.

ENCERRAMENTO - O congresso se encerrou na sexta-feira (01), com palestras do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luís Roberto Barroso, e do ministro do STF Gilmar Mendes sobre direito e sustentabilidade na era digital.

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Gilmar Mendes começou a explanação parabenizando o Sistema de Controle Externo e fazendo considerações sobre o exercício do controle externo de constitucionalidade pelos TCs, que asseguram a “efetiva e regular gestão dos recursos em defesa da sociedade, com a finalidade de preservar a moralidade da Administração Pública significa a própria manutenção do Estado Democrático de Direito em que vivemos”.

O ministro Barroso analisou o modelo de negócio reformulado a partir dos algoritmos e a consequente crise da imprensa tradicional. Segundo ele, a inteligência artificial (IA) é uma das grandes novidades do nosso tempo e que é preciso atenção a determinados riscos. Ele concluiu afirmando que há necessidade do convívio das pessoas com as transformações e os impactos ocasionados pela IA, entretanto, a justiça e a dignidade transcendem qualquer inovação tecnológica.

 Gerência de Jornalismo, com informações da Atricon, 04/12/2023


A partir do próximo dia 6 de dezembro, o endereço eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco passará a adotar um novo domínio, o www.tcepe.tc.br, seguindo assim a orientação do Instituto Rui Barbosa (IRB) para todos os tribunais de contas do país. 

Além dessa mudança, também será alterado o domínio do processo eletrônico do TCE (e-TCEPE) para e.tcepe.tc.br e do sistema eletrônico de informações (SEI) para sei.tcepe.tc.br.

A partir das 13h do dia 05, os serviços do site serão interrompidos para a realização da mudança. 

No período de transição de um domínio para o outro, o site funcionará com o novo e o antigo endereço eletrônico, facilitando o acesso ao site do órgão. 

Durante o processo de alteração de domínio, é recomendado aos visitantes do site e de serviços do TCE-PE na internet, que tenham links salvos de acesso direto à página em computadores pessoais, e que excluam o www.tce.pe.gov.br e incluam o www.tcepe.tc.br.  

Esta é a segunda e última etapa da mudança do domínio. A primeira ocorreu em 16 de outubro, com as contas de e-mail do TCE, que passaram a ter a terminação @tcepe.tc.br.

Atualmente, mais da metade dos Tribunais de Contas já efetuaram a mudança e estão utilizando os domínios específicos dos TCEs do Brasil. 

Para mais detalhes, acesse aqui.

Dúvidas podem ser esclarecidas por meio do telefone 0800 281 7717 ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., das 8h às 17h, de  segunda a sexta.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 04/12/2023

Consulta 2021 novo
O Pleno do TCE respondeu, em sessão realizada no dia 22 de novembro, uma consulta do município de Cortês sobre a possibilidade da contratação, ou aquisição de bens, por meio de empresas de comércio eletrônico (sites), considerando as disposições da antiga Lei de Licitações (nº 8.666/1993), Nova Lei de Licitações ( nº 14.133/2021) e da Lei de Finanças Públicas ( nº 4.320/64). O relator foi o conselheiro Dirceu Rodolfo.


Na consulta (n° 21100919-2), a prefeita Maria de Fátima Cysneiros ainda questionou se, caso seja possível a compra, como a administração deve proceder levando em consideração que nas compras virtuais o pagamento é realizado antes da emissão da nota fiscal e da entrega do produto, ou seja, antes da liquidação.

Ainda, nos termos da consulta, foi questionado se na hipótese de se entender pela impossibilidade da contratação por meio de loja virtual, como compatibilizar a contratação em loja física, com a consequentemente desconsideração do menor preço eventualmente obtido em loja virtual, sem violar dispositivos da Lei de Licitação?

Em resposta, o conselheiro Dirceu Rodolfo apontou que em situações excepcionais a Administração Pública pode adquirir bens mediante a contratação de empresas de comércio eletrônico, nas hipóteses de dispensa de licitação por pequeno valor e nos casos de inexigibilidade do processo licitatório.

“Para a realização de compras públicas, o pagamento pode ser antecipado, desde que atendidas as indispensáveis condições: represente sensível economia de recursos ou condição indispensável para a obtenção do bem; seja promovido estudo comprovando a necessidade e economicidade da medida; que garantias específicas e suficientes sejam estabelecidas, quando possível; e previsão expressa no contrato de que caso o objeto não seja executado no prazo contratual, o valor antecipado deve ser devolvido”, diz o voto.

Ainda em seu voto, o relator destacou que o atendimento ao pressuposto da sensível economia de recursos deve ser aferido à vista do caso concreto, devendo-se levar em conta características do mercado e aspectos específicos da demanda, como valores de mercado, quantidade, garantia, prazo de entrega.

Por fim, foi ressaltado que no esforço de minimizar os riscos inerentes à contratação, o agente público contratante deve buscar plataformas de comércio nacionais.

“A exclusão de plataformas internacionais é cautela que visa a assegurar a proteção do recurso público despendido, já que a propositura de medidas judiciais para solução de possíveis impasses é mais viável em face de pessoas jurídicas nacionais. No entanto, a busca em plataformas internacionais é possível no caso de inexigibilidade, desde que não possuam representantes comerciais nacionais”, conclui o voto.

A resposta da consulta teve como base parecer técnico da Diretoria de Controle Externo deste Tribunal e do Ministério Público de Contas, assinado pelo procurador Gilmar de Lima.

O voto foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros presentes à sessão do Pleno.

ll VOTO DE PESAR ll

Durante a sessão, por proposição do conselheiro Eduardo Porto, foi aprovado um voto de pesar pelo falecimento do ex-prefeito do município de São João, Pedro Antônio Vilela Barbosa, ocorrido no último dia 13 de novembro.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 04/12/2023


O presidente Ranilson Ramos, os conselheiros Valdecir Pascoal, Dirceu Rodolfo, Carlos Neves e Rodrigo Novaes, além de servidores do Tribunal de Contas de Pernambuco participam, em Fortaleza, do III Congresso Internacional dos Tribunais de Contas (III CITC) que este ano trata dos desafios da governança, das responsabilidades fiscal e social e da sustentabilidade na era digital. O evento começou na terça-feira (28) e vai até o dia 1º de dezembro, no Centro de Eventos da capital cearense.

A programação inclui palestras, encontros técnicos, reuniões e outras atividades, com a presença de representantes de TCs de todo o país e do exterior, integrantes de entidades privadas e especialistas.

A abertura do III CITC contou com uma conferência magna do ex-chefe do Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Miles Taylor, com o tema "Irreal: por que as 'fake news' vão piorar - e como proteger a Democracia".

A participação do TCE começou na quarta-feira (29), com o conselheiro Carlos Neves mediando uma oficina sobre como os Tribunais de Contas brasileiros estão vivendo a revolução provocada pela Ciência de Dados e Inteligência Artificial (IA). O assunto foi discutido pela conselheira do Tribunal de Contas da Espanha, Maria Dolores Genaro Moya; pelo engenheiro e mestre em Ciência da Computação João Paulo Magalhães; pelo diretor de TI do TCE-SP, Fábio Correa Xavier; e pelo professor George Augusto Valença Santos, coordenador de um convênio de cooperação técnica na área de inovação entre o TCE-PE e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). 

O primeiro dia foi reservado para Encontros Técnicos nas áreas de Educação (Educontas), de Gestão de Pessoas e de Jurisprudência dos TCs.

Os auditores Diego Maciel, Adriana Gomes e Eliane Maria de Paula fizeram, respectivamente, apresentações sobre a atuação do TCE-PE na primeira infância e sobre a fiscalização sobre a execução do Programa Nacional de Imunização (PNI), trabalho publicado no livro do Instituto Rui Barbosa.

Socorro Felix, diretora do Departamento de Documentação e Biblioteca do TCE mediou a mesa redonda sobre "Trajetória dos 20 anos do Bibliocontas: resgate histórico". 

Também houve o lançamento da Revista Técnica dos Tribunais de Contas, o IRB, com artigos publicados dos servidores Rafael Lira, Rosana Gondim, e Elmar Pessoa sobre o diagnóstico do transporte escolar nos municípios pernambucanos.

Outro artigo, de autoria da procuradora Cecília Lou, também publicado na revista do IRB, abordou “A autonomia dos Tribunais de Contas como pressuposto das suas funções de controle outorgadas pela ordem constitucional: ainda há controvérsias?”.

Durante a programação do evento, aconteceu a assembleia geral da Atricon para escolha da nova diretoria. O conselheiro Edilson de Sousa Silva (TCE-RO) foi eleito presidente da entidade no biênio 2024-25, tendo como vice-presidentede relações Jurídico-Institucionais o conselheiro do TCE-PE, Carlos Neves.

HOMENAGEM - Na tarde da quinta-feira (30), uma apresentação do conselheiro Valdecir Pascoal mostrou o trabalho de três décadas da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon) em prol do Sistema Tribunais de Contas do Brasil. Na sexta-feira (1º), último dia do Congresso, ele tomou parte em um painel sobre “Governança e sustentabilidade fiscal na gestão pública”. 

Ainda durante o encontro, Pascoal, e outras 10 autoridades, foram agraciados com o Colar do Mérito Ministro Miguel Seabra Fagundes, a mais alta condecoração concedida pela Atricon aos ex-presidentes da entidade.

Finalizando o evento, na sexta-feira (1º), os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, falarão, respectivamente, sobre: “Direito e Sustentabilidade na Era Digital” e “Tribunal de Contas e controle de constitucionalidade”.

Veja aqui mais imagens do Congresso 📸

Gerência de Jornalismo (GEJO), 01/12/2023

Os resultados de um levantamento do Tribunal de Contas de Pernambuco sobre a situação do atendimento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Estado mostraram que os municípios pernambucanos ainda estão na fase inicial para o estabelecimento de uma política pública voltada ao tema. Um dos motivos é a falta de dados sobre a quantidade de pacientes com o transtorno em cada localidade, e de ações eficazes para o diagnóstico e tratamento. 

Outro problema observado é a ausência, ou insuficiência, de médico especialista e de uma equipe multidisciplinar mínima para realizar as terapias necessárias ao desenvolvimento da pessoa autista. 

Os dados da pesquisa apontaram que 37% das 184 cidades pernambucanas (68 municípios) não possuem ao menos um profissional de saúde apto ao diagnóstico do transtorno, em sua rede de atendimento pública. O mesmo vale para terapeutas ocupacionais, onde somente 39 municípios contam com ao menos um em seu quadro de profissionais de saúde.

Em relação à capacitação, dos 846 profissionais que atendem usuários com TEA em Pernambuco, apenas 10% (82) possuem formação para essa finalidade.

Ainda, segundo o levantamento, 159 municípios (86%) informaram não ter realizado qualquer capacitação relacionada ao TEA aos seus profissionais, nos últimos três anos. A fila de espera para consulta com esses especialistas, hoje, é de cerca de 10 mil pessoas com indícios do transtorno, em 102 dos municípios do Estado.

Além disso, apenas 36,8% das localidades avaliadas realizam o atendimento em unidades de saúde especializadas e 30% (55) em unidades básicas de saúde (UBS), enquanto somente seis fazem atendimento em unidades exclusivas para pessoas autistas. 

Os dados enviados pelas prefeituras foram comparados a indicadores elaborados pela equipe de auditoria do TCE. As cidades foram enquadradas em seis níveis de infraestrutura: “Alto”, “Muito Alto”, “Moderado” (2), “Baixo” (27), “Muito Baixo” (95) e “Crítico” (58). Nenhuma delas chegou aos níveis “Alto” ou “Muito Alto”. 

“Essa é uma realidade que precisa ser mudada, porque trata da saúde e do futuro de pessoas até então esquecidas pelo Poder Público, incluindo os seus familiares”, destacou o auditor de Saúde do TCE, João Francisco Assis, um dos responsáveis pelo estudo. O autismo é uma das políticas públicas ligadas à Primeira Infância que vem sendo acompanhada pela instituição desde o ano de 2020, e uma das prioridades da atual gestão do presidente Ranilson Ramos.

Atualmente, o Tribunal aguarda posicionamento do governo do Estado para a assinatura de um novo Termo de Ajuste de Gestão (TAG), como o que foi assinado pela gestão anterior, sob relatoria do conselheiro Dirceu Rodolfo, com propostas para melhorar o diagnóstico e o atendimento de autistas em Pernambuco. “O Tribunal vai orientar o Poder Público nas políticas voltadas ao TEA, mas há duas premissas básicas que precisam constar nesse termo, que são o diagnóstico precoce e o tratamento precoce, para que os resultados no desenvolvimento dos pacientes possam acontecer”, disse o conselheiro Dirceu.

O assunto vem sendo discutido com a equipe de saúde do Governo Estadual, que ficou de avaliar o caso. O relator dos processos da Secretaria de Saúde em 2023 é o conselheiro Carlos Neves.

Veja aqui o quadro geral com os resultados 📊.

Acesse aqui a íntegra do relatório sobre o TEA 📑.


ll CONGRESSO ll

O trabalho sobre o TEA elaborado pelo TCE foi destaque durante o Congresso Internacional sobre Autismo, que aconteceu de 16 a 18 deste mês, em São Paulo, e que discutiu a importância do acesso a serviços de qualidade para pessoas com TEA e familiares, desde a primeira infância até a idade adulta.

A proposta levantada no encontro foi a de que a iniciativa do TCE sirva de referência e seja replicada por outros Tribunais de Contas para que se tenha uma visão nacional do problema. O evento contou com a participação de renomados especialistas nacionais e internacionais que abordaram tópicos recentes e dados inovadores sobre o assunto. Os servidores Alene Bezerra e Mateus Mota do Departamento de Controle Externo da Economia e Saúde representaram o TCE-PE no encontro.

Para Adriana Gomes, gerente de Saúde do TCE, o congresso proporcionou uma oportunidade para discutir o assunto e conhecer como a questão do autismo vem sendo tratada em outros estados e países. “Foi de suma importância também levar ao conhecimento dos presentes o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo TCE  na temática, objetivando contribuir para a implementação de ações que hoje inexistem no estado e são imprescindíveis para quem apresenta o espectro, tais como o diagnóstico e a garantia do tratamento, dentre outros”, concluiu.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 30/11/2023

O presidente do Tribunal de Contas de Pernambuco, Ranilson Ramos, e o diretor da Escola de Contas, conselheiro Marcos Loreto, receberam, nesta terça-feira (28), a Medalha de Mérito Educacional Professor Paulo Freire, concedida pelo Conselho Estadual de Educação Pernambuco (CEE-PE) em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à causa da Educação.

A solenidade, que comemorou os 60 anos do CEE, aconteceu no Teatro Santa Isabel e contou com a presença de diversas autoridades do Estado.

A medalha foi entregue aos conselheiros pelo presidente do Conselho, Antônio Henrique Carvalho, que destacou a importância da homenagem. “Nesses 60 anos de existência, apenas 115 personalidades receberam essa comenda”, afirmou.

“É com extrema alegria que recebo esta condecoração”, disse o presidente Ranilson ao agradecer a medalha. “Nossa gestão foi dedicada à Primeira Infância e este reconhecimento é muito gratificante”, disse ele.


“É muito caro e emocionante receber esta medalha com o nome de Paulo Freire. A Escola de Contas começou há 25 anos, e hoje temos mais de 70 professores qualificando 10 mil pessoas por ano, desde gestores municipais a cidadãos da ponta”, afirmou Marcos Loreto.

Além dos conselheiros, 12 personalidades foram agraciados com a medalha. Entre elas, professores, reitores e associações voltadas para a educação.

Medalha de Mérito Educacional Professor Paulo Freire - O Conselho Estadual de Educação de Pernambuco – CEE-PE, desde o século passado, outorga a Medalha de Mérito Educacional Professor Paulo Freire a entidades e a pessoas naturais com revelado e reconhecido mérito educacional.  

CEE-PE - Fundado em 1963, o Conselho Estadual de Educação de Pernambuco (CEE-PE) é o órgão normativo, deliberativo e consultivo do Sistema de Ensino do Estado de Pernambuco. Tem como atribuição credenciar, autorizar e normatizar o funcionamento de instituições privadas de Ensino Técnico e públicas de Ensino Superior no Estado de Pernambuco. O Conselho também tem por finalidade regimental estabelecer, acompanhar e avaliar as políticas educacionais no âmbito do Estado e servir de fórum para o debate dos problemas da educação, contribuindo, dessa forma, para a transformação da realidade educacional nos níveis local, regional e nacional.


Gerência de Jornalismo (GEJO), 29/11/2023


Na última segunda-feira (27), o presidente do TCE, Ranilson Ramos, e os conselheiros Valdecir Pascoal, Carlos Neves, Marcos Loreto, Dirceu Rodolfo, Eduardo Porto e Rodrigo Novaes participaram da solenidade de inauguração das novas instalações da Inspetoria Regional de Petrolina (IRPE).

O prédio, fundado em 1933, passou por uma reforma para melhorar as instalações. A IRPE passou a contar com acessibilidade e sustentabilidade, além de placas solares que reduzirão o consumo de energia elétrica em 50%. O auditório, que antes tinha capacidade para 40 pessoas, vai comportar agora 60. O espaço também vai contar com uma sala de inovação em gestão pública. O local leva o nome de Clementino Souza Coelho, ex-prefeito do município, e tem características parecidas com a sede do TCE na capital pernambucana.

Durante o evento, o conselheiro Ranilson Ramos também reuniu todos os inspetores regionais (Arcoverde, Garanhuns, Bezerros, Surubim e Palmares, Gerência Metropolitana Sul e Gerência Metropolitana Norte). 

Na oportunidade, o presidente do TCE destacou a importância da Resolução TC Nº 214/23, que atualiza a jurisdição das Inspetorias do TCE, e entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2024. 


"Esta decisão de empoderar as inspetorias regionais é de muito avanço para o Tribunal de Contas. Desta forma, elas vão ter competência para dar respostas imediatas à sociedade", destacou Ranilson Ramos.

O documento foi baseado em um estudo elaborado pelo Departamento de Controle Externo Regional do TCE que avaliou que a reestruturação vai racionalizar os custos e otimizar os deslocamentos, equilibrar a distribuição dos municípios fiscalizados, além de uma maior aderência à regionalização do Estado.

Durante a cerimônia, o conselheiro Valdecir Pascoal, futuro presidente do TCE (2024-2025), ressaltou a importância de cada presidente construir e deixar um legado para o Tribunal. "Quando pensamos em departamentos de controle, temos que entender sobre políticas públicas para conseguir avaliar com eficiência. Vejo com bons olhos esta mudança de trazer as inspetorias também para o planejamento. O papel educador é de muita importância, e as inspetorias regionais precisam desempenhar esse papel para ajudar o gestor, afinal, antes de julgar, somos orientadores".

Estiveram presentes na solenidade, prefeitos de mais de 20 municípios, dos 25 que a IRPE fiscalizará a partir da nova resolução, além de diversas autoridades regionais, a diretora de Controle Externo do TCE, Adriana Arantes, e demais servidores do Tribunal. 

O inspetor regional de Petrolina, Larry Leal, destacou o sentimento de gratidão pela reforma da nova sede de Petrolina. "As novas instalações vão permitir que a nossa função de fiscalizar aconteça de forma mais célere, beneficiando os cidadãos", disse.

O descerramento da placa da nova Inspetoria foi feito pelo presidente Ranilson Ramos, pelo prefeito de Petrolina, Simão Durando, e por Augusto Coelho, filho de Clementino de Souza Coelho.

Também foi colocada uma placa em homenagem ao servidor da IRPE Caio Caribé, falecido em 2019.

Inspetoria Regional de Petrolina - Inaugurada em 1993, com sede própria desde 2011. A partir de agora será responsável pela jurisdição de 25 municípios que representam o orçamento de R$ 3 bilhões e meio. 

Confira mais imagens da inauguração 📸

Gerência de Jornalismo (GEJO), 28/11/2023


O presidente do Tribunal de Contas de Pernambuco, conselheiro Ranilson Ramos, recebeu representantes de alguns municípios pernambucanos, com ampla representação do Consórcio de Municípios do Agreste e Mata Sul (COMAGSUL),  para tratar sobre a sustentabilidade de aterros sanitários. 

A reunião aconteceu no último dia 23/11 e contou com a participação da diretora de Controle Externo do TCE, Adriana Arantes, do diretor do Departamento de Controle Externo da Infraestrutura, Conrado Montenegro, e do gerente de Estudos e Suporte à Fiscalização do TCE, Alfredo Montezuma.

Na oportunidade, o presidente do TCE explicou que meio ambiente foi uma das políticas sociais escolhida como foco em sua gestão, destacando o marco histórico alcançado por Pernambuco que foi o fim dos lixões do Estado. “Conquistamos isso junto com vocês e não podemos retroceder. Sei que a fase de manutenção dos aterros sanitários é a mais difícil, mas gostaria de pedir que conseguíssemos realizá-la. Chegamos até aqui sem precisar punir nenhum município, então vamos manter nosso status de Estado sem lixões”, destacou.

De acordo com Alfredo Montezuma, “o objetivo do encontro foi reforçar a importância da destinação correta dos resíduos sólidos para a saúde pública. O descarte irresponsável pode causar sérios danos ambientais, então tudo isso vai gerar economia em saúde também”.

Na oportunidade, os gestores discutiram alguns problemas que enfrentam em seus municípios a respeito do assunto e parabenizaram a atuação do Tribunal de Contas em relação à postura de diálogo que o órgão vem tendo nos últimos anos. 

COMAGSUL - O Consórcio de Municípios do Agreste e Mata Sul é instrumento de cooperação técnico-científica, pedagógica, de intercâmbio turístico e cultural, de preservação do meio ambiente, incluindo agricultura, gestão ambiental e política de resíduos sólidos, saúde, manutenção e restauração do patrimônio histórico, dentre outras ações.

FIM DOS LIXÕES - Em março de 2023, depois de um trabalho de 10 anos, Pernambuco atingiu a meta de zerar lixões a céu aberto nos 184 municípios. A conquista foi um resultado de um trabalho do TCE com instituições parceiras, a exemplo do Ministério Público do Estado (MPPE), da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) e da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 27/11/2023 


O Instituto dos Advogados de Pernambuco (IAP-PE) realizou na última quarta-feira (22), uma homenagem ao Tribunal de Contas do Estado pela atuação e relevantes avanços no Estado. O evento contou com a presença do presidente do TCE, Ranilson Ramos, do professor de Direito Financeiro da Universidade de São Paulo, Heleno Torres, além dos conselheiros Valdecir Pascoal, Carlos Neves, Eduardo Porto e Rodrigo Novaes. Também participaram o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa e o procurador jurídico do TCE, Aquiles Bezerra.


A convite do IAP, o presidente Ranilson Ramos fez uma palestra sobre os desafios e avanços da sua gestão, tratando de temas que foram além da fiscalização das contas do Estado e municípios, como o cuidado com o meio ambiente, com o feito inédito de conseguir zerar os lixões no Estado, e as ações de cuidado com a primeira infância.

O professor Heleno Torres falou em seguida sobre o papel constitucional das cortes de contas, abordando temas como receita e despesa pública, o controle dos gastos, a necessária eficiente aplicação dos recursos do orçamento e como os tribunais de contas são fundamentais na melhoria da gestão pública.

O conselheiro Valdecir Pascoal, que vai presidir o TCE no próximo biênio 2024-2025, falou da importância de se estabelecer normas gerais que possam maior eficácia jurídica ao direito financeiro, a exemplo de se melhor regulamentar o chamado “plano plurianual”, além da importância da sociedade melhor conhecer as ações das cortes de contas, de forma a contribuir com o controle e a qualidade da gestão pública.

O futuro vice-presidente do TCE, Carlos Neves, destacou a necessidade de avanços normativos que possam unificar os procedimentos nos diversos tribunais de contas dos estados e municípios.

Gustavo Ventura, Presidente do IAP, destacou que o encontro foi muito especial. "O nosso objetivo era ressaltar a relevância do direito financeiro e prestar uma justa homenagem ao TCE-PE, na pessoa do presidente Ranilson Ramos, que fez uma bela explanação, assim como o professor Heleno Torres", afirmou.

Também estiveram presentes ao almoço palestra o Secretário Fazenda de Pernambuco, Wilson de Paula, os ex-presidentes do IAP, Antônio Mário e José Henrique Wanderley, além de membros e convidados do Instituto.

Ao final do evento, o presidente do IAP-PE, Gustavo Henrique Vasconcelos Ventura, fez a entrega de uma placa comemorativa aos conselheiros do TCE. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), com informações do IAP-PE, 24/11/2023

 

A partir de agora todas as peças técnicas como relatórios de auditoria, pareceres, atos administrativos e decisões; e a comunicação institucional dos Tribunais de Contas do país devem adotar a linguagem simples e o direito visual (Visual Law).

Isso é o que diz a Nota Recomendatória nº 04/2023 divulgada pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) no último dia 08 de novembro.

A iniciativa busca facilitar a compreensão de informações, ampliando o acesso da sociedade a serviços públicos e estimulando o exercício da cidadania e o controle social. O mesmo vale para os atos com conteúdo essencialmente técnico-jurídico, que também deverão ser elaborados em versão simplificada.

Entre as diretrizes apresentadas na recomendação, está a aplicação de um código de resposta rápida (QR Code) com informações complementares aos documentos, e permitir o acesso a formas alternativas de comunicação, como áudios, vídeos legendados e com janela de libras, entre outras possibilidades.

Outra sugestão da Atricon é a de que os Tribunais de Contas implementem ações para institucionalizar, disseminar e incentivar o uso da linguagem simples e do direito visual, mediante capacitações, guias, cartilhas, glossários e modelos que auxiliem a simplificação, e uniformizem a identidade visual em suas unidades, com a participação dos laboratórios de inovação e da área de comunicação social.

A nota recomendatória levou em consideração a Lei Federal nº 13.460/2017 que estabelece a utilização de linguagem simples e compreensível, evitando o uso de siglas, jargões e estrangeirismos; e a Recomendação nº 144/2023 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que diz que a linguagem simples deve prevalecer em todos os atos administrativos e judiciais expedidos pelos Juízos, Tribunais e Conselhos, com exceção do Supremo Tribunal Federal (STF).

“A adoção da linguagem simples e do direito visual pelas Cortes de Contas se faz essencial porque abre portas para facilitar o entendimento de matérias mais complexas, com as quais nem todas as pessoas estão acostumadas”, ressaltou o presidente da Atricon, Cezar Miola, ao comentar sobre a importância do tema para que a cidadania possa conhecer melhor, acompanhar e controlar o que os TCs fazem, além de contribuir com a fiscalização da gestão pública. 

ll SUGESTÕES ll

No último dia 27 de outubro a Atricon, com contribuições do Grupo de Trabalho de Comunicação, enviou à Câmara dos Deputados sugestões para o Projeto de Lei (PL n.º 6.256/2019) que está em análise e institui a Política Nacional de Linguagem Simples nos órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta.

Entre os objetivos da política está o de possibilitar aos cidadãos encontrar, entender e usar facilmente as informações publicadas pelos órgãos e entidades, reduzir os custos administrativos e o tempo gasto com atividades de atendimento aos usuários dos serviços públicos, e facilitar a participação e o controle da gestão pública pela população. 

De acordo com a proposta, a linguagem simples é o conjunto de técnicas para transmitir informações de maneira clara e objetiva, como redigir as frases em ordem direta, preferencialmente em voz ativa, usar frases curtas, evitar redundâncias e palavras desnecessárias e estrangeiras, entre outras. Essas técnicas deverão ser observadas na redação de textos destinados ao cidadão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 21/11/2023


Durante sessão do Pleno realizada nesta quarta-feira (22), o conselheiro Valdecir Pascoal foi eleito, por unanimidade, o novo  presidente do Tribunal de Contas do Estado para o biênio 2024-2025. O conselheiro Carlos Neves será o vice-presidente da instituição.

A nova mesa diretora será composta pelos conselheiros Marcos Loreto no cargo de Corregedor, Dirceu Rodolfo como Diretor da Escola de Contas, Eduardo Porto para a Ouvidoria, e Rodrigo Novaes e Ranilson Ramos, para a presidência da Primeira e Segunda Câmara, respectivamente.

Após a leitura dos votos, feita pelo procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa, o presidente Ranilson Ramos parabenizou os eleitos, em especial o conselheiro Valdecir Pascoal, destacando sua experiência para assumir o cargo e ressaltando a importância da renovação do quadro do Tribunal de Contas com a chegada de novos servidores nos últimos anos. “Houve a renovação de um terço do quadro de servidores, o que dará a vossa excelência construir, com esta garotada que chegou, o Tribunal de Contas do futuro”, comentou Ranilson.

ll DISCURSO ll

Em um breve discurso, o conselheiro Pascoal agradeceu a confiança dos conselheiros, ressaltando a honra e alegria de poder voltar ao cargo 10 anos depois. “O TCE faz parte da minha vida há 'apenas' 32 anos. Passa um filme na minha cabeça agora. Em 23 de dezembro de 1991, eu adentrava pela porta deste Plenário para tomar posse no cargo de auditor das contas públicas; depois, em 1993, no cargo de auditor substituto de conselheiro; em 2005, como Conselheiro; e em 2014, como presidente”, comentou.

Pascoal aproveitou para parabenizar o presidente Ranilson pela “profícua gestão”,  destacando marcas importantes da administração, a exemplo da eliminação dos lixões, as ações de fiscalização em atenção à primeira infância, de transporte escolar, bem como a unidade e a harmonia institucional.

Por fim, ele afirmou ter certeza de êxito nesta nova jornada a partir de duas constatações, “a primeira, a qualidade dos servidores, desde o estagiário, do mais humilde cargo dos terceirizados, até o corpo julgador; e a segunda, a estabilidade e a unidade institucional propiciada por um plano estratégico construído com a participação de todos os segmentos da instituição”, disse.

“Prometo dedicação plena ao TCE, presidir de forma compartilhada, ouvindo a todos, os de dentro, os Poderes e órgãos parceiros. Vamos precisar de todo mundo para que o TCE continue sendo referência, dialogando, orientando e fiscalizando a gestão, sempre a serviço do cidadão pernambucano”, concluiu o futuro presidente.

Atual decano da Casa, Valdecir Pascoal assumiu o cargo de conselheiro em 2005, indicado pelo então governador Jarbas Vasconcellos. É a segunda vez que ele assume o cargo de presidente. A primeira ocorreu em 2014, quando se tornou o primeiro auditor de carreira a exercer a presidência do TCE.

A posse solene da nova mesa está marcada para o dia oito de janeiro.


ll FORMAÇÃO DAS CÂMARAS ll

Durante a sessão aconteceu também o sorteio para a formação da Primeira e da Segunda Câmara para o próximo o biênio, ficando da seguinte forma:


Primeira Câmara: Conselheiros Rodrigo Novaes (presidente), Carlos Neves e Eduardo Porto.

Segunda Câmara: Conselheiros Ranilson Ramos (presidente), Dirceu Rodolfo e Marcos Loreto.


Gerência de Jornalismo (GEJO), 22/11/2023

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas aprovou, em sessão realizada na última terça-feira (21), a assinatura de um Termo de Ajuste de Gestão (TAG) para implementação de soluções visando à regularização do serviço de limpeza pública do município de Pedra. O TAG foi proposto pelo conselheiro Marcos Loreto, a partir da análise do pedido de uma Medida Cautelar feito pela equipe de auditoria do TCE.

A Cautelar (n° 23100966-5) teve como base uma denúncia encaminhada ao Tribunal e ao Ministério Público de Contas apontando irregularidades na execução dos serviços limpeza urbana nos terrenos do antigo lixão, e do antigo matadouro do município.

Após notificação, a defesa do município apresentou registros fotográficos indicando, a princípio, a correção de parte das falhas apontadas, como  a limpeza do terreno do antigo matadouro, e o destino correto para o aterro localizado em Arcoverde.

Após análise dos fatos, o conselheiro decidiu pelo indeferimento da Cautelar, determinando uma nova vistoria aos locais para verificar as devidas correções feitas pela prefeitura. 

Além disso, classificou como mais eficaz para a solução definitiva do problema a formalização de um TAG, tomando-se por base as recomendações constantes do relatório de auditoria, com a definição de prazos e soluções de comum acordo com a atual administração municipal, levando-se em conta as dificuldades e outras soluções sugeridas pelo gestor.

voto foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros Eduardo Porto (presidente da 1° Câmara) e Valdecir Pascoal.

LIXÕES  - Em março de 2023, após atuação do Tribunal de Contas em conjunto com outros órgãos, Pernambuco alcançou a meta de zerar o número de lixões a céu aberto nos seus 184 municípios. No entanto, o TCE segue atento para que os municípios não regridam neste quesito e consigam avançar para a sustentabilidade dos aterros sanitários.

A participação da sociedade é fundamental nesse processo, ajudando a denunciar as irregularidades no depósito final de lixo junto à Ouvidoria do TCE pelo telefone 0800 081 1027, ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Não precisa se identificar. Clique aqui e veja como.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 22/11/2023


O trabalho de erradicação dos lixões em Pernambuco desenvolvido pelo Tribunal de Contas de Pernambuco vai servir de base para as ações de fiscalização a serem implantadas pelo TCE do Maranhão, voltadas para o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos.  

No último dia seis de novembro, o presidente do TCE-PE, Ranilson Ramos, recebeu uma delegação do Tribunal maranhense que veio conhecer as boas práticas que resultaram na eliminação dos lixões em Pernambuco.

Participaram da comitiva o presidente do TCE-MA, Marcelo Tavares, o conselheiro Washington Luiz de Oliveira e assessores.

O grupo se reuniu com os auditores Alfredo Montezuma (gerente de Estudos e Suporte à Fiscalização do TCE) e Pedro Teixeira, responsáveis pelo trabalho de acompanhamento dos lixões em Pernambuco, que fizeram uma apresentação sobre a atuação da fiscalização.

“O compartilhamento de boas práticas é um hábito saudável mantido entre as cortes de contas do país, que permite aprender com a experiência do outro, considerando os aspectos da realidade específica de cada estado”, afirmou o presidente do TCE-MA.

O conselheiro Washington de Oliveira também destacou a relevância do intercâmbio direto entre os Tribunais de Contas. “Por meio desse e outros contatos futuros, o TCE maranhense pretende se apropriar dessas boas práticas para implantar sua estratégia de acompanhamento, adequando seus termos à realidade ambiental e socioeconômica de nosso estado”, disse ele.

“A eliminação dos lixões em Pernambuco foi um grande passo do TCE-PE com foco na política pública ambiental”, afirmou o presidente Ranilson Ramos. “E partilhar essa boa prática com outras instituições como o TCE do Maranhão, é uma enorme satisfação para nós”, disse ele.

Com 184 municípios, Pernambuco conseguiu substituir os lixões a céu aberto por 23 aterros sanitários que recebem e processam os resíduos sólidos produzidos por municípios de todas as regiões do estado.

Por meio de suas oito inspetorias, o TCE-PE, além de ter acompanhado todas as etapas de implantação dos aterros, também fiscaliza o cumprimento das metas mensais de cada cidade no que diz respeito à quantidade de resíduos descartados. Quando os números ficam abaixo ou acima do estabelecido, o Tribunal entra em ação para detectar a causa e solucionar o problema. Essas ações se encontram articuladas em um Plano Integrado de Resíduos Sólidos em vigor em Pernambuco.

Gerência de Jornalismo (GEJO), com informações do TCE-MA, 21/11/2023

Foto da Mesa Principal

Em uma cerimônia realizada na manhã desta segunda-feira (20), o Tribunal de Contas de Pernambuco fez a entrega da Medalha Nilo Coelho, a mais alta honraria da Casa, que este ano foi concedida a 10 personalidades pelos serviços prestados à instituição, ao Controle Externo e ao serviço público.  

A solenidade aconteceu na Escola de Magistratura de Pernambuco (Esmape) e reuniu diversas autoridades e representantes do setor público, como os presidentes da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto, e do Tribunal de Justiça, desembargador Luiz Carlos Figueirêdo (um dos agraciados), o prefeito do Recife, João Campos, o Defensor Público Estadual, Henrique Seixas, o assessor especial do Ministério das Relações Institucionais, Mozart Sales, que representou o ministro Alexandre Padilha; o conselheiro substituto Ricardo Rios, que representou o auditor geral do TCE-PE, Marcos Nóbrega; o conselheiro aposentado, Carlos Porto, além de servidores, familiares e amigos dos homenageados.

Foram condecorados o presidente da Atricon e conselheiro do TCE-RS, Cezar Miola; o ex-governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos; o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, desembargador Luiz Carlos Figueirêdo; o Procurador Geral do Estado, Ernani Medicis Pinto; o ex-ministro das Cidades e ex-deputado, Bruno Araújo; o ex-presidente do IMIP e ex-secretário Estadual de Saúde, Antônio Carlos Figueira; e o Procurador Geral de Justiça, e o conselheiro do TCE-PB, Fábio Túlio Nogueira.

Pelo TCE-PE, foram agraciados o procurador-geral e a procuradora do Ministério Público de Contas (MPC-PE), Gustavo Massa e Maria Nilda da Silva; e o procurador jurídico da instituição, Aquiles Bezerra.

O presidente Ranilson Ramos saudou a todos e falou da honra e da alegria de condecorar os dez homenageados com a Medalha Nilo Coelho. “Estamos homenageando, hoje, boa parte do serviço público", afirmou. "Pessoas que contribuíram para o controle externo, cada um na sua área, de forma brilhante e incansável", disse o conselheiro.

Coube ao conselheiro Carlos Neves fazer a apresentação dos agraciados, destacando a importância do papel que cada um deles desempenhou como agentes do serviço público e do interesse coletivo, pelo bem de Pernambuco.

"É uma honra homenagear essas figuras pernambucanas e brasileiras que muito contribuem pelo aprimoramento do controle externo e da Administração Pública. A visão que une os dez homenageados é que todos são ou já foram agentes públicos de alguma forma. Em tempos difíceis para o serviço público, nós do controle externo vemos nessas pessoas o reconhecimento de agentes públicos que defendem o interesse público", disse Neves. 

Após a entrega das comendas, o presidente Ranilson agradeceu a presença de todos e reforçou o novo momento do controle externo, que entrou em uma fase de aprofundamento das políticas públicas. “As políticas públicas entraram no foco do Tribunal de Contas ainda na gestão do presidente Dirceu Rodolfo, que me antecedeu. Em 2022, focamos na política ambiental e alcançamos um excelente resultado ao encerrar o funcionamento dos lixões em Pernambuco. Neste ano, a nossa atuação teve como alvo as questões ligadas à Primeira Infância, de modo a corrigir falhas na cobertura vacinal, na estrutura das escolas e do transporte escolar e no atendimento a autistas no Estado. Até o final do ano estaremos mostrando à sociedade os resultados destes trabalhos”, concluiu Ranilson Ramos ao encerrar a solenidade. 

Confira AQUI o perfil completo dos homenageados 🎖️

 

Acesse AQUI as fotos da solenidade.

Confira AQUI a cerimônia na íntegra.

 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 20 de novembro de 2023.


As ações de fiscalização e orientação do Tribunal de Contas do Estado voltadas para a primeira infância em Pernambuco receberam destaque em um evento realizado na última sexta-feira (17) no Recife.

O seminário “GT Primeira Infância: O Brasil aprendendo com o Brasil” foi promovido pelo Grupo de Trabalho criado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável da Presidência da República (CDESS), e pela organização não governamental Todos Pela Educação, de modo a contribuir para a construção de uma Política Nacional Integrada para a Primeira Infância. A ONG reúne diversos setores da sociedade brasileira para assegurar o acesso de todos os cidadãos a uma educação básica de qualidade. 

O TCE-PE foi convidado para apresentar as ações desenvolvidas ao longo dos últimos dois anos visando garantir os direitos da primeira infância.

Na ocasião, o presidente Ranilson Ramos destacou a importância do evento para reforçar a atuação do poder público no assunto. “É muito satisfatório saber que este tema vem tomando uma proporção cada vez maior, a nível nacional. Sabemos dos desafios que precisam ser superados no nosso país, mas é necessário também encontrar soluções. Este compromisso com a Primeira Infância é de todos nós”, disse o presidente, cuja gestão traz o tema como uma de suas prioridades. 

O auditor Diego Maciel, gestor do Programa Especial para a Primeira Infância do TCE-PE, participou de uma roda de conversas que discutiu as intervenções estaduais, e de outros Tribunais de Contas na área da Infância. Ele fez um resumo dos principais trabalhos e resultados alcançados pela instituição direcionados às crianças pernambucanas, entre eles  a avaliação da cobertura vacinal, da estrutura das escolas, da situação do transporte escolar, da oferta de vagas nas creches e pré-escolas e do atendimento aos pacientes com Transtorno do Espectro Autista no Estado. 

“O TCE-PE também atua na comunicação/mobilização e, de forma pedagógica, orientando os gestores públicos, via Escola de Contas, para que adotem políticas públicas eficazes e voltadas à infância. A ação mais recente sobre o assunto foi a operação “Saber Ler na Idade Certa”, coordenada pelo Departamento de Fiscalização da Educação do Tribunal, para monitorar a atuação dos municípios na alfabetização infantil”, afirmou o auditor do TCE. 

Segundo Priscila Cruz, que preside a ONG Todos pela Educação, o TCE pernambucano, a partir das ações que vem implementando, ocupa uma posição de destaque na mobilização nacional que vem sendo construída para a Primeira Infância. “A melhoria do acesso a uma educação de qualidade é o principal objetivo do trabalho conjunto que vimos realizando. O papel da Corte de Pernambuco é uma referência nacional, de grande importância para que um futuro promissor seja oferecido às crianças do Estado”, explicou a organizadora do evento.

O evento contou com a presença de várias autoridades, entre elas, a governadora Raquel Lyra, o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o presidente da Atricon, conselheiro Cezar Miola (TCE-RS), e o presidente do TCE-TO, André Luiz de Matos Gonçalves, que, na ocasião, também apresentou as ações desenvolvidas pelo Tribunal do Tocantins.

Em um pronunciamento gravado e transmitido, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, falou das ações e recursos que serão disponibilizados pelo Governo Federal para atender às crianças na Primeira Infância e suas famílias, algo prioritário na gestão do presidente Lula.

"Não é possível pensar um projeto político, econômico e sustentável para o Brasil sem um conjunto de políticas que tenham um olhar articulado para a defesa, proteção e promoção dessa faixa etária tão fundamental do ser humano, decisiva para quem ele vai ser", afirmou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em uma coletiva à imprensa local.

ATRICON - Na quinta-feira (16), o presidente Ranilson Ramos participou de uma reunião com representantes da Atricon e do CDESS para definir as recomendações que serão repassadas pelos Tribunais de Contas aos gestores públicos para a elaboração da Política Nacional Integrada da Primeira Infância.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 20/11/2023


Um estudo feito pelos 33 Tribunais de Contas do país avaliou o nível de transparência de oito mil portais públicos dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministérios Públicos, Tribunais de Contas e Defensorias Públicas da União, Estados, Municípios e Distrito Federal. Os resultados foram apresentados durante o Seminário Transparência em Foco, no último dia 13 em Brasília.

O levantamento verificou cem itens em cada um dos sites, entre eles, acessibilidade, receita, despesa, ouvidoria, licitações, contratos, convênios, planejamento e prestação de contas.

Em Pernambuco foram avaliados 374 sites, entre prefeituras, órgãos públicos, Governo e instituições. A média de transparência no Estado foi de 56,33%.

Os portais públicos foram classificados nos níveis DIAMANTE (índice de transparência entre 95% e 100%), OURO (85% e 94%), PRATA (entre 75% e 84%), INTERMEDIÁRIO (50% e 74%), BÁSICO (30% e 50%), INICIAL (índice de transparência abaixo de 30%) e INEXISTENTE (índice zero), de acordo com os quesitos alcançados.

Quatro entidades conquistaram o selo Diamante em Pernambuco (Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público do Estado, Câmara Municipal de Garanhuns e Câmara Municipal de Bom Conselho), 23 receberam o selo Ouro, e 33 ganharam Prata. O TCE-PE atingiu o índice de 99,88% em transparência, ficando em 4º lugar entre os Tribunais de Contas do Brasil.

Em comparação com o último levantamento realizado em 2022, 43,32% das entidades pernambucanas avaliadas diminuíram o nível de transparência, 41,71% mantiveram e 14,97% melhoraram a transparência de seus portais.

O índice médio do Brasil ficou em 58,13%. Os portais dos Tribunais de Contas apresentaram 90,42% de transparência, seguidos pelos sites dos Ministérios Públicos (85,68%), dos Judiciários (78,75%), das Defensorias Públicas (70,13%), dos Executivos (59,49%) e dos Legislativos (55,37%).

A pesquisa foi realizada pelo Programa Nacional de Transparência Pública (PNTP), iniciativa da Associação dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), em conjunto com os Tribunais de Contas da União (TCU) e do Estado do Mato Grosso (TCE-MT).

Os dados estão disponíveis na página do Radar da Transparência Pública.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 17/11/2023

Nilo 2023O Tribunal de Contas de Pernambuco realiza uma solenidade na próxima segunda-feira (20) para a entrega da Medalha Nilo Coelho, a mais alta comenda da instituição. O evento será no auditório da Escola Judicial de Pernambuco (Esmape), às 10h.

Na ocasião, dez personalidades serão agraciadas, sendo três indicadas pelo conjunto do Conselho do TCE, e sete escolhidas individualmente pelos conselheiros.

Vão receber a condecoração, indicados pelo Conselho, o presidente da Atricon e conselheiro do TCE-RS, Cezar Miola, o ex-governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, e o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, desembargador Luiz Carlos Figueirêdo.

O procurador do Estado, Ernani Medicis Pinto, será homenageado por proposição do conselheiro Carlos Neves; Bruno Araújo, ex-ministro das Cidades e ex-deputado estadual e federal, foi indicado pelo conselheiro Eduardo Porto; Antônio Carlos Figueira, ex-presidente do IMIP, ex-secretário Estadual de Saúde e atual diretor presidente da Faculdade Pernambucana de Saúde, foi escolhido pelo conselheiro Rodrigo Novaes. A procuradora do Ministério Público de Contas, Maria Nilda, por proposição do conselheiro Dirceu Rodolfo; o conselheiro do TCE-PB, Fábio Túlio Nogueira, indicado pelo conselheiro Valdecir Pascoal; o procurador jurídico do TCE-PE, Aquiles Viana Bezerra, por proposição do conselheiro Marcos Loreto; e o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa, indicado pelo presidente Ranilson Ramos.

Para acessar o perfil completo dos homenageados, clique AQUI 🎖️.

A ESMAPE está situada à Rua Desembargador Otílio Neiva Coêlho, s/n - Bairro, Av. Des. Guerra Barreto, 210 - Ilha Joana Bezerra.

ll HISTÓRICO ll

A Medalha Nilo Coelho, instituída pela Resolução TC 02/1986,  é concedida a pessoas físicas ou jurídicas que tenham contribuído, direta ou indiretamente, para o fortalecimento do controle externo, ou, ainda, àqueles que, pelos seus serviços ou méritos excepcionais, tenham se tornado merecedores da homenagem.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 14/11/2023


Uma medida cautelar, expedida monocraticamente pelo conselheiro Marcos Loreto na última terça-feira (14), determinou ao presidente da Câmara Municipal de Paulista, Edson Araújo Pinto, a suspensão do pagamento, aos vereadores, da segunda parcela da verba remuneratória do décimo terceiro salário.

A decisão atendeu a um pedido da equipe de auditoria do TCE, que identificou irregularidades no pagamento. O relatório apontou a ausência de requisitos constitucionais e legais para concessão do 13º salário, uma vez que não existe no município norma, da legislatura anterior, que autorize o pagamento, infringindo assim o artigo 29 da Constituição Federal, o artigo 83 da Constituição Estadual e a Lei Orgânica do Município de Paulista.

“Destaca-se que a Câmara de Vereadores da Cidade do Paulista continua descumprindo a determinação exarada pelo TCE-PE, visto que permanece realizando o pagamento do décimo terceiro salário aos vereadores com base em normativo que não respeita o princípio da anterioridade”, diz o voto.

Neste caso, aponta a cautelar (n° 23100981-1), a legislatura anterior de 2017 a 2020 deveria ter criado uma norma específica para possibilitar o pagamento na atual legislatura (2021 a 2024), algo que não foi realizado.

“Resta claro que tal previsão legal tenta evitar que, de posse dos seus mandatos, a Câmara possa modificar sua própria remuneração. Desta forma, o décimo terceiro subsídio, por possuir caráter remuneratório, deve ser fixado em uma legislatura para vigorar na legislatura seguinte, como já decidiu esta Corte em vários momentos”, ressalta a decisão.

Sendo assim, e levando em consideração o risco de dano ao erário com valor estimado de R$ 112.500,00, referente à segunda parcela da referida verba a ser paga em dezembro, o relator determinou o não pagamento do 13º até decisão final de mérito, que ocorrerá nos autos do processo TC n° 23101002-3, sem data para ser julgado. 

A cautelar será levada para referendo pela Primeira Câmara do TCE.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 16/11/2023


O portal institucional do Tribunal de Contas de Pernambuco recebeu pelo segundo ano consecutivo, o selo Diamante de transparência numa pesquisa realizada pelo Programa Nacional de Transparência Pública (PNTP), iniciativa da Associação dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), em conjunto com os Tribunais de Contas da União (TCU) e do Estado do Mato Grosso (TCE-MT).

O levantamento avalia a transparência ativa de pelo menos oito mil portais públicos em todo o país, com a verificação de pelo menos cem itens em cada um dos sites. São observados itens como acessibilidade, receita, despesa, ouvidoria, licitações, contratos, convênios, planejamento e prestação de contas.

Os portais públicos são classificados nos níveis DIAMANTE (índice de transparência entre 95% e 100%), OURO (índice de transparência entre 85% e 94%), PRATA (índice de transparência entre 75% e 84%), INTERMEDIÁRIO (índice de transparência entre 50% e 74%), BÁSICO (índice de transparência entre 30% e 50%), INICIAL (índice de transparência abaixo de 30%) e INEXISTENTE (índice zero), de acordo com os quesitos alcançados.

O TCE-PE atingiu o índice de 99,88% em transparência, ficando em 4º lugar entre os Tribunais de Contas do Brasil. “O selo diamante reflete o compromisso da nossa instituição com o fortalecimento da cidadania”, afirmou o presidente do TCE, Ranilson Ramos. “Ao oferecer acesso claro e aberto às informações, possibilitamos que a sociedade exerça um papel ativo no monitoramento e na melhoria contínua da gestão pública”, disse ele.

Os portais dos Tribunais de Contas apresentaram, em média, 90,42% de transparência, seguidos pelos sites dos Ministérios Públicos (85,68%), dos Judiciários (78,75%), das Defensorias Públicas (70,13%), dos Executivos (59,49%) e dos Legislativos (55,37%). O índice médio do Brasil ficou em 58,13%.

O levantamento foi realizado por equipes dos 33 Tribunais de Contas. Em relação ao Estado de Pernambuco, em 374 entidades avaliadas, a média ficou em 56,33%, onde quatro entidades conquistaram o selo Diamante (Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público do Estado, Câmara Municipal de Garanhuns e Câmara Municipal de Bom Conselho), 23 receberam selo Ouro e 33 o selo Prata.

Os dados estão disponíveis na página do Radar da Transparência Pública. No site, é possível verificar o nível de transparência dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, dos Ministérios Públicos, dos Tribunais de Contas e das Defensorias Públicas das três esferas de governo: União, Estados, Municípios e Distrito Federal. 

De acordo com o presidente da Atricon, conselheiro Cezar Miola (TCE-RS), a iniciativa tem como objetivo estimular a ampliação da disponibilização das informações públicas. “Os Tribunais de Contas lidam com informações que, como regra, são públicas e, portanto, devem estar ao alcance do conjunto da sociedade. Mas não basta a transparência formal, a aplicação do princípio da publicidade. É necessário tornar essa informação clara, de fácil entendimento, para que seja uma ferramenta do controle social”, afirmou.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 16/11/2023


A Segunda Câmara julgou regular, com ressalvas, uma auditoria que analisou o termo aditivo do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Pernambuco (DER) para a conclusão da triplicação da BR-232, tendo como interessado o presidente do órgão, Rivaldo Rodrigues Melo. O relator do processo (n° 23100841-7) foi o conselheiro Dirceu Rodolfo.

Os aditivos, no valor aproximado de R$ 58 milhões, tinham como objetivo a inclusão de baias de ônibus, alterações no projeto de terraplenagem, drenagem, pavimentação, sinalização e iluminação pública, realização de passarela para pedestre em frente ao Hospital Pelópidas Silveira, instalação de uma grelha sob o viaduto do Metrorec, além dos serviços de conservação e manutenção da rodovia.

A auditoria (n° 23100841-7) analisou os aditivos e a gestão do contrato (007/2022-DJU-DER/PE), no que diz respeito à proteção aos cofres públicos e aos prazos para a execução dos serviços.

O relatório de auditoria elaborado pela Gerência de Fiscalização de Transporte e Mobilidade do TCE apontou que as premissas e os pressupostos contidos na jurisprudência do Tribunal de Contas da União (TCU) para os aditivos encontravam-se parcialmente atendidos.

No entanto, foram apontadas algumas ausências, a exemplo da carta formal da empresa contratada, consentindo com a proposta de aditivo apresentada; pareceres das equipes técnicas do DER/PE (Fiscalização, Diretoria, Supervisora e Gerenciadora); parecer jurídico detalhado acerca da proposta de aditivo apresentada; além do detalhamento dos elementos de superveniência e imprevisibilidade.

Ao apresentar defesa, o DER encaminhou novo material ao TCE, realizando algumas alterações e esclarecimentos, inclusive quanto aos serviços previstos, bem como incorporando a documentação inicialmente ausente para atendimento dos pressupostos referidos no relatório de auditoria.

ll VOTO ll

Em seu voto, o relator destacou que alguns problemas encontrados, como alterações de projeto após contratação, aditivo inicial com supressão de itens sem a devida justificativa técnica, início da execução da obra sem a necessária estrutura de fiscalização que causaram a necessidade do ajuste contratual, ocorreram anteriormente à gestão do interessado, cabendo ao mesmo, apenas, a responsabilização pela demora na tomada de providências.

Em relação ao aditivo, o conselheiro destacou que os pressupostos previstos na Decisão Plenária nº 215/99 do TCU foram atendidos, uma vez que ficou demonstrado alguns pontos, a exemplo de, tratar-se de obra de grande relevância social para a população do Estado; ter vantajosidade da continuidade da obra pela atual empresa; capacidade técnica e econômica da contratada em concluir a obra; execução dos serviços sem paralisação do tráfego; e que a necessidade das alterações contratuais se deu em razão de fatos imprevisíveis como a alteração projeto inicial. 

O conselheiro ressaltou que a rescisão do contrato causaria diretamente a paralisação das obras, que já conta com mais de 77% da sua execução, gerando, por conseguinte, prejuízos econômicos decorrente da necessidade de nova licitação para concluir os serviços, bem como prejuízos sociais.

“A rescisão contratual, seguida de nova licitação, importará em sacrifício insuportável ao interesse público primário a ser atendido pela obra ou serviço, uma vez que a demora em sua conclusão, além de causar transtornos a população em geral como dificuldade de acessos, trafegabilidade, e maiores riscos de acidentes pela incompletude da obra”, diz o voto.

O voto do relator traz ainda determinações ao atual gestor, com destaque para que todos os serviços necessários à completa conclusão da obra sejam concluídos com o aditivo em questão, não podendo haver após sua realização, novos acréscimos financeiros, oriundos de novas alterações, sob pena de quando da análise final da auditoria da obra, o aditivo seja considerado irregular pelo não atendimento de todos os pressupostos previstos em decisão do TCU.

O voto foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros Rodrigo Novaes (presidente da Segunda Câmara) e Carlos Neves em sessão realizada na última quinta-feira (09). Representou o Ministério Público de Contas a procuradora Maria Nilda.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 14/11/2023

decisoes

Em sessão realizada na última quinta-feira (09), sob a relatoria do conselheiro Carlos Neves, a Primeira Câmara do TCE julgou regular, com ressalvas, o processo de auditoria especial realizada na Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude de Pernambuco, Fundo Estadual de Assistência Social (SDSCJ), relativa ao exercício de 2020, que teve como objetivo avaliar, de acordo com a legislação aplicável, a regularidade da aquisição de 200 mil cestas básicas durante o período de pandemia de coronavírus.

A auditoria (n° 20100526-8) analisou se a Dispensa Emergencial nº 608/2020 e o Contrato de Dispensa Emergencial nº 05/2020, com valor orçado em R$ 12.700.000,00, estavam em conformidade com a legislação pertinente e com os preços praticados no mercado.

O relatório da equipe técnica apontou alguns indícios de irregularidades, com destaque para indícios de sobrepreço, a possível inidoneidade da empresa contratada, falhas e deficiências na entrega das cestas básicas e descumprimento dos termos acordados quanto à entrega dos produtos.

Notificados, tanto os responsáveis pela SDSCJ, como pela empresa Juntimed, realizam suas respectivas defesas perante o Tribunal de Contas.

ll VOTO ll

Em relação ao descumprimento dos termos e as falhas e deficiências na entrega, a auditoria qualifica como descumprimento a decisão da SDSCJ em permitir que os municípios retirassem as cestas básicas na CEASA, apontando, ainda, o ajuste informal realizado com referido centro de abastecimento.

Neste ponto, a defesa destaca a previsão contratual da participação do CEASA no armazenamento das cestas básicas, ressaltando que ela ocorreu como extensão da estratégia “Pernambuco Solidário Contra o Coronavírus” na qual houve o envolvimento de várias instituições e órgãos do Governo do Estado e da sociedade civil. “Portanto, depreende-se que o CEASA participou da estratégia disponibilizando, gratuitamente, espaço físico para o armazenamento dos bens doados”, diz o voto.

Além disso, apontou o voto, a auditoria reporta que foram entregues todas as cestas básicas contratadas pela empresa Juntimed LTDA., havendo o serviço obtido avaliação positiva de 98% dos municípios destinatários.

"A auditoria checou junto aos prefeitos não só a entrega como a própria qualidade do produto", disse o relator.

No que diz respeito à aferição de sobrepreço do contrato, o voto destacou que na análise de aquisições durante o período pandêmico, o TCE vem destacando, reiteradamente, a volatilidade existente nos preços de mercado em situações de excepcionalidade socioeconômica, tendo como base as legislações pertinentes, com destaque para a Lei Nº 13.979 .

“Destarte, entendo não ser possível conferir certeza à existência de sobrepreço na contratação em exame, tampouco precisar eventual quantum excedente, tendo em vista a volatilidade dos preços verificada na pandemia, corroborada, inclusive, pela divergência entre os preços de mercado obtidos na auditoria de acompanhamento e nesta auditoria especial”, conclui o voto.

No que diz respeito à inidoneidade da empresa, o relator apontou a ausência, nos autos, de suposta ilegalidade de constituição e atuação da empresa.

Ao final do voto, aprovado por unanimidade pelos conselheiros Rodrigo Novaes (presidente da Primeira Câmara), e Dirceu Rodolfo, o relator ainda realizou algumas determinações.

O Ministério Público de Contas foi representado pela procuradora Maria Nilda.

Confira aqui a íntegra da decisão.

Gerência de Jornalismo, 13/11/2023


O presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Ranilson Ramos, visitou, na última quinta-feira (09), as Inspetorias Regionais de Garanhuns (IRGA) e Arcoverde (IRAR).

Na oportunidade, ele se reuniu com os servidores para debater assuntos referentes à melhoria dos trabalhos realizados pelo Tribunal, e anunciou a atualização, a partir de janeiro do próximo ano, da jurisdição das Inspetorias do TCE, ou seja, mudanças no grupo de municípios que o órgão fiscaliza.

De acordo com o presidente, essa atualização vai otimizar as atividades de fiscalização em termos de logística e de operação.

Um estudo elaborado pelo Departamento de Controle Externo Regional do TCE avaliou que a reestruturação vai racionalizar os custos e otimizar os deslocamentos, equilibrar a distribuição dos municípios fiscalizados, além de proporcionar uma maior aderência à regionalização do Estado.

A Resolução TC Nº 214/23, que atualiza a jurisdição das Inspetorias do TCE, entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2024.

O grupo de municípios que o TCE fiscaliza terá a seguinte distribuição:

I - Gerência Regional Metropolitana Norte (GEMN): 

Abreu e Lima, Aliança, Araçoiaba, Buenos Aires, Camutanga, Carpina, Condado, Ferreiros, Goiana, Igarassu, Ilha de Itamaracá, Itambé, Itapissuma, Itaquitinga, Macaparana, Nazaré da Mata, Olinda, Paudalho, Paulista, Timbaúba, Tracunhaém e Vicência;

II - Gerência Regional Metropolitana Sul (GEMS): 

Barreiros, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Chã de Alegria, Escada, Feira Nova, Glória do Goitá, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Lagoa de Itaenga, Moreno, Pombos, Primavera, Rio Formoso, São José da Coroa Grande, São Lourenço da Mata, Sirinhaém, Tamandaré e Vitória de Santo Antão;

III - Inspetoria Regional de Arcoverde (IRAR): 

Afogados da Ingazeira, Arcoverde, Betânia, Brejinho, Calumbi, Carnaíba, Carnaubeira da Penha, Custódia, Flores, Floresta, Ibimirim, Iguaracy, Ingazeira, Itapetim, Mirandiba, Quixaba, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Terezinha, São José do Belmonte, São José do Egito, Serra Talhada, Sertânia, Solidão, Tabira, Triunfo e Tuparetama;

IV - Inspetoria Regional de Bezerros (IRBE): 

Agrestina, Altinho, Barra de Guabiraba, Belo Jardim, Bezerros, Bonito, Cachoeirinha, Calçado, Camocim de São Félix, Caruaru, Chã Grande, Cumaru, Gravatá, Ibirajuba, Jucati, Jupi, Lajedo, Passira, Riacho das Almas, Sairé, Sanharó, São Bento do Una, São Caetano, São Joaquim do Monte e Tacaimbó;

V - Inspetoria Regional de Garanhuns (IRGA): 

Águas Belas, Alagoinha, Bom Conselho, Brejão, Buíque, Caetés, Capoeiras, Correntes, Garanhuns, Iati, Inajá, Itaíba, Jatobá, Lagoa do Ouro, Manari, Paranatama, Pedra, Pesqueira, Petrolândia, Poção, Saloá, São João, Tacaratu, Terezinha, Tupanatinga e Venturosa; 

VI - Inspetoria Regional de Palmares (IRPA): 

Água Preta, Amaraji, Angelim, Belém de Maria, Canhotinho, Catende, Cortês, Cupira, Gameleira, Jaqueira, Joaquim Nabuco, Jurema, Lagoa dos Gatos, Maraial, Palmares, Palmeirina, Panelas, Quipapá, Ribeirão, São Benedito do Sul e Xexéu;

VII - Inspetoria Regional de Petrolina (IRPE): 

Afrânio, Araripina, Belém do São Francisco, Bodocó, Cabrobó, Cedro, Dormentes, Exu, Granito, Ipubi, Itacuruba, Lagoa Grande, Moreilândia, Orocó, Ouricuri, Parnamirim, Petrolina, Salgueiro, Santa Cruz, Santa Filomena, Santa Maria da Boa Vista, Serrita, Terra Nova, Trindade e Verdejante;

VIII - Inspetoria Regional de Surubim (IRSU): 

Bom Jardim, Brejo da Madre de Deus, Casinhas, Frei Miguelinho, Jataúba, João Alfredo, Lagoa do Carro, Limoeiro, Machados, Orobó, Salgadinho, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, São Vicente Férrer, Surubim, Taquaritinga do Norte, Toritama, Vertente do Lério e Vertentes. 


CONFIRA AQUI OS MUNICÍPIOS QUE MUDARAM DE JURISDIÇÃO 🏢


CONGRESSO - Durante a visita a Garanhuns, o presidente Ranilson Ramos também participou do Congresso de Contratações Públicas do Agreste Meridional, na OAB do município. 

Ranilson Ramos destacou a parceria do Tribunal com a OAB e explicou sobre o trabalho com foco em políticas públicas. “Estamos em um momento de buscar efetividade do gasto público. Zeramos os lixões do Estado e estamos focando na Primeira Infância. É importante que todos os cidadãos se aprofundem nesse assunto para o bem de toda a sociedade”, ele disse.

O Congresso aconteceu nos dias 08, 09 e 10 de novembro e teve o objetivo de abordar assuntos que abrangem todos os departamentos da administração pública.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 13/11/2023


O levantamento divulgado pelo TCE sobre a operação que avaliou a estrutura e a oferta de vagas em creches e pré-escolas públicas de Pernambuco teve ampla repercussão na imprensa e veículos de jornalismo em geral.

Os telejornais NE1 e NE2 da Rede Globo Nordeste, TV Jornal Meio Dia, TV Guararapes, TV Clube e Rede Brasil produziram reportagens sobre a apresentação do diagnóstico, além de exibir entrevistas com o presidente Ranilson Ramos e com o analista de controle externo do TCE, Elmar Pessoa.

A repercussão também ocorreu principais jornais locais do Estado, Diario de Pernambuco, Folha de Pernambuco e Jornal do Commercio, sendo reportagem de capa no Diario e tema de editorial no Jornal do Commercio, recebendo divulgação ainda nos portais dos respectivos jornais, no site do G1 e diversos blogs da região metropolitana e interior.

As rádios Jornal, CBN e Transamérica, além da Rádio Cultura de Caruaru, também divulgaram a fiscalização do TCE, que contou com a participação de 92 auditores, 2.500 unidades de ensino infantil visitadas em todos os 184 municípios pernambucanos, sendo aproximadamente 60% do total de creches e de escolas com educação infantil existentes no Estado.

No levantamento, as equipes verificaram o percentual de cumprimento das metas de cobertura de vagas em cada município, a necessidade de construção de novas unidades de creche e pré-escola, a quantidade de profissionais e a proporção entre professores e alunos, para identificar casos de superlotação, além das condições de higiene e de saneamento (água, esgoto e destinação do lixo), entre outros quesitos.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 13/11/2023


O Tribunal de Contas do Estado divulgou nesta quarta-feira (08), os resultados da ‘Operação Ordenada Educação Infantil 2023’ que avaliou a estrutura e a oferta de vagas em creches e pré-escolas públicas de Pernambuco.

O trabalho teve início no dia 09 de outubro, e fez parte das ações do TCE voltadas para a garantia dos direitos da primeira infância, uma das prioridades da gestão do presidente Ranilson Ramos.

Durante a fiscalização, 92 auditores do TCE visitaram 2.500 unidades de ensino infantil em todos os 184 municípios pernambucanos, sendo aproximadamente 60% do total de creches e de escolas com educação infantil existentes no Estado.

As equipes verificaram o percentual de cumprimento das metas de cobertura de vagas em cada município, a necessidade de construção de novas unidades de creche e pré-escola, a quantidade de profissionais e a proporção entre professores e alunos, para identificar casos de superlotação, além das condições de higiene e de saneamento (água, esgoto e destinação do lixo), entre outros quesitos.

Ao final do levantamento, os municípios foram classificados por meio de indicadores retratando a situação local como ‘desejável’, ‘boa’, ‘razoável’, ‘grave’ ou ‘crítica’.

“As equipes encontraram situações das mais diversas, desde creches e pré-escolas muito bem estruturadas, mesmo em cidades que apresentavam déficit de vagas, como encontraram situações caóticas como unidades sem água ou merenda armazenada. Considerando que foram visitadas escolas da educação infantil em todo o estado, vale considerar que de modo geral as piores condições de estruturas foram encontradas em escolas e creches localizadas nas zonas rurais”, afirmou Nazli Nejaim, uma das coordenadoras da operação.


ll RESULTADOS ll

Inicialmente, o levantamento analisou a taxa de cobertura da educação infantil de acordo com as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE). Foram confrontados os dados do Censo 2022 e do Censo Escolar 2022 para identificar se são ofertadas vagas suficientes para atender 100% das crianças de pré-escola (4-5 anos) e no mínimo 50% das crianças de creche (0-3 anos).

Em relação às creches, a cobertura no Estado é de 20%, estando a grande maioria dos municípios em nível considerado crítico.

No que diz respeito ao número de cobertura do atendimento em pré-escola, a taxa é de 88%, ficando a maior parte dos municípios com indicadores entre “desejável” e “bom”.

Sobre a estrutura das escolas e creches com Educação Infantil nos municípios pernambucanos, a nota geral do Estado foi de 59,1, em um intervalo de 1 a 100, considerando os critérios avaliados pela fiscalização, entre eles infraestrutura, segurança, alimentação, práticas pedagógicas, diversidade funcional e capacitação das equipes.

Dentro do que foi analisado, a melhor nota foi relativa aos aspectos de diversidade funcional, ficando em 82,9, já a pior foi a segurança que ficou em 28,8.

Confira abaixo a tabela completa com os índices.

Infraestrutura   

66%

     Segurança       

      28%

     Práticas Pedagógicas e Bem-estar

     32%

Equipe

62%

    Alimentação

     67%

     Diversidade funcional 

      82%


“Dentre os resultados apresentados, vale destacar um que está dentro do âmbito pedagógico e de bem-estar da criança. Durante as visitas foi verificado que, apesar de ser de conhecimento comum que o brincar nessa fase da vida é importante para o desenvolvimento psicomotor e social da criança, apenas 23% dos parquinhos visitados estavam em condições de uso”, disse Nazli.

O TCE divulgou também um ranking com os 10 melhores municípios em relação à infraestrutura avaliada, enquadrados no índice RAZOÁVEL.

Em termos de cobertura de creche e pré-escola o ranking dos municípios ficou assim:

Município com Piores Coberturas de Creche

 

       Município com Melhores Coberturas de Creche

São José do Belmonte

2,68%

 

       Itacuruba

70,25%

Angelim

4,5%

 

       Carnaíba

45,58%

Moreno

4,78%

 

       Jupi

44,68%

São Caitano

5,28%

 

       Carnaubeira da Penha

41,83%

Caetés

5,32%

 

       Xexéu

40,72%

São Lourenço da Mata

5,36%

 

       Cumaru

39,79%

Águas Belas

5,63%

 

       Casinhas

38,75%

Abreu e Lima

7,13%

 

       Jatobá

38,75%

São Bento do Una

7,43%

 

       Orobó

38,06%

Petrolândia

7,84%

 

      Vertente do Lério

37,71

 

Município com piores coberturas de Pré-escola

 

      Município com melhores coberturas de Pré-escola

Ferreiros

56,2%

 

      Calumbi

138,3%

Manari

57,5%

 

      Camutanga

137,3%

São Benedito do Sul

59,6%

 

      Brejão

135,1%

Correntes

62,8%

 

      Granito

131,5%

Paulista

66%

 

      Quixaba

129,9%

Itaíba

69,4%

 

      Itacuruba

123,8%

Jaboatão dos Guararapes

69,4%

 

      Iati

122,1%

Maraial

69,5%

 

      Ingazeira

118,9%

Inajá

70%

 

      Sairé

116%

Água Preta

70,8%

 

      Riacho das Almas

114,7%


Em relação à fiscalização sobre infraestrutura e conteúdo pedagógico o ranking foi o seguinte:

Dez menores notas

 

Dez maiores notas

Manari

 36,8

 

Caetés

78,8

Pombos

 36,8

 

Cupira

78,3

Correntes

 42,5

 

Sanharó

77,6

Angelim

 43,1

 

Recife

77,6

Buenos Aires

 43,4

 

Petrolina

76,1

Ribeirão

 44,5

 

Gravatá

75,5

Nazaré da Mata

 45,3

 

Arcoverde

73,6

Pesqueira

 45,3

 

Caruaru

73,4

Cortês

 45,6

 

Chã Grande

73,3

Itapetim

 45,9

 

São Joaquim do Monte

 72,2

 

O levantamento foi apresentado à imprensa nessa quarta-feira pelo analista de controle externo do TCE, Elmar Pessoa, com a presença da equipe responsável pela fiscalização, numa entrevista coletiva que reuniu diversos veículos de comunicação do Estado. Na ocasião, o presidente Ranilson Ramos, falou da atuação do Tribunal de Contas voltada para as crianças de zero a seis anos de idade, e da importância dos gestores garantirem os direitos da primeira infância em seus municípios.

“Este ano o Tribunal de Contas tem dedicado todo o esforço possível da fiscalização sobre as políticas públicas implementadas pelos municípios e Governo do Estado, para que a gente possa começar a ter um olhar mais profundo sobre essa questão da primeira infância”, disse o presidente.

“A falta de recursos é o primeiro grande desafio para que os gestores consigam garantir essas políticas públicas. Mas em Pernambuco nós conseguimos aprovar, na Lei Orçamentária Anual, um orçamento para a primeira infância, decorrente de uma Proposta de Emenda à Constituição da deputada Simone Santana, aprovada na Assembleia Legislativa”, disse ele.

O presidente afirmou ainda que os resultados da auditoria serão encaminhados por ofício aos prefeitos de todos os municípios para ciência e correção das falhas e irregularidades.  

Confira aqui os resultados do levantamento 📈.

Confira aqui informações e imagens das auditorias 📸.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 08/11/2023


Em Sessão Especial realizada nesta quarta-feira (08), e presidida pelo conselheiro Ranilson Ramos, o Pleno do Tribunal de Contas emitiu parecer prévio recomendando à Assembleia Legislativa de Pernambuco a aprovação das contas do ex-governador Paulo Câmara, relativas ao exercício financeiro de 2020. O relator do processo foi o conselheiro Marcos Loreto.

A prestação de contas de governo é composta pela movimentação contábil, orçamentária, financeira e patrimonial do Poder Executivo, e do relatório da Secretaria da Fazenda sobre a execução do orçamento e a situação financeira do Estado. Nela estão demonstrados os resultados da administração direta e indireta constantes do Orçamento Fiscal, como também dos fundos especiais, e aqueles relativos aos investimentos das empresas que participam exclusivamente do Orçamento de Investimento.


A análise foi realizada a partir do processo de coleta de informações e verificação de aspectos da administração estadual, abrangendo tópicos como gestão administrativa, orçamentária, financeira, patrimonial e fiscal, educação, saúde, segurança pública, previdência dos servidores, terceiro setor, transparência, além do monitoramento das recomendações anteriores e recomendações finais.

No voto, foi ressaltado que os relatórios de auditoria, ao longo dos anos, têm servido não apenas de subsídio à emissão de Parecer Prévio pelo Tribunal de Contas, mas também como fonte de pesquisa por parte de vários setores da sociedade local e de outros estados, "em consonância com a missão institucional do TCE de desempenhar o papel constitucional de fiscalizar, controlar e orientar a aplicação dos recursos públicos, estimulando o exercício da cidadania".

ll CUMPRIMENTO ll

O voto do relator (processo n° 21100644-0) aponta que a gestão observou os limites constitucionais para aplicação de recursos em ações e serviços públicos de saúde e na manutenção e desenvolvimento do ensino, aplicando 26,99 % em educação e 16,58 % nos serviços públicos de saúde, cumprindo o mínimo constitucional que é de 25% e 12%, respectivamente.

Outro ponto destacado foi o enquadramento da Despesa Total com Pessoal, onde o Poder Executivo atingiu 45,80 % da Receita Corrente Líquida, respeitando o limite de 49% estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Ainda, de acordo com o voto, o Balanço Geral do Estado, contemplando os balanços Orçamentário, Financeiro, Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, observou os regramentos previstos na legislação. Além disso, foram observados os limites de endividamento e de despesas com pessoal, previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, em todos os quadrimestres do exercício de 2019.

ll RECOMENDAÇÕES ll

Ao final do voto, o relator fez algumas recomendações, entre elas, que sejam criados, na medida do possível, indicadores de programas que possam ser monitorados, com vistas a dar à Administração Estadual mecanismos de gerenciamento da efetividade do planejamento efetuado, assim como oferecer mecanismos para o controle social na aplicação dos recursos públicos.

Em relação à transparência pública foi recomendada a inclusão de documentos que comprovem a participação da população na construção do planejamento e plano de governo, no caso de sua ocorrência, de informações detalhadas acerca das obras públicas.

Ainda em relação à transparência, foi determinado que seja incluída a quantificação das metas físicas, passíveis de mensuração, nas ações previstas na Lei Orçamentária Anual e publicados todos os programas beneficiados com renúncia de receita de ICMS na Lei de Diretrizes Orçamentárias, bem como dar transparência a tais valores.

Também foi destacado a importância da exigência para que as Organizações Sociais de Saúde e das Organizações Sociais de demais áreas contratadas pelo Estado disponibilizem em tempo real, por meio de seus respectivos sítios eletrônicos, as informações exigidas no artigo 63 do Decreto Federal nº 7.724/2012 e no artigo 36 do Decreto Estadual nº 38.787/2012.

ll COVID-19 ll

O voto do conselheiro Marcos Loreto destacou ainda os efeitos da pandemia de Covid-19 nos resultados alcançados pela gestão, que teve seus primeiros casos em Pernambuco em março de 2020. 


“Como não poderia deixar de ser, foram destacados no Relatório de Auditoria os efeitos da pandemia de COVID 19, não apenas no contexto da área da Saúde, como também nos resultados alcançados pela Administração, entre os quais, os efeitos sobre o PIB nacional e estadual; a movimentação de cargas por via portuária; transporte de passageiros e movimentação de cargas por via aeroportuária; contratações temporárias; despesas correntes; assistência social; arrecadação; endividamento estadual; ensino e merenda escolar, entre outros”, diz o voto.

Ao final, os conselheiros Valdecir Pascoal, Carlos Neves e Eduardo Porto destacaram a qualidade da decisão, ressaltando o teor inédito e importante por se tratar de um período de pandemia, destacando a importância do voto para análises futuras sobre o período.

O conselheiro Dirceu Rodolfo, que fora presidente do TCE em 2020, lidando com a pandemia, ressaltou a dificuldade do período, também enaltecendo o voto, e ressaltando a importância que a sociedade tenha acesso aos termos.

“Toda a legislação e interpretação trazidas pelo Supremo Tribunal Federal e por todos os tribunais, apontam para uma legislação de exceção, com um sistema de normas especiais e normas temporárias, e foi à luz desta legislação que o poder público se moveu durante aquela crise. Então é importante que a sociedade tenha acesso a este importante documento”, disse o conselheiro.

O voto foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros Carlos Neves, Dirceu Rodolfo, Eduardo Porto e Valdecir Pascoal. Rodrigo Novaes se declarou impedido de votar por ter feito parte da gestão analisada.

O relatório de auditoria que embasou o voto foi elaborado por nove servidores da Gerência de Auditoria dos Poderes e da Previdência do TCE, os quais receberam registro em ficha funcional, por proposição do relator, devido à qualidade do trabalho desenvolvido.

Confira a íntegra do voto 📑

Gerência de Jornalismo (GEJO), 09/11/2023

Os conselheiros Carlos Neves e Rodrigo Novaes, e os servidores Márcio Penante, Arnóbio Borba, Paulo Cavalcanti e André Viana, participaram do Seminário de Políticas Públicas de Combate à Desertificação do Semiárido, que aconteceu nos últimos dias 06 e 07, no Tribunal de Contas da Paraíba, em João Pessoa.

O principal objetivo do encontro foi a articulação de gestores, especialistas e sociedade civil, com o intuito de consolidar e integrar ações relacionadas ao combate à desertificação do semiárido nordestino.

O evento surgiu a partir da conclusão de uma Auditoria Operacional Regional em Políticas Públicas de Combate à Desertificação do Semiárido, realizada em 2022, coordenada pelo Tribunal de Contas da Paraíba, com a participação de equipes do TCE-PE, TCE-CE, TCE-RN e TCE-SE, além do apoio do Núcleo de Supervisão de Auditoria do Tribunal de Contas da União.

A auditoria teve como intuito examinar, através da Política Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca - PNCD (Lei Nº 13.153/2015), às políticas e ações estaduais de combate à desertificação e de mitigação dos efeitos da seca, além de outras políticas públicas  transversais referentes à região do Semiárido e ao bioma Caatinga.

O conselheiro Carlos Neves, relator dos processos da área de Agricultura do TCE-PE, e da auditoria sobre desertificação do semiárido, destacou a importância das discussões em torno do tema. “São os lugares mais extremados do país que vão sofrer com as agruras da mudança climática. O sertanejo tem sofrido há muito tempo pelos descasos dos governos, pela falta do olhar crítico e construtivo, diferente do que aqui hoje se instala e se estabelece como marco importante na história dos Tribunais de Contas. Este material da auditoria precisa ser levado à frente, não pode ser apenas um estudo de caso. Precisa que ele jogue luz sobre a realidade dos sertanejos. Precisamos proteger a caatinga”, afirmou.

“A discussão sobre políticas públicas que permitam o combate à desertificação é desafiadora", afirmou o conselheiro Rodrigo Novaes. "A região que carece de desenvolvimento econômico se mostra frágil diante da interferência do homem. É preciso discutir medidas para que a sustentabilidade passe a ser pauta também para o semiárido.”, disse ele ao comentar também a importância de o tema estar na pauta de atuação dos Tribunais de Contas.  

O superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Danilo Cabral, que também participou do evento, destacou a relevância do trabalho coordenado pelos tribunais. “Hoje estamos vendo os Tribunais de Contas com o olhar para as políticas e isso é o que os aproxima da sociedade. A pauta da sustentabilidade está colocada para todos nós e é uma janela de oportunidades para o Nordeste”, disse.

Um dos destaques do encontro foi a apresentação dos resultados da Auditoria Operacional que foi dividida em eixos. O servidor do TCE-PE, Márcio Penante, apresentou as ‘Ações visando o combate à desertificação, por meio da Agricultura Familiar e de Tecnologias sociais hídricas’.

Penante, juntamente com os demais servidores que participaram do encontro, foi responsável pela auditoria, iniciada em 2022 na antiga Gerência de Auditoria de Desempenho e Estatísticas Públicas (GEAP), e em conclusão hoje na Gerência de Fiscalização, Meio Ambiente e Energia (GSAM).

“Durante a auditoria, verificamos que as políticas de combate à desertificação realizadas pelos Estados eram muito raras. As secretarias estaduais e municipais precisam se articular melhor. Em Pernambuco, só 3% dos municípios possuíam alguma política local que pudesse ser atrelada às estaduais”, destacou ele.

ll TEMAS ll 

Dentre os principais temas que foram abordados no encontro estão a implementação da Política/ Programa de ação de Combate à Desertificação; o Monitoramento e Avaliação da política estadual de combate à desertificação; Viabilização de ações referentes à desertificação no território municipal; Unidades de Conservação no bioma Caatinga; e Ações visando o combate à desertificação, por meio da Agricultura Familiar e de Tecnologias sociais hídricas. Também foram discutidos sobre governança para a Política de Combate à Desertificação do Semiárido; Áreas em Processo de Desertificação; Unidades de Conservação no bioma Caatinga; Alternativas para o Semiárido brasileiro; Desenvolvimento rural e combate à desertificação e  o Impacto das Energias alternativas no Semiárido.

Confira mais imagens

Gerência de Jornalismo (GEJO), 08/11/2023


O presidente Ranilson Ramos empossou, nesta segunda-feira (06), 11 novos servidores que foram aprovados no concurso público realizado em 2017, sendo sete deles nomeados para o cargo de Auditor de Controle Externo, três para Analista de Controle Externo e um para Analista de Gestão.

A solenidade foi conduzida pela diretora de Gestão de Pessoas, Uilca Cardoso, e contou com a presença de servidores e parentes dos novos nomeados.

Também estiveram presentes o conselheiro Eduardo Porto, o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa, o Auditor Geral, conselheiro substituto Marcos Nóbrega, além do presidente do Sindicontas, Valdemir Bezerra, e o representante da Associação dos Auditores do Tribunal de Contas de Pernambuco, Yoseph Bezerra.

Uma comitiva do Tribunal de Contas do Maranhão, que estava no TCE-PE para uma visita ao conselheiro Ranilson Ramos, também acompanhou a solenidade, que aconteceu no auditório Fábio Corrêa.

O presidente Ranilson deu as boas-vindas aos novos servidores e destacou que “o controle externo está em uma nova fase e vem buscando a efetividade dos recursos públicos, indo além das fiscalizações ordinárias. Quero parabenizar a todos vocês, inclusive às famílias por este momento especial”.

O procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa, também desejou uma boa trajetória aos novatos e ressaltou que o Tribunal de Contas de Pernambuco é uma ilha de excelência, e um ótimo lugar para se trabalhar.

O grupo também foi saudado pelos conselheiros Eduardo Porto e Marcos Nóbrega.

Além dos onze servidores que tomaram posse, foram nomeados mais quatro analistas de controle externo, cujas datas da posse ainda estão em definição.

Confira mais imagens da posse 📸

Gerência de Jornalismo (GEJO), 07/11/2023

A fiscalização dos recursos aplicados na folha de pagamento dos municípios, Governo do Estado, órgãos públicos e instituições de Pernambuco vem sendo aperfeiçoada pelo Tribunal de Contas do Estado em função de uma ferramenta utilizada para corrigir as irregularidades na utilização desses recursos públicos.

Sistema de Gerenciamento de Indícios (SGI), implantado pelo TCE em 2022, passou por atualizações para melhorar a fiscalização contínua e corretiva feita pela instituição, melhorando também a comunicação com a gestão pública.

O SGI identifica, eletronicamente, indícios de irregularidades que são obtidos a partir do cruzamento de dados (trilhas de auditoria) durante as análises feitas pelo TCE, permitindo à unidade fiscalizada tomar conhecimento do fato e corrigi-lo antes que um procedimento de fiscalização seja formalizado.

São analisados, por exemplo, o cumprimento das regras sobre piso salarial de professores, salário mínimo, a existência de inativos ou pensionistas, e de servidores com 75 anos ou mais na folha de pagamento de servidores ativos, acumulação de cargos e pagamentos a servidores falecidos.

No primeiro ciclo da auditoria, de setembro de 2022 a setembro deste ano, 10.030 indícios de irregularidades foram respondidos pelos órgãos públicos, dos quais 2.498 foram regularizados. A fiscalização atingiu 579 órgãos públicos, dos quais 306 (53%) apresentaram indícios de irregularidades nos dados remetidos ao TCE. 

Os recursos fiscalizados nesse período chegaram a R$ 13.041.488,36. Após a regularização das falhas apontadas pela auditoria, foi gerada uma economia de R$1.263.055,93 para os cofres públicos.

Para o gerente de Controle de Pessoal do TCE, Bruno Ralino,  os resultados foram muito positivos, uma vez que, já em seu primeiro ano, o SGI entregou a um só tempo eficiência, eficácia e efetividade nos resultados das ações deste TCE de forma inovadora. “A capilaridade do sistema permite que o Tribunal de Contas se aproxime da gestão pública e da sociedade, sem barreiras físicas e em tempo real. Isso propicia a rápida solução dos indícios, melhoria dos controles internos e implementação de boas práticas no âmbito da gestão pública, bem como a eliminação de dano ao erário, possibilitando que o valor gerado pelo benefício seja corretamente aplicado em prol da sociedade”, afirmou.

Bruno explicou ainda que o sistema também vai incorporar novas trilhas de auditoria, incluindo Inteligência Artificial (IA), com a capacidade de realizar tarefas em grandes bancos de dados.

ll O SISTEMA ll

O SGI foi regulamentado por uma resolução interna do TCE ( nº 174/2022), tornando-se  compatível com todas as áreas de fiscalização do TCE. A sua utilização viabiliza a otimização de recursos humanos, rapidez na análise dos dados, sem uso de material de expediente, e resolução em curto prazo dos indícios de irregularidades. A atuação é feita de forma concomitante com todas as unidades fiscalizadas pelo Tribunal de Contas.

Identificado algum indício de irregularidade, o gestor público é comunicado pelo próprio sistema, e tem um prazo de até 60 dias para prestar esclarecimentos ao Tribunal, ou apresentar as medidas adotadas para solucionar o problema. O descumprimento do prazo pode levar à aplicação de multa e/ou abertura de processo de Auto de Infração contra o gestor.

Acesse aqui para ver o manual do sistema, e aqui para conhecer as funcionalidades.

ll CAPACITAÇÃO ll

A Escola de Contas do TCE está oferecendo curso gratuito sobre o sistema, voltado para os servidores das prefeituras e órgãos públicos. Para participar, é só clicar aqui para fazer a inscrição.

Maiores esclarecimento podem ser solicitados pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou pelo telefone 0800 281 7717 (de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h), 081 98225-2906 ou 081 98494-0031 (das 12h às 18h).

Gerência de Jornalismo (GEJO), 06/11/2023


A Primeira Câmara do TCE recomendou à Câmara Municipal de Passira, a aprovação, com ressalvas, da prestação de contas de governo da prefeitura, relativa ao exercício financeiro de 2021, tendo como interessado o prefeito Severino Silvestre de Albuquerque. A relatoria foi do conselheiro Marcos Loreto.


Em seu voto (n° 22100541-9 ), o relator apontou que houve o devido cumprimento por parte do município do limite constitucional com saúde, ficando em 24,23% (o limite mínimo é 15%). No entanto, houve o descumprimento do limite de gastos com educação, ficando 18,85% (o mínimo é 25%).

“Independentemente do descumprimento do limite mínimo de aplicação das receitas de impostos na manutenção e desenvolvimento do ensino, não caberá imputar responsabilidade ao gestor público, visto o disposto na Emenda Constitucional nº 119/2022, em virtude da calamidade pública provocada pela pandemia de Covid-19, devendo a diferença não aplicada ser compensada até o exercício de 2023”, destaca o voto.

Outra irregularidade apontada foi a não observância ao limite de despesa com pessoal, atingindo 61,62% (o limite é 54%). Todavia, foi apontado o devido recolhimento das contribuições previdenciárias devidas ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

“As demais falhas após a análise da defesa, no contexto em análise devem ser encaminhadas ao campo das determinações para adoção de medidas para que não voltem a se repetir em exercícios futuros”, diz o voto.

Sendo assim, foram feitas algumas recomendações e determinações ao gestor, entre elas para que aprimore o controle contábil por fontes/destinação de recursos a fim de que sejam, evitando, assim, a realização de despesas sem lastro financeiro, de modo a preservar o equilíbrio financeiro e fiscal do Município; que reconduza os gastos com pessoal aos níveis regulamentares da Lei de Responsabilidade Fiscal e que adote medidas voltadas a melhoria da capacidade de pagamento dos compromissos de curto prazo.

O voto foi aprovado na sessão do último dia 31 pelos conselheiros Eduardo Porto (presidente da Primeira Câmara) e Valdecir Pascoal. Representou o Ministério Público de Contas na sessão a procuradora Eliana Lapenda.

CONTAS DE GOVERNO - São contas globais que refletem a situação das finanças do município, revelando o planejamento governamental, a política fiscal e previdenciária, os níveis de endividamento, o atendimento ou não aos limites previstos para a saúde, educação, despesa com pessoal e repasse ao Poder Legislativo, bem como o atendimento às normas que disciplinam a transparência da administração pública.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 06/11/2023


Em sessão realizada no último dia 24 de outubro, a Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado emitiu parecer prévio recomendando à Câmara Municipal de Salgadinho a aprovação, com ressalvas, das contas do prefeito do município, José Soares da Fonseca, relativas ao exercício de 2021.

O relator do processo (nº 22100727-1) foi o conselheiro Eduardo Porto.

De acordo com o voto, todos os limites legais e constitucionais foram cumpridos, além do recolhimento integral das contribuições previdenciárias devidas ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

No entanto, a não apresentação do demonstrativo de recolhimento das contribuições previdenciárias devidas ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) foi uma deficiência identificada pela auditoria, pelo que o relator recomendou que o gestor do município, ou quem vier a sucedê-lo, apresente todos os documentos exigidos pelo TCE para a correta prestação de contas, a fim de que seja possível a análise técnica de todos os pontos constantes no relatório de auditoria.

O voto recomendou ainda a elaboração da Programação Financeira e do Cronograma Mensal de Desembolso com base em estudo técnico-financeiro dos ingressos municipais, de modo a evidenciar o real fluxo esperado das entradas de recursos, e garantir a eficácia desse instrumento de planejamento e controle. Por fim, diz o voto, o controle contábil por fontes/destinação de recursos deve ser aprimorado, a fim de que seja considerada a suficiência de saldos em cada conta para a realização de despesas, evitando, assim, contrair obrigações sem lastro financeiro, de modo a preservar o equilíbrio financeiro e fiscal do município.

A aprovação foi unânime pelos conselheiros Valdecir Pascoal e Marcos Loreto, presentes à sessão. A procuradora Eliana Lapenda representou o Ministério Público de Contas.

Contas de Governo - São contas globais que refletem a situação das finanças do município, revelando o planejamento governamental, a política fiscal e previdenciária, os níveis de endividamento, o atendimento ou não aos limites previstos para a saúde, educação, despesa com pessoal e repasse ao Poder Legislativo, bem como o atendimento às normas que disciplinam a transparência da administração pública.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 06/11/2023


O portal Tome Conta está de cara nova. A página do Tribunal de Contas de Pernambuco que reúne informações sobre arrecadação, despesas, obras, licitações, contratos, folha de pessoal e investimentos de todos os municípios, instituições e órgãos públicos do Estado, sofreu alterações para tornar a navegação mais fácil e didática.  

As mudanças foram implantadas em conjunto pela Diretoria de Tecnologia da Informação, Diretoria de Comunicação e Núcleo de Inovação do TCE.

Em sua nova versão, a plataforma traz recursos voltados para a melhoria da experiência do usuário. “Além de pensar na usabilidade do site, para facilitar a navegação, o Tribunal de Contas trabalhou para deixá-lo mais amigável e didático. O que, antes, resumia-se a um agrupamento de dados relevantes, agora oferece maior organização e diversidade de conteúdo”, afirmou Márcio Sena, gerente do Núcleo de Inovação do TCE.

O Tome Conta foi enriquecido com textos informativos sobre educação, saúde, economia, história, geografia, turismo, cultura e lazer de todos os 184 municípios, e do distrito de Fernando de Noronha. Entre as novidades está também a inserção das páginas dos programas Primeira Infância e TCEndo Cidadania, que contarão com atualizações constantes, além de um acesso direto para a nova plataforma da Ouvidoria do TCE.

Dessa forma, o Tome Conta passará a agregar, em seu conteúdo, os três pilares da instituição: fiscalização, orientação e participação cidadã.

"O Tome Conta é um exemplo do uso eficaz da tecnologia para fomentar a transparência e o controle social. Faz parte da estratégia do TCE se aproximar da sociedade provendo serviços digitais.", comentou Ana Carolina Morais, diretora do Departamento de Tecnologia da Informação.

Saber como os municípios, órgãos públicos, entidades do Governo do Estado e instituições aplicam os recursos públicos é direito de todo cidadão. Foi pensando nisso que o portal Tome Conta foi criado, em 2015, com o intuito de promover a transparência pública e estimular a participação da sociedade.

“Monitorar a gestão pública é um direito de todos. Por isso, o Tribunal de Contas de Pernambuco está em constante busca de novas soluções para o fortalecimento da transparência e a construção de uma governança responsável”, afirmou o presidente do TCE, conselheiro Ranilson Ramos.

Clique aqui para acessar o portal Tome Conta 📲.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 30/10/2023

Itapissuma 4A Primeira Câmara do Tribunal de Contas julgou irregular, na última terça-feira (24), o objeto de uma auditoria especial que analisou a preservação do patrimônio histórico-cultural do município de Itapissuma. O relator do processo (n° 23100058-3 ) foi o conselheiro Eduardo Porto.

A auditoria avaliou o desempenho da Prefeitura quanto à atribuição de cuidar do patrimônio cultural do município.

Em seu voto, com base em relatório de auditoria realizada pela equipe da Gerência de Estudos e Suporte à Fiscalização do TCE, o relator apontou insuficiência das rotinas de controle urbano voltadas para a preservação das áreas de interesse histórico-cultural do Município.

“A Secretaria de Obras e Infraestrutura não vinha desempenhando adequadamente tal competência no que diz respeito a áreas com valor histórico-cultural, uma vez que não contava com profissionais com habilitação apropriada a assumirem atividades de controle urbano dessas áreas e não dispunha dos mínimos recursos técnicos e operacionais necessários para tal fim”, diz o voto.

O voto ainda ressaltou que o cenário vinha facilitando o avanço do processo de descaracterização e perda do patrimônio histórico do município.

“Embora o processo de perdas e descaracterizações que ocorreram, e que continuam a ocorrer nas Zonas de Proteção do Patrimônio Histórico e Cultural de Itapissuma, tenha iniciado em gestões anteriores, e venha se agravando e perpassando por gestões subsequentes, diversas dessas perdas foram contabilizadas nas gestões do atual gestor municipal, que também exerceu o mandato de Prefeito de Itapissuma no período de 2017 a 2020”, conclui o voto.

Por estes motivos, além do julgamento pela irregularidade do objeto da auditoria, foi aplicada uma multa no valor de R$ 9.183,00 ao prefeito José Bezerra Tenório Filho.

O relator fez ainda algumas determinações à gestão, entre elas, para que todos os imóveis em situação irregular e que descaracterizam e comprometem a ambiência do conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico da orla do Canal de Santa Cruz, paisagem referência histórico-cultural e turística de Itapissuma, sejam submetidos a processo de regularização junto à Prefeitura, respeitando as legislações urbanísticas em vigência. 

O voto foi aprovado pelos conselheiros Valdecir Pascoal e Marcos Loreto presentes à sessão. Representou o Ministério Público de Contas na sessão a procuradora Eliana Lapenda.



ll AUDITORIAS ll

Além das auditorias já ocorridas em Itapissuma, o TCE realiza o trabalho de  fiscalização do patrimônio histórico-cultural em outras cidades do Estado, a exemplo de Olinda, Igarassu, GoianaNazaré da Mata, Triunfo, Paudalho, e Ilha de Itamaracá. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 30/10/2023


A Segunda Câmara do Tribunal de Contas de Pernambuco julgou regular, com ressalvas, a prestação de contas de gestão da Câmara de Vereadores do município de Terezinha, no exercício de 2021.

O processo nº 22100326-5 foi votado na última quinta-feira (26), e teve a relatoria do conselheiro substituto Carlos Pimentel.

De acordo com o relator, a auditoria constatou o cumprimento de todos os limites legais e constitucionais. A exceção foi a omissão na retenção e recolhimento de R$ 3.341,61 de contribuições devidas ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), incidentes sobre a remuneração de um vereador aposentado, e falta de documentos da prestação de contas.

No voto, foi considerada a inexistência de potencial ofensivo nas duas situações, capaz de provocar a rejeição das contas, tanto pela natureza, quanto pela pouca expressão dos valores envolvidos. 

Portanto, o relator determinou que o atual presidente da Câmara, Heleno Soares de Azevedo, ou quem vier a sucedê-lo, atente para que sempre haja os devidos recolhimentos previdenciários sobre as folhas de pagamento, bem como, para que realize as devidas regularizações, e apresente as respectivas prestações de contas com todos os documentos devidos e completos, como determina a legislação pertinente.

O voto foi aprovado pelos conselheiros presentes à sessão, Rodrigo Novaes, Carlos Neves e Dirceu Rodolfo. A procuradora Germana Laureano representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 27/10/2023


Os servidores do Tribunal de Contas estiveram reunidos nesta quinta-feira (26) para uma comemoração dupla. Os 55 anos do TCE, completados no último dia 15, e o dia do Servidor Público, celebrado no próximo sábado (28).

O encontro aconteceu no estacionamento do edifício Dom Helder e contou com corte de bolo e apresentação musical.

Em seguida, o presidente Ranilson Ramos parabenizou a todos, reforçando a que o TCE é uma Casa que acolhe a quem chega. “Quero agradecer o esforço de todos vocês em duas grandes conquistas que tivemos nesta nova fase do TCE de aprofundamento em políticas públicas. A primeira foi o encerramento dos lixões no nosso Estado. A segunda é o trabalho que vem sendo feito voltado para a Primeira Infância. Vamos receber a Medalha Paulo Freire, do Ministério da Educação, em decorrência desse trabalho que todos vocês estão construindo”, disse ele.



O presidente fez uma homenagem aos servidores com mais tempo de Casa, sendo eles, a procuradora do Ministério Público de Contas, Eliana Lapenda, a servidora do TCE, Martha Elizabeth Lima, e o servidor terceirizado José Ivanildo da Silva. 
   
Na sequência, os servidores cantaram parabéns para o TCE e acompanharam o corte do bolo pelo presidente Ranilson. Os conselheiros Valdecir Pascoal, Carlos Neves e Eduardo Porto, os substitutos Adriano Cisneiros, Marcos Nóbrega, Luiz Arcoverde e Ricardo Rios, e o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa, participaram da comemoração.

Ainda no contexto da celebração das datas, o Departamento de Gestão de Pessoas fez uma enquete para saber como os servidores se sentem fazendo parte dessa instituição, que é referência dentro dos Tribunais de Contas do país. A palavra mais utilizada nas respostas foi ‘gratificante’. Confira o vídeo.


Também em celebração ao aniversário do Tribunal, o Departamento de Expediente e Documentação (DED) está realizando uma exposição fotográfica chamada de ‘Retratos do TCE-PE’. A mostra acontece no térreo do edifício Nilo Coelho até o dia 31 de outubro.

De acordo com Socorro Félix, chefe do DED, estão expostas fotos dos anos 70 até os anos 2000, quando iniciaram o acervo de fotos digitais do Tribunal. “A nossa ideia foi apresentar momentos vividos pelo TCE, principalmente com ênfase nas pessoas. Queremos que todos saibam quem já passou por aqui no passado”, destacou.

A exposição faz parte da gestão de conhecimento e também da preservação da memória institucional. A memória apresentada nas fotografias é de um período que o Tribunal viveu, que foi registrado em fotos analógicas e que hoje acontece no mundo digital.


Gerência de Jornalismo (GEJO), 26/10/2023


Na última terça-feira (24), o presidente Ranilson Ramos acompanhou a entrega de trabalhos para resoluções em Inteligências Artificiais, fruto de parcerias entre TCE, Ministério Público de Contas (MPC-PE), Universidade de Pernambuco (UPE) e Agência Estadual de Tecnologia da Informação (ATI).

As atividades tiveram início em abril deste ano. Os alunos tiveram como desafio desenvolver soluções de alto impacto, cuja implementação resultasse numa transformação no cotidiano de trabalho do Tribunal de Contas e do Ministério Público de Contas. 

Os grupos realizaram dois projetos que foram nomeados de ‘Gerenciamento e Tratamento de e-mails do TCE' e ‘Classificação de Publicações no Diário Oficial’.

O primeiro teve o intuito de classificar os e-mails recebidos pela presidência do TCE em grau de importância (habituais, importantes, urgentes e spam), enquanto o segundo conseguiu automatizar a leitura e classificação das licitações publicadas no Diário Oficial da Amupe, de modo a facilitar a identificação de publicações relacionadas ao processo licitatório de obras públicas.

A responsabilidade pelo desenvolvimento dos trabalhos ficou a cargo dos alunos do professor Fernando Buarque, da UPE, juntamente com a equipe do Laboratório Prisma do TCE, e dos servidores Márcio Cabral e Bruno Lira do MPC. 

Na ocasião, o presidente Ranilson assinou a continuidade do convênio do Programa de Cooperação e Intercâmbio Científico e Tecnológico com a UPE e a ATI. O objetivo é fortalecer o Programa Contínuo de Integração Academia e Governo para promoção da Inovação Governamental, com a consequente melhoria da gestão pública e das atividades acadêmicas de ensino, pesquisa, extensão, formação e aperfeiçoamento profissional.

“A inovação pode ter a capacidade de ajudar a superar muitos dos desafios da nossa sociedade. Vamos, através desta parceria do nosso Núcleo de Inovação com todos estes estudantes e pesquisadores, buscar soluções para otimizar o trabalho do Tribunal de Contas”, destacou o conselheiro.

Para o procurador-geral do MPC-PE, Gustavo Massa, "O tempo é um dos fatores mais importantes no cotidiano do controle externo brasileiro e a utilização de inteligência artificial vai aumentar nossa capacidade investigativa, aperfeiçoando o trabalho do Ministério Público de Contas. Esse intercâmbio com a Universidade de Pernambuco é inovador, pois amplia as possibilidades do trabalho de fiscalização do Parquet especializado, modernizando nossa atuação", ele disse.

O professor Fernando Buarque também ressaltou a importância da parceria. “A Inteligência Artificial precisa ser utilizada não só para fiscalização e punição, mas também para educar, orientar e otimizar o tempo dos usuários”.

No final, o presidente apresentou um novo desafio aos alunos, que se dividiram em grupos para atender: criar uma solução para aperfeiçoar a fiscalização na  alfabetização e na vacinação para a Primeira Infância, tema considerado prioritário em sua gestão.

Confira mais imagens 📸

Gerência de Jornalismo (GEJO), 26/10/2023


A Primeira Câmara do TCE julgou, na última terça-feira (17), três processos de admissão de pessoal do município de Petrolina, todos do exercício financeiro de 2022, tendo como relator o conselheiro substituto Carlos Pimentel.

Os processos de número 2322983-1 e 2324828-2 foram relativos a um concurso público realizado em 2018. Em relação ao primeiro, teve como objetivo apreciar 70 nomeações para o cargo de professor, enquanto que o segundo foi para nomeação de um servidor para o cargo de analista de engenharia civil.

Em ambos os casos o relator apontou, com base em relatório de auditoria, a ausência de vícios de irregularidades no concurso em questão, havendo como único ponto de divergência o atraso no envio das documentações necessárias, o que não levou a qualquer sanção por parte do julgador, sendo todas as nomeações julgadas legais. 

O processo nº 2320039-0 analisou 364 contratações temporárias para diversas funções, como auxiliar de cozinha, auxiliar administrativo e professor, todas no terceiro quadrimestre de 2022. No voto, o relator destacou que, apesar do elevado quantitativo de contratações temporária, é importante destacar que a prática ocorreu em um momento imediatamente posterior ao proibitivo estabelecido pela Lei Complementar Federal n.º 173/2020, que impedia novos concursos públicos até 31 de dezembro de 2021, restando aos gestores públicos pouco tempo para providenciar todas as etapas de um certame para preenchimento de cargos efetivos.

O voto apontou ainda que em relação aos demais requisitos, com destaque para o processo público seletivo simplificado, não pairou qualquer questionamento de ordem legal ou procedimental, sendo assim julgadas legais as admissões, sendo dado o devido registro.

O relator determinou que a prefeitura de Petrolina providencie concurso público a fim de suprir e restabelecer o quadro de pessoal do município.

Todos os votos foram aprovados por unanimidade. Representou o Ministério Público de Contas na sessão a procuradora Eliana Lapenda.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 24/10/2023


A Primeira Câmara do TCE recomendou à Câmara Municipal de Goiana a aprovação, com ressalvas, da prestação de contas de governo da prefeitura do município, relativa ao exercício financeiro de 2021, tendo como interessado o prefeito Eduardo Honório Carneiro.


Em seu voto (n° 22100383-6), o relator do processo, conselheiro Marcos Loreto, ressaltou que houve o devido cumprimento por parte do município dos limites constitucionais e legais com saúde e educação, ficando em 17,52% e 26,37% (o limite mínimo é 15% e 25%, respectivamente).

Ainda, de acordo com o voto, analisado na sessão desta terça-feira (24), a prefeitura aplicou 41,44% com a folha de pessoal, observando o limite de 54% da Lei de Responsabilidade Fiscal, e o devido recolhimento das contribuições previdenciárias devidas ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

Entretanto, foram encontradas algumas deficiências, como o não repasse de contribuições patronais ao RGPS em valor equivalente a 2,25% do devido no exercício, e a abertura de créditos adicionais acima do limite autorizado pela Lei Orçamentária Anual.

“As falhas, no contexto em análise, devem ser encaminhadas ao campo das determinações/recomendações, para adoção de medidas que evitem que se repitam em exercícios futuros”, apontou o relator.

Sendo assim, foram feitas algumas recomendações ao gestor, entre elas para que evite a abertura de créditos adicionais acima do limite autorizado pela Lei orçamentária; que elabore o cronograma financeiro que mais se aproxime da realidade, efetuando um planejamento mensal apropriado ao histórico de arrecadação e desembolsos financeiros do município, e que adote medidas de controle para assegurar que as receitas de contribuição para o custeio da iluminação pública sejam registradas contabilmente de acordo com o que determina a lei.

O voto foi aprovado pelos conselheiros Eduardo Porto (presidente da Primeira Câmara) e Valdecir Pascoal. Representou o Ministério Público de Contas na sessão a procuradora Eliana Lapenda.

CONTAS DE GOVERNO - São contas globais que refletem a situação das finanças do município, revelando o planejamento governamental, a política fiscal e previdenciária, os níveis de endividamento, o atendimento ou não aos limites previstos para a saúde, educação, despesa com pessoal e repasse ao Poder Legislativo, bem como o atendimento às normas que disciplinam a transparência da administração pública.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 24/10/2023


A Primeira Câmara do TCE referendou, na última terça-feira (17), uma Medida Cautelar,  expedida pelo conselheiro Valdecir Pascoal, que determinou à Prefeitura de Arcoverde a suspensão da Tomada de Preço n° 6/2023, (Processo Licitatório nº 96/2023) para contratação de empresa especializada em serviço de assessoria e consultoria em administração de pessoal, com cessão do uso de software de gestão de pessoas e folha de pagamento.


A Cautelar (n° 23100911-2) foi emitida monocraticamente no último dia 07 de setembro, tendo como interessado o presidente da Comissão Permanente de Licitação, Gabriel dos Santos Barreto.

A decisão do relator teve como base uma representação da empresa PUBLIC - Assessoria e Consultoria em Gestão Pública, e posterior análise técnica realizada pela Gerência de Auditoria de Tecnologia da Informação do TCE, que apontou indícios de irregularidades no edital como ausência de estudo técnico preliminar; elaboração de pesquisa de mercado sem considerar os preços praticados em contratações públicas; suspeita de direcionamento e similaridade do Termo de Referência e Edital com o de outros municípios.

Além disso, também foi apontado que a modalidade de licitação Tomada de Preços para o objeto licitado não reflete a orientação dos Tribunais de Contas e da nova Lei de Licitações, já que o tipo de licitação “técnica e preço” não é compatível com o objeto licitado, por não se tratar de serviço predominantemente intelectual.

“O objeto da contratação é essencialmente a locação de software de folha de pagamento e, acessoriamente, a prestação de serviço de suporte técnico, que não tem natureza predominantemente intelectual. Contudo, o texto utilizado no Termo de Referência busca inverter essa lógica, como se o principal fosse o serviço, e o software fosse acessório”, destaca o voto.

Por estes motivos, e também destacando o “perigo da demora”, pois os indícios de irregularidades graves na licitação indicam que provavelmente houve restrição à competitividade e não se assegurou ao Poder Público a obtenção da proposta mais vantajosa, a Primeira Câmara referendou, por unanimidade, a Medida Cautelar.

O relator determinou à diretoria de Controle Externo do TCE a abertura de uma auditoria especial para aprofundamento das questões apreciadas.

Representou o Ministério Público de Contas na sessão a procuradora Eliana Lapenda.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 20/10/2023

codigoetica
O Código de Ética dos Servidores do Tribunal de Contas de Pernambuco passou por uma atualização, que trouxe novidades em relação às normas implementadas há cerca de 10 anos.

Em sua nova versão, o código traz adaptações necessárias à realidade das organizações públicas, e se alinha à evolução dos novos comportamentos e costumes ao longo dos anos. 

As mudanças, aprovadas em reunião administrativa pelos membros do Conselho do Tribunal, foram propostas pelo grupo de trabalho formado por integrantes da Corregedoria Geral (CORG) e da Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar da instituição. 

Os trabalhos contaram com a participação de áreas como Diretoria de Controle Externo, de Comunicação, de Gestão e Governança, de Gestão de Pessoas, de Tecnologia da Informação, Gerência de Legislação, e Procuradoria Jurídica do TCE.

“Há de se registrar a contribuição essencial das diversas áreas do TCE”, disse Ricardo Martins,  coordenador da CORG. “A Corregedoria coordenou, mas foi um trabalho coletivo e de muita parceria”, concluiu.

As mudanças consideram questões como o uso crescente das redes sociais, a implantação do teletrabalho depois da pandemia, as modificações feitas na jurisprudência, relacionadas, por exemplo, à prevenção e combate ao preconceito e ao assédio moral e sexual, além do uso de novas tecnologias, atendendo aspectos da segurança da informação, uso da inteligência artificial (IA), e a criação de ambientes de inovação no setor público. 

Também foram levadas em conta novas leis, como a de Acesso à Informação (LAI), a de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e o Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014), além da implementação da segunda versão do QATC, que visa à melhoria do desempenho dos Tribunais de Contas e a defesa da “boa governança”,  e do combate à corrupção.

Por fim, o documento traz um capítulo sobre a relação dos servidores com os gestores públicos (fiscalizados), e outro sobre a gestão da ética. No caso de transgressão aos preceitos, o código prevê a adoção de  medidas e providências visando à correção dos desvios éticos verificados, e o Termo de Ajustamento de Conduta como alternativa à possível aplicação de sanção disciplinar, ou para o saneamento de transgressão de outra natureza, observados os requisitos legais e regulamentares.

Para que a atualização acontecesse, o grupo de trabalho realizou uma pesquisa em Códigos de Ética de outras instituições, incluindo o Tribunal de Contas da União, o Ministério Público de Contas de Pernambuco, da Magistratura e dos Servidores Federais, que serviram de base para os acréscimos às disposições já existentes. 

Segundo o Corregedor Geral do TCE, conselheiro Valdecir Pascoal, “o documento traz adaptações à conduta e ética dos servidores da Casa diante da nova realidade vivida pelo setor público, abordando aspectos que até então não estavam definidos, a exemplo do bom uso das redes sociais e do teletrabalho”. 

Veja aqui a íntegra do Código de Ética atualizado 📑

Gerência de Jornalismo (GEJO), 18/10/2023


Os conselheiros Dirceu Rodolfo, Eduardo Porto e Rodrigo Novaes, participaram, essa semana, de uma capacitação promovida pelo Instituto Rui Barbosa (IRB) e Fundação Getulio Vargas (FGV), para discutir a avaliação das políticas públicas brasileiras.

O curso "Tópicos de Avaliação de Políticas Públicas para Conselheiros dos Tribunais de Contas" é a primeira ação executada no âmbito do Acordo de Cooperação firmado entre o IRB e a FGV com o objetivo de promover o intercâmbio e a cooperação mútua didático-científico e cultural, incluindo a realização de ações integradas e formativas, com vistas à produção de conhecimento e o aprimoramento de atividade de interesse público e do controle.

O objetivo é mapear as características e os principais desafios das políticas públicas brasileiras, especialmente no plano do monitoramento e avaliação. O evento contou com a presença de conselheiros de vários Tribunais de Contas do país.

“As Políticas Públicas e a Importância do Monitoramento e Avaliação (M&A): Tendências recentes” foi o assunto da primeira aula, ministrada pela professora Cibele Franzese. Em seguida, os conselheiros acompanharam a apresentação da professora Elize Massard da Fonseca, que teve como conteúdo os “Tópicos de Avaliação de Políticas Públicas”.

Também  foram abordados temas como Governança e Controle, Burocracia e Avaliação de Políticas Públicas, bem como experiências de avaliação em áreas como saúde, educação, infraestrutura e programas de transferência de renda.

De acordo com o presidente do IRB, o evento foi de grande importância, em virtude de o tema estar na pauta de atuação dos Tribunais de Contas. “Estamos hoje muito focados e interessados nesse tema”, afirmou o conselheiro Edilberto Pontes (TCE-CE). “Os Tribunais de Contas de todo o Brasil estão ativamente trabalhando na avaliação de políticas públicas e precisamos nos preparar cada vez mais e muito bem para isso”, disse ele.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 18/10/2023


Em sessão realizada no último dia 04 de outubro, sob a relatoria do conselheiro Dirceu Rodolfo, o Pleno do Tribunal de Contas respondeu consulta do presidente da Câmara Legislativa de Floresta, Esequiel Rodrigues, sobre a execução do orçamento impositivo no âmbito municipal.

O processo (TC nº 22100961-9) foi dividido em três partes, a saber:

- É possível a Câmara de Vereadores instituir no município o orçamento impositivo com indicação dos  parlamentares, semelhante ao estabelecido no âmbito do orçamento da União e do Estado de Pernambuco?

– Em caso de possibilidade, qual o instrumento legislativo pertinente para estabelecer o orçamento impositivo? Emenda à Lei Orgânica, LDO ou LOA?

– Considerando o cenário no qual é possível instituir orçamento impositivo no âmbito municipal, na hipótese de o Chefe do Poder Executivo não cumprir a reserva orçamentária, quais são as punições pertinentes?

A resposta do relator foi baseada em entendimento do STF. Segundo ele, levando em consideração também o princípio da simetria, é possível o município instituir o orçamento impositivo, desde que atendidos os parâmetros e os limites estabelecidos pela Constituição Federal em seu art. 166.

Ainda, de acordo com o voto, o orçamento impositivo municipal deve ser instituído através de alteração das Leis Orgânicas dos municípios. Além disso, o descumprimento injustificado do orçamento por parte do Chefe do Poder Executivo Municipal poderá acarretar infração político-administrativa, sendo levado em consideração para fins de parecer prévio emitido pelo Tribunal de Contas.

O voto,  que teve como base parecer do Ministério Público de Contas, assinado pela procuradora Germana Laureano, foi aprovado por unanimidade.

O Ministério Público foi representado na sessão pelo seu procurador-geral, Gustavo Massa.

ll ORÇAMENTO IMPOSITIVO ll

O orçamento Impositivo é o instrumento pelo qual os vereadores têm espaço para apresentar emendas à Lei Orçamentária Anual, indicando recursos do município para determinadas obras, projetos ou instituições de seu interesse. Isto aumenta o poder dos parlamentares para indicar gastos públicos ou investimentos, ampliando o controle do Legislativo sobre o orçamento.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 16/10/2023

A Primeira Câmara do TCE julgou irregular, em sessão realizada na última terça-feira (26), a gestão fiscal da prefeitura de Itambé referente ao exercício financeiro de 2018. Com relatoria do conselheiro Eduardo Porto, foi apontada a extrapolação da Despesa Total com Pessoal por parte da prefeita Maria das Graças Gallindo.

Em seu voto, (processo nº 21100107-7), o relator destacou que a Despesa Total com Pessoal permaneceu acima do limite legal previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) desde, pelo menos, o 1º quadrimestre de 2014, e assim se manteve até o 3º quadrimestre de 2018, ultrapassando o limite legal de 54% estabelecido pela lei.

O conselheiro ainda destacou que, mesmo tendo herdado a gestão municipal com excesso de despesa com pessoal, a gestora teve todo seu primeiro ano de mandato, em 2017, para organizar a gestão e enquadrar-se às normas previstas na LRF, porém, manteve a prefeitura na situação de irregularidade durante todo o exercício de 2017 até o 3º quadrimestre de 2018.

Por estes motivos, o relator julgou ilegal a gestão fiscal do município, aplicando uma multa de R$ 14.400,00 à gestora, cabendo ainda recurso por parte da interessada ao Pleno do TCE.


ll DECISÃO EMBLEMÁTICA ll

Cabe destacar que a multa aplicada foi no valor mínimo possível. Em relação à decisão, considerada “emblemática” pelos demais conselheiros presentes à sessão, o relator apontou inicialmente que a gestão veio reduzindo gradativamente o percentual excedido, chegando a extrapolar apenas a 2.02% do limite no terceiro quadrimestre daquele exercício, quando registrou 56%. 


“O processo vem no sentido de uma dosimetria das multas, com relação a vários Tribunais de Contas que já aplicam este modelo”, disse o conselheiro durante a sessão.

O relator ainda ressaltou que a Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (LINDB) estabelece que na interpretação das normas é necessário analisar os reais obstáculos e dificuldades do gestor, aplicando-se sanções de acordo com a natureza e a gravidade da infração, os danos decorrentes da irregularidade, as circunstâncias agravantes e atenuantes.

“Nós passamos durante muitos anos aplicando de alguma forma uma interpretação mais ortodoxa. Com o tempo surge a LINDB para aguçar e reforçar essa noção de proporcionalidade. Na verdade, ela apenas reforça o princípio maior da Constituição Federal, que está no Devido Processo Legal, que é o aspecto da proporcionalidade”, comentou o conselheiro Valdecir Pascoal, que seguiu o voto do relator.

“Esse caso concreto é emblemático porque revela, em princípio pelos dados que eu pude perceber, um esforço da gestão de realmente restaurar o enquadramento no limite que estava em excesso”, disse Pascoal, ressaltando que o voto é um momento adequado para que o Conselho comece essa inflexão, com eventualmente a discussão sendo aprofundada no Pleno.

Representando o Ministério Público de Contas, o procurador Ricardo Alexandre ressaltou que a decisão não é uma mensagem de que a multa será sempre pequena. “Nós vamos analisar caso a caso, para darmos ao sujeito a consequência precisa do ato ilícito que ele tenha praticado, e não, simplesmente, ficar a punir de maneira pesada, a pena capital, praticamente, para qualquer tipo de fuga ao limite máximo de despesa com pessoal”, comentou o procurador.

O conselheiro Marcos Loreto, que também acompanhou o voto do relator, destacou que a decisão busca trazer uma maior justiça. “O voto se enquadra em toda essa nossa nova interpretação, e que, dessa forma, se torne um paradigma e um voto emblemático”, comentou.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 16/10/2023

Na semana da criança, o Tribunal de Contas de Pernambuco vai dar início a um trabalho para avaliar a estrutura e a oferta do número de vagas em creches e pré-escolas públicas no Estado.

A ‘Operação Ordenada Educação Infantil 2023’ dá continuidade às ações do TCE de fiscalização das políticas públicas voltadas para a Primeira Infância, uma das prioridades da gestão do atual presidente Ranilson Ramos. O trabalho complementa outras atividades já realizadas pelo Tribunal nas áreas de educação e saúde, a exemplo da auditoria sobre o Programa Nacional de Imunização, que ocorreu em agosto passado. 

De acordo com o Censo Escolar de 2022, Pernambuco tem apenas 21,23% das crianças de até três anos em creches. São 115.487 alunos matriculados, sendo 59,36% na rede pública municipal, 0,73% na estadual e 39,91% na rede privada.

A Meta 1 do Plano Estadual de Educação de Pernambuco é ampliar a oferta de vagas na educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 48% das crianças de até três anos, até o final de 2025. Já no Plano Nacional de Educação (PNE) (2014-2024) essa meta foi definida em pelo menos 50%.

Em relação à pré-escola, a meta prevista no PNE era universalizar a educação infantil para todas as crianças entre quatro e cinco anos até o final de 2016. Contudo, ao final de 2022, a taxa de cobertura de Pernambuco foi de 79,54%. 

FISCALIZAÇÃO – Durante a fiscalização, as equipes de auditoria do TCE vão visitar cerca de 2.500 unidades de ensino infantil em todos os 184 municípios pernambucanos, aproximadamente 60% do total de creches existentes no Estado.  

Os auditores vão verificar, entre outros quesitos, a quantidade e a qualificação dos profissionais, as condições de higiene das escolas e de saneamento (água, esgoto e destinação do lixo).

A divulgação dos resultados está prevista para acontecer na segunda semana de novembro, ocasião em que será apresentado um painel da educação infantil em Pernambuco. Os municípios serão classificados, por meio de indicadores, retratando a situação local como ‘desejável’, ‘boa’, ‘razoável’, ‘grave’ ou ‘crítica’.

“A ideia desse levantamento é fornecer um diagnóstico sobre a estrutura da Educação Infantil em Pernambuco”, afirmou Nazli Nejaim, uma das coordenadoras da operação. “Vamos verificar as condições internas das creches e pré-escolas, observar o percentual de cumprimento das metas quanto à cobertura de vagas em cada município, e ainda a necessidade de construção de novas unidades de creche e pré-escola”, disse ela.

Uma novidade nesta auditoria será a utilização de tablets por todas as equipes de fiscalização, o que representa ganhos em celeridade no trabalho e consistência e segurança na coleta e análise dos dados.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 09/10/2023

Uma consulta sobre a legalidade da recomposição de subsídios dos vereadores, feita pelo presidente da Câmara Municipal de Amaraji, Edson Gercino da Silva, foi respondida pelo Pleno do Tribunal de Contas, em sessão realizada na quarta-feira (04). A relatoria do processo (TC nº 23100328-6) foi do conselheiro Dirceu Rodolfo.

A consulta se deu nos seguintes termos:

“Tendo como base a norma constitucional que regulamenta a remuneração dos agentes políticos municipais, como é o caso dos vereadores, ante a defasagem salarial, em razão da ausência de fixação dos subsídios de legislatura que se findou para legislatura subsequente, na hipótese de perfeita observância dos limites constitucionalmente estabelecidos de teto remuneratório, encontramos amparo legal no ato das Câmaras Municipais procederem a recomposição de subsídios dos parlamentares, tendo como parâmetro norteador índice oficial de aferição de inflação do período de defasagem?”

Em resposta ao questionamento, o relator afirmou:

- A Constituição Federal, em seu artigo 29, consagra o princípio da anterioridade para a fixação dos subsídios dos vereadores. Quer isso dizer que os subsídios dos parlamentares municipais devem ser fixados em cada legislatura para vigorar na subsequente; 

- Lei ou Resolução de Câmara de Vereadores que estabeleça novos subsídios ou que conceda aumentos, com efeitos financeiros para a mesma legislatura, é manifestamente inconstitucional, por infringir o princípio da anterioridade; 

- Apenas por ocasião da fixação dos subsídios da legislatura subsequente poderá haver recomposição por perdas inflacionárias e estabelecimento de índices de atualização para períodos posteriores, com pagamento condicionado à existência de disponibilidade orçamentária, à observância dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal e ao atendimento dos parâmetros constitucionais atinentes à remuneração dos vereadores; 

- Caso a legislatura anterior não tenha fixado o subsídio para a legislatura subsequente, deve ser utilizada a norma anterior, mantidos os subsídios fixados pela lei de regência para a legislatura precedente, com os eventuais critérios de atualização nela previstos.

Acompanharam o voto os demais conselheiros presentes. O Ministério Público de Contas foi representado pelo procurador Ricardo Alexandre.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 11/10/2023


“O Controle da Atividade da Inovação pelos Tribunais de Contas” foi o tema de uma palestra proferida pelo conselheiro Carlos Neves no II Congresso Internacional de Direito Financeiro e Cidadania, que aconteceu na semana passada no Tribunal de Contas de São Paulo.

Carlos Neves, que preside o Comitê de Tecnologia, Governança e Segurança da Informação dos Tribunais de Contas no Instituto Rui Barbosa (IRB), destacou, em sua apresentação, a importância da discussão sobre inovação tecnológica no ambiente institucional do controle externo.

“A nova Lei de Licitações fala 16 vezes de inovação e a Lei anterior (Lei 8.666/93) não tratava disso. Então há algo importante. Estamos vivendo em um mundo tecnológico e dinâmico e não é diferente com as aquisições públicas", afirmou o conselheiro. "A gente está vivendo um mundo tecnológico, dinâmico e disruptivo em todas as relações pessoais e sociais, e não seria diferente com as aquisições públicas. O controle precisa se inovar enquanto ferramenta de verificação de gastos públicos, e de entrega de políticas públicas à sociedade”, concluiu.  

O presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Bruno Dantas, também participou do painel.

O congresso foi resultado de uma parceria entre várias instituições como o TCE-SP, o TCE-MG, a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, e o Instituto Rui Barbosa, entidade dedicada ao aperfeiçoamento dos órgãos de controle externo.

A Importância da Reforma Tributária, o Uso da Inteligência Artificial, e Direito Administrativo Sancionador na Nova Lei de Licitações também foram temas debatidos no Congresso. 

A palestra de encerramento foi feita pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que falou sobre ‘Democracia e Concretização dos Direitos Fundamentais’.

Confira a íntegra do evento 📲

Gerência de Jornalismo (GEJO), 11/10/2023


O Tribunal de Contas de Pernambuco está com um estande na XIV Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, que acontece até o próximo dia 15 de outubro, no Centro de Convenções, em Olinda.

O TCE participa da programação da feira de livros com exposição de publicações de autores da Casa, cartilhas sobre o papel da instituição, além de doação de livros infantis.

A abertura do evento, na última sexta-feira (06), contou com uma palestra do servidor Diego Maciel, que abordou o tema ‘Primeira Infância - prioridade absoluta’.

A palestra mostrou os principais problemas enfrentados pelas crianças de zero a seis anos, especialmente na saúde e educação, falou das políticas públicas que devem ser implementadas pelos gestores, e apresentou a atuação do TCE junto ao Poder Público e no acompanhamento dessas ações. 

“É na primeira infância que as bases afetivas e psicossociais da criança são formadas. Uma das principais ações do TCE tem sido a de trabalhar para que elas tenham acesso a uma boa educação e a serviços de saúde de qualidade, pois políticas públicas eficazes são essenciais para que o desenvolvimento ocorra de forma saudável e sustentável”, explicou Diego.

Durante a Bienalzinha, nos dias 10 e 11, acontecem uma apresentação do "Pequeno Cordel da Infância" - literatura de cordel musicada com os servidores Gilmar Lyra e Henrique Esmerio - e contação de histórias com Tatiana Nascimento, com o tema "Semente da Verdade", ambos voltados ao público infantil.

ll PEGUE E LEVE ll 

O sistema Pegue e Leve, no estande do TCE, também está sendo um sucesso. Por conta da grande procura pelos livros oferecidos, a Biblioteca do Tribunal de Contas faz um apelo aos servidores para que doem livros infantis, novos ou usados, e em bom estado de conservação, contribuindo assim, para que mais crianças possam ter acesso à cultura e ao conhecimento por meio da leitura.

Os livros podem ser entregues na Biblioteca Jarbas Maranhão. 

ll VISITA ll 

Na terça-feira (10), o presidente do TCE, conselheiro Ranilson Ramos fez uma visita ao estande e foi recebido pelo servidor Diego Maciel. Ele conheceu as instalações e o sistema Pegue e Leve, que oferece livros de graça ao público visitante.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 09/10/2023, atualizado dia 11/10/2023

decisoesUma auditoria especial instaurada pelo Tribunal de Contas do Estado vai analisar o contrato para o Processo Seletivo do Conselho Tutelar de Jaboatão dos Guararapes, feito pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania do município para o quadriênio 2024/2028, e avaliado em R$ 540.510,00. A decisão foi tomada durante sessão da Segunda Câmara na última quinta-feira (5).

A contratação feita por dispensa licitatória e celebrada com a empresa Fundação de Educação Tecnológica e Cultural da Paraíba (FUNETEC-PB) em maio deste ano,  foi objeto de medida cautelar (processo TC nº 231000866-1), expedida pelo conselheiro Carlos Neves no último dia 15 de setembro, determinando a suspensão imediata do contrato.

A cautelar atendeu a uma solicitação da equipe técnica da Gerência Regional Metropolitana Sul do TCE que encontrou indícios de irregularidades que poderiam resultar em um prejuízo de R$ 324.306,00 para os cofres do município. As falhas estão relacionadas a um possível sobrepreço e superdimensionamento do quantitativo de funcionários que seriam utilizados, de horas de trabalho e de itens para a realização do processo seletivo.

Ao tomar ciência da cautelar, a prefeitura de Jaboatão reajustou os valores unitários previstos em contrato, fazendo alterações qualitativas e reduzindo em 48,75% o valor inicialmente pactuado, que passou a ser de R$ 398.297,06.

Por conta disso e pelo fato de que a interrupção do processo seletivo, que ocorreria em breve, poderia prejudicar a escolha dos conselheiros tutelares, o relator, ao levar a cautelar para referendo na Segunda Câmara, como é a prática comum, optou por suspender a decisão e determinar a abertura de uma auditoria especial para melhor analisar o caso. 

A gestão municipal foi alertada de que poderá ser responsabilizada, caso a auditoria confirme as irregularidades nos itens do contrato.

Acompanharam o voto os conselheiros Rodrigo Novaes e Dirceu Rodolfo. O Ministério Público de Contas foi representado pela procuradora Germana Laureano.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 05/10/2023

Em uma visita realizada na tarde desta quarta-feira (4), os conselheiros do Tribunal de Contas conheceram os detalhes do projeto de reestruturação do centro do Recife criado pela prefeitura do Recife, sob a coordenação do Recentro, o gabinete do Centro Histórico.

A convite da chefe do Recentro, Ana Paula Vilaça, e do secretário de Turismo e Lazer da Cidade do Recife, Antônio Coelho, os conselheiros conheceram as obras do Hotel Marina, um empreendimento privado que vai funcionar no local do antigo Armazém 15 do Porto, no bairro de São José e que tem o apoio do Gabinete do Centro do Recife.

Estiveram presentes à visita o presidente Ranilson Ramos, e os conselheiros Valdecir Pascoal, Dirceu Rodolfo, Marcos Loreto, Carlos Neves, Rodrigo Novaes e Eduardo Porto.

Os conselheiros conheceram os projetos em andamento para revitalizar o centro do Recife, e movimentar o turismo local, apresentados pela chefe do Recentro, entre eles a recuperação do Parque de Esculturas Francisco Brennand e a modernização e restauração do Mercado de São José, obras que passarão pela fiscalização do Tribunal de Contas do Estado.

Em seguida, eles visitaram as instalações do hotel, apresentadas pelo empresário Romero Maranhão Filho, e as futuras obras no entorno, a exemplo de uma marina para 170 embarcações e um centro de convenções com capacidade para até 1,7 mil pessoas.

presidente Ranilson Ramos agradaceu o convite, ressaltando a importância de conhecer em detalhes as ações que estão sendo desenvolvidas em favor da restauração do centro histórico e do desenvolvimento econômico do local, destacando que o Tribunal de Contas tem um papel relevante no acompanhamento dessas políticas públicas, tendo inclusive editado uma cartilha em que orienta os gestores na questão da preservação do patrimônio histórico. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 05/10/2023

O dia cinco de outubro, data de aniversário da promulgação da Constituição Federal de 1988, foi lembrado no Pleno do Tribunal de Contas do Estado, em sessão realizada nessa quarta-feira (04).

O destaque aos 35 anos da Constituição Cidadã, como ficou conhecida, foi feito pelo conselheiro Valdecir Pascoal, que falou da importância da Carta Magna para os Tribunais de Contas do país, ressaltando a evolução institucional que as instituições tiveram a partir da Constituição de 88, que ele classificou como um “pacto civilizatório de vanguarda”.

“Os Tribunais de Contas têm uma tradição constitucional desde de 1891, com a constituição republicana. Mas foi a de 1988 que deu o melhor tratamento e robusteceu nosso papel, fazendo uma inflexão daquela tradição mais formalista, latina, para a tradição anglo-saxã, da eficiência e economicidade”, comentou o conselheiro.

Além disso, Pascoal falou sobre o fortalecimento dos órgãos de controle e da cidadania a partir da constituição. “É importante registrar o que a Constituição de 88 construiu, que foi o Estado Democrático de Direito, onde o controle e a cidadania se fortalecem. É claro que há um hiato entre o dever ser e o que somos na realidade, mas salta aos olhos como avançamos desde 1988, fazendo os concursos, com o reforço do Ministério Público de Contas, independência das auditorias, corregedorias, escolas de contas, etc. Claro, tudo tendo um aprimoramento”, disse o conselheiro que além da Constituição, também destacou os 40 anos do Movimento Diretas Já.

O presidente do TCE, conselheiro Ranilson Ramos, também saudou a data de aniversário da Constituição de 88, ressaltando sua relevância para o controle externo. Ele destacou ainda a importância da Constituição Pernambucana, também promulgada em um dia 05 de outubro, porém de 1989, da qual ele participou como deputado constituinte.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 05/10/2023


O Tribunal de Contas de Pernambuco está implantando mudanças no domínio de endereço eletrônico na internet, que passará de tce.pe.gov.br para tcepe.tc.br

A alteração atende à padronização definida pelo Instituto Rui Barbosa (IRB) e se estende a todos os Tribunais de Contas do país que vão migrar para o tc.br

Processo similar aconteceu anos atrás com o Poder Judiciário, que passou a utilizar o *.jus.br, conforme padronização do Conselho Nacional de Justiça. O domínio *.gov.br se destina ao uso da estrutura do Poder Executivo, não se aplicando, portanto, aos órgãos do Poder Judiciário, nem aos Tribunais de Contas. 

Durante o período de transição, ambos os domínios tce.pe.gov.br e tcepe.tc.br vão operar simultaneamente, de forma a possibilitar a prévia e ampla divulgação sobre a mudança em curso. O objetivo é  evitar dificuldades no acesso ao site, serviços disponibilizados na Internet, e recebimento de e-mails.

A primeira etapa da mudança vai acontecer no próximo dia 16 de outubro, com as contas de e-mail que passarão a ter a terminação @tcepe.tc.br 

A fase seguinte deverá ocorrer ainda este ano.

Durante a transição, os acessos via links e urls referenciando o domínio tce.pe.gov.br serão automaticamente redirecionados para o novo domínio tcepe.tc.br

Os e-mails encaminhados para o domínio @tce.pe.gov.br continuarão a ser recebidos na caixa postal de servidores e colaboradores do TCE-PE. Após a migração da conta de e-mail, o novo endereço eletrônico será Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..br

Neste período, também é recomendável que os visitantes do site e de serviços do TCE-PE na internet, que eventualmente tenham salvo links para acesso direto a páginas, ou serviços específicos em seus computadores pessoais, façam com brevidade a atualização dos links para o novo padrão.

Dúvidas sobre as mudanças podem ser esclarecidas por meio de e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 05/10/2023

Uma medida cautelar expedida pelo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Valdecir Pascoal, determinou à prefeitura de Olinda adoção de medidas urgentes para recuperar o imóvel onde funciona o Arquivo Público Municipal, atualmente em precário estado de conservação. 

A cautelar (processo nº 23100857-0) foi solicitada pela equipe técnica da Gerência de Estudos e Suporte à Fiscalização do TCE, após fazer uma vistoria no local e identificar riscos de deterioração de documentos históricos da cidade.

De acordo com o art. 1º da Lei Federal nº 8.159/91, é dever do Poder Público realizar a gestão documental e a proteção especial a documentos de arquivos. A Constituição Federal determina ao gestor municipal a responsabilidade pela proteção do patrimônio histórico-cultural local.

O relator determinou a abertura de Auditoria Especial, para exame aprofundado do mérito,  e assinou o prazo de 30 dias para que o Prefeito Lupércio Nascimento encaminhe ao TCE um relatório com as medidas adotadas sobre o caso. 


|| FRAGOSO ||

Outra cautelar (processo nº 23100859-4), também expedida pelo conselheiro Valdecir Pascoal, determinou ao município de Olinda a suspensão do contrato para a construção de lagoas de retenção e urbanização das margens do Canal do Fragoso (concorrência nº 3/2021), até análise do mérito pelo TCE. A contratação prevê a implantação do parque das águas e intervenções de macrodrenagem da bacia do Canal dos Bultrins/Fragoso (lote 2).

O relator atendeu a um pedido da equipe de auditores da Gerência de Auditorias de Obras Municipais/Norte do TCE que fiscalizou a execução dos serviços e encontrou indícios de graves irregularidades. Segundo o Relator, a auditoria apontou falhas relevantes que podem comprometer definitivamente a conclusão e a qualidade da obra, com riscos de transbordamentos e insustentabilidade do dique de contenção, causando novos transtornos e prejuízos aos moradores da cidade.

Uma auditoria especial também foi aberta para acompanhar o caso. O Relator determinou, por fim, uma nova inspeção nos próximos 15 dias para verificar o cumprimento da decisão.

Ambos os Precessos serão levados à homologação da Primeira Câmara. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 02/10/2023

 

O Tribunal de Contas respondeu mais uma consulta sobre o piso salarial dos professores e destinação de recursos de precatórios judiciais oriundos da cobrança de repasses à conta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).

O processo (n° 21100769-9) foi analisado em sessão do Pleno, realizada no último dia 27, sob relatoria do conselheiro Rodrigo Novaes.

A consulta, realizada pelo prefeito de Camocim de São Félix, Giorge do Carmo Bezerra, foi dividida em quatro pontos, a saber:

- Os municípios deverão obedecer à destinação originária desses recursos, inclusive para garantir pelo menos 60% do seu montante para os profissionais do magistério ativos, inativos e pensionistas do ente público?

- No caso da Câmara Municipal aprovar lei municipal autorizando o prefeito a fazer o respectivo rateio desses recursos, estará obrigado a fazer?

- Na hipótese da legalidade do rateio, aqueles municípios que já receberam esses recursos em anos anteriores, e utilizaram partes dos valores creditados, esses entes deverão recompor o que foi gasto  para ratear o valor original recebido?

- Os percentuais aplicados no valor anual por aluno e no piso salarial profissional nacional do magistério, autorizam a  automática repercussão sobre as vantagens temporais, adicionais, gratificações, inclusive para os professores que já auferem vencimentos básicos superiores ao piso?

Em resposta aos questionamentos, o relator afirmou que os municípios deverão obedecer à destinação originária dos recursos relativos aos precatórios judiciais oriundos da cobrança de repasses da complementação da União aos Estados e Municípios à conta do Fundef. 

Inclusive, destacou ele, deve-se garantir pelo menos 60% do seu montante para os profissionais do magistério ativos, inativos e pensionistas do ente público, desde que os valores tenham sido recebidos após a Emenda Complementar 114.

“O Município está obrigado a proceder aos rateios dos recursos recebidos mediante precatório judicial de complementação do Fundef previsto em lei municipal, que deve atender ao disposto na Emenda Constitucional 114”, diz o voto.

O conselheiro ainda ressaltou que haverá a necessidade de recomposição dos valores recebidos antes da promulgação da Emenda Constitucional que, compondo o montante principal, não forem investidos em ações de manutenção e desenvolvimento da educação básica pública, ou que recebidos após a Emenda e compondo o montante principal, não foram investidos conforme a subvinculação constitucional ou não foram destinados a ações de manutenção e desenvolvimento da educação básica pública.

Por fim, o voto apontou que o percentual de reajuste do piso salarial nacional do magistério não é automaticamente aplicável a vantagens temporais, adicionais, gratificações ou vencimentos de profissionais que recebem valores superiores ao piso.

A resposta do conselheiro teve como base parecer da Diretoria de Controle Externo do TCE e também do Ministério Público de Contas, assinado pelo procurador Ricardo Alexandre, além do Processo TC n° 22100761-1, de dezembro de 2022, que teve relatoria do conselheiro Marcos Loreto.

O voto foi acompanhado por unanimidade pelos demais conselheiros. O procurador-geral Gustavo Massa representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 02/10/2023

O Tribunal de Contas julgou ilegais, na terça-feira (26), três processos de admissão de pessoal relativos às prefeituras de Catende e Ipojuca, todos do exercício financeiro de 2022 e com relatoria da conselheira substituta Alda Magalhães.
Em relação ao município de Catende, foram dois processos. O primeiro deles, de n° 2217640-8, relativo à contratação de 186 pessoas para cargos de Assistente Social, Auxiliar de Serviços Diversos, Auxiliar Administrativo, Guarda Municipal, entre outros. Já o processo n° 2320055-8 foi para a contratação temporária de 36 pessoas para cargos como Auxiliar Administrativo, Varredor, Professor, entre outros.
Ambos os casos tiveram como interessados a prefeita do município, Gracina Marina Ramos e alguns secretários municipais. Neles foram apontadas, entre outras irregularidades, a contratação de pessoal sem prévia seleção pública e a ausência de comprovação da fundamentação fática a justificar as contratações.

Por estes motivos, além do julgamento pela ilegalidade, sendo negado os registros aos contratados, a relatora aplicou multas aos gestores responsáveis e fez uma série de recomendações.

Ipojuca – Em relação ao município de Ipojuca, foi julgado o processo n° 2320056-0 relativo à contratação de 187 pessoas para cargos como Professor, Agente Epidemiológica, Serviço Gerais, entre outros, sob responsabilidade da prefeita Célia Agostinho Lins e diversos secretários.

O julgamento pela ilegalidade e não registro dos contratados também se deu por irregularidades como, a contratação de pessoal sem prévia seleção pública e a ausência de comprovação da fundamentação que justificasse as contratações. 
Assim como nos demais votos, a conselheira fez uma série de recomendações aos gestores, com destaque para que se proceda um levantamento da necessidade de pessoal para execução de serviços oferecidos pela prefeitura, com vistas à realização de concurso no prazo de 180 dias.

Os votos foram aprovados por unanimidade pelos conselheiros Eduardo Lyra Porto (presidente da Primeira Câmara), Valdecir Pascoal e Marcos Loreto. Os interessados ainda podem recorrer das decisões.

O Ministério Público de Contas foi representado na sessão pelo procurador Ricardo Alexandre.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 02/10/2023

Com o objetivo de discutir o ambiente de inovação e de cultura digital no setor público, o Laboratório de Inovação (Prisma LAB) e o Núcleo de Inovação (NUI) do TCE realizaram, de 26 a 28 de setembro, a II Semana de Inovação TCE-PE, que teve como tema “Conectando Mentes”.

O evento, que aconteceu na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), tratou do uso de tecnologias, metodologias e processos inovadores no setor público. 

A abertura ficou a cargo do presidente Ranilson Ramos, que destacou a inovação como algo que não comporta somente as ferramentas de tecnologia, mas também a mente e a criatividade de todos. “Precisamos ter o pertencimento da inovação no TCE e inovar até nos setores que não dominamos, pois ela nos ajuda a superar as nossas limitações”, disse conselheiro. 

Também participaram da abertura o conselheiro Carlos Neves, o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa, o gestor do NUI, Márcio Sena, a diretora da Escola de Ciências Jurídicas da Unicap, Karina Vasconcelos, e a coordenadora do Programa de Pós-Graduação da mesma universidade, Carla Teixeira.

Para o conselheiro Carlos Neves, que é Ouvidor do TCE, “o sentimento de inovação tem a ver com o sentimento inato do ser humano, de inquietude. Estamos sempre sendo inovadores no Tribunal, a exemplo de discussões de consensualismo e avaliação de políticas públicas. Precisamos usar a inovação para fazer a diferença na vida das pessoas”, ressaltou Neves. 

ll DEBATES ll

A programação do encontro contou com várias palestras, debates e oficinas sobre o tema tratado. A psicóloga Marizaura Camões (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos); o professor e pesquisador da Unicap, Alexandre Pimentel; e o gerente da Unidade de Negócios Inovadores do SEBRAE, Thiago Suruagy de Melo, discutiram inovação no setor público, os limites da inteligência artificial aplicada ao direito processual, e como transformar a cultura da inovação das organizações, respectivamente. 

Houve ainda mesas redondas sobre a aplicação da inovação aberta em órgãos públicos com a participação de representantes do Laboratório de Inovação da prefeitura do Recife, Evisson de Lucena, e da Escola Nacional de Administração Pública, Keicielle de Oliveira, e com o advogado especialista em Direito Digital da Unicap, André Lucas. 

Um grupo formado por integrantes da Universidade de Pernambuco (Fernando Buarque), da Unicap (Theresa Nóbrega), do Tribunal de Justiça do Estado (José Faustino Macedo) e da Procuradoria Geral de Pernambuco (Lilian Manzi), conversou sobre “Inteligência Artificial responsável, ética e futuro do trabalho”. 

Uma apresentação feita por Pedro Marcante e Amanda Machado (ENAP) destacou o uso de uma ferramenta que avalia os estágios de mudança comportamental para a inovação pública, enquanto Paloma Saldanha, Paulo Cerqueira e Sérgio Torres, da Unicap, mostraram o funcionamento do Visual Law, que utiliza técnicas visuais e de linguagem para facilitar a comunicação nos documentos jurídicos.

Outras temáticas debatidas durante os três dias de evento foram “Cidades Inteligentes e Sustentáveis”, e a aplicação de tecnologias como sistemas BIM (Building Information Modeling, ou Modelagem da Informação da Construção) e SIG (Sistema de Informação Geográfica) com representantes da Unicap, do TCE-PB, da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF) e da Agência Recife para Inovação e Estratégia.

Em uma das oficinas práticas sobre Inteligência Artificial Generativa, o analista de Controle Externo do TCE, Adriano Marabuco, mostrou exemplos de uso do ChatGPT na construção de textos e de outras tecnologias para criar áudios e imagens.

A diretora de Tecnologia da Informação do TCE, Ana Carolina Chaves, e a assessora da Diretoria de Gestão e Governança, Alice Paredes, conduziram uma oficina sobre os desafios ligados à segurança da informação, diante dos incidentes digitais e dos riscos de golpes e ataques cibernéticos.

O encerramento do encontro contou com a participação dos conselheiros Valdecir Pascoal, Rodrigo Novaes e Eduardo Porto, e do procurador-geral do MPC, Gustavo Massa. 

“Este é um momento que mostra o Tribunal vivo. É importante essa aproximação com a academia; fazer uso das novas tecnologias, manter a comunicação com a sociedade, sobretudo nas redes sociais, e continuar inovando para manter um serviço de qualidade à população. Inovar é estar suscetível a críticas e às resistências, e continuar aperfeiçoando a atuação e os trabalhos para proporcionar melhores resultados!”, afirmou Valdecir Pascoal, corregedor-geral do TCE.

Confira aqui as imagens do evento 📸

Gerência de Jornalismo (GEJO), 28 de setembro de 2023

O Tribunal de Contas do Estado marcou presença no Seminário Nacional Saneamento & Desenvolvimento Sustentável, realizado pelo Instituto Brasileiro Pró-Cidadania, nos dias últimos dias 27 e 28, no Recife, e que contou com a participação de especialistas, presidentes de órgãos, e gestores de prefeituras e de empresas públicas e privadas de saneamento.

O TCE foi representado pelo presidente, conselheiro Ranilson Ramos, e pelo auditor Paulo Henrique Cavalcanti, gerente de fiscalização de Saneamento e Meio Ambiente.

O evento teve o objetivo de compartilhar experiências sobre os modelos de gestão; discutir e propor meios para universalização do saneamento básico; enfatizar aspectos sobre a necessária ampliação da oferta de água tratada, esgotamento sanitário e destinação final dos resíduos sólidos.

Ranilson Ramos participou do painel que tratou do tema “Importância da Universalização do Saneamento para o Desenvolvimento Sustentável e Diminuição das Desigualdades: A visão do Poder Legislativo e dos Órgãos de Fomento sobre os avanços no Setor de Saneamento após a aprovação do novo marco legal”.

O tema teve ainda apresentações do ex-governador Paulo Câmara, atual presidente do BNB, André Machado, coordenador institucional do Instituto Trata Brasil, e de Fernando Monteiro, Deputado Federal por Pernambuco.

Em sua fala, o presidente Ranilson destacou o novo momento do controle externo brasileiro, “que ampliou seu papel de auditar e fiscalizar contas públicas, obras e serviços, para analisar a implantação e execução de políticas públicas”, disse ele. “Neste sentido, o TCE teve uma importante atuação que resultou na eliminação dos lixões em Pernambuco, um fato a se comemorar”, continuou o presidente, lembrando o marco histórico alcançado em março deste ano, quando o Estado conseguiu eliminar os lixões a céu aberto em funcionamento.

O conselheiro falou também sobre o Painel do Saneamento, um diagnóstico elaborado pela equipe técnica do TCE, que mostra a situação do fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto em Pernambuco.

O auditor Paulo Henrique Cavalcanti foi um dos palestrantes do painel “A visão do regulador e dos órgãos de controle sobre os desafios na execução dos contratos de PPPs e concessões: acompanhamento de metas e indicadores”. Na ocasião, ele falou sobre as ações do TCE de Pernambuco e dos tribunais de contas do país em relação ao controle das ações de saneamento.

Servidores das gerências de fiscalização de desestatizações, e da gerência de saneamento, meio ambiente e energia também participaram do seminário.

PAINEL DE SANEAMENTO - No início deste mês, o TCE divulgou um estudo que mostra a situação do fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto em Pernambuco, elaborado com base no diagnóstico do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades, referente a 2021. Nele, foram analisadas 172 cidades e o distrito de Fernando de Noronha. O estudo mostra que apenas 30,8% da população do Estado dispõem de serviços de coleta de esgoto, enquanto que 83,56% têm acesso à água. Os números estão abaixo das médias nacionais que são de, respectivamente, 55,81% (esgoto) e 84% (água). No Recife, os serviços de água e esgoto são disponibilizados a 96,43% e 44,99% da população, respectivamente.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 28/09/2023

Consulta 2021 novo


É possível o município executar os programas de voluntariados de forma “direta”, sem que haja a necessidade da utilização de um intermediário? Este foi o questionamento feito ao Tribunal de Contas pelo coordenador do Órgão Central de Controle Interno de Lagoa dos Gatos, Fidel Brito de Miranda, numa consulta respondida pelo conselheiro-relator, Eduardo Porto, na sessão do Pleno da última quarta-feira (27).


Na resposta ao processo (n° 23100883-1), baseada em parecer do Ministério Público de Contas, assinado pelo procurador Gilmar Lima, o relator apontou que a Administração Pública pode promover diretamente a execução de programas de voluntariado, devendo a relação ser concretizada mediante celebração de termo de adesão entre a entidade pública e o prestador do serviço voluntário.

O conselheiro ressaltou ainda que o voluntário atuará sem subordinação e em regime de cooperação, sendo vedado o trabalho em substituição a servidor público. Além disso, o ressarcimento das despesas, tema tratado no art. 3° da Lei 9.608/98, só deve ocorrer quando devidamente comprovadas e expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço voluntário.

O voto foi acompanhado por unanimidade pelos demais conselheiros. O procurador-geral Gustavo Massa representou o Ministério Público de Contas.

ll CONSULTA ll

Cabe destacar que, com base no Art. 198 da Resolução do TCE 15/2010, os dirigentes das unidades de controle interno municipal, assim como outros diversos cargos públicos, indo desde o governador, até diretores-presidentes de autarquias, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações instituídas ou mantidas pelo Estado ou pelos Municípios, podem encaminhar consultas ao Tribunal de Contas, de natureza interpretativa de dispositivos constitucionais, legais e regulamentares. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 29/09/2023

A Escola de Contas Públicas Professor Barreto Guimarães realizou nesta segunda-feira (25) um evento em comemoração aos seus 25 anos de fundação. A celebração ocorreu no auditório Sérgio Guerra, da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), e contou com a presença do presidente do TCE-PE, conselheiro Ranilson Ramos, e do diretor da Escola, conselheiro Marcos Loreto, além dos conselheiros Valdecir Pascoal, Carlos Neves, Eduardo Porto, Ruy Harten (substituto), e do procurador geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa.

O presidente da Alepe, Álvaro Porto, o superintendente da Escola Legislativa, Humberto Cavalcanti, e o ex-conselheiro Carlos Porto, também participaram da cerimônia.

Na abertura do evento, o presidente Ranilson Ramos destacou o papel pedagógico da Escola na capacitação e na formação de agentes públicos das unidades fiscalizadas pelo Tribunal. “Constitucionalmente o TCE tem duas missões, sendo a primeira a da fiscalização, onde tem avançado nas ações ordinárias, buscando efetividade e caminhando para maior aproximação com as necessidades da sociedade. A segunda é o braço pedagógico, com as ações da Escola de Contas que chega ao seu vigésimo quinto ano com um excelente conteúdo educacional, dividindo conhecimentos com todos os servidores, jurisdicionados, e com a sociedade em geral”, enfatizou. 

O diretor da Escola, conselheiro Marcos Loreto, parabenizou a atuação de todos que contribuíram e contribuem com a atuação da Escola, produzindo  e disseminando conhecimentos, em prol da melhoria da Administração Pública. “O que no início ocupava uma modesta sala da sede do Tribunal e contava com um pequeno número de servidores, hoje é uma instituição com sede própria, com autonomia administrativa e financeira, credenciada pelo Conselho Estadual de Educação e com um quadro de funcionários formado por colaboradores de várias especialidades e mais de 70 professores, sendo em grande maioria, servidores do TCE”, informou. 

Loreto destacou ainda o papel estratégico que a Escola tem para o Tribunal, contribuindo na execução de diversas ações, tais como o estímulo ao controle social, o fomento à cultura de inovação, o aprimoramento da gestão do conhecimento e o desenvolvimento profissional de membros, servidores e agentes públicos jurisdicionados.

A solenidade teve também uma homenagem a todos os ex-diretores e ex-coordenadores da Escola de Contas, em reconhecimento às suas importantes contribuições ao longo dos 25 anos da instituição.

 


A professora e pesquisadora de educação a distância, Andrea Filatro, fechou as comemorações com a palestra ‘Educação do Futuro, Tendências e Desafios Emergentes’, onde apresentou um panorama dos desafios baseados em metodologias inovadoras, em novas tecnologias a serem exploradas por educadores e gestores educacionais que vislumbram as possibilidades dessas inovações. “Estamos propondo um futuro a ser explorado, mostrando uma postura crítica para verificar os riscos, os desafios e os obstáculos a serem superados. Espero ter contribuído para uma reflexão dos próximos 25 anos da Escola”, disse ela. 

Confira mais imagens 📸

Gerência de Jornalismo (GEJO), 26/09/2023

 


A Segunda Câmara do Tribunal de Contas homologou, na última quinta-feira (21), uma Medida Cautelar (Processo TC nº 23100815-6), determinando ao prefeito de Exu, Raimundo Pinto Saraiva Sobrinho, o fechamento imediato e definitivo do antigo lixão municipal, reaberto indevidamente desde maio último, dois meses depois de o TCE anunciar a eliminação de todos os lixões no Estado.

A cautelar foi expedida pelo conselheiro Dirceu Rodolfo, a pedido da equipe técnica da Gerência de Fiscalização de Obras Municipais Sul do TCE. Os auditores constataram que o antigo lixão foi reativado desde maio de 2023 pela empresa MA Empreendimentos Eireli EPP, contratada para execução dos serviços de limpeza urbana do município.  Até então, os dejetos eram corretamente transportados para o aterro sanitário de Salgueiro. Exu foi uma das primeiras cidades do Estado a eliminar os lixões em 2021. 

A prefeitura alegou que fez alertas à empresa sobre a irregularidade mediante notificações extrajudiciais emitidas em 06/06/23 e 25/07/23, mas que nenhuma providência foi adotada para resolver o problema. Entretanto, o relator considerou, em seu voto, que a gestão municipal contribuiu para a reativação do lixão. 

“A iniciativa de comunicar o fato à contratada não foi suficiente e não exclui a prefeitura do dever de manter o lugar fechado e sob fiscalização permanente para que não seja utilizado, o que não ocorreu. Por conta disso, os Autos serão encaminhados ao Ministério Público para as providências cabíveis”, afirmou Dirceu Rodolfo. A conduta, segundo ele, fere a Constituição Federal e os arts. 47 e 48 da Lei nº 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), proibindo o descarte dos resíduos sólidos in natura a céu aberto, a utilização de rejeitos de alimentação e a presença de pessoas desempenhando trabalho de catação no local. 

Além dos problemas ambientais e sociais que acarreta, a reabertura do lixão põe em risco a saúde da população local, que fica vulnerável a doenças transmitidas por insetos e roedores que se proliferam nestes ambientes.

Com 31.843 habitantes (IBGE/2022), o município possui um histórico de sérios problemas ligados a doenças, sendo o 11º com maior incidência de dengue no Estado, além de ocupar a 93ª colocação no ranking estadual de mortalidade infantil de 2020 (11,39 óbitos por mil nascidos vivos) e a 33ª, quando o assunto são internações por diarreia (1,4 por mil habitantes) em 2016.

ll DETERMINAÇÕES ll

A cautelar traz uma série de determinações a serem cumpridas pela atual gestão e seus sucessores. Entre elas, a abertura de procedimento administrativo para apurar as responsabilidades pelo descarte irregular no antigo lixão da cidade. O município terá também que aplicar as sanções pelo descumprimento contratual, e resguardar a área do lixão, evitando a continuidade do depósito indevido, e a presença de catadores no lugar.

Além disso, em caráter de urgência, a prefeitura terá que remover do local os resíduos descartados indevidamente e, em 60 dias, enviar ao TCE cópia do processo administrativo instaurado, informando as ações implementadas sobre o caso.

O relator determinou, ainda, a abertura de uma auditoria especial para apurar o cumprimento das medidas impostas pela cautelar.

Havendo descumprimento das determinações, os gestores poderão ser responsabilizados e estarão sujeitos às sanções cabíveis. O prefeito Raimundo Saraiva terá cinco dias corridos, a partir da decisão, para prestar os esclarecimentos necessários ao relator.

Acompanharam o voto do relator os conselheiros Rodrigo Novaes (presidente da Segunda Câmara) e Alda Magalhães, que substitui interinamente o conselheiro Carlos Neves. O procurador Guido Monteiro representou o Ministério Público de Contas.

Confira aqui o Relatório de Auditoria sobre a reabertura do lixão 📋. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 25/09/2023

Sob a relatoria do conselheiro substituto Ruy Harten, a Primeira Câmara do Tribunal de Contas julgou regular com ressalvas, a prestação de contas de gestão da Câmara de Vereadores de Macaparana, de 2021, presidida pelo vereador José Paulo Medeiros da Silva. A sessão aconteceu na última terça-feira (19).

A análise do processo (TC nº 22100319-8) foi feita pela equipe técnica da Inspetoria Regional de Surubim, que apontou possíveis irregularidades na contratação das empresas de contabilidade (CONSULCONT Consultoria Assessoria e Contabilidade LTDA - ME) e advocacia (Davi Cavalcanti Sociedade Individual de Advocacia), feitas de forma direta e por inexigibilidade. A auditoria entendeu que a inviabilidade da competição não foi caracterizada, nem comprovada a notória especialização dos contratados, definidos pela Lei de Licitações e pela Lei nº 14.039/2020, que trata da natureza técnica e singular dos serviços prestados por advogados e por profissionais de contabilidade. 

De acordo com o relator, as inexigibilidades levaram à assinatura dos contratos com valores insignificantes (R$ 6.000,00 por mês), não representando gravidade suficiente para impugná-las. Entretanto, ele entendeu que o presidente do legislativo municipal, na qualidade de autoridade homologatória dos contratos, poderia ter constatado que a documentação da contratação das empresas estava fora dos padrões legais. A Controladoria Interna da localidade, por sua vez, se omitiu a fiscalizar e orientar a Câmara de Vereadores.

Sendo assim, o relator determinou pagamento de multa no valor de R$ 4.591,50 ao presidente da Câmara, José Paulo Medeiros da Silva, e ao controlador interno de Macaparana, Daniel José da Trindade.

O voto, seguido por unanimidade pelos conselheiros Eduardo Porto e Valdecir Pascoal, traz ainda algumas recomendações aos gestores, e seus sucessores.

Os interessados ainda podem recorrer da decisão.

Gerência de Jornalismo (GEJO-CF), 20 de setembro de 2023.

Decisoes Pleno

A doação de bens móveis públicos a associações rurais municipais é possível, desde que cumpridos alguns requisitos legais. Esta foi a resposta dada pelo Tribunal de Contas do Estado a uma consulta feita pela prefeitura de Betânia, em sessão do Pleno realizada na última quarta-feira (20). A relatoria  do processo (TC nº 23100317-1) foi do conselheiro Valdecir Pascoal.

Na consulta, o prefeito Mário Gomes Flor Filho quis saber se é viável e legal a doação de bens móveis públicos para associações rurais do município. O objetivo seria promover o bem comum das comunidades e o interesse social. Segundo ele, a doação seria importante para essas comunidades rurais, carentes de equipamentos. 

Em sua decisão, o relator levou em conta um parecer do Departamento de Controle Externo Regional do TCE, fundamentado em decisão anterior da instituição, a consulta n° 0900823-8, realizada em 2009 pelo Presidente da Câmara Municipal de Chã da Alegria.

No voto, o relator respondeu que as doações são possíveis, mas que alguns requisitos legais precisam ser cumpridos antes de realizá-la, dentre os quais: 

i) existência de interesse público devidamente justificado, 

ii) avaliação prévia dos bens, 

iii) fins e uso de interesse social, 

iv) análise de oportunidade e da conveniência socioeconômica e 

v) instrumento formal de doação com cláusulas que estabeleçam os encargos a serem cumpridos pelo donatário;

Também precisa ficar comprovado que os bens não servem mais à Administração Pública, possibilitando a economia de recursos e de gastos com a manutenção e descarte dos mesmos. “O Poder Público é responsável por estabelecer critérios objetivos e transparentes para a doação de bens móveis públicos, considerando os requisitos legais aplicáveis e a adequação dos bens aos projetos das associações rurais”, esclareceu Pascoal em sua resposta.

Continuando, o relator afirmou que a seleção das associações rurais que receberão as doações deve ser pautada em critérios objetivos, tais como a relevância social das ações desenvolvidas por essas entidades, a capacidade de gestão e a conformidade com a legislação vigente, sendo imprescindível avaliar se as mesmas estão devidamente constituídas, possuem objetivos claros voltados ao interesse público e desenvolvem atividades que atendam às necessidades das comunidades rurais.

Além disso, as informações relevantes sobre as doações devem ser disponibilizadas no Portal de Transparência municipal. E o Poder Público tem obrigação de realizar monitoramentos e fiscalizações periódicas sobre a destinação e a utilização dos bens móveis doados, de forma a verificar se estão sendo adequadamente utilizados pelas associações rurais donatárias.

O voto diz ainda que, em ano eleitoral, a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública é proibida, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior, como manda a Lei Federal nº 9.504/1997, que estabelece normas para as eleições.

Por unanimidade, o voto foi acompanhado pelos demais conselheiros. O procurador-geral Gustavo Massa representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 22 de setembro de 2023

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Na última terça-feira (19), alunos do oitavo período do curso de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) tiveram a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre o controle externo durante uma visita ao Tribunal de Contas do Estado. A visita, promovida pela professora Larissa Medeiros Santos, da disciplina de Direito Administrativo, incluiu uma apresentação detalhada do Departamento de Controle Externo Regional (DREGIO) e a exposição de auditorias realizadas.

O grupo foi recebido pelos servidores Diogo Souza, diretor do DREGIO, e Lucas Penteado, Assessor Técnico, e Felipe César e Hudson Fróes, auditores de Controle Externo lotados na Gerência Regional Metropolitana Sul.

Durante a apresentação, os alunos puderam compreender a estrutura e as responsabilidades do Departamento e as atividades de fiscalização no âmbito municipal. Um dos destaques foi a explanação dos resultados de auditorias conduzidas pelo Tribunal de Contas.

“Apresentamos nove exemplos de auditorias, explicando as possíveis deficiências e os documentos que servem como evidências de questões relevantes para o controle externo,” disse Diogo Souza.

Outro ponto abordado foi a importância da Ouvidoria, canal de comunicação da sociedade com o TCE, que atua para fortalecer o controle social por meio do recebimento de denúncias, reclamações e sugestões. Os contatos podem ser feitos pelo telefone 0800 081 1027 ou pelo acesso ao site ouvidoria.tce.pe.gov.br.

Em seguida, os alunos acompanharam a sessão de julgamento dos processos na Primeira Câmara do TCE. 

Na mesma data, o assessor especial da Presidência, Gustavo Almeida, ministrou uma aula na faculdade de Direito a alunos de outra turma da professora Larissa Santos, sobre o papel constitucional do Tribunal de Contas, sua composição, formas de julgamento, atuação do Ministério Público de Contas, Procuradoria Jurídica, bem como a modalidade processsual de Medida Cautelar.

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Gerência de Jornalismo (GEJO), 22 de setembro de 2023.

Foi divulgado nesta quarta-feira (20), o primeiro boletim de jurisprudência do Tribunal de Contas, com as decisões tomadas pelas Câmaras e pelo Plenário da instituição. As deliberações estão relacionadas às diversas áreas de atuação do Tribunal, com temas ligados a licitações, convênios, obras públicas, pessoal, finanças públicas e processual, entre outros. Acesse aqui o boletim.

As informações estão na página de Jurisprudência do site do TCE-PE e podem ser consultadas por servidores, gestores, advogados, estudantes e interessados em geral.

Na página, é possível pesquisar as bases de dados dos acórdãos, das decisões, das súmulas, dos pareceres prévios publicados pelo TCE, e o inteiro teor de cada uma das deliberações. Também estarão acessíveis as respostas do Tribunal nos processos da modalidade Consulta, com o entendimento sobre a aplicação de dispositivos constitucionais, legais e regulamentares. As respostas têm caráter normativo e constituem prejulgamentos das respectivas teses. O sistema de pesquisa foi avaliado pelo Ministério Público de Contas de Pernambuco, pela Auditoria Geral e pelos gabinetes dos conselheiros, e passou, ainda, pela avaliação de uma comissão da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco, o que resultou na identificação de oportunidades de melhorias futuras. 

Levando em conta fatores como ineditismo da deliberação, discussão no colegiado ou reiteração de entendimento importante, a lista de decisões não representa um repositório oficial de jurisprudência do Tribunal. Caso o interessado deseje se aprofundar no assunto, ele poderá acessar o inteiro teor da deliberação, ao clicar sobre o número do acórdão.

Além de outras facilidades, a novidade trará maior segurança jurídica e rapidez na elaboração dos votos pelos relatores. O documento foi desenvolvido pela Gerência de Jurisprudência do Departamento de Expediente e Documentação do TCE.

Em caso de dúvidas, consulte o tutorial, clicando aqui.


Gerência de Jornalismo (GEJO), 20 de setembro de 2023.

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O presidente Ranilson Ramos e o conselheiro Carlos Neves estão participando do 7º Seminário Ibero-Americano de Direito e Controlo, que acontece esta semana na Faculdade de Direito de Lisboa, em Portugal.

Com o intuito de proporcionar a construção de ambientes voltados ao intercâmbio de estudos e conhecimentos para o aprimoramento do sistema de controle externo, o evento é promovido pelo Instituto Rui Barbosa (IRB), pelo Tribunal de Contas de Portugal e a Faculdade de Direito de Lisboa.

Em comemoração ao cinquentenário do IRB, o seminário aborda como tema central "A verdade material, a jurisdição e os valores democráticos nos Tribunais de Contas”.

As atividades estão sendo desenvolvidas por professores da Faculdade de Direito de Lisboa, conselheiros dos Tribunais de Contas do Brasil, juízes conselheiros do Tribunal de Contas de Portugal e professores da Universidade Europeia de Lisboa.

A palestra de abertura teve como conferencista o Ministro do Tribunal de Contas da União, Antônio Augusto Anastasia, que falou sobre “Desafios atuais dos Tribunais de Contas”.

O conselheiro Ranilson Ramos preside a mesa da palestra do juiz Paulo Sávio Peixoto Maia, de tema “A apreciação de questões constitucionais pela jurisdição de contas: o debate acerca da Súmula 347 do STF”, na quinta-feira (21). A mesa da palestra "Aspectos processuais da verdade material no Controle Externo" será presidida pelo conselheiro Carlos Neves.

“O seminário é extrema importância para todos nós. É um momento de ouvir, aprender e debater assuntos do nosso cotidiano e que são essenciais para o desenvolvimento dos Tribunais de Contas e aperfeiçoamento do controle externo”, ressaltou o presidente.

Acesse a programação completa do evento AQUI.

GEJO, 19/09/2023

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A Primeira Câmara do TCE julgou irregular, na terça-feira (05), o objeto de uma auditoria especial que analisou a construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS), escolas, campos de futebol e praças no município de Serrita, ocorrida entre os exercícios de 2019 a 2022. O relator do processo (n° 22100148-7) foi o conselheiro Marcos Loreto.

A auditoria teve como base uma representação feita pela atual gestão da prefeitura de Serrita contra a administração municipal anterior, tendo como gestor principal o ex-prefeito Erivaldo de Oliveira Santos. A representação apontava problemas na execução de diversas reformas e obras de engenharia no município.

O relatório das equipes de fiscalização do TCE comprovaram as irregularidades, a exemplo de falhas na construção de UBS, escolas/creches, campos de futebol e praças, levando a um suposto dano aos cofres públicos no valor de R$ 369.562,30.

Após a defesa dos interessados, algumas irregularidades foram afastadas, principalmente no que diz respeito à construção de UBS e escolas. O relator, no entanto, apontou a existência de dano ao erário na quantia de R$ 240.077,41, pela não conclusão da construção de 12 campos de futebol.

Também foi apontada como irregularidade a construção de uma praça no Sítio Ipueira no valor de R$ 29.296,25 em decorrência de pagamento por serviços não executados, devido à ausência de termo de recebimento definitivo de obra.

Além de julgar irregular o processo, o relator ainda imputou um débito no valor de R$ 240.077,41, solidariamente, ao ex-prefeito, Erivaldo de Oliveira Santos, ao ex-secretário de Meio Ambiente, Francisco de Assis Peixoto, e à empresa Nocal Construtora Nogueira de Carvalho. Outro débito, no valor de R$ 29.296,25, foi também atribuído solidariamente ao ex-prefeito e ao ex-secretário, além da empresa J A Construtura. Os gestores e a empresa Nocal também foram multados.

Por fim, o relator determinou à Diretoria de Controle Externo que proponha à atual gestão do município de Serrita a formalização de um Termo de Ajuste de Gestão (TAG) para conclusão das duas unidades de saúde.

O voto foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros Eduardo Porto (presidente da Primeira Câmara) e Valdecir Pascoal. Os interessados ainda podem recorrer da decisão ao Pleno deste Tribunal. Representou o Ministério Público de Contas na sessão o procurador Ricardo Alexandre.

 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 18/09/2023


O conselheiro Ouvidor do TCE, Carlos Neves, os servidores Priscila Monteiro e Ricardo Martins, coordenadores da Ouvidoria e Corregedoria, respectivamente, e Lúcio Diniz, gerente de Auditoria Interna, participaram do Encontro Nacional de Corregedorias, Controles Internos e Ouvidorias dos Tribunais de Contas - ENCCO 2023, realizado em Natal (RN), entre os dias 11 e 13 deste mês.

O evento, que teve como tema "Ética, Participação e Controle", foi promovido de forma conjunta pelo Instituto Rui Barbosa (IRB) e pelo TCE-RN.

O conselheiro Carlos Neves foi um dos palestrantes, falando sobre "Fomento ao Controle Social e Cidadania Plena", e destacando a estratégia do Tribunal de Contas de Pernambuco na implantação e fortalecimento das ouvidorias municipais.

“Não adianta criar uma Ouvidoria qualificada para ouvir os problemas só do Tribunal,” disse o conselheiro. “A Ouvidoria recebe 90% das suas reclamações e  denúncias sobre situações de baixa qualidade do serviço público”, afirmou.

Carlos Neves falou sobre a resolução do TCE que regulamenta a criação de Ouvidorias municipais e citou a realização de cursos pela Escola de Contas, e da Jornada do Conhecimento, que levou capacitações e treinamentos sobre a Ouvidoria para municípios fora da região metropolitana.

Durante o encontro, o IRB lançou uma Nota Técnica com recomendações aos Tribunais de Contas, com o objetivo de apresentar a Lei n.º 13.460/2017 que define a implantação e regulamentação das ouvidorias no âmbito das organizações do governo. A Nota traz sete recomendações, incluindo a determinação de prazos para a implantação de ouvidorias, a designação de ouvidores, o uso de linguagem simples e compreensível, a disponibilização de soluções tecnológicas, entre outras.

Também foi lançada uma cartilha com orientações para a construção do  Plano Anual de Correições baseado em risco que é um dos critérios de avaliação do Marco de Medição de Qualidade dos Trabalhos das Corregedorias dos Tribunais de Contas.

No final do evento, foram definidas as Cartas Compromisso para Corregedorias, Ouvidorias e Controles Internos dos Tribunais de Contas, com o objetivo de padronizar a atuação desses órgãos e nortear suas prioridades.

Gerência de Jornalismo (GEJO), com informações do IRB, 15/09/2023


Em Sessão Especial realizada nesta quarta-feira (13), e presidida pelo conselheiro Ranilson Ramos, o Pleno do Tribunal de Contas emitiu parecer prévio recomendando à Assembleia Legislativa de Pernambuco a aprovação das contas do ex-governador Paulo Câmara, relativas ao exercício financeiro de 2019. O relator do processo foi o conselheiro Eduardo Porto.


A prestação de contas de governo é composta pela movimentação contábil, orçamentária, financeira e patrimonial do Poder Executivo, e do relatório da Secretaria da Fazenda sobre a execução do orçamento e a situação financeira do Estado.

A análise foi realizada a partir do processo de coleta de informações e verificação de aspectos da administração estadual, abrangendo tópicos como gestão administrativa, orçamentária, financeira, patrimonial e fiscal, educação, saúde, segurança pública, previdência dos servidores, terceiro setor, transparência, além do monitoramento das recomendações anteriores e recomendações finais.

Na ocasião, o conselheiro Eduardo Porto ressaltou que os relatórios de auditoria, ao longo dos anos, têm servido não apenas de subsídio à emissão de Parecer Prévio pelo Tribunal de Contas, mas também como fonte de pesquisa por parte de vários setores da sociedade local e de outros estados, "em consonância com a missão institucional do TCE de desempenhar o papel constitucional de fiscalizar, controlar e orientar a aplicação dos recursos públicos, estimulando o exercício da cidadania".

ll CUMPRIMENTO ll

O voto do relator (processo n° 20100524-4) diz que o Governo aplicou 25 % de sua receita na manutenção e desenvolvimento do ensino e 14,96 % nos serviços públicos de saúde, cumprindo o mínimo constitucional que é de 25% e 12%, respectivamente.

Outro ponto destacado foi o enquadramento da Despesa Total com Pessoal, onde o Poder Executivo atingiu 46,91% da Receita Corrente Líquida, respeitando o limite de 49% estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Ainda, de acordo com o voto, o Balanço Geral do Estado, contemplando os balanços Orçamentário, Financeiro, Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, observou os regramentos previstos na legislação. Além disso, foram observados os limites de endividamento e de despesas com pessoal, previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, em todos os quadrimestres do exercício de 2018.

ll RECOMENDAÇÕES ll

Em relação às recomendações proferidas pelo TCE nos processos de prestação de contas dos exercícios de 2016, 2017 e 2018, o relator identificou que foram paulatinamente implementadas pela antiga gestão, “evidenciando o interesse na melhoria da gestão pública estadual em suas várias dimensões”. Todavia, diz o voto, “ainda restam algumas desconformidades passíveis de ajustes, que devem ser objeto de novas recomendações”.

Sendo assim, o voto estabeleceu 18 recomendações à atual gestão estadual, com destaque para que informe quando da edição de créditos especiais, na própria lei de abertura dos referidos créditos, os produtos e as metas de cada nova ação inserida no Plano Plurianual (PPA).

Também foi recomendado que sejam criados, na medida do possível, indicadores de programas que possam ser monitorados, com vistas a dar à Administração Estadual mecanismos de gerenciamento da efetividade do planejamento efetuado, assim como oferecer mecanismos para o controle social na aplicação dos recursos públicos.

Em relação à transparência pública, foi recomendada a inclusão de documentos que comprovem a participação da população na construção do planejamento e plano de governo, no caso de sua ocorrência, de informações detalhadas acerca das obras públicas.

Ainda em relação à transparência, foi determinado que seja incluída a quantificação das metas físicas, passíveis de mensuração, nas ações previstas na Lei Orçamentária Anual e publicados todos os programas beneficiados com renúncia de receita de ICMS na Lei de Diretrizes Orçamentárias, bem como dar transparência a tais valores.

Outro ponto abordado nas recomendações foi o combate à violência contra mulher. O relator recomendou que seja oferecida capacitação aos policiais que trabalham em delegacias comuns localizadas em municípios que ainda não dispõe de unidades especializadas para atendimento às mulheres vítimas de violência.

E que sejam criados indicadores de avaliação no Plano Estadual de Segurança Pública de Pernambuco com definição de meta, a fim de que se possa monitorar e reduzir o número de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar

Por fim, com proposição do procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa, foi recomendado que seja criado um grupo de trabalho para rever o arcabouço normativo relacionado ao Programa de Jornada Extra de Segurança e aos plantões extraordinários, contando com a participação do controle externo.

O voto foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros presentes à sessão, Dirceu Rodolfo, Carlos Neves, Valdecir Pascoal e Marcos Loreto. Rodrigo Novaes se declarou impedido de votar por ter feito parte da gestão analisada.

O relatório de auditoria que embasou o voto foi elaborado por sete servidores do Departamento de Macroavaliação Governamental do TCE, os quais receberam registro em ficha funcional, por proposição do relator, devido à qualidade do trabalho desenvolvido.

Confira aqui a íntegra do voto 📑

Gerência de Jornalismo (GEJO), 14/09/2023


Discutir os problemas e definir ações para melhorar a cobertura vacinal nos municípios pernambucanos foi o motivo de uma visita de integrantes do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Pernambuco (COSEMS-PE) ao Tribunal de Contas, na última terça-feira (12).

O grupo foi recebido pelo presidente Ranilson Ramos. Em seguida, eles se reuniram com a diretora de Controle Externo do TCE, Adriana Arantes; com a chefe do Departamento de Economia e da Saúde do TCE, Ana Luisa Furtado; e com a equipe de fiscalização da saúde, a gerente Adriana Leite; e os servidores Rodrigo da Muta e João Rildo.

Fizeram parte da comitiva do Conselho, entre outros, o presidente Artur Amorim, o vice Elídio de Moura Filho, e a secretária geral Zelma Pessoa, secretários de saúde dos municípios de Afogados da Ingazeira, Vertentes e Jaboatão dos Guararapes, respectivamente. 

Na ocasião, Rodrigo Muta fez um resumo do trabalho sobre a gestão das imunizações no Estado e mostrou os resultados do último levantamento feito pelo TCE e divulgado no final de agosto deste ano. A auditoria avaliou a execução do Programa Nacional de Imunização (PNI) pelos 184 municípios pernambucanos, que garante acesso gratuito do cidadão às vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde. O Programa, criado em 1973, é responsável pela política nacional de imunizações para a redução da morbimortalidade por doenças imunopreveníveis

Durante a reunião, Artur Amorim destacou como preocupações do Conselho e das prefeituras a falta de algumas vacinas nos municípios, e de apoio na divulgação das campanhas de imunização. "É importante conscientizar as pessoas sobre os benefícios dos imunizantes, principalmente entre as crianças. É preciso mostrar que eles salvam vidas, pois muitos ainda associam a vacina a algo que faz mal à saúde", disse ele. 


Zelma Pessôa falou das dificuldades para equipar as unidades básicas de saúde municipais e a contratação de bons especialistas na área para atender a população. "Essa é uma das principais causas das grandes filas e de um maior tempo de espera na marcação de consultas e exames médicos", explicou a secretária de saúde de Jaboatão. 

Uma próxima reunião será marcada nos próximos dias, na sede do Conselho, para continuar os debates.

ll O CONSELHO ll

Formado por gestores de Saúde das cidades pernambucanas, eleitos a cada dois anos, o COSEMS-PE foi criado em 1987 para garantir uma política de saúde pública de qualidade, integral, universal e com controle social por parte do Sistema Único de Saúde (SUS).

Gerência de Jornalismo (GEJO), 14/09/2023


O Tribunal de Contas do Estado elaborou um Painel de Saneamento que traz um panorama sobre a situação de fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto em Pernambuco. O estudo mostra que apenas 30,8% da população do Estado dispõem de serviços de coleta de esgoto, enquanto que 83,56% têm acesso à água.

Os números estão abaixo das médias nacionais que são de, respectivamente, 55,81% (esgoto) e 84% (água). 

No Recife, os serviços de água e esgoto são disponibilizados a 96,43% e 44,99% da população, respectivamente.

O Painel de Saneamento aponta ainda que, das localidades avaliadas, apenas 21 (12%) ofereciam água a 100% de seus habitantes. São elas: Tuparetama, Serra Talhada, Verdejante, Garanhuns, Surubim, Salgueiro, Cachoeirinha, Lajedo, Afogados da Ingazeira, Ilha de Itamaracá, Sairé, Fernando de Noronha, Paulista, Tamandaré, Petrolina, Caruaru, Cupira, Belo Jardim, Gravatá, Olinda e Arcoverde.

Os piores cenários referentes ao acesso à água foram encontrados nas cidades de Santa Cruz da Baixa Verde (1,5%), Paranatama (12,02%), Jupi (15,61%), Jataúba (20,12%) e Casinhas (22,31%). Dentre as informações disponíveis sobre esgoto, os piores cenários são dos municípios de Camaragibe (1,11%), São João (1,46%), Igarassu (4,10), Arcoverde (5,01%) e Goiana (7,56%).

O Painel de Saneamento do TCE foi elaborado com base no diagnóstico do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades, referente a 2021. Nele, foram analisadas 172 cidades e o distrito de Fernando de Noronha. 

Outro estudo feito em 2023 pelo Tribunal de Contas apontou que somente 40 (21,6%) municípios pernambucanos haviam elaborado seus planos municipais de saneamento básico, um avanço muito pequeno se comparado a 2022, quando o número chegou a 34. Segundo ele, 144 municípios e Fernando de Noronha continuam inadimplentes nessa questão. 

Os planos municipais de saneamento básico são uma exigência legal para acesso dos municípios a recursos públicos federais nesta área, e devem conter os mecanismos para acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações programadas (implementação, resultados alcançados, modificações necessárias), bem como para o processo da revisão periódica, que deverá ocorrer, no máximo, a cada dez anos.

Em relação aos Planos Regionais de Saneamento Básico, o levantamento do Tribunal de Contas destacou que apenas 49 localidades (26,5%) cumpriram o compromisso, o mesmo cenário encontrado no ano passado. 

Os resultados dos levantamentos feitos pelo TCE sobre saneamento e sobre os Planos Municipais e Regionais de Saneamento Básico foram apresentados em duas reuniões com prefeitos pernambucanos, promovidas pela Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos do Estado, na última terça-feira (05).

Na ocasião, foram discutidos assuntos como investimentos, a situação e as soluções para os problemas ligados ao saneamento básico no Estado. 

Participaram da reunião os auditores do TCE, Alfredo Montezuma, Jesce Borges, Paulo Henrique Cavalcanti, Tiago Martins, Victor Lugão, Cesar Marques e Victor Pereira.

Representantes da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), da Agência Reguladora de Pernambuco (ARPE) e da Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE) também marcaram presença, quando foram mostrados os investimentos em saneamento feitos pelo Estado entre 2021 e 2022.

ll ACOMPANHAMENTO ll

O TCE vem monitorando a situação do saneamento em Pernambuco desde 2020, por meio de levantamentos nos municípios e no Distrito de Fernando de Noronha, para verificar a implantação dos Planos Municipais, bem como os principais indicadores de abastecimento d'água, coleta e tratamento de esgotos. O acompanhamento é feito a partir de informações dos gestores e da base de dados do SNIS. 

Recomendação Conjunta (03/2022) do TCE e Ministério Público de Contas estipulou o prazo até 31 de dezembro de 2022 para que os gestores quitassem suas obrigações com os planos. A data foi estipulada pela Lei nº 14.026/2020, que criou o Novo Marco Legal do Saneamento Básico.

De acordo com o gerente de Estudos e Suporte à Fiscalização do TCE, Alfredo Montezuma, Alertas de Responsabilização deverão ser enviados pelo Tribunal aos municípios que não cumpriram o prazo dado para apresentação dos Planos de Saneamento.  

Veja aqui a situação do saneamento em sua cidade 💧.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 11/09/2023


O Pleno do Tribunal de Contas aprovou, na última quarta-feira (06), um voto de aplauso ao senador Jarbas Vasconcelos, que anunciou no último dia 05 a sua aposentadoria da vida pública. A proposição do voto foi do conselheiro Valdecir Pascoal.


Pascoal, que foi nomeado em 2005 para o cargo de conselheiro do TCE pelo então governador Jarbas Vasconcelos, ao falar da homenagem, lembrou fatos de destaque na trajetória do ex-senador, começando pelos 40 anos do movimento Diretas Já, com uma importante participação do político pernambucano no movimento democrático.

O conselheiro ressaltou ainda a atuação de Jarbas como prefeito do Recife e governador de Pernambuco. “Jarbas carrega essa marca de um democrata respeitado por todos os segmentos políticos de Pernambuco, de todas as instituições, e sobretudo pelo povo”, comentou.

O voto de aplauso recebeu apoio de todos os demais conselheiros da Casa.


O presidente Ranilson Ramos destacou a importância de Jarbas não só na vida pública de Pernambuco, como a nível nacional. Os conselheiros Eduardo Porto, Dirceu Rodolfo, Marcos Loreto, Rodrigo Novaes e Carlos Neves, além do procurador do Ministério Público de Contas, Ricardo Alexandre, também se juntaram à homenagem, ressaltando a grande trajetória política do senador pernambucano.


Nascido em Vicência, Jarbas foi um dos co-fundadores do MDB (Movimento Democrático Brasileiro), iniciando sua vida pública em 1966. Além de governador, senador e prefeito do Recife, Jarbas também foi deputado estadual e federal. No fim de 2022, pediu licença do cargo de senador para tratamento de saúde, anunciando a retirada definitiva no último dia 05 de setembro.

O conselheiro Valdecir Pascoal propôs também a entrega da medalha Nilo Coelho ao político, maior comenda concedida pelo Tribunal de Contas de Pernambuco a pessoas e instituições que contribuíram para o trabalho do controle externo no Estado.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 11/09/2023

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O Tribunal de Contas de Pernambuco realizou uma reunião com a UNDIME (União dos Dirigentes Municipais de Educação em Pernambuco) para discutir medidas de aprimoramento na segurança e qualidade do transporte escolar no Estado. 

O foco da reunião foi esclarecer e orientar os Dirigentes Municipais de Educação (DME), as equipes das Secretarias de Educação, bem como os auditores internos dos municípios, sobre os Termos de Ajuste de Gestão (TAGs) relacionados a essa área.

O encontro contou com a participação dos servidores Elmar Pessoa, Gerente de Educação, e Eduardo Siqueira, Chefe do Departamento de Controle Externo da Educação e da Cidadania. Eles falaram sobre os TAGs que estão sendo celebrados entre as prefeituras municipais e o TCE com o objetivo de garantir o cumprimento de exigências em relação à segurança no transporte escolar, e esclareceram as dúvidas relacionadas ao assunto.

“A reunião com a UNDIME teve como objetivo mostrar o resultado da fiscalização realizada pelo TCE em maio deste ano, bem como esclarecer dúvidas em relação aos TAGs propostos. Consideramos essa parceria de suma importância para que o objetivo do trabalho seja alcançado, que é a melhoria do serviço de transporte escolar no Estado", comentou Eduardo Siqueira sobre a importância da reunião.

ll AÇÕES DO TCE ll 

Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas entre os dias 02 e 11 de maio avaliou a qualidade e segurança dos serviços de transporte escolar oferecidos nos 184 municípios de Pernambuco. Durante essa auditoria, as equipes do TCE vistoriaram cerca de 4.300 veículos (aproximadamente 60% da frota informada pelas prefeituras), verificando a documentação, a idade e as condições dos veículos, bem como a habilitação dos condutores e a autorização do Detran-PE para a prestação do serviço.

Como desdobramento dessa operação, o TCE propôs a assinatura de TAGs aos prefeitos, que estabelecem ações específicas e prazos determinados para a resolução das falhas identificadas na gestão dos órgãos ou entidades públicas municipais e estaduais.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 11/09/2023


O conselheiro Carlos Neves, e o coordenador da Escola de Contas, Breno Spindola, participaram da apresentação da proposta do novo Plano Estratégico da Associação dos Membros Tribunais de Contas Brasil (Atricon) previsto para os próximos seis anos.

A reunião aconteceu no último dia 05, e fez parte de uma série de três encontros que têm o objetivo de debater as diretrizes que vão guiar a elaboração da proposta do Plano com as práticas institucionais e administrativas da Atricon. 

O procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa, também esteve presente nas discussões.

Durante o processo são mensuradas, mapeadas e elaboradas ações que atendam ao que a sociedade espera dos Tribunais de Contas. Este planejamento já é adotado há 12 anos pela Atricon.

“Este é um momento de grande importância, pois a Atricon é uma entidade que repercute em todos os sistemas dos Tribunais de Contas. Através destes encontros conseguimos identificar os desafios para atuar nos próximos anos”, afirmou o conselheiro Carlos Neves.

De acordo com o presidente da Atricon, conselheiro Cezar Miola (TCE-RS), ao final do processo de discussões, será elaborado um guia para nortear as ações dos TCs. “É uma experiência catalisadora, que auxilia na compreensão das mudanças dos ambientes internos e externos, além de identificar as oportunidades de melhoria para a atuação da entidade”, destacou.

A dinâmica da reunião consistiu na análise do documento por quatro grupos temáticos formados por técnicos e membros dos TCs. Após as discussões, foram apresentadas sugestões de aperfeiçoamento. 

As próximas reuniões de análise estão agendadas para os dias 21 de setembro, em Brasília, e  28 de setembro, em São Paulo. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), com informações da Atricon, 06/09/2023


O Tribunal de Contas começou a firmar Termos de Ajuste de Gestão (TAGs) com os prefeitos dos municípios, como ação de desdobramento das fiscalizações feitas no último mês de maio e que avaliaram a qualidade e a segurança do serviço de transporte escolar oferecido aos alunos da rede pública nos 184 municípios de Pernambuco.

O primeiro TAG foi assinado entre o prefeito de Araçoiaba, sob a relatoria do conselheiro Valdecir Pascoal, sendo homologado no dia 15 de agosto em sessão da Primeira Câmara. Na terça-feira (29), também na Primeira Câmara, foram homologados outros 15 Termos assinados pelos gestores municipais de Capoeiras, Garanhuns, Glória do Goitá, Itaquitinga, Palmares, Primavera e Xexéu, com o conselheiro Pascoal, e de Água Preta, Araripina, Bom Jardim, Caetés, Itapetim, Lagoa dos Gatos, Nazaré da Mata e São Caetano, com relatoria de Marcos Loreto.

Os TAGs trazem dez medidas para aprimorar o serviço de transporte escolar nos municípios, entre elas, a regulamentação do serviço, seguindo as normas e diretrizes da legislação de trânsito pertinente, com encaminhamento à Câmara Municipal para tratativas do processo legislativo; a implantação do Sistema de Rastreamento Veicular e do Sistema Eletrônico de Gestão do Transporte Escolar, que contemple todos os aspectos previstos na Resolução TC nº 156/2021; e a realização, de forma gradativa, da vistoria semestral obrigatória junto ao DETRAN-PE.

Os termos também estabelecem que todos os motoristas dos veículos que transportam estudantes da rede pública de ensino a serviço do município (sejam eles viaturas oficiais ou pertencentes à frota terceirizada), possuam a Carteira Nacional de Habilitação adequada, e também o certificado de especialização para condução de escolares emitido pelo Detran-PE.

Também ficou acertado que a prefeitura deve disponibilizar, no Portal da Transparência do município, uma seção específica do transporte escolar, conforme determina resolução do TCE.

O cumprimento dos TAGs será analisado por equipes de auditoria do Tribunal. O não atendimento dos itens estabelecidos poderá resultar em aplicação de multas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 04/09/2023

Consulta 2021 novo
O Pleno do Tribunal de Contas respondeu, na última quarta-feira (30), consulta realizada pela prefeita de Jaqueira, Ridete Cellibe Pellegrino, sobre a doação de valores ou alimentos para instituições comunitárias, filantrópicas ou confessionais de educação. A relatoria foi do conselheiro Valdecir Pascoal.

Inicialmente a pergunta foi realizada como caso concreto, e não em tese, como devem ser as consultas feitas ao Tribunal. “De início, poderíamos propor o arquivamento da presente consulta por não ter sido formulada em tese. No entanto, penso que é possível transcender essa interpretação mais restritiva, tendo em vista que a resposta a esta consulta pode fornecer alternativas aos municípios para atender a uma política pública essencial”, destacou o relator.


Sendo assim, em seu voto (n° 23100268-3) com base em parecer do Departamento de Controle Externo da Educação e Cidadania do TCE, o conselheiro respondeu que é possível o emprego de recursos públicos em instituições comunitárias, filantrópicas ou confessionais de educação, desde que preenchido alguns requisitos.

Um deles é que a entidade recebedora ofereça creches para crianças de até três anos, como também escolas voltadas a portadores de deficiência e pré-escolas, até a universalização desta etapa de ensino, que atendam às crianças de quatro e cinco anos.

Além disso, é necessário que a instituição ofereça igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, com o atendimento educacional gratuito a todos os seus alunos. Ela também deve comprovar a sua finalidade não lucrativa, aplicando seus excedentes financeiros no atendimento em creches, na pré-escola, na educação do campo ou na educação para pessoas portadoras de deficiências.

Ainda no voto, o conselheiro destacou que o repasse de valores às instituições comunitárias, filantrópicas ou confessionais de educação não exige necessariamente Lei Municipal Específica, podendo ser realizado por meio de convênio, desde que cumprido os requisitos legais.


Todavia, os gastos orçamentários para cobertura de despesas de instituições privadas de caráter assistencial, saúde e educacional, sem finalidade lucrativa, de acordo com aLei nº 4.320/1964, observado o disposto Lei de Responsabilidade Fiscal, devem ser classificados contabilmente como subvenções sociais, e a quantidade a ser repassada deve ser definida no convênio, tomando por base a necessidade dos alunos matriculados nas instituições, sendo que a contabilização dos alunos deve ser realizada pelo município.

O voto foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros presentes ao Pleno do TCE. O Ministério Público de Contas foi representado na sessão pelo procurador Ricardo Alexandre. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 04/09/2023


Na última quarta-feira (30), a diretora de Controle Externo do Tribunal, Adriana Arantes, e o auditor Diego Maciel, estiveram no Palácio do Campo das Princesas para a assinatura de um acordo entre o Governo do Estado e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) que tem como objetivo combater a evasão escolar por meio da Busca Ativa Escolar em Pernambuco. A ferramenta foi desenvolvida pelo UNICEF e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e já é executada em 3.550 municípios de 22 estados brasileiros.

Na ocasião, a governadora Raquel Lyra mencionou a contribuição do Tribunal de Contas do Estado na preservação dos direitos das crianças, ressaltando que os avanços são fruto do esforço conjunto dos diversos atores da sociedade.

Outro convênio, assinado entre o Unicef e o TCE no dia 28 de agosto, definiu estratégias e metas para fortalecer as competências dos municípios pernambucanos, mediante capacitações que aprimorem os resultados na promoção, proteção e garantia dos direitos da primeira infância.

SEMINÁRIO – O avanço na primeira infância foi tema de um seminário que aconteceu em Caruaru e que também contou com a participação do TCE. O auditor Diego Maciel representou o presidente Ranilson Ramos na ocasião, apresentando algumas ações desenvolvidas pelo Tribunal para garantir os direitos das crianças pernambucanas. 

“O TCE vem atuando por meio de orientações pedagógicas oferecidas aos gestores, via Escola de Contas Públicas, bem como através da realização de fiscalizações em áreas sensíveis à temática, como a cobertura vacinal, a estrutura das escolas e o transporte escolar e o atendimento a autistas no Estado”, disse ele.

Diego é gerente de Padrões, Métodos e Qualidade do TCE-PE e gestor do Programa Especial para a Primeira Infância, uma das prioridades da gestão do presidente Ranilson Ramos. Uma nova ação do TCE será a operação “Saber Ler na Idade Certa”, coordenada pelo Departamento de Fiscalização da Educação (DEDUC) do TCE, para monitorar a atuação dos municípios na alfabetização infantil.

Encerrando o evento, um decreto do prefeito Rodrigo Pinheiro criou o ‘Comitê das Crianças’, que, a partir de agora, irá participar nas decisões de políticas públicas municipais. Ele aproveitou para ressaltar a importância da atividade de orientação do TCE-PE na construção do Plano Municipal pela Primeira Infância e no aperfeiçoamento do transporte escolar no município.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 04/09/2023

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O Guia de boas práticas em segurança da informação para os Tribunais de Contas foi lançado em Brasília, no último dia 25 de agosto, durante o 10º Encontro do Curso de Estudos Avançados promovido pelo Instituto Rui Barbosa (IRB). 

O lançamento contou com a participação do conselheiro Carlos Neves, Ouvidor do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, e presidente do Comitê de Tecnologia da Informação, responsável pela elaboração do guia.

“Sabemos que vivemos em uma era digital, onde a informação se tornou um dos ativos mais valiosos de qualquer organização,” disse o conselheiro. “Neste contexto, a segurança da informação desempenha um papel crucial na manutenção da confidencialidade, integridade e disponibilidade desses dados”, concluiu.

Por meio de conteúdos sobre tecnologia, processos e conscientização, a cartilha visa fornecer diretrizes abrangentes de cibersegurança para que os Tribunais de Contas possam adotar medidas proativas e eficazes na proteção de seus ativos digitais.

O guia foi elaborado pelo Comitê Técnico de Tecnologia, Governança e Segurança da Informação do IRB, em parceria com o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, e contou com a colaboração da diretoria de tecnologia da informação do TCE-PE, que faz parte da secretaria executiva do Comitê. 

O encontro teve como objetivo, entre outros, o fortalecimento da segurança cibernética nos Tribunais de Contas do Brasil, e contou com a participação do Conselheiro Edilberto Pontes, Presidente do IRB, e do Diretor-Técnico da Divisão de Tecnologia do TCE-SP, David de Araújo.

O encerramento do evento contou com a participação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, que falou sobre “Democracia, populismo, informação e desinformação: riscos e possibilidades”, abordando os diversos cenários e desafios enfrentados pelos sistemas democráticos de Governo em todo o mundo.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 31/08/2023

Em sessão realizada na quinta-feira (24), a Segunda Câmara do Tribunal de Contas julgou uma auditoria realizada na prefeitura de Riacho das Almas para avaliar a prestação do serviço de transporte escolar no município, e decidiu pela aplicação de multa aos gestores responsáveis pelas falhas apontadas pela fiscalização.

O processo (nº 22100112-8) foi de relatoria do conselheiro Carlos Neves. A auditoria verificou a prestação do serviço no ano de 2022, depois do acidente com um ônibus escolar do município, que resultou na morte de quatro estudantes, em março do ano passado. 

Durante os trabalhos, foram analisadas as condições dos veículos como ano de fabricação, licenciamento, equipamentos de segurança, estado de conservação, autorização para circulação, além da habilitação e qualificação dos condutores e a prestação do serviço em si (pontualidade, existência de superlotação, uso de cintos de segurança pelos usuários do serviço), entre outros.

A equipe da Gerência Regional Metropolitana Sul do TCE apontou várias irregularidades no serviço e concluiu que estava em desacordo com os termos contratados.

Segundo os auditores, houve subcontratação de terceiros, proibida pelo contrato, que prestaram o serviço no lugar da contratada sem autorização formal da prefeitura e em desacordo com cláusulas pactuadas. De acordo com o relatório de auditoria, dos 54 veículos utilizados no município, 42 eram terceirizados/contratados. 

Do total, nenhum veículo possuía selo de inspeção do DETRAN dentro do prazo de validade, enquanto 23 apresentavam algum tipo de irregularidade nos cintos de segurança, 28 nos extintores de incêndio e 46 em relação aos pneus. Quanto à idade, 65% da frota (35) têm mais de 20 anos e 37% (20) mais de 30, incluindo um veículo de 53 anos, ainda em operação.

Sobre os condutores, nenhum estava habilitado a fazer o transporte de alunos.

Os valores empenhados e pagos também estavam acima do limite de R$ 650.118,42 previsto no contrato, sem a formalização de termo aditivo ou justificativas da prefeitura.

ll DECISÃO ll 

Ao proferir o seu voto, o conselheiro Carlos Neves chamou a atenção para o grau de responsabilidade dos gestores municipais sobre a forma como é feito o transporte de alunos da rede pública local, inclusive na ocorrência de acidentes com vítimas, lembrando o novo acidente que aconteceu na quarta-feira (23), em Chã Grande, ferindo 16 pessoas, entre crianças de 3 e 12 anos.

Com base nos fatos, o relator decidiu pela aplicação de multa de R$ 9.183,00 ao prefeito Dioclécio Rosendo de Lima Filho, ao fiscal do contrato, Araa Ayres da Silva, e ao secretário de Educação, Roberto Ribeiro da Silva, e fez uma série de recomendações aos gestores responsáveis para melhorar o controle e fiscalização deste tipo de transporte.

Os interessados poderão ainda recorrer da decisão.

Acompanharam o relator os conselheiros Rodrigo Novaes (presidente da 2ª Câmara) e Dirceu Rodolfo. O procurador Gilmar Lima representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 31/08/2023

O Tribunal de Contas do Estado fez uma análise do pregão eletrônico (nº 035/2023) da prefeitura do Paulista para a construção de quadras poliesportivas em diversas escolas da localidade, sugerindo algumas correções no edital, que resultaram em economia para os cofres do município.

O edital foi publicado no último dia 28 de julho, no Diário Oficial dos Municípios de Pernambuco. 

Com data de abertura inicialmente marcada para o dia 31 de agosto, o certame  foi estimado em R$ 15.144.526,41, dividido em cinco lotes, cada um com duas quadras. O critério de julgamento escolhido foi o de “menor valor global por lote”. 

Realizada pela equipe técnica da Gerência de Fiscalização de Obras Municipais Norte do TCE, sob a relatoria do conselheiro Marcos Loreto, a auditoria, após análise da licitação, sugeriu à prefeitura que corrigisse distorções encontradas nas quantidades de alguns itens das planilhas de formação de preço que acabariam diminuindo o valor final da licitação.

Após os entendimentos mantidos entre as equipes do TCE e da gestão municipal, a prefeitura reconheceu a existência de erros na formação dos quantitativos da disputa e reduziu o valor do pregão para R$ 9.663.831,30, resultando em uma economia de R$ 5.480.695,11 (cerca de 40% do que foi inicialmente estimado) para os cofres do município.

O edital foi republicado no dia 22 de agosto deste ano, com licitação prevista para o próximo dia 22 de setembro.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 31 de agosto de 2023


O Tribunal de Contas vai fazer um levantamento sobre a execução das ações na alfabetização infantil em todos os municípios do Estado. A fiscalização, denominada “Saber Ler na Idade Certa”, faz parte das atividades do mês de agosto, dedicado à primeira infância, tema tratado como uma das prioridades pela gestão do atual presidente, Ranilson Ramos.

Diante desse compromisso da gestão, o TCE desenvolveu vários trabalhos com foco na Primeira Infância, como a fiscalização da execução do Plano Nacional de Imunização, abrangendo a vacinação infantil, na área da Saúde, e um levantamento sobre crianças em situação de rua, na área de Assistência Social. No tema Educação, além da auditoria sobre creches e pré-escolas, o Tribunal iniciou uma fiscalização sobre a alfabetização de crianças até sete anos, com o intuito de completar o ciclo de acompanhamento educacional na primeira infância.

Dados da Secretaria Estadual de Educação mostram que, em 2019, 57,2% das crianças que concluíram o 2º ano do fundamental I em escola pública apresentaram dificuldades para ler textos simples. Em 2022, em um cenário pós-pandemia, esse percentual atingiu a marca de 82,6%. 

Tendo em vista essa realidade, o TCE vai monitorar a atuação dos municípios voltada para a alfabetização na idade certa. O trabalho será feito por meio de envio de um formulário eletrônico aos prefeitos, a ser respondido até meados de setembro.

Os formulários começam a ser enviados esta semana.  A conclusão do levantamento, com o resultado do índice de cada município, está prevista para novembro. 

ll ÍNDICE ll

O índice é baseado em cinco eixos: legislação, colaboração, formação de professores, material alfabetizador e avaliação. Serão verificadas, a elaboração do Plano Municipal de Educação, de um Plano específico para alfabetização infantil, a previsão na Lei Orçamentária Anual, a adesão às parcerias na esfera federal e estadual sobre o compromisso com a criança alfabetizada. Na atuação pedagógica, serão avaliados três pilares básicos: um professor bem capacitado, material pedagógico específico para alfabetizar e avaliação e monitoramento contínuo sobre o desempenho dos alunos ao longo do ano letivo.

Trata-se de um índice que terá aferição anual e possibilitará acompanhar a evolução do comprometimento dos gestores municipais, bem como da evolução do aprendizado da criança. O TCE espera com essa ação, a longo prazo, contribuir com a redução do analfabetismo funcional em nosso Estado. 

“Aprender a ler na idade certa é de extrema importância para o desenvolvimento cognitivo, social e acadêmico, além disso, a leitura e a escrita permitem que as crianças absorvam conhecimento e se expressem melhor, impactando seu futuro como cidadão e profissional, contribuindo, assim, para uma melhor qualidade de vida. A alfabetização é um direito da criança e deve ser um compromisso da administração pública e da sociedade”, afirmou Nazli Nejaim, da Gerência de Fiscalização da Educação, responsável pela fiscalização.


Gerência de Jornalismo (GEJO), 29/08/2023


O presidente Ranilson Ramos participou, nessa segunda-feira (28), da cerimônia de abertura do 6º Congresso Pernambucano de Municípios promovido pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), que reúne prefeitos e gestores de municípios do Estado.

A programação do evento, que tem como tema “Inovação e sustentabilidade”, inclui palestras sobre o futuro dos municípios, Reforma Tributária, Pacto Federativo, Saúde Digital, Tecnologia e outros assuntos de relevância para a administração municipal.

O presidente compôs a mesa de autoridades, ao lado da governadora Raquel Lyra, da vice, Priscila Krause, da presidente da Amupe, Márcia Conrado, e de representantes de Poderes e de diversas outras instituições, como o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa.

Em seu discurso, Ranilson Ramos falou da importância da elaboração dos planos municipais da Primeira Infância e fez um apelo aos prefeitos para que se dediquem à conclusão deste trabalho. “Já temos mais de 120 municípios com os seus planos aprovados nas Câmaras de Vereadores. Façam isso pelas crianças do nosso Estado. É de extrema importância que a gente priorize este documento”, ressaltou ele.

O público que for ao congresso nesses três dias vai poder visitar o estande do TCE no local e conhecer mais sobre alguns trabalhos desenvolvidos pela instituição, a exemplo das ações voltadas para a Primeira Infância, ou a reestruturação da Ouvidoria e a implantação do Núcleo de Inovação.

O Tribunal de Contas também esteve representado nos debates e mesas temáticas do congresso. Um dos destaques foi a palestra do coordenador do Núcleo de Inovação do TCE, Márcio Sena, que falou sobre o tema “Como podemos disseminar boas práticas de inovação nos municípios?”.

O congresso acontece até esta quarta-feira (30) no Centro de Convenções de Olinda.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 29/08/2023

Recomendacao 2020
Os prefeitos dos 184 municípios pernambucanos deverão adotar, a partir de agora, uma série de providências para estruturar os Conselhos Municipais de Direitos da Pessoa Idosa (CMDPI), e seus respectivos fundos.

As medidas fazem parte da Recomendação Conjunta TCE-PE/MPC (01/2023) assinada no último dia 10 de agosto pelo presidente Ranilson Ramos e pelo procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa. O documento, publicado no Diário Oficial Eletrônico desta sexta-feira (18), substitui a Recomendação Conjunta anterior 02/2022.

Os Conselhos são formados por representantes da sociedade civil eleitos para propor, acompanhar e fiscalizar as políticas públicas voltadas à pessoa idosa nos municípios. O processo eletivo deverá ser conduzido pela prefeitura até a última semana de outubro deste ano, atendendo às disposições da Lei Estadual nº 15.446/2014. A instalação dos CDPIs é prevista pela Política Nacional do Idoso, que estabelece os direitos sociais do idoso, e pelo Estatuto da Pessoa Idosa, que assegura, entre outros, gratuidade de medicamentos e transporte público.

Os Fundos Municipais de Direitos da Pessoa Idosa (FMDPIs) foram instituídos pela Lei nº 12.213/2010 para financiar programas e ações relacionadas aos direitos sociais da pessoa idosa, criando condições para sua autonomia, integração e participação na sociedade. Mas, para a aplicação dos recursos, é necessário o funcionamento regular do Conselho.

No caso de o Conselho não ter sido criado, ou de não estar alinhado à Lei Estadual nº 15.446/2014, o prefeito deverá enviar projeto de lei ao legislativo municipal para que a legislação contemple a sua criação e o processo de escolha de seus membros. O mesmo vale para o Fundo, que deverá estar inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), com conta bancária própria em banco público, ordenador de despesas nomeado e registro perante o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH).

O prazo para cadastramento no MDH está aberto, e só os inscritos poderão receber doações diretamente da declaração do imposto de renda. Para cadastrar, clique aqui.
“É importante a missão do Conselho do Idoso no que tange à deliberação, à supervisão, ao acompanhamento, à fiscalização e à avaliação das políticas destinadas ao atendimento da pessoa idosa. Sua ausência pode gerar consequências flagrantemente prejudiciais e a população idosa precisa de um efetivo apoio, tanto da sociedade, quanto do Poder Público”, disse o procurador-geral do Ministério Público de Contas de Pernambuco, Gustavo Massa.

Dados do Conselho e do Fundo Municipal do Idoso, bem como a composição de seus membros, após eleitos, deverão ser remetidos eletronicamente ao TCE para compor a base de dados da instituição.

Recomendações também foram feitas aos presidentes das Câmaras de Vereadores para que incluam na pauta para deliberação e votação, em regime de urgência, os projetos de lei enviados pelos prefeitos para a criação ou modificação dos Conselhos e Fundos Municipais do Idoso.

Cópia da Recomendação Conjunta foi encaminhada à Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e à União de Vereadores de Pernambuco (UVP).

Confira a íntegra da recomendação 📑 


Gerência de Jornalismo (GEJO), 23/08/2023


A Primeira Câmara do Tribunal de Contas julgou, na terça-feira (22), quatro Termos de Ajuste de Gestão (TAG) assinados com a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco em 2022, tendo como interessado o então secretário, Marcelo Andrade Bezerra Barros. A relatoria foi do conselheiro Eduardo Porto.

O processo n° 2215055-9 tratou de melhorias da infraestrutura de sete escolas da Gerência Regional Recife Norte, com o prazo firmado para o cumprimento das obrigações até dezembro de 2022.

Encerrado o prazo, a equipe de auditoria apontou o não cumprimento de alguns termos, com destaque para a existência de pontos de mofo e infiltração no teto de algumas escolas, além de alguns problemas estruturais em banheiros e paredes.Sendo assim, e levando em consideração o cumprimento por parte da então gestão de outras determinações, o relator julgou parcialmente cumprido o TAG.

Também foi objeto de Termo de Ajuste de Gestão a Gerência Regional Mata Centro, com a fiscalização de cinco escolas em municípios da região. Neste processo n° 2215060 restou apenas o não cumprimento de sinais de infiltração na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Dr. Alexandrino da Rocha, em Bonito, o que motivou o julgamento como cumprido parcialmente.

Por fim, os TAGs n° 2215094-8 e 2215057-2 tiveram como objeto a fiscalização da infraestrutura de escolas em Belém de Maria, Sirinhaém, em relação ao primeiro processo, e Paudalho e Itaquitinga em relação ao segundo.

Ambos os processos também foram julgados parcialmente cumpridos, restando, no primeiro, a não retirada de entulhos da área interna da Escola Presidente Tancredo Neves em Belém de Maria. Já no segundo, a equipe de auditoria apontou como não cumprido arecuperação da quadra de esportes da Escola Severino Gouveia de Lima, em Itaquitinga, e consertos nos ambientes escolares da Escola Estadual José Antônio Fagundes, em Paudalho, que apresentam sinais de infiltração.

Em todos os processos, o relator determinou à atual gestão que, no prazo de 90 dias, realize o efetivo cumprimento de todas as obrigações assumidas junto ao TCE, e que ainda não tiveram sua execução demonstrada.

Os votos foram aprovados por unanimidade pelos conselheiros Marcos Loreto (presidente da 1° Câmara) e Valdecir Pascoal. Representou o Ministério Público de Contas a procuradora Maria Nilda.  

Gerência de Jornalismo (GEJO), 28/08/2023


Estados, Distrito Federal e Municípios têm até o dia 10 de setembro para solicitar adesão ao Pacto Nacional pela Retomada de Obras Paralisadas da Educação Básica.  O Pacto, que tem o apoio da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e dos Tribunais de Contas, é uma iniciativa do Governo Federal, do Ministério da Educação (MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Criada pela Medida Provisória n° 1.174/23, a ação objetiva promover aos entes federativos melhores condições para a conclusão das obras e serviços que possuem recursos repassados pelo FNDE, no âmbito do Plano de Ações Articuladas (PAR). De acordo com o MEC, o Brasil tem cerca de 3,6 mil obras de educação básica paralisadas.

Para participar, os entes interessados devem fazer uma solicitação no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (SIMEC). A cartilha do FNDE detalha as etapas previstas pelo Pacto. Acesse aqui. A publicação destaca: “o Governo Federal entende que a retomada e conclusão das obras de educação básica na situação identificada é um dos caminhos mais céleres para a oferta à sociedade de novas vagas de educação infantil, novas vagas de educação integral e melhoria das condições de ofertas para vagas já existentes, representando um ganho para a sociedade e para a educação nacional”. 

Durante reunião realizada em maio, com a participação de entidades que representam o Sistema de Controle Externo (Atricon, IRB, Abracom e CNPTC), MEC e  Tribunal de Contas da União, foram alinhadas ações para definir a atuação dos TCs no âmbito do Pacto. Segundo o presidente da Atricon, Cezar Miola, “os órgãos de controle dos Estados, dos Municípios e do DF mantêm uma relação direta com os poderes e locais e têm condições de auxiliar com suporte técnico e orientações para resolver os questionamentos que eventualmente surjam. Estamos construindo um acordo com o TCU para definir de forma clara a responsabilidade pela fiscalização de tais recursos federais, a fim de se oferecer agilidade e segurança jurídica em relação a esses projetos”, destacou.

Na última segunda-feira (14), a Atricon encaminhou um ofício aos Tribunais de Contas solicitando apoio na divulgação da Cartilha do Pacto Nacional pela Retomada de Obras Paralisadas da Educação Básica nos respectivos canais institucionais e junto aos gestores responsáveis, “a fim de que, para além de sua missão constitucional de exercer o controle externo, as Cortes de Contas continuem contribuindo na resolução de questões de grande interesse para a sociedade”. O documento ressalta que outras informações a respeito podem ser obtidas diretamente com o FNDE.

Atricon, 28/08/2023

Uma comitiva do Tribunal Administrativo de Moçambique (TA-MZ) visitou o Tribunal de Contas esta semana para conhecer as novas tecnologias, projetos de destaque e soluções implantadas para vencer os desafios nas diversas áreas de atuação.

O TA-MZ equivale ao Tribunal de Contas da União no Brasil e é a terceira vez que a delegação visita o Tribunal, como parte do projeto de integração e troca de conhecimento entre as duas instituições. A última aconteceu em fevereiro de 2020.

O grupo, liderado pela presidente Lúcia Fernanda do Amaral, veio acompanhado do conselheiro substituto do TCE, Carlos Maurício, atualmente licenciado.

A primeira parte da visita incluiu um encontro com o presidente Ranilson Ramos e o conselheiro Carlos Neves.

Na ocasião, o presidente destacou as ações voltadas para a Primeira Infância, sobretudo nas áreas de Educação (levantamento da infraestrutura e do transporte escolar) e Saúde (cobertura vacinal e no tratamento do autismo - TEA). Carlos Neves, por sua vez, falou da atuação do TCE para o encerramento dos lixões em Pernambuco, dos benefícios trazidos pelas medidas cautelares na correção de falhas/irregularidades encontradas durante as auditorias, e do uso da inteligência artificial nas auditorias.

Integraram a comissão o juiz-conselheiro Manuel Massuca; as diretoras Eurídice Melanie, Flávia Chitachi e Lena Weiner, o chefe do Departamento de Cooperação Internacional, Célio Dimande; e a secretária-geral do Conselho Superior de Magistratura Judicial Administrativa de Moçambique, Laura Simão.

Ao explicar o funcionamento do TA-MZ,  Lúcia do Amaral ressaltou os desafios da instituição, sobretudo no exercício do controle externo, e a grande desigualdade social em Moçambique. "É muito importante esse contato interinstitucional, especialmente com o respeitado TCE pernambucano, que se destaca pela experiência e pelo belo trabalho que faz pela sociedade. Vocês são um exemplo valioso que levamos na bagagem, um aprendizado que sonhamos um dia concretizar para também melhorar a qualidade de vida de nosso povo", disse ela.

A programação da visita incluiu ainda encontros com representantes das áreas como Diretoria de Controle Externo, Ouvidoria, Laboratório de Inovação, Comunicação, Tecnologia da Informação, entre outras.

Confira mais imagens do encontro 📸

Gerência de Jornalismo (GEJO), 21/08/2023

Uma economia de quase R$ 1,7 mi foi o resultado de um trabalho realizado pelo Tribunal de Contas do Estado junto à prefeitura de Chã Grande, na eventual aquisição de combustíveis para abastecer veículos e equipamentos das secretarias do município, durante 12 meses. O objeto foi licitado por meio do Pregão Eletrônico nº 017/2023, cujo valor estimado era de R$ 2.828.802,24, com edital publicado no dia 17 de julho de 2023.

Sob a relatoria do conselheiro Carlos Neves, a equipe de auditoria da Gerência de Fiscalização de Procedimentos Licitatórios (GLIC) do TCE analisou o certame e sugeriu à prefeitura que corrigisse distorções encontradas nas planilhas de formação de preço em relação ao valor do diesel S 10.

Após as reuniões entre as equipes do TCE e a gestão municipal, a prefeitura acatou as orientações e diminuiu o valor do combustível, reduzindo a compra para R$ R$ 1.590.019,20, com a consequente economia de R$ 1.659.931,52 para os cofres do município. O edital foi republicado no dia 26 de julho deste ano.

ll MATERIAIS ll

Situação semelhante, em processo que teve relatoria do conselheiro Rodrigo Novaes, aconteceu na prefeitura de Escada, que reduziu o valor do Pregão Eletrônico nº 039/2023, depois de análise feita pelos auditores da GLIC. A licitação era destinada à compra parcelada de material de limpeza e higiene, durante 12 meses, e foi estimada em R$ 1.803.980,23. A publicação do edital aconteceu no dia 19 de junho deste ano.

Recomendações foram feitas pelo TCE no sentido de o município melhor observar, nos próximos certames, questões ligadas aos critérios de aceitabilidade, na fase de habilitação, e de avaliação de amostras dos insumos, além de indicar as atribuições do gestor e do fiscal do contrato e elaborar um estudo técnico preliminar para justificar a quantidade dos materiais a serem licitados.

As alterações foram discutidas com a gestão, que acabou acatando os apontamentos feitos pela auditoria, reduzindo o valor licitado para R$ 667.843,75, o que resultou em uma economia de R$ 1.136.136,48 para o município.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 24/08/2023


A fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas para avaliar a execução do Programa Nacional de Imunização (PNI) nos municípios pernambucanos foi destaque nos principais veículos de comunicação do Recife e interior do Estado.

Os resultados da ação foram tema de reportagens no NE1 da TV Globo Nordeste, e em noticiários da TV Jornal, TV Guararapes, TV Tribuna e TV Grande Rio. A repercussão também se deu nos jornais impressos Diario de Pernambuco, Folha de Pernambuco e Jornal do Commercio, além dos respectivos portais, assim como no portal G1 Pernambuco e blogs do interior do Estado. As rádios do grande Recife e interior, juntamente com os demais veículos, fizeram menções ao trabalho do TCE, enfatizando a importância da atuação do Tribunal na questão do cumprimento da cobertura vacinal em Pernambuco.

As matérias detalharam os principais pontos da operação, mostrando que 23 municípios se enquadram no nível satisfatório de execução do PNI70 estão no nível moderado, 71 no grave e 20 cidades enquadradas no nível crítico.


O assunto gerou também um editorial no Jornal do Commercio desta quinta-feira (24), com o título "Vacina em Falta é Descaso Público", que destacou, entre outros pontos, fala do presidente do TCE de que os governos estadual e municipais não investem em busca ativa.

Em 2022, o Tribunal já havia avaliado o serviço de vacinação em 62 municípios, quando foram vistoriadas as salas de imunização de 124 unidades de saúde. Agora, em 2023, as equipes de fiscalização retornaram a essas mesmas unidades de saúde e constataram que 53% das irregularidades foram sanadas pelos gestores, após terem sido alertadas pelo Tribunal no ano passado.

Confira aqui as reportagens dos jornais 📰

Assista aqui as matérias de TV 📺

Gerência de Jornalismo (GEJO), 24/08/2023


Um trabalho conjunto dos Tribunais de Contas de Pernambuco, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe, avaliou o crescente processo de degradação ambiental da região do Semiárido nordestino, em função do clima e das ações antrópicas, que são aquelas em que a interferência humana prejudica os solos, os recursos hídricos, o bioma caatinga, e a qualidade de vida da população. A relatoria do processo (TC nº 22100653-9) é do conselheiro Carlos Neves.

A Auditoria Operacional Coordenada Regional em Políticas Públicas de Combate à Desertificação do Semiárido, coordenada pelo TCE-PB, contou com o apoio do Tribunal de Contas da União (TCU).

A fiscalização examinou, entre outros pontos, a implementação da Política Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PNCD), estabelecida pela Lei nº 13.153/2015; das Políticas Estaduais - Lei nº 14.091/2010 em Pernambuco - dos Programas de Ação Estaduais (PAEs), além de outras medidas referentes à região do semiárido e ao bioma caatinga.  

Importante destacar que a caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro e compreende cerca de 10% do território nacional e 70% da Região Nordeste, e apresenta uma grande biodiversidade.

A principal conclusão do trabalho é que faltam políticas efetivas, regulares e coordenadas de combate à desertificação no Nordeste. De acordo com o estudo, nenhum estado implantou ainda a sua política estadual, como manda a legislação.

Em Pernambuco, não há estrutura de gestão prevista para o Programa Estadual de Combate à Desertificação, como também não existe um cadastro estadual das áreas suscetíveis à desertificação. Além disso, não há sistema estadual de informações sobre o assunto, tampouco diagnósticos, monitoramento ambiental e atualização do zoneamento de áreas suscetíveis à desertificação elaborado em 2012.

Uma das causas para esse cenário, dizem as equipes de auditoria, está na desmobilização da Comissão Nacional de Combate à Desertificação, que prejudicou a articulação dos entes federativos em torno da política pública.

Outro problema identificado foi a extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar, e do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Isso gerou a redução do recurso orçamentário para a agricultura familiar e contribuiu para a queda das ações de combate à desertificação.

ll RECOMENDAÇÕES ll

A auditoria propôs recomendações específicas aos gestores em cada estado. As questões primordiais são a reinstalação de uma coordenação nacional, e a inserção da articulação dos estados da região, na pauta de discussão do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste, e a urgente implementação das políticas estaduais.


Há também a necessidade de aprimoramento da legislação de licenciamento e da fiscalização ambiental de grandes empreendimentos de energia renovável, considerando critérios de implantação e medidas de mitigação dos impactos negativos, tanto ambiental quanto social, especialmente para a população rural dedicada à agricultura familiar.

Em relação à implementação da política estadual, espera-se a ampliação de governança vertical entre os diversos níveis da Federação no tocante à Política de Combate à Desertificação, além do fortalecimento da articulação e da transversalidade de várias políticas públicas sobre recursos hídricos, meio ambiente, desenvolvimento rural e regional, mudança climática, agricultura familiar e educação.

As medidas propostas também devem permitir o desenvolvimento de mecanismo para assegurar priorização na criação, a implantação e a gestão de unidades de conservação no semiárido, e a consequente manutenção da integridade dos ecossistemas característicos da região.

Confira aqui os resultados da fiscalização 📉.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 23/08/2023


[fotos: Equipe Auditoria TCE-PE]

O Tribunal de Contas do Estado realizou uma fiscalização nos 184 municípios pernambucanos para avaliar a execução do Programa Nacional de Imunização (PNI), que garante acesso gratuito do cidadão às vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde. Os resultados foram apresentados nesta terça-feira (22) numa entrevista coletiva realizada no TCE.

Durante 40 dias, as equipes de auditoria do Departamento de Economia e Saúde e de Controle Externo Regional do TCE visitaram 1.662 unidades básicas de saúde em todos os municípios, observando itens como equipamentos, estrutura física, armazenamento de vacinas, e profissionais envolvidos. 


A fiscalização foi motivada pela queda progressiva nas taxas de cobertura vacinal do país, nos últimos sete anos, que levaram ao retorno de doenças já erradicadas. Em 2020, o déficit de vacinação foi agravado pelas restrições impostas pela pandemia de Covid-19. Pernambuco acompanhou o cenário de queda nacional, ficando, desde 2016, abaixo da meta estabelecida pelo Plano Estadual de Saúde 2020-2023, que era imunizar 95% das crianças de 0 a 1 ano com a Pneumocócica, Tríplice Viral, Pentavalente e Poliomielite (Confira a tabela abaixo. Fonte: Painel Cobertura Vacinal PNI - Pernambuco). 

O trabalho de auditoria teve como objetivo analisar a execução do PNI em Pernambuco, e atendeu a uma das prioridades da atual gestão do presidente Ranilson Ramos, que é avaliar as políticas públicas voltadas ao atendimento à Primeira Infância. 

Com a fiscalização, o TCE traçou um panorama da prestação do serviço da vacinação em Pernambuco, classificando cada município por meio do Índice de Fiscalização do Programa Nacional de Imunizações (IFPNI), nos níveis “satisfatório, moderado, grave ou crítico”, conforme a situação encontrada nas salas de vacinação. 

O índice construído pelo Tribunal de Contas  varia em uma escala que vai de zero a 100 e reflete a adequação do município na execução do PNI, tanto em pontos que influenciam diretamente no alcance da cobertura vacinal, como na qualidade do serviço prestado à população. Os itens analisados se referem à estrutura física das salas de vacina, equipamento de refrigeração, processos de trabalho e equipes de saúde.

De acordo com o levantamento, 23 municípios se enquadram no nível satisfatório de execução do PNI. Outros 70 estão no nível moderado, 71 no grave e 20 cidades enquadradas no nível crítico.

Confira abaixo o ranking dos dez melhores e piores municípios, de acordo com o índice:



ll FISCALIZAÇÃO ll 
 

Em 47% dos municípios, os auditores constataram falta de vacinas como Pentavalente, Pneumocócica 10 valente, Poliomielite e Tríplice viral, em pelo menos uma unidade de saúde visitada. A deficiência na capacitação dos profissionais envolvidos foi observada em 68% das cidades. Em 32% delas não é feita vacinação em creches e escolas; e outras 16% não fazem campanha de conscientização vacinal. 

Quanto à estrutura física, em 80% das unidades de saúde as salas não contam com itens obrigatórios como maca, bancada, termômetro para caixa térmica e pia de lavagem.

O diagnóstico apontou que em 74% das unidades vistoriadas, o armazenamento de vacinas é feito em geladeiras domésticas. Dos equipamentos de refrigeração, 62% não possuem manutenção periódica, e em 72% não há gerador para garantir a refrigeração em caso de queda de energia. Metade das salas examinadas não é supervisionada pela gestão de saúde dos municípios.

A partir dos resultados, os gestores municipais responsáveis serão notificados pelo TCE, por meio de Ofícios de Ciência de Falhas ou de Alertas de Responsabilização, sobre as correções que precisam ser feitas nas unidades de saúde. Dependendo do caso, poderão ser instauradas auditorias especiais para melhor avaliar a situação, bem como sugeridos Termos de Ajuste de Gestão (TAGs), com prazos e ações para melhorar o serviço. 

“A grande motivação para a auditoria foi a queda na vacinação. Nosso objetivo é mostrar as causas aos gestores estaduais e municipais, especialmente pela falta de um trabalho de busca ativa. As unidades básicas de saúde possuem o controle das crianças que foram ou não vacinadas. Este é o principal quesito que precisa ser melhorado para um avanço na imunização de nossas crianças”, disse o presidente Ranilson Ramos aos jornalistas.

Participaram da coletiva o conselheiro Carlos Neves, relator dos processos da Secretaria Estadual de Saúde; a diretora de Controle Externo do TCE, Adriana Arantes; a chefe do Departamento de Saúde, Ana Luísa Furtado; a gerente de Fiscalização da Saúde, Adriana Gomes; além de integrantes da equipe de saúde do Tribunal. A apresentação dos resultados foi feita pelo analista de controle externo Rodrigo Muta.

Confira aqui o estudo completo e a situação de sua cidade. 📉


ll EVOLUÇÃO ll

Em 2022, o Tribunal já havia avaliado o serviço de vacinação em 62 municípios, quando foram vistoriadas as salas de imunização de 124 unidades de saúde. Agora, em 2023, as equipes de fiscalização retornaram a essas mesmas unidades de saúde e constataram que 53% das irregularidades foram sanadas pelos gestores, após terem sido alertadas pelo Tribunal no ano passado. 

Atualmente, 100% dos municípios fiscalizados em 2022 realizam campanhas de conscientização chamando a atenção da população para a importância das vacinas. No ano passado, 83,9% adotavam esta medida. 

Em 2022, a imunização em creches e escolas acontecia em apenas 28,2% destas cidades, chegando a 87% neste ano. 

A capacitação das equipes de vacinação, por sua vez, que era feita em 66,9% dos municípios, passou para 93,6% em 2023. 

Hoje, o registro adequado das doses aplicadas é feito em 91% dos locais de vacinação, quando em 2022 era realizado em 76,6% dos casos.

Acesse aqui a evolução da imunização no Estado, entre 2016 e 2022📉

ll O PNI ll

Em 2023, o Programa Nacional de Imunização completa 50 anos. Criado em 18 de setembro de 1973, ele foi institucionalizado pela Lei Federal nº 6.259/1975 e regulamentado pelo Decreto nº 78.321/1976, que implementou o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE). O Programa é responsável pela política nacional de imunizações para a redução da morbimortalidade por doenças imunopreveníveis. É um dos maiores relacionados à vacinação do mundo, sendo reconhecido nacional e internacionalmente.

Confira mais imagens da operação 📸

Gerência de Jornalismo (GEJO), 22/08/2023


Em sessão do
 Pleno da última quarta-feira (16), o Tribunal de Contas do Estado respondeu consulta formulada pelo presidente da Câmara Municipal de Arcoverde, Wevertton Barros de Siqueirasobre a gratificação adicional por tempo de serviço (quinquênios). Ele questionou o TCE se a gratificação poderá ser calculada sobre o vencimento base, ou o somatório com todas as vantagens a ele incorporado, caso exista previsão legal?

A resposta à consulta (processo n° 23100238-5), sob relatoria do conselheiro Carlos Neves, foi no sentido de que, na jurisprudência dos Tribunais Superiores, a base de cálculo do adicional por tempo de serviço do servidor público deve ser o vencimento-base de seu cargo efetivo, visto que, com o advento da Emenda Constitucional n° 19/98, restou vedada a incidência de adicional por tempo de serviço sobre outras vantagens.

O voto teve como base parecer do Ministério Público de Contas, assinado pela procuradora Eliana Lapenda Guerra.

ll FUNDEB ll

Na mesma sessão, também com relatoria do conselheiro Carlos Neves, o Pleno respondeu outra consulta (n° 23100130-7) da prefeita do Cedro, Marly Quental da Cruz Leite, sobre quais são os profissionais efetivamente considerados como "da educação básica" e legitimados ao direcionamento dos recursos do Fundeb.

Em sua resposta, o conselheiro citou processo similar, n° 23100010-8, também de sua relatoria, e votado no dia 12 de abril deste ano, que apontou que se entende por profissionais da educação básica: docentes, profissionais no exercício de funções de suporte pedagógico direto à docência, de direção ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, orientação educacional, coordenação e assessoramento pedagógico, e profissionais de funções de apoio técnico, administrativo ou operacional, em efetivo exercício nas redes de ensino de educação básica.

“Os referidos profissionais devem estar em efetivo exercício nas redes de ensino da educação básica para que o pagamento de suas remunerações seja realizado com o percentual mínimo de 70%, e ter vínculo temporário ou estatutário diretamente com o ente público responsável pela remuneração”, apontou o relator em seu voto.

Os votos foram aprovados por unanimidade pelos membros do conselho do Tribunal de Contas. Representou o MPC-PE na sessão o seu procurador-geral, Gustavo Massa.

ll VOTO DE PESAR ll

Ainda na sessão, com proposição do conselheiro Eduardo Porto, foi aprovado, por unanimidade, um voto de pesar pelo falecimento, no último dia 13, do vice-prefeito de Altinho, José Petrúcio Rodrigues, aos 76 anos.

Na sessão, o conselheiro destacou a trajetória de Petrúcio como engenheiro elétrico, especialista em sistema de radiodifusão, sendo responsável por fiscalizar a implantação desses sistemas em Pernambuco, na Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 21/08/2023

decisoes

O Tribunal de Contas do Estado emitiu parecer prévio recomendando às Câmaras de Vereadores de Chã de Alegria, São João e Camaragibe a aprovação, com ressalvas, das contas dos prefeitos dos municípios referentes aos exercícios de 2020, 2021 e 2021, respectivamente. Os julgamentos aconteceram na Segunda Câmara, em sessão realizada na quinta-feira (17), sob a relatoria do conselheiro Carlos Neves. 

Nos processos analisados, os prefeitos cumpriram o limite da Dívida Consolidada Líquida e os limites mínimos de aplicação de recursos na Educação (25%) e na Saúde (15%), mas a equipe de auditoria da Gerência de Contas de Governos Municipais encontrou falhas no controle do planejamento governamental e na execução orçamentária e financeira.

Em relação ao município de Chã de Alegria (processo TC nº 21100340-2), constatou-se um déficit de R$ 2.159.386,11 na execução orçamentária, e outro de R$ 7.347.267,15 no financeiro, revelando que as despesas do município foram maiores que a arrecadação de receitas. O prefeito Tarcísio Massena Pereira da Silva também não disponibilizou as informações exigidas pela lei, levando o município a apresentar nível de transparência “moderado” no levantamento do Índice de Transparência dos Municípios de Pernambuco (ITM-PE) de 2020.

No caso do município de São João (processo TC nº 22100454-3), o prefeito José Wilson Ferreira de Lima fez o recolhimento integral das contribuições previdenciárias, entretanto, a auditoria observou deficiências na gestão do Regime Próprio de Previdência.  

No processo de Camaragibe (nº 22100452-0), a prefeita Nadegi Alves de Queiroz também recolheu as contribuições previdenciárias e respeitou os limites das alíquotas de contribuição relativas ao Regime Próprio, mas deixou de cumprir o limite mínimo de aplicação da receita na manutenção e desenvolvimento do ensino, que foi de 22,28% em 2021.

ll DETERMINAÇÕES ll

O voto do relator trouxe algumas determinações aos prefeitos de Chã de Alegria e Camaragibe, e seus sucessores, no sentido de reduzir a despesa com pessoal ao limite de 54% da receita corrente líquida, estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

O relator também determinou aos prefeitos que revertam o baixo desempenho das três cidades nos resultados da Prova Brasil, mediante ações vinculadas à educação capazes de minimizar a ineficiência das redes municipais de ensino e os problemas relacionados ao desenvolvimento cognitivo dos alunos da rede pública em cada local.

O Tribunal irá acompanhar o cumprimento das decisões.

Os votos foram aprovados por unanimidade pelos conselheiros Rodrigo Novaes e Dirceu Rodolfo. O procurador Gilmar Lima representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 21/08/2023


Representantes de um grupo de trabalho que atua na defesa dos direitos das pessoas com deficiência em Pernambuco estiveram no Tribunal de Contas, na última terça-feira (15), para cobrar soluções e saber os encaminhamentos da instituição sobre a questão do atendimento aos pacientes com autismo no Estado.

Eles foram recebidos pelo conselheiro Dirceu Rodolfo, que é relator do Termo de Ajuste de Gestão (TAG) assinado com o governo antecessor que trata do assunto.

Também participaram da reunião a assessora do conselheiro, Evangelina Guerra; e o auditor de controle externo, João Francisco Alves, da Gerência de Fiscalização da Saúde (GSAU) do TCE.

O grupo relatou ao conselheiro que até o momento o governo de Pernambuco não adotou quaisquer medidas para melhorar o atendimento a pessoas com autismo nas unidades públicas de saúde. As ações incluem a construção de um Centro de Referência e Formação no Tratamento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista, a contratação de profissionais de saúde especializados, e a divulgação de uma campanha de conscientização sobre o autismo. “Pernambuco é o 6º Estado com maior número de crianças com deficiência, com mais de dois anos de idade (10,1%), acima da média nacional (8,9%). Entre as capitais, Recife é a que apresenta o maior percentual (11%) nesta faixa etária, segundo dados do IBGE”, informaram os visitantes.

Dirceu Rodolfo fez uma explanação sobre o trabalho do Tribunal, que vem acompanhando a questão do atendimento ao TEA desde 2020, inclusive firmando com a Secretaria de Saúde, à época, um termo de ajuste de gestão, com medidas e prazos a serem cumpridos. Ele esclareceu que o TCE ainda aguarda um posicionamento do Governo do Estado sobre a elaboração de um Plano de Ação, e que levará à assinatura de um novo TAG.

O grupo deverá voltar ao TCE no próximo dia 14 de setembro para uma nova reunião sobre o tema.

ll ATUAÇÃO ll

Diversas reuniões vêm sendo mantidas pelo Tribunal com o atual governo do Estado, tentando viabilizar a assinatura de um novo acordo e buscar alternativas para o atendimento aos pacientes com TEA.

A primeira delas aconteceu em janeiro deste ano, com a secretária de Saúde Zilda Cavalcanti. Em outro encontro, realizado em abril, a gestora informou que a equipe de governo estava avaliando o cenário da saúde em Pernambuco e que as dificuldades encontradas nos 100 primeiros dias da atual gestão impediam que o governo se comprometesse, de imediato, a assinar um novo TAG com o TCE. Na ocasião, ficou acordado um prazo de 60 dias para que fosse mostrado o que o atual governo pretende fazer para melhorar o diagnóstico e o atendimento a pessoas com TEA em Pernambuco, prazo este que foi prorrogado por mais trinta dias.

“O TAG é um encontro de vontades, e o Estado pode trazer as suas propostas para serem avaliadas pelo TCE. Entretanto, a prioridade básica deve ser o diagnóstico precoce e a redução das filas de atendimento a crianças com TEA, tendo em vista que a janela de oportunidades vai de zero a seis anos”, comentou Dirceu Rodolfo na ocasião.

No último dia 19 de julho, foi assinada uma nova Lei (nº 14.626/2023) que atualiza as normas anteriores e trata do atendimento prioritário de pessoas com TEA, entre outras, em diversos estabelecimentos e serviços. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 15/08/2023


A Primeira Câmara do Tribunal de Contas julgou parcialmente cumpridos os Termos de Ajuste de Gestão (TAGs) das prefeituras de Petrolina, Saloá e Chã de Alegria, referentes ao exercício de 2022, que tratavam da melhoria da infraestrutura de escolas públicas nos respectivos municípios. As relatorias dos processos foram do conselheiro Eduardo Porto.

No município de Petrolina (processo Nº 2218409-0), o relator determinou que o prefeito do município, ou quem sucedê-lo, providencie dentro de 90 dias, informações a respeito do efetivo cumprimento de todas as obrigações assumidas junto ao TCE, que ainda não tiveram seu cumprimento. Das 64 obrigações do TAG, 19 foram cumpridas, 26 foram cumpridas parcialmente, e 19 descumpridas.

Em relação ao município de Saloá (processo Nº 2216565-4), também foi determinado ao prefeito, ou quem vier a sucedê-lo, que todas as obrigações assumidas no Termo de Ajuste de Gestão sejam cumpridas no prazo de 90 dias. Não foram atendidas ações como melhorar estrutura de banheiros, esconder fios expostos e consertar goteiras.

Em Chã Grande (processo Nº 2218019-9), a determinação foi a mesma dos outros municípios. No voto, o relator destacou que foram identificadas inadimplências em apenas duas unidades de ensino (Escola Municipal Manoel José de Massena e Creche Pequeno Júnior). As duas precisam providenciar carteiras escolares com dimensões adequadas à faixa etária de crianças.

O relator também determinou à Diretoria de Controle Externo do TCE que verifique nas auditorias/inspeções que se seguirem, o cumprimento das determinações aos municípios.

O voto foi aprovado pelos conselheiros Valdecir Pascoal e Marcos Loreto, em sessão realizada no último dia 08. Representou o Ministério Público de Contas, a procuradora Maria Nilda.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 18/08/2023


O Tribunal de Contas do Estado, por meio do conselheiro-relator Valdecir Pascoal, assinou um Termo de Ajuste de Gestão (TAG) com o prefeito de Araçoiaba, Carlos Jogli Albuquerque, visando à melhoria do transporte escolar oferecido pelo município aos alunos da rede pública. O termo foi homologado pela Primeira Câmara em sessão, realizada na última terça-feira (15).

O documento propõe dez medidas para aprimorar o serviço de transporte escolar, entre elas, a regulamentação municipal, seguindo as normas e diretrizes da legislação de trânsito pertinente, com encaminhamento à Câmara Municipal para tratativas do processo legislativo; a implantação do Sistema de Rastreamento Veicular e do Sistema Eletrônico de Gestão do Transporte Escolar, que contemple todos os aspectos previstos no art. 7º da Resolução TC nº 156/2021; e a realização, de forma gradativa, da vistoria semestral obrigatória junto ao Detran-PE.

Em relação aos condutores, o TAG estabelece que todos os motoristas dos veículos que transportam estudantes da rede pública de ensino a serviço do município (sejam eles viaturas oficiais ou pertencentes à frota terceirizada), possuam a Carteira Nacional de Habilitação adequada, e também o certificado de especialização para condução de escolares emitido pelo Detran-PE.

Também ficou acertado que a prefeitura deve disponibilizar, no Portal da Transparência do município, uma seção específica do transporte escolar, contemplando todos os elementos previstos no art. 12 da Resolução TC nº 156/2021.

ll AÇÕES DO TCE ll

O TAG é o primeiro acordo celebrado após uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas entre os dias 02 e 11 de maio, que avaliou a qualidade e a segurança do serviço de transporte escolar oferecido nos 184 municípios de Pernambuco.

As equipes do TCE vistoriaram 4.332 veículos, observando itens como documentação, idade e condições dos veículos (faróis, lanternas, pneus, estepe, extintores de incêndio, bancos, cintos de segurança, entre outros itens); a adequação do modelo à finalidade; inclusive a habilitação dos condutores para a função, e se havia autorização do Detran-PE para a prestação do serviço.

No último dia 31 de julho, em reunião virtual com a participação de cerca de 400 gestores e prefeitos dos municípios pernambucanos, o presidente do TCE, Ranilson Ramos, pediu o empenho de todos no sentido de solucionar os problemas identificados pela fiscalização, melhorando a segurança e a qualidade do transporte escolar em Pernambuco.

A partir dessa operação, o Tribunal propôs aos prefeitos a assinatura de Termos de Ajuste de Gestão, que são acordos com ações e prazos determinados, para a resolução de falhas identificadas na gestão de órgãos ou entidades públicas dos municípios e do Estado.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 17/08/2023


Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, Eduardo Porto e Rodrigo Novaes, foram condecorados, na tarde da última segunda-feira (14), com a Medalha do Mérito Judiciário Desembargador Joaquim Nunes Machado, no Grau Grande Oficial, concedida anualmente pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). 

Entregue pelo presidente da instituição, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueiredo, a comenda celebra os 201 anos do Tribunal de Justiça do Estado, o quarto mais antigo do país.

O conselheiro Marcos Loreto, representando o presidente Ranilson Ramos, compôs a mesa de autoridades, que contou com a presença da governadora Raquel Lyra; dos presidentes do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (André Guimarães) e do Tribunal Regional do Trabalho (Nise Pedroso), entre outras. 

Raquel Lyra falou em nome dos homenageados. "É uma honra, na Casa que todos os dias procura fazer justiça, em um Estado de tanta desigualdade, poder, hoje, representar aqueles que contribuíram e contribuem para melhorar o serviço público e a vida em sociedade”, disse ela. 

A medalha do Mérito Judiciário Desembargador Joaquim Nunes Machado é concedida a pessoas físicas ou jurídicas que prestaram relevantes serviços à causa da Justiça, ou pelos méritos excepcionais no campo do Judiciário. 

Ao todo, foram 51 homenageados com a comenda do TJPE.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 16/08/2023

Presidente Ranilson com a medalha

O presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Ranilson Ramos, foi homenageado pela Associação Nacional do Ministério Público de Contas (Ampcon) durante evento realizado em Brasília, na última quinta-feira (10), em comemoração aos 130 anos do Ministério Público de Contas do TCU (MPTCU).

Ranilson Ramos recebeu a Medalha do Mérito Institucional “Antonio Maria Filgueiras Cavalcante” em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao engrandecimento da instituição do Ministério Público de Contas pernambucano (MPC-PE).

A homenagem foi proposta pelo procurador-geral MPC-PE, Gustavo Massa e recebeu aprovação unânime da diretoria da Ampcon, que tem como uma de seus integrantes a procuradora de Contas, Germana Laureano, e como fundadora a procuradora-geral adjunta do MPC-PE, Eliana Lapenda Guerra.

"Tenho muito orgulho de falar do excelente relacionamento, da harmonia e do respeito que existe entre o Ministério Público de Contas de Pernambuco e o Tribunal de Contas do Estado. Essa interação ganhou uma relevância ainda mais estratégica com a atuação do conselheiro-presidente Ranilson Ramos, que tem trabalhado para apoiar o aprimoramento da atuação da nossa instituição", disse Gustavo Massa.

A medalha foi entregue ao presidente Ranilson pelo procurador-geral do Ministério Público de Contas de Sergipe (MPC-SE), João Bandeira de Mello. “É de extrema importância a construção de organizações públicas e instituições sólidas, e isso passa pela parceria, o reconhecimento, o incentivo e o engajamento dos Tribunais de Contas na promoção e na integração dos membros e servidores dos Ministérios Públicos de Contas de todo o País. O conselheiro Ranilson tem essa visão e trabalha de forma contínua para o aprimoramento da atuação institucional do Parquet especializado”, afirmou o procurador na ocasião.

“Quero agradecer a todos que fazem o Ministério Público de Contas de Pernambuco, a cada um dos procuradores e procuradoras, por essa homenagem. Reconheço o largo caminho já alcançado pela instituição no estado de Pernambuco. E afirmo que, mais ainda, estarei sempre lado a lado nas afirmações que estão por vir”, disse o conselheiro Ranilson Ramos durante a solenidade de entrega da comenda.

Gerência de Jornalismo (GEJO) com informções do Ministério Público de Contas de Pernambuco, 14/08/2023


A Segunda Câmara do Tribunal de Contas julgou parcialmente cumpridos dois Termos de Ajuste de Gestão (TAGs), assinados pelos prefeitos de Arcoverde e Altinho, para adequar as instalações físicas e a infraestrutura de escolas públicas das cidades. As decisões foram tomadas durante sessão realizada na quinta-feira (03), sob a relatoria do conselheiro Dirceu Rodolfo.

Em relação a Arcoverde (processo TC nº 2212474-3), o compromisso assumido em 2022 pelo prefeito José Wellington Cordeiro Maciel previa melhorias nas escolas municipais Secundina Honório e Manoel Lumba de Oliveira, que passou a atender alunos da Escola Nossa Senhora do Livramento, atualmente desativada. Segundo os auditores da Inspetoria Regional de Garanhuns, a prefeitura deixou de cumprir algumas medidas acordadas, principalmente em relação à acessibilidade de cadeirantes, instalação de equipamentos nos banheiros e salas de aula e à correção de problemas estruturais, levando o relator a aplicar multa de R$ 9.183,00 ao gestor.

Quanto ao processo do município de Altinho (TC nº 2110246-6), o acordo foi firmado pelo prefeito Orlando José da Silva, em 2021, depois de a equipe técnica da Inspetoria Regional de Bezerros apontar problemas na estrutura das escolas municipais São Cirilo, Nossa Senhora do Carmo, Manoel Jacinto da Silva, Joaquim Nabuco e Pio XII. Desativadas por conta da estrutura precária, as duas primeiras  tiveram os alunos transferidos para a Escola Manoel Licó da Fonseca Falcão. 

Neste caso, o gestor também não cumpriu as determinações para garantir a acessibilidade a cadeirantes, o funcionamento de banheiros e cozinhas, a instalação de revestimentos de pisos e paredes, a revisão de cobertas e da parte elétrica, entre outras. Entretanto, por conta do empenho demonstrado pela gestão para atender o termo, o relator não estabeleceu pagamento de multa ao prefeito.

Os interessados poderão ainda recorrer da decisão.

Acompanharam os votos os conselheiros Rodrigo Novaes (presidente da 2ª Câmara) e Ricardo Rios, que atuou em substituição a Carlos Neves. O procurador Gilmar Lima representou o Ministério Público de Contas. 


ll LEVANTAMENTO ll

Em 2022, diversos TAGs foram assinados entre o TCE e os prefeitos para melhorar a estrutura das escolas, depois que uma fiscalização feita pelo Tribunal em 2021 identificou irregularidades nas unidades inspecionadas, a maioria problemas estruturais. Desde então, o Tribunal vem monitorando a situação e o cumprimento dos acordos

Para mais detalhes do acompanhamento acesse aqui 📉

Confira aqui imagens de algumas melhorias nas escolas 📸

Gerência de Jornalismo (GEJO), 14/08/2023

Em um gesto de cooperação e comprometimento com a saúde pública, o Tribunal de Contas do Estado firmou uma parceria com a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para ajudar na campanha "Doar Para Salvar Vidas", em benefício do Hemope.

Em conjunto com outros órgãos, a ação visa aumentar o estoque de sangue da instituição, fundamental para suprir a demanda transfusional do Estado.

Com os estoques de sangue tradicionalmente afetados durante o mês de julho, devido às férias escolares e ao aumento de cirurgias, o Hemope enfrenta um déficit significativo, com a queda de 30% nas doações.

A parceria entre o TCE e a Alepe, evidenciada em convênio assinado em 2017 e prorrogado em 2022, visa estimular a participação ativa, tanto de servidores públicos, quanto da comunidade em geral.

Por meio do convênio, o Hemope fornecerá treinamento aos servidores da Alepe para capacitá-los como captadores de doadores de sangue. Isso permitirá agilizar o processo de coleta e triagem durante o evento agendado para o dia 29 de agosto. O mutirão vai ocorrer no hall da biblioteca da Alepe, onde serão instaladas oito cadeiras de captação de sangue. A Câmara de Vereadores do Recife também irá participar do evento.

"A parceria entre as instituições, e o comprometimento de cada uma delas nessa causa, são essenciais para que possamos proporcionar esperança aos que precisam de doação de sangue. Cada doação representa um gesto valioso de solidariedade e amor ao próximo. Um ato simples e generoso que oferece uma chance de vida a pacientes em situações críticas", afirmou o presidente do TCE, Ranilson Ramos.

Cada bolsa de sangue coletada é capaz de salvar de três a quatro vidas.

QUEM PODE DOAR? 🩸

Qualquer pessoa a partir dos 16 anos de idade, com peso igual ou superior a 50kg, em boas condições de saúde e que tenha se alimentado de forma adequada.

Menores de idade devem estar acompanhados por um responsável legal.

Adultos de até 69 anos podem doar se forem reconhecidos como doadores pelo Hemope.

Será necessário apresentar um documento oficial com foto e não apresentar sintomas de gripe.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 11/08/2023


A Segunda Câmara do Tribunal de Contas julgou regular com ressalvas o objeto de uma Auditoria Especial que analisou a Tomada de Preços (nº 02/2022) da prefeitura de Olinda, em 2022. O processo TC nº 22100946-2 foi julgado na sessão realizada na quinta-feira (03), sob a relatoria do conselheiro Dirceu Rodolfo.

A licitação, avaliada em R$ 2.645.598,28, previa a construção de seis salas na Escola Espaço Educativo Urbano, no bairro de Jardim Brasil. Realizada pela equipe técnica da Gerência de Auditorias de Obras Municipais/Sul do TCE, a auditoria avaliou o controle interno, a licitação, a contratação e a execução de obras com a utilização do sistema construtivo PVC/Concreto.

Foram encontrados indícios de falhas nas cotações dos valores que deram origem ao preço de referência do item “fornecimento/montagem do PVC/concreto” da planilha orçamentária, segundo o Relatório de Auditoria. Tais falhas levariam a um possível sobrepreço no valor estimado para os módulos de PVC, com provável prejuízo ao erário municipal, caso a prefeitura não fizesse ajustes em seu preço unitário. Os auditores acusaram ainda a adoção de um BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) elevado para o item orçamentário.

Em defesa, os interessados explicaram que a solução é utilizada na construção de edificações por vários municípios brasileiros e pelo Governo Federal em seus programas sociais, especialmente nas áreas de educação, saúde e habitação. Afirmaram também que a escolha atendeu critérios exigidos para a obra emergencial a ser realizada, sendo essencial para garantir uma obra limpa, segura e dentro da razoabilidade de preços. 

Um estudo comparativo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação também foi apresentado, mostrando a solução como a mais econômica e sem disparidade de preços com a prática de mercado. Sobre o BDI adotado (16,8%), constatou-se estar abaixo de outros usados pelas prefeituras de Santa Cruz do Capibaribe, São Bento do Una e Toritama, e aceitos em processos julgados pelo Tribunal.


ll DECISÃO ll


Em seu voto, o conselheiro Dirceu Rodolfo acatou os argumentos da defesa, mas fez algumas recomendações aos atuais gestores municipais e seus sucessores. Entre elas, nas próximas licitações com a tecnologia ‘PVC/Concreto’, deverá ser feito estudo prévio de viabilidade analisando as soluções técnicas possíveis. As variáveis de custo de implementação e de manutenção, de eficiência, de obsolescência, de qualidade da construção, e o tempo de execução, precisarão ser comparados, justificando o método construtivo a ser implementado.

Nas futuras contratações de obras, as pesquisas de preços para formação de orçamento base não deverão considerar apenas a cotação de mercado. Será preciso seguir a legislação e jurisprudência correlatas e  avaliar, também, aquisições e contratações similares de outros entes públicos; dados de pesquisa publicada em mídia e sites eletrônicos especializados ou de domínio amplo.

Seguiram o voto do relator os conselheiros Rodrigo Novaes (presidente) e Ricardo Rios (substituto), que respondeu interinamente pelos processos do conselheiro Carlos Neves. O procurador Gilmar Lima representou o Ministério Público de Contas. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 11/08/2023

O presidente do TCE, conselheiro Ranilson Ramos  participou, nesta quinta-feira (10) na Câmara dos Deputados em Brasília, do evento de lançamento da Nota Recomendatória Conjunta (n° 01/2023), assinada por várias entidades, que representa um marco importante para a priorização da Primeira Infância no ciclo orçamentário do país.

O evento reuniu diversas autoridades, incluindo representantes da Atricon (Associação dos Membros dos Tribunais de Conta do Brasil), do Instituto Rui Barbosa, da Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios, do Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas, da Frente Parlamentar Mista da Primeira Infância e da União dos Vereadores do Brasil.

A Nota Recomendatória, assinada por essas instituições, tem como objetivo direcionar a atenção do ciclo orçamentário para a Primeira Infância, compreendendo o período do nascimento até os seis anos de idade. A priorização dessa fase da vida no processo de discussão e aprovação do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), visa assegurar que os investimentos públicos estejam alinhados com o desenvolvimento social, cognitivo e emocional das crianças.

Em seu discurso, o presidente Ranilson Ramos enfatizou o compromisso da instituição com a primeira infância. Ele falou sobre o papel desempenhado pelo TCE, em Pernambuco, no monitoramento e avaliação das políticas públicas voltadas para essa fase no Estado, destacando que através de suas iniciativas, o Tribunal busca garantir que as crianças tenham acesso a serviços de qualidade, contribuindo assim para um desenvolvimento saudável e pleno, ressaltando também a importância da Nota para este trabalho.

“Essa Nota Recomendatória vai dar aos tribunais de contas de cada Estado a ferramenta de cobrança a cada município e aos próprios estados, pois, até aqui, a primeira infância ficou ‘oculta do setor público’”, comentou o presidente do TCE-PE.

Ranilson Ramos também destacou o Projeto de Lei Complementar n° 177/20 da então deputada federal, e hoje deputada distrital Paula Belmonte, que estabelece a primeira infância como prioridade na elaboração dos planos plurianuais. “Esta lei é a mais importante ferramenta que nós temos neste momento para dar efetividade a toda esta luta que começou a partir do Conselho Nacional de Justiça e foi abraçado pelo sistema de controle externo”, disse ele.

Ao final, o conselheiro parabenizou a deputada Paula Belmonte e a deputada estadual pernambucana, Simone Santana, que estavam presentes no evento, pela atuação na efetividade das políticas públicas para a primeira infância e no auxílio ao trabalho dos tribunais de contas na efetividade da fiscalização.

De acordo com os representantes das instituições que assinaram a Nota Recomendatória, o evento é fruto de um diálogo contínuo com o Conselho Nacional de Justiça no contexto do Pacto Nacional da Primeira Infância. A estratégica realização do lançamento em agosto, Mês da Primeira Infância, designado pela Lei Federal 14.617/2023, demonstra o empenho em enfatizar essa fase crucial de desenvolvimento. Organizações como o Unicef acompanham ativamente o uso de ferramentas de monitoramento e priorização da Primeira Infância nos processos orçamentários, reforçando a importância desse enfoque.

A participação do TCE no evento, e o apoio à Nota Recomendatória, refletem o compromisso da instituição com um futuro mais promissor para as crianças pernambucanas e, por extensão, para todo o país. O cuidado com a Primeira Infância não apenas reflete uma preocupação com as gerações vindouras, mas também reconhece a importância de investir nas bases para um desenvolvimento integral e sustentável.

Saiba mais sobre as ações do Tribunal de Contas de Pernambuco para a primeira infância acessando o site do Tome Conta.

Confira aqui a íntegra do evento 📲.

Gerência de Jornalismo (GEJO), com informações da Atricon, 10/08/2023

 

O presidente Ranilson Ramos participou, na última sexta-feira (04), do evento de lançamento do Programa Integrado pela Garantia dos Direitos da Primeira Infância, realizado no Tribunal de Contas do Mato Grosso do Sul (TCE-MS).

A programação contou com apresentações dos painéis sobre Controle Externo e a Primeira Infância e Pacto Nacional pela Primeira Infância.

O conselheiro Jerson Domingos, presidente do TCE-MS, explicou que a iniciativa foi uma ideia que nasceu de uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça ao Tribunal de Justiça, e ao Tribunal de Contas, de criar esse Programa que viesse atender à sociedade. “O dono desse projeto não é o Jerson conselheiro e sim o Jerson cidadão, pai e avô de duas lindas crianças”, disse ele.

O presidente Ranilson Ramos destacou a satisfação de poder ver que a primeira infância vem se tornando prioridade em outros estados brasileiros. “A luta por essa fase da vida precisa ser de todos. Fico muito feliz em saber que outros Tribunais de Contas também estão se engajando para focar nesse assunto tão importante”, disse ele.

No Tribunal de Contas de Pernambuco, o tema Primeira Infância é tratado como uma das prioridades da gestão. Várias ações vêm sendo realizadas, voltadas para a garantia dos direitos das crianças de zero a seis anos de idade. Recentemente, o TCE assinou um acordo de cooperação de trabalho com o UNICEF, visando à implementação de medidas e a oferta de cursos e capacitações aos gestores para ajudar na elaboração dos planos municipais pela primeira infância.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 08/08/2023


Durante sessão realizada na quarta-feira (26), o Pleno do Tribunal de Contas respondeu uma consulta da prefeita de Glória do Goitá, Adriana Dornelas Câmara Paes, sobre a possibilidade da destinação aos profissionais do magistério, inclusive aposentados e pensionistas, sob a forma de abono, dos 60% do valor recebido através do precatório.

De acordo com o relator do processo (n° 23100086-8), conselheiro Marcos Loreto, a indagação aconteceu em razão das novas regras sobre o assunto, bem como de decisões do Tribunal de Contas da União (Acórdão nº 1.824/2017) e do Supremo Tribunal Federal (ADPF nº 528-DF).

O voto do relator considerou o parecer da procuradora do Ministério Público de Contas (MPC-PE), Eliana Lapenda, fundamentado na Emenda Constitucional nº 114/2021 que alterou a Constituição Federal, e o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para estabelecer o novo regime de pagamentos de precatórios. 

A regra prevê que “as receitas que os Estados e os Municípios receberem a título de pagamentos da União, por força de ações judiciais, que tenham por objeto a complementação de parcela desta no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), deverão ser aplicadas na manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental público e na valorização de seu magistério”. O parágrafo único diz ainda que “no mínimo 60% deverão ser repassados aos profissionais do magistério, inclusive aposentados e pensionistas, na forma de abono, vedada a incorporação na remuneração, na aposentadoria ou na pensão”

A resposta de Loreto foi no sentido de que “o ente público deve observar previsão constitucional expressa quanto aos efeitos temporais da Emenda Constitucional nº 114/2021, a qual previu que os ingressos de recursos advindos por meio de precatórios aos cofres municipais, a partir de 17 de dezembro de 2021, ensejam a destinação de 60% dos recursos para pagamento da verba pecuniária para profissionais do magistério, ativos, inativos e respectivos pensionistas, em atenção ao parágrafo único do artigo 5º da referida Emenda Constitucional”.

O voto do relator teve aprovação unânime no Pleno do TCE. O MPC-PE foi representado pelo seu procurador-geral, Gustavo Massa.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 07/08/2023


Considerando a crescente relevância do setor de Tecnologia da Informação nos órgãos públicos, o Tribunal de Contas de Pernambuco desenvolveu o Índice de Governança e de Gestão de Tecnologia da Informação em Pernambuco (iGovTI-TCE-PE), por meio da Resolução TC Nº 207,  assinada pelo presidente Ranilson Ramos no último 12 de julho.

O iGovTI-TCE-PE vai calcular o grau de desenvolvimento da governança e da gestão de Tecnologia da Informação dos órgãos públicos de todo o Estado. Será considerada a capacidade de estabelecer modelo de gestão de TI, monitorar o desempenho, além de possibilitar a prestação de serviços públicos com qualidade. Também será avaliada a capacidade de gerir processos, realizar planejamento e gerir pessoal.

O Índice de Governança de TI, apurado a cada dois anos, será constituído a partir das respostas a um questionário de autoavaliação disponibilizado às unidades gestoras por meio eletrônico. A primeira apuração do iGovTI-TCE-PE está prevista para ser realizada no 3o trimestre deste ano.

Uma escala do índice vai classificar o grau de desenvolvimento dos órgãos públicos em: aprimorado (maior ou igual a 0,70); intermediário (maior ou igual a 0,40 e menor que 0,70); inicial (maior ou igual a 0,15 e menor que 0,40); ou inexpressivo (menor que 0,15).

A omissão no envio da resposta do questionário, o não cumprimento do prazo estabelecido para o envio ou a declaração falsa, constituem hipóteses de aplicação de multas pelo Tribunal de Contas, sem prejuízo da lavratura de auto de infração.

A governança de TI é essencial para o alinhamento estratégico do setor de informática com o da organização, evitando a realização de ações que não agreguem valor. No setor público, a governança de TI visa garantir que o uso da tecnologia, efetivamente, contribua para o atendimento do interesse público, com otimização de recursos.

CONFIRA AQUI a Resolução na íntegra 📑.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 07/08/2023


Nos últimos dois anos, a infraestrutura das escolas públicas em Pernambuco apresentou melhorias em alguns aspectos, resultado da atuação do Tribunal de Contas do Estado, que vem fiscalizando e monitorando 
a situação das unidades de ensino nos 184 municípios.

O levantamento que mostra o atual cenário das escolas públicas foi apresentado nesta quinta-feira (03), pelo TCE, como parte das atividades do mês nacional da primeira infância.

O TCE realizou duas operações para fiscalizar a infraestrutura das unidades de ensino nos últimos anos. Em 2021, foram vistoriadas 792 escolas municipais e 225 escolas estaduais, ocasião em que foram identificadas diversas irregularidades, como banheiros sem portas, pias, assentos sanitários e descargas com defeito, paredes rachadas, goteiras, fiação exposta, acessibilidade precária e falta de carteiras e bancas, entre outros.

Após o levantamento, o TCE enviou ofícios aos gestores, emitiu alertas de responsabilização e, em reuniões com os conselheiros relatores e prefeitos, propôs a assinatura de Termos de Ajuste de Gestão (TAGs) para corrigir os problemas identificados.

Além disso, em abril deste ano, o TCE realizou outra operação, coordenada pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon), para verificar a infraestrutura das escolas, focando nos municípios com atraso no cumprimento das cláusulas dos TAGs assinados em 2021.

Desde o início de 2022 até o momento, o monitoramento dos TAGs mostrou uma melhora em relação à inspeção de 2021.

Ao analisar as unidades educacionais municipais que foram vistoriadas nos dois momentos, é possível observar que o percentual de escolas com problemas generalizados de estrutura, como rachaduras, goteiras, fiação exposta e afundamento de piso, diminuiu de 29% para 13% em 2022/23. Já a presença de carteiras, bancas ou cadeiras em todas as salas aumentou de 92% para 97% no mesmo período.

Em relação aos banheiros, a porcentagem de escolas sem banheiros exclusivos para alunos reduziu de 63% em 2021 para 56,5% nos anos seguintes. E o número de escolas sem quaisquer descargas nos banheiros em funcionamento caiu de 33% para 14%. A situação das portas dos banheiros também melhorou, passando de 22% das unidades educacionais que apresentavam todas em más condições em 2021, para apenas 7% nas visitas subsequentes.

A acessibilidade também teve avanços, com o percentual de escolas com rampas de acesso para cadeirantes aumentando de 39% em 2021 para 66% nos anos seguintes.

"Sabemos que ainda existe um caminho a ser percorrido até que alcancemos a qualidade mínima de infraestrutura esperada para todas as escolas", afirmou a diretora de Controle Externo do TCE, Adriana Arantes. "Mas comemoramos os resultados alcançados porque já estão impactando a vida de cerca de 60 mil alunos de nosso Estado", disse ela.

Até o último dia 20 de julho, o TCE havia formalizado 131 Termos de Ajuste de Gestão, sendo 16 com o Estado e 114 com os prefeitos, além de emitir 52 Alertas de Responsabilização e 10 Ofícios de Ciência de Falhas aos gestores responsáveis pela educação. Dos TAGs assinados, 25 foram julgados, sendo seis totalmente cumpridos, 18 atendidos de forma parcial e apenas um descumprido.

Os municípios que cumpriram integralmente os termos de ajuste de gestão assinados com o TCE foram Abreu e Lima, Agrestina, Araripina, Belém do São Francisco, Salgueiro, Terra Nova e Tracunhaém.

Para mais detalhes do acompanhamento acesse aqui 📉

Confira aqui imagens de algumas melhorias nas escolas 📸

Gerência de Jornalismo (GEJO), 03/08/2023

A análise de um edital de licitação da prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, feita pela equipe de auditoria do Tribunal de Contas do Estado, sob a relatoria do conselheiro Carlos Neves, resultou em uma economia de R$ 2.883.608,62 para os cofres do município.

A licitação previa a contratação de serviços de proteção de taludes e barreiras do município, estimados em R$ 12.434.280,82. 

Ao analisar o Pregão Eletrônico nº 02/2023, a equipe técnica da Gerência de Fiscalização de Obras Municipais Sul do TCE constatou cláusulas restritivas à competitividade no edital, além de falhas e omissões no projeto básico. Além disso, encontrou sobrepreço no orçamento de referência por conta do superdimensionamento de quantidades, como no caso de ‘cimento’ e ‘areia’ presentes na composição do item ‘chapisco’. 

Calculado, o sobrepreço total chegava a R$ 2.793.408,78 (22% do total orçado), deixando dúvidas sobre a proposta mais vantajosa para a Administração, além de implicar um possível dano ao erário, caso a contratação viesse a acontecer.

Após várias reuniões entre auditores e a equipe de gestão do município, visando à correção das falhas apontadas, a administração municipal suspendeu o certame e fez melhorias no edital (excluindo o detalhamento excessivo para a comprovação de qualificação técnica) e no orçamento básico (utilizando preços de contratações similares da Administração Pública, em vez de cotações diretas com fornecedores, e correção/adequação de itens/composições de preços unitários). 

A iniciativa levou à diminuição do valor da compra para R$ 9.550.672,20 e a consequente economia de R$ 2.883.608,62 para os cofres públicos.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 04/08/2023


O Tribunal de Contas do Estado vai investigar possíveis irregularidades na Concorrência Pública nº 004/2022 da prefeitura de Gravatá para contratação de serviços de manutenção, expansão e requalificação da iluminação pública da cidade pelo período de cinco anos, com valor estimado em R$ 11.398.083,20.

A determinação partiu do conselheiro relator, Marcos Loreto, e foi referendada pela Primeira Câmara em sessão realizada na terça-feira (25),

A decisão foi tomada após o relator indeferir um pedido de Medida Cautelar feito pela empresa Real Energy Ltda. para suspender a licitação. A empresa alegou ter sido prejudicada por supostas irregularidades no edital, e no julgamento das propostas. O contrato para prestação do serviço foi assinado no dia 15 de maio de 2023 com a empresa EIP Serviços de Iluminação Ltda., no valor de R$ 6.361.504,72. 

Segundo Marcos Loreto, houve ampla competitividade no certame, levando em conta a disputa de quatro licitantes na fase final de proposta de preços, da qual saiu vencedora a EIP Serviços de Iluminação com valor final abaixo do que era previsto no edital (R$ 11.398.083,20). 

A Cautelar não foi expedida por não haver requisitos (fumus boni iuris e periculum in mora) para a sua concessão, de acordo com o relator. Entretanto, ele acatou os argumentos da equipe de auditores da Gerência de Auditoria de Obras Municipais Norte do TCE de que persistiam dúvidas quanto à existência, ou não, das irregularidades apontadas pela denunciante, fato que merecia uma análise mais detalhada, justificando a abertura de procedimento interno para melhor apurar a situação.

O voto foi acompanhado pelos conselheiros Eduardo Porto (presidente da Primeira Câmara) e Valdecir Pascoal. O Ministério Público de Contas foi representado pelo procurador Cristiano Pimentel.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 04/08/2023

O Tribunal de Contas realizou uma auditoria especial para analisar pagamentos abaixo do Piso Nacional de Magistério pela Prefeitura de Floresta, no exercício de 2022. A relatoria do processo (nº 22101013-0) foi do conselheiro Marcos Loreto.

A auditoria teve como objetivo verificar se a Lei Municipal nº 964/2022, que trata do piso do magistério público da educação básica do município, segue os termos dispostos na Lei Federal 11.738/2008, que institui o piso salarial nacional para os profissionais da área. Também foi avaliado se o piso salarial nacional estabelecido vem sendo efetivamente cumprido em conformidade com a legislação nacional.

De acordo com o voto, o relatório de auditoria apontou que a Prefeitura de Floresta, no exercício de 2022, não respeitou o pagamento do piso nacional para os profissionais do magistério contratados temporariamente, prática que vai de encontro aos atuais entendimentos do Supremo Tribunal Federal e do TCE, materializados no julgamento da ADI 4167/DF e da consulta (TC nº 1721222-4), respectivamente.

A prefeita do município, Rosângela Maniçoba, foi regularmente notificada para apresentação de defesa, mas não se manifestou no prazo legal. Portanto, o relator julgou como irregular o objeto do processo, responsabilizando a gestora com aplicação de multa no valor de R$ 9.183,00.

O relator também determinou à prefeita que seja efetivado o pagamento do piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica aos professores contratados temporariamente no âmbito da Prefeitura de Floresta. 

O valor pago à categoria precisa ser em conformidade com a Lei Federal nº 11.738 /2008 (criação do piso), Lei Federal nº 11.494/2007 e sua atualização através da Lei Federal 14.113/2020 (regulamentação do FUNDEB), assim como com a Lei Municipal nº 964/2022.

Os interessados ainda podem recorrer da decisão.

A sessão de julgamento do processo aconteceu na última terça (25), com a presença dos conselheiros Eduardo Porto, presidente da Primeira Câmara, e Valdecir Pascoal. O procurador Cristiano Pimentel representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 02/08/2023

decisoes

A Segunda Câmara do Tribunal de Contas julgou procedente uma denúncia feita por vereadores do município de Salgueiro sobre possíveis irregularidades no armazenamento da merenda escolar em 2021.

A decisão foi aprovada por unanimidade em sessão realizada na quinta-feira (27), no processo TC nº 2210206-1, que teve relatoria do conselheiro Dirceu Rodolfo.

De acordo com a denúncia, os alimentos, comprados com recursos federais do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), eram guardados no depósito da Secretaria de Educação. Em visita ao local e às escolas municipais Dom Malan e Dr. Severino, os vereadores constataram mais de 150 mil ovos vencidos, além de fardos de arroz e cuscuz fora da validade.

Uma inspeção da Agência Municipal de Vigilância Sanitária, em dezembro de 2021, apreendeu e descartou 3.670 bandejas de ovos sem identificação e rotulagem, levando a um prejuízo de R$ 54.683,00 ao município. Além disso, foram encontrados alimentos impróprios para consumo e fora do prazo de validade, armazenados no chão, em local sem higiene e na presença de insetos e roedores. Verificou-se também a falta de controle na recepção e organização dos alimentos.

Ainda segundo a denúncia, não havia portaria nomeando o Conselho de Alimentação Escolar, que deveria fiscalizar as merendas escolares, como determina a legislação. Os fatos, e o atraso na nomeação dos membros do CAE, foram confirmados pela equipe técnica da Inspetoria Regional de Petrolina do TCE, que realizou a auditoria e apontou ainda a atuação deficiente do órgão entre 2017 e 2021.

Em seu voto, o relator imputou débito no valor de R$ 54.683,00 à nutricionista e  chefe do setor de Merenda Escolar à época, Renata Vieira da Silva Veras, e ao presidente do CAE, Cristiano Manoel Ferreira de Araújo, aos quais foram ainda aplicadas multas nos valores de R$ 15 mil e R$ 10 mil, respectivamente. O prefeito Marcones Libório de Sá foi multado em R$ 15 mil.

O voto traz ainda algumas determinações, entre elas, adequar o armazenamento dos alimentos para merenda escolar às normas sanitárias e atestar a sua regularidade por meio de fiscalização periódica, bem como adotar melhorias no controle de validade dos alimentos, separando-os para descarte imediato os que extrapolarem a data limite para consumo.

ll ÓCULOS GRÁTIS ll

A representação encaminhada pelos vereadores ao TCE trouxe ainda informações sobre possíveis irregularidades em consultas oftalmológicas oferecidas a pacientes de baixa renda no município de Salgueiro. De acordo com o documento, o serviço era prestado pela Associação Visão para Todos, criada em 23 de junho de 2021, mas que já prestava atendimento às unidades de saúde da prefeitura desde o dia 1º daquele mês.

O conselheiro Dirceu Rodolfo determinou a abertura de uma auditoria complementar para apurar os fatos.

Acompanharam o voto do relator os conselheiros Rodrigo Novaes (presidente da Segunda Câmara) e Carlos Neves. O Ministério Público de Contas foi representado pela procuradora Eliana Lapenda.

Os interessados poderão ainda recorrer da decisão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 27/07/2023


Em reunião virtual que aconteceu nesta segunda-feira (31) com cerca de 400 gestores e prefeitos dos municípios pernambucanos, o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Ranilson Ramos, apresentou as medidas corretivas que deverão ser adotadas para melhorar a segurança e a qualidade do transporte escolar em Pernambuco.
 

As ações são um desdobramento de duas operações de fiscalização feitas pelo TCE em 2022, e em maio deste ano, que identificou uma série de irregularidades no serviço oferecido pelas prefeituras aos estudantes de escolas públicas.

A reunião, transmitida pelo canal do YouTube da TV TCEPE, contou com a participação também dos conselheiros Valdecir Pascoal, Marcos Loreto e Adriano Cisneiros (substituto); da diretora de Controle Externo (DEX), Adriana Arantes; e dos gerentes de Fiscalização da Educação do TCE, Elmar Pessoa e Nazli Nejaim. 

Durante a reunião, Elmar Pessoa apresentou os resultados da operação Transporte Escolar Seguro, feita em maio 2023, ocasião em que foram vistoriados cerca de 4.300 veículos (aproximadamente 60% da frota informada pelas prefeituras) nos 184 municípios de Pernambuco e observados itens como condições dos veículos, equipamentos de segurança, habilitação/formação dos condutores, entre outros.

A partir daí dos problemas encontrados pela auditoria, o TCE estabeleceu notas para o atendimento de cada quesito e fez uma classificação em cinco níveis (crítico, grave, razoável, bom e desejável) para cada localidade.

De acordo com os relatórios, em relação a 2022 houve uma discreta melhora nos índices, entretanto, 24,5% dos municípios ainda estão em um patamar ‘crítico’, enquanto 57,1% estão em situação ‘grave’. Apenas três cidades atingiram o nível ‘desejável’, no transporte escolar, duas o nível ‘bom’, enquanto 29 municípios alcançaram o índice ‘regular’.

Segundo Elmar, 89% dos veículos ainda trafegam sem o selo de inspeção do Detran, 35,6% sem extintor de incêndio, 16% com pneus carecas, 36% sem cintos de segurança ou em estado precário e 53% sem tacógrafo. “Em 34% dos casos, a idade dos veículos está em desacordo com o estipulado pela legislação municipal e apenas 22% deles possuem até 10 anos de fabricação. A grande maioria (37%) encontra-se na faixa dos 10 a 15 anos e 24% com mais de 20 anos. Quanto aos condutores, 6,5% ainda não possuem habilitação ou estão com documentação inadequada para o transporte escolar e 27% não fizeram curso de formação com essa finalidade”.

“Em 2022, a situação era ainda pior. Entre os veículos examinados, 86% não eram autorizados a rodar, 67% apresentavam desconformidades nos cintos de segurança e 62% dos condutores não tinham certificação para conduzir estudantes”, concluiu Elmar. 

Os municípios de Toritama, Itapissuma e Abreu e Lima estão entre os que apresentaram avanços significativos na prestação do serviço em 2023. Por outro lado, Ouricuri, Itamaracá e Jataúba são as cidades com maior necessidade de aperfeiçoamento do transporte de alunos da rede pública. 

“Assim como foi feito em relação à erradicação dos lixões no Estado, espero poder contar com o empenho de todos os prefeitos e gestores públicos na solução definitiva dos problemas de transporte escolar, nos prazos que serão estabelecidos nos TAGs. No início do próximo ano letivo (2024), os estudantes do ensino público municipal de Pernambuco precisam contar com mais conforto e segurança no deslocamento entre suas casas e a escola”, destacou o presidente Ranilson Ramos ao agradecer a participação de todos.

ll ACORDOS ll

Entre as medidas a serem implementadas estão a regulamentação do serviço de transporte escolar (tipo e idade da frota, direito ao serviço, distância até a rota, tempo de permanência no veículo), a regularização de 100% dos condutores (60 dias para habilitação e 90 dias para certificado) e da frota junto ao Detran-PE (365 dias para o selo de inspeção). 

As medidas serão formalizadas por meio de Termos de Ajuste de Gestão (TAGs), que são acordos entre o TCE e o gestor público com o objetivo de determinar prazos para a resolução de falhas identificadas na gestão de órgãos ou entidades públicas dos municípios e do Estado.

Outras reuniões individuais com os prefeitos serão realizadas nos próximos quinze dias para discutir os ajustes necessários e as soluções para os problemas em cada município. Gestores que não cumprirem as determinações dos TAGs estarão sujeitos a penalidades administrativas e criminais.

Confira aqui a apresentação aos gestores.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 31/07/2023


O Tribunal de Contas de Pernambuco é o primeiro do país a celebrar um acordo de cooperação técnica com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) visando à implementação de ações pela Primeira Infância no Estado.

O documento foi assinado nesta sexta-feira (28) pelo vice-presidente do TCE, conselheiro Dirceu Rodolfo, representando o presidente Ranilson Ramos, e Dennis Larsen, coordenador do UNICEF no Semiárido, em nome do representante da entidade no Brasil, Youssouf Abdel-Jelil.

O acordo tem ênfase nas ações dos municípios participantes do programa Selo UNICEF, cujo objetivo é fortalecer as políticas públicas municipais pela primeira infância. Em Pernambuco, 140 municípios participam da atual edição do programa.

Ao aderir ao Selo UNICEF, a prefeitura assume o compromisso de manter a agenda de suas políticas públicas pela infância e adolescência como prioridade.

O convênio assinado com o TCE estabelece estratégias e metas para fortalecer as competências dos municípios pernambucanos, a exemplo de capacitações e formações que aprimorem os resultados na promoção, proteção e garantia dos direitos da Primeira Infância.

“Estou muito feliz em celebrar este convênio entre TCE e UNICEF”, afirmou o presidente Ranilson em um vídeo gravado especialmente para a ocasião, uma vez que ele ficou impossibilitado de comparecer ao evento por motivos de viagem. “Nesta parceria, queremos capacitar e treinar os gestores de cada uma dessas cidades, para que eles possam avançar na implementação do Plano Municipal pela Primeira Infância, que é o primeiro quesito que nós precisamos para garantir as políticas públicas voltadas para essa faixa etária”, destacou.

“Pernambuco é o primeiro Estado brasileiro a nos procurar para uma parceria para trabalhar a nível de município”, afirmou o representante do UNICEF. “No Brasil a situação da Primeira Infância está melhorando, mas ainda é preocupante, pois mais de 1 milhão de crianças não receberam nenhum tipo de vacinação no país. Estamos muito felizes com esta parceria, pois é dentro dos municípios que os serviços para as crianças acontecem. Com a expertise do Tribunal de Contas vamos fazer um bom trabalho”, explicou Dennis Larsen.


O vice-presidente, Dirceu Rodolfo, enalteceu a preocupação do presidente Ranilson de colocar a primeira infância como um dos focos da sua gestão, e destacou o que o TCE vem fazendo pelas políticas públicas. “O nosso presidente conseguiu enxergar a Primeira Infância de outra forma, de forma focal e pragmática. O UNICEF será um ótimo monitor para o Tribunal de Contas neste trabalho. Vamos trazer para perto da gente o controle social. Vamos interferir na área de políticas públicas com respeito a quem está atuando. Hoje inauguramos outra forma de cuidar da Primeira Infância”.

O convênio prevê atividades a serem desenvolvidas pelo TCE como apoio à elaboração e implementação dos Planos pela Primeira Infância; apoio à implantação/implementação de iniciativas estratégicas pela Primeira Infância UNICEF; compartilhamento de informações no âmbito da Primeira Infância Brasil, Nordeste e Estado de Pernambuco; apoio técnico na incorporação do Gasto Social com a Primeira Infância em seus processos internos de monitoramento e controle de políticas públicas, assim como no processo de indução do Estado de Pernambuco e de seus Municípios para que produzam relatórios anuais sobre os Gastos Sociais com a Primeira Infância; entre outros.

Também estiveram presentes à reunião a coordenadora de Controle Externo do TCE, Adriana Arantes, o auditor Diego Maciel, o secretário de Governo da prefeitura do Recife, Aldemar Santos, e assessores do UNICEF.

A assinatura do acordo é a primeira de uma série de atividades previstas no TCE em comemoração ao mês da Primeira Infância, que por meio da lei federal 14.617/23, passa a ser celebrado em agosto.

Confira mais imagens 📸

Gerência de Jornalismo (GEJO), 28/07/2023


O Tribunal Solidário (TS), organização não governamental formada por servidores do TCE, iniciou no último dia 20 o recebimento de projetos para financiamento de ações sociais estruturadoras e assistenciais. 

O edital do Tribunal Solidário, cujas inscrições se encerram no próximo dia 03 de agosto, representa uma oportunidade para as entidades que buscam ampliar suas atividades, bem como alcançar um maior número de beneficiados. Por meio desse programa, elas têm acesso a recursos e apoio técnico, de forma a desenvolver suas ações de forma mais abrangente. Os interessados podem acessar o edital aqui 📑.

 


O TS tem se destacado como uma importante ferramenta de apoio e transformação social. Sua missão é oferecer suporte a entidades que realizam ações sociais e comunitárias, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida daqueles que mais precisam. No ano de 2022, o programa apoiou 17 entidades, entre elas, a Associação Pastoral Nacional do Povo da Rua, que visa auxiliar pessoas em situação de rua com a realização de atividades geradoras de renda. Foram reformadas duas salas cedidas pela Arquidiocese de Olinda e Recife para a instalação das ações da Pastoral. Outra entidade apoiada foi o Galpão dos Meninos e Meninas de Santo Amaro que, pelo do Projeto Valorizando a Vida, ampliou as oficinas e atividades oferecidas a crianças e adolescentes em situação de risco.

O espetáculo "Luiz Gonzaga, Mestre Lua", que será apresentado no dia 13 de agosto no Parque Dona Lindu, também é fruto do apoio do Tribunal Solidário ao projeto musical do Núcleo Musical Irmã Scheilla da Fraternidade Peixotinho. A iniciativa tem como objetivo levar o ensino da música à crianças e adolescentes da comunidade de Boa Viagem, beneficiando dezenas de jovens. Os ingressos estão à venda pelo telefone de contato (81) 99606.3439.

"Os resultados do Tribunal Solidário, que atua desde 2005,  não seriam possíveis sem o engajamento e a solidariedade dos servidores do TCE-PE e da sociedade em geral. É fundamental que os servidores participem ativamente desta iniciativa, reconhecendo o papel transformador que desempenham ao apoiar essas entidades. Além disso, a participação da sociedade civil é essencial para que o alcance das ações do programa seja ainda maior, possibilitando que mais vidas sejam impactadas, afirmou Amós Chagas, diretor presidente do Tribunal Solidário.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 31/07/2023


O presidente do Tribunal de Contas de Pernambuco, conselheiro Ranilson Ramos, foi um dos agraciados com a Comenda João Tavares Pires Buril, concedida pelo Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB), durante evento de comemoração aos 114 anos da instituição.

Na oportunidade, o conselheiro recebeu a Comenda João Tavares Pires Buril do secretário Executivo de Defesa Social, delegado federal Alexandre Alves. A medalha foi instituída este ano com o intuito de homenagear autoridades, servidores públicos e parceiros da sociedade civil, que contribuem na prestação de serviços do IITB.

O conselheiro Ranilson Ramos foi agraciado na categoria Apoio Institucional.

“Me sinto muito honrado em receber este reconhecimento, em nome  do Tribunal de Contas, de contribuir para uma Instituição tão competente e que é exemplo de cuidado com os cidadãos. O TCE será sempre parceiro do IITB”, afirmou o presidente do Tribunal.

O gestor do Instituto de Identificação, delegado Paulo Jean, ressaltou a modernização que o órgão passou nos últimos anos e agradeceu a todos que, de alguma forma, contribuíram com a instituição. 

Instituto de Identificação Tavares Buril – O IITB foi fundado em junho de 1909, através da Lei nº 968, de 28/06/1909. Além da identificação civil, o Instituto é responsável pelas identificações criminal, necropapiloscópica, neonatal, além de levantamento de impressões papilares em locais de crimes e pela execução do retrato falado.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 28/07/2023

Nesta segunda-feira (31), o Tribunal de Contas de Pernambuco vai realizar uma reunião com os prefeitos de todo o Estado para tratar dos Termos de Ajustes de Gestão (TAGs) que têm como objetivo melhorar o serviço de transporte escolar oferecido pelos municípios. A formalização dos TAGs é um desdobramento das duas operações de fiscalização do transporte escolar, realizadas em 2022 e no mês de maio deste ano.

O encontro acontecerá de forma on-line, às 09h, e contará com a presença do presidente do TCE, conselheiro Ranilson Ramos, e do conselheiro Valdecir Pascoal. 

Na ocasião, serão apresentados os resultados consolidados da II Operação Ordenada - Transporte Escolar Seguro 2023.1, bem como detalhadas as medidas a serem tomadas pelos gestores para correção das irregularidades identificadas pela auditoria.

Os TAGs são um acordo entre o TCE e o gestor público e têm como objetivo determinar um prazo para a resolução de falhas identificadas na gestão de órgãos ou entidades públicas dos municípios e do Estado.

Nos últimos anos, o TCE vem obtendo resultados positivos com assinaturas de Termos de Ajustes de Gestão. Em 2022, vários municípios fizeram acordos para aperfeiçoar a gestão em diversas áreas.

Irregularidades identificadas em fiscalizações, fatos ou informações de que tenha ciência o conselheiro relator, o Ministério Público de Contas, ou a própria iniciativa de órgão ou entidade jurisdicionada podem dar origem à celebração de um TAG.

O descumprimento das obrigações firmadas no TAG poderá ensejar aplicação de multas, julgamento irregular das contas do gestor responsável, ou a emissão de parecer prévio pela rejeição, além de configurar situação agravante para  julgamentos de mérito relacionados à irregularidade que originou a formalização do TAG.

ll OPERAÇÕES ll

O Tribunal de Contas realizou duas grandes auditorias de Transporte Escolar nos municípios do Estado. A primeira, em abril de 2022, inspecionou 844 veículos e encontrou irregularidades em 99% deles. A segunda operação aconteceu em maio deste ano e vistoriou 3.804 automóveis a serviço das prefeituras. 

Dos 3.804 veículos examinados na segunda auditoria, 11% apresentavam selo de inspeção emitido pelo DETRAN, enquanto apenas 4% dos inspecionados pelo órgão em 2022 possuíam esse selo. Em 83,7% dos casos, os pneus apresentavam bom estado de conservação e os cintos de segurança estavam em perfeitas condições em 63,7% dos veículos verificados. No ano anterior, os percentuais encontrados foram de 70% e 33% respectivamente. Observou-se, ainda, que 47% dos tacógrafos estavam em plena operação, quando na última auditoria o percentual foi de apenas 23%. Por fim, 72,2% dos condutores estavam aptos a conduzir escolares e 93,3% deles portavam habilitação regular. Em 2022, apenas 38% e 79%, respectivamente, estavam nesta situação.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 27/07/2023

pleno 13

Sob a relatoria do conselheiro Rodrigo Novaes, o Pleno do Tribunal de Contas respondeu consulta do presidente da Câmara Legislativa de Parnamirim sobre o pagamento de 13º salário a parlamentares municipais.

O processo (TC nº 22100961-9) foi avaliado em sessão realizada na última quarta-feira (19).

O presidente da Câmara, vereador Aurélio Franca Vieira, questionou o TCE se é possível a Câmara Municipal pode pagar décimo terceiro aos vereadores e se, considerando não haver mudanças na lei do subsídio, sendo possível o pagamento, com previsão em Lei Orgânica Municipal, há necessidade de mais regulamentação para a presente legislatura.

O relator, conselheiro Rodrigo Novaes, destacou que o mérito já foi analisado e respondido afirmativamente pelo TCE em outras ocasiões, sendo a mais recente no julgamento do processo TC nº 22100773-8, citando ainda decisão do Supremo Tribunal Federal também favorável ao tema.

Em seu voto, o relator levou em conta parecer do Ministério Público de Contas (MPC-PE) e resposta do TCE-PE, ambos de 2019 (TC nº 1922539-8).

I – Conforme já decidido pelo Supremo Tribunal Federal no Recurso Extraordinário 650.898/RS, com repercussão geral, o pagamento do 13º salário, devidos a todos os trabalhadores e servidores com periodicidade anual, é compatível com o regime de subsídio fixado em parcela única, instituído pelo artigo 39, § 4º da Constituição Federal, em favor de detentores de mandato eletivo, sendo, portanto, legal o pagamento de tal vantagem aos vereadores, desde que prevista na legislação municipal;

II – A Emenda à Lei Orgânica/Lei Municipal/Resolução que atribui o 13º salário aos vereadores deverá observar, além do Princípio da Anterioridade, previsto na Constituição, os limites remuneratórios ali estabelecidos.

III- O pagamento do 13º salário aos vereadores só será admitido se houver previsão específica no texto da Lei Orgânica do município, sendo vedada a utilização de previsão contida em lei para os servidores públicos em geral.

O voto foi acompanhado pelos demais conselheiros presentes à sessão. O procurador-geral Gustavo Massa representou o MPC-PE.

ll VOTO DE APLAUSO ll

Ainda na sessão, de 19 de julho,o presidente em exercício, conselheiro Dirceu Rodolfo, comunicou o voto de aplauso concedido pela Assembleia Legislativa do Estado aos novos conselheiros Eduardo Porto e Rodrigo Novaes. A homenagem foi proposta pelo deputado Eriberto Filho.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 26/07/2023

missa vaqueiro2Foto: Youtube

O Tribunal de Contas de Pernambuco vai realizar uma auditoria especial para apurar denúncias de irregularidades na concessão do Parque Nacional do Vaqueiro a uma empresa privada, pela prefeitura de Serrita. O local é palco da conhecida “Missa do Vaqueiro”, que este ano aconteceu entre os dias 19 e 23 de julho.

A determinação da auditoria partiu do conselheiro Marcos Loreto - relator das contas do município em 2023 – depois de avaliar, e indeferir, um pedido de Medida Cautelar para suspender o evento, encaminhado ao TCE pela Fundação Padre João Câncio na última terça-feira (18).

Na denúncia, a Fundação alegou, entre outros, que, na data de abertura do edital de licitação (04/06/23), a estrutura para os shows já estava em processo de montagem, e que o valor do objeto licitado em 2022 teria sofrido redução de 40%, passando de R$ 500 mil para R$ 300 mil em 2023, sem qualquer estudo para justificar a diferença. De acordo com a representação, a empresa vencedora deveria ter sido desclassificada, já que não apresentou documentação na fase de habilitação econômico-financeira.

Ao analisar a demanda, o relator entendeu que a suspensão do evento, às vésperas de seu início, poderia acarretar prejuízos à economia local. Desta forma, ele optou por indeferir a cautelar e determinar a abertura da auditoria.

A decisão foi publicada na última sexta-feira (21) no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal. A homologação e o indeferimento da Cautelar, bem como a abertura da auditoria especial, serão apreciados pela Primeira Câmara do TCE nos próximos dias.

ll O EVENTO ll

A Missa do Vaqueiro é uma celebração religiosa e cultural que acontece anualmente no Parque Nacional do Vaqueiro, em Serrita, reunindo vaqueiros de todo o Estado. Foi criada em 1970 pelo padre João Câncio dos Santos, com o apoio do cantor Luiz Gonzaga, para homenagear os vaqueiros do sertão pernambucano. Além da realização da missa, a celebração conta com uma parte profana, com direito a shows musicais, feira de artesanato, exposições e gastronomia típica, atraindo turistas e movimentando a economia local.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 26/07/2023

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A Segunda Câmara do Tribunal de Contas de Pernambuco julgou irregular o objeto de uma Auditoria Especial que analisou despesas com aquisição de alimentos destinados à merenda escolar, e contratos de prestação de serviços de locação de veículos no município de Floresta, em 2019.

A votação do processo (nº 19100396-7), relatado pelo conselheiro substituto Ruy Harten, aconteceu em sessão realizada na última quinta-feira (20).

A auditoria analisou, no período de janeiro e fevereiro de 2019, a aquisição de cinco produtos da merenda escolar, carne bovina moída, frango, carne bovina sem osso, peito de frango e carne de bode. Na análise da documentação apresentada, foi verificada a realização de despesas sem comprovação da entrega e distribuição das mercadorias no valor de R$ 43.530,00.

O relator explicou em seu voto que o ex-prefeito do município, Ricardo Ferraz, atuou como liquidante e ordenador das despesas, sendo, portanto, de sua responsabilidade o exame da documentação comprobatória.

A equipe técnica comprovou a falta de instrumentos de controle relativos aos serviços de locação de veículos. De acordo com o relatório, o chefe do executivo também teve a oportunidade de constatar a ausência de documentação indispensável, e o coordenador de controle interno procedeu de forma inadequada quando deixou de definir e implementar os mecanismos de controle relativos à aquisição e distribuição de merenda, além da prestação de serviços de locação de veículos, embora tivesse conhecimento de sua falta.

No voto, o relator responsabilizou o ex-prefeito Ricardo Ferraz, imputando débito no valor de  R$ 43.530,00, e multa de R$ 13.774,50. O coordenador de Controle Interno do município, Ricardo Henrique Meira Cavalcanti, também foi multado em R$ 5.509,80.

Os interessados ainda podem recorrer da decisão.

Estiveram presentes à sessão os conselheiros Rodrigo Novaes (presidente da Segunda Câmara),  Dirceu Rodolfo e Carlos Neves. O primeiro não votou por ter se declarado impedido. A procuradora Eliana Lapenda representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 24/07/2023 

bus

Auditoria Especial realizada pelo Tribunal de Contas na prefeitura de Itapissuma, em 2022, apontou irregularidades em contratos de serviço de transporte escolar no município.

O processo (TC nº 22100620-5) foi julgado na terça-feira (18) pela Primeira Câmara do TCE, sob a relatoria do conselheiro Eduardo Porto.

Conduzida pela equipe técnica da Gerência de Auditorias de Obras Municipais/Norte do TCE, a auditoria foi um desdobramento da “Operação no Transporte Escolar”, realizada em abril do ano passado, ocasião em que a equipe técnica apurou a execução do contrato n° 011/2022 para o transporte de alunos da rede pública daquela localidade, durante três meses.

O objeto do contrato previa, inicialmente, a utilização de 13 rotas, executadas por nove veículos, no valor R$ 246.663,06, sendo pagos R$ 274.029,80, incluídos os aditivos. A contratação teve caráter emergencial, e resultou da Dispensa de Licitação n° 004/2022, de onde a empresa Edserv Locações e Serviços Ambientais Eireli-ME saiu vencedora. 

A equipe de auditoria do Tribunal identificou, entre outras, irregularidades como uso de veículos inadequados para o transporte escolar,  utilização de frota diferente da apresentada na composição de preços unitários da empresa contratada,e execução de rotas regulares diferentes das previstas em contrato, resultando na realização de despesas indevidas. Tais fatos, somados a deficiências na gestão e fiscalização do contrato, acabaram levando a um prejuízo de R$ 79.309,12 aos cofres da prefeitura.

Durante as análises, os auditores identificaram a necessidade de se promover a revisão dos custos contratuais, em razão de inconsistências e diferenças de especificações encontradas na prestação do serviço e, também da existência de um potencial dano aos cofres públicos.

Por sugestão da equipe de fiscalização, o então relator do processo à época, conselheiro Carlos Porto, emitiu monocraticamente uma medida cautelar determinando a suspensão dos pagamentos, até que esta Auditoria Especial apurasse o possível dano ao erário e as devidas responsabilidades, e fosse julgada pelo TCE.

Ao analisar o processo, o relator, Eduardo Porto, decidiu por imputar à empresa Edserv Serviços Ambientais a devolução do valor de R$ 79.309,12 aos cofres públicos, declarando-a inidônea para contratar com a Administração Pública durante um ano. Além de responderem pelo débito de forma solidária, o secretário de Educação do município, Jesanias Rodrigues de Lima, e o fiscal do contrato, Yaque Ribeiro Albuquerque Neto, também foram multados em R$ 10.000,00.

Acompanharam o voto do relator os conselheiros Valdecir Pascoal e Carlos Pimentel, substituto do conselheiro Marcos Loreto. O Ministério Público de Contas foi representado pelo procurador Cristiano Pimentel.

Os interessados poderão ainda recorrer da decisão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 24/07/2023 

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A Primeira Câmara do Tribunal de Contas de Pernambuco julgou uma auditoria especial realizada na Secretaria de Educação e Esportes do Estado (SEE), sob a relatoria do conselheiro Eduardo Porto, que teve como objetivo avaliar as ações de apoio promovidas para auxiliar o levantamento anual de creches a ser realizado pelos municípios.

Ao analisar as ações da SEE, a equipe técnica do TCE constatou a ausência de apoio do Governo de Pernambuco aos municípios na realização deste levantamento.

Ao se justificar, a secretaria afirmou que, em relação às estratégias do Plano Estadual de Educação relacionadas a creches, entende que não tem competência para atuar junto às prefeituras municipais, já que essa modalidade de ensino pertence exclusivamente aos municípios.

De acordo com o relatório de auditoria, essa percepção apresentada pela Secretaria está em desacordo com os Planos Nacional e Estadual de Educação (PNE e PEE), pois ambos preconizam a colaboração do Estado com os municípios, no levantamento anual da demanda por creches e pré-escola que os governos municipais devem realizar.

Considerando a conclusão do relatório da auditoria, o relator julgou regular o objeto do processo (nº 22101041-5), mas recomendou que a Secretaria de Educação e Esportes do Estado apoie os municípios no levantamento anual da demanda por creches, em conformidade com a estratégia do PNE e do PEE, inclusive por meio da oferta de capacitações aos municípios.

Foi recomendado, ainda, que sejam estabelecidas normas, procedimentos e prazos para definição de mecanismos de consulta pública da demanda das famílias por creche, em conformidade com a estratégia PEE.

No voto, o conselheiro Eduardo Porto também determinou que a Secretaria, no prazo de 30 dias, remeta ao Tribunal de Contas, conforme artigo 14 da Resolução TC nº 61/2019, o Plano de Ação contendo as ações, o cronograma e os responsáveis pela implementação das recomendações elencadas, com o objetivo de solucionar ou minimizar as deficiências identificadas na auditoria. Também foi determinado que a Secretaria envie ao TCE, anualmente, um relatório de execução do plano.

O voto foi aprovado pelos conselheiros Valdecir Pascoal e Carlos Pimentel, este último em substituição ao conselheiro Marcos Loreto. O procurador Cristiano Pimentel representou o Ministério Público de Contas na sessão.

Dentre as diversas formas de atuação, o TCE realiza auditorias operacionais em ações de governo, avaliando aspectos de eficiência, eficácia e economicidade da gestão pública, com objetivo de contribuir para que os recursos investidos em políticas públicas  gerem mais benefícios à sociedade. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 24/07/2023

2023.07.12 Pleno MA

A concessão de gratificação a vereadores que integram as Comissões Temáticas das Câmaras Municipais foi o tema de uma consulta encaminhada ao Tribunal de Contas do Estado pelo presidente da Casa Legislativa de Petrolândia, Erinaldo Alencar Fernandes.

 

O processo TC nº 23100027-3 foi relatado pelo conselheiro Eduardo Porto em sessão do Pleno, realizada na quarta-feira (12). Para responder ao questionamento, o relator levou em consideração parecer da procuradora do Ministério Público de Contas (MPC-PE), Eliana Lapenda, apontando não ser possível o pagamento de gratificação aos parlamentares membros das comissões permanentes do legislativo, em virtude do desempenho de atribuições específicas. O opinativo ministerial diz que a Constituição Federal de 88 (art. 39, §4º) veda o acréscimo de qualquer outra parcela de natureza remuneratória, tais como gratificações, adicionais, abonos, prêmios e/ou verbas de representação, a vereadores.

 

Ainda de acordo com o parecer, “o trabalho desenvolvido pelas comissões temáticas/permanentes é ordinário, inerente às atribuições legislativas, fim precípuo da atividade para a qual o parlamentar é eleito, razão pela qual não se mostra juridicamente viável a instituição de gratificação para remunerá-lo”.

 

Em sua resposta, Eduardo Porto destacou: 

 

“Em virtude do disposto no art. 39, §4º da CF/88, que estabelece a sistemática de remuneração por meio de subsídio aos detentores de mandato eletivo, não se mostra juridicamente viável a instituição de “gratificação”, enquanto parcela autônoma/adicional e de natureza remuneratória, a ser paga aos vereadores que sejam membros titulares de comissões permanentes/temáticas nas Câmaras Municipais. A natureza essencialmente legislativa dos trabalhos desenvolvidos pelas referidas comissões os insere na ordinariedade das atribuições próprias da vereança, razão pela qual considera-se remunerado o seu desempenho pelo pagamento do subsídio mensal aos edis”.

 

O voto foi acompanhado pelos conselheiros presentes à sessão. O MPC-PE foi representado pelo procurador Ricardo Alexandre.


Gerência de Jornalismo (GEJO), 21/07/2023

20230719 155403

O gerente de Estudos e Suporte à Fiscalização do Tribunal de Contas, Alfredo Montezuma, participou de uma reunião nesta quarta-feira (19), para a retomada do grupo de trabalho "lixão zero", composto por representantes do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e da Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha (SEMAS). 

Além de Montezuma, participaram do encontro a promotora de Justiça Belize Câmara (MPPE); as analistas ambientais Anna Eduarda Falcão (CPRH) e Monaliza Andrade (SEMAS); e assessores dos órgãos que compõem o grupo.

Na ocasião, foram definidas as novas ações que serão implementadas para evitar o descarte irregular de resíduos sólidos no Estado e a volta do funcionamento de lixões a céu aberto. A iniciativa surgiu após denúncias feitas aos órgãos de controle sobre o depósito irregular de lixo em diversos municípios, algumas já confirmadas.

Uma das ações a serem implantadas é a intensificação do acompanhamento por parte do grupo de trabalho.

O depósito irregular de lixo é crime ambiental e os gestores responsáveis podem ser punidos. Além de sanções administrativas, penais e criminais, eles estarão sujeitos à autuação pelos órgãos de fiscalização. Os municípios também poderão sofrer penalidades, como a perda da parcela relativa à destinação de resíduos sólidos do ICMS Socioambiental.

Em março deste ano, Pernambuco conseguiu erradicar os lixões, graças ao trabalho de acompanhamento, fiscalização e orientação do Tribunal de Contas, juntamente com a atuação dos órgãos parceiros.  

Mesmo após a boa notícia, é necessário manter a fiscalização para evitar que o problema volte a acontecer, com foco na verificação das quantidades de resíduos depositados, e na qualidade dos aterros sanitários, cuidando da sustentabilidade desses locais e da recuperação das áreas anteriormente ocupadas pelos lixões. 

No caso de despejo irregular de lixo em sua cidade, basta denunciar às Ouvidorias do Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., do MPPE, da CPRH e da SEMAS.

 Gerência de Jornalismo (GEJO), 20/07/2023

ts

O Tribunal Solidário (TS), organização não governamental formada por servidores do TCE, iniciou nesta quinta-feira (20) o recebimento de propostas de entidades que buscam auxílio em ações sociais estruturadoras e assistenciais. O prazo para as inscrições se encerra no próximo dia 03 de agosto.

Este ano serão analisados projetos com valor máximo de custeio de R$ 12 mil, com preferência para desembolsos parcelados ao longo do exercício. Os projetos que se enquadrem na área de promoção do processo de ensino e aprendizagem de crianças, jovens e adultos, também receberão prioridade. Além disso, será considerado como critério para aprovação que a entidade funcione no Recife ou na Região Metropolitana, em função da necessidade de acompanhamento das ações desenvolvidas. Credibilidade da instituição, necessidade da mesma em receber novos patrocínios, além de princípios e metodologia de trabalho da entidade, também são critérios de seleção dos projetos.

 

Para realizar a inscrição, os interessados precisam preencher os campos obrigatórios do arquivo  “TS – Modelo de PROPOSIÇÃO DE PROJETOS 2023”, disponível para download na notícia sobre o edital no site https://www.tribunalsolidario.org.br/.  Após o preenchimento dos dados, o documento deverá ser renomeado como “NOME DA ENTIDADE – Proposição de projeto para TS – Exercício 2023”, salvo em formato PDF e encaminhado para o e-mail tribunalsolidario.tcepe@gmail.com até às 23h59 do dia 03 de agosto de 2023. No campo ASSUNTO do e-mail, deve-se utilizar a mesma nomenclatura do arquivo.

 

Para que o projeto possa ser avaliado pela comissão a ser designada pela diretoria do Tribunal Solidário, a entidade deve comprovar pelo menos dois anos ininterruptos de funcionamento, contados retroativamente a partir da data de publicação deste edital, mediante encaminhamento de documento comprobatório no mesmo e-mail informado acima.

 

As entidades que tiverem projetos pré-selecionados poderão ser visitadas por membros da diretoria do TS, ou de seu conselho fiscal, antes da divulgação dos resultados definitivos, que ocorrerá até o próximo dia 10 de agosto no site do TS (www.tribunalsolidario.org.br) e nas páginas do Facebook e do Instagram.

O Tribunal Solidário atua desde 2005, com a missão de fortalecer a cidadania ativa e contribuir para a redução da desigualdade social, beneficiando pessoas em situação de vulnerabilidade. 

III Jornada Cidadã
O Tribunal de Contas de Pernambuco, por meio da Escola de Contas Públicas, vai promover, no período de 31 de julho a 04 de agosto, na cidade de Surubim, a 3ª Jornada Cidadã, visando atender aos municípios da região.

A programação prevê cursos sobre temas da atualidade como Cidadania e Ouvidoria, Primeira Infância, Direitos e Fundos da Pessoa Idosa, Conselhos Municipais, Novo Fundeb, Nova Lei de Licitações e Contratos, além de uma roda de conversa sobre os direitos dos autistas e seus responsáveis legais.

O público alvo da jornada são gestores, servidores públicos, além de representantes de conselhos de políticas públicas, dos Poderes Públicos e demais órgãos e interessados da sociedade.

A realização do evento em Surubim tem como objetivo atender também aos munícipios de Bezerros; Bom Jardim; Brejo da Madre de Deus; Buenos Aires; Camutanga; Carpina; Casinhas; Ferreiros; Frei Miguelinho; Jataúba; João Alfredo; Lagoa do Carro; Limoeiro; Macaparana; Machados; Orobó; Salgadinho; Santa Cruz do Capibaribe; Santa Maria do Cambucá; São Vicente Férrer; Taquaritinga do Norte; Timbaúba; Toritama; Vertente do Lério; Vertentese e Vicência.

Acesse  aqui o link para se incrições e programação. 

Para esclarecimentos de dúvidas, a equipe do Programa TCEndo Cidadania atende pelos telefones 3181-7963 / 3181-7951, Whatsapp: (81) 98862-2612 e pelos e-mails: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..br  ou  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..gov.br.

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Em sessão realizada na última quinta-feira (13), a Segunda Câmara do Tribunal de Contas julgou como cumpridos dois Termos de Ajuste de Gestão (TAGs) assinados pelos prefeitos das cidades de Abreu e Lima e Terezinha. Os acordos foram para adequação das instalações físicas e da infraestrutura de escolas públicas das localidades, e tiveram como relator o conselheiro Rodrigo Novaes.

No caso de Abreu e Lima (processo TC nº 2210187-1), o prefeito Flávio Vieira Gadelha de Albuquerque cumpriu todas as medidas propostas pelo termo, corrigindo irregularidades apontadas durante uma auditoria feita pela equipe técnica da Inspetoria Metropolitana Norte do TCE. Na ocasião, foram encontradas falhas nas escolas municipais José Joaquim Bezerra e Ivan Martins da Silva, dentre as quais, o fornecimento irregular de água, banheiros, cozinhas e salas de aula inadequados, e o comprometimento da acessibilidade a pessoas com limitações de mobilidade.

Quanto ao município de Terezinha (processo TC nº 2213988-6), apenas um item do TAG deixou de ser cumprido pelo município, o que previa banheiros exclusivos para alunos das escolas José Alfredo Soares da Costa e Lúcia Joana da Anunciação. O acordo foi assinado pelo prefeito Matheus Emídio de Barros Calado depois de fiscalização realizada pela equipe técnica da Inspetoria Regional de Garanhuns. O cumprimento, portanto, foi parcial, já que as demais determinações foram atendidas.

O voto do relator foi acompanhado pelo conselheiro Carlos Neves e pelo substituto Marcos Flávio, que responde interinamente pelos processos do conselheiro Dirceu Rodolfo. A procuradora Eliana Lapenda representou o Ministério Público de Contas.

|| ATUAÇÃO ||

Em 2022, diversos TAGs foram firmados entre o TCE e os prefeitos para melhorar a estrutura das instituições de ensino em suas cidades, depois da fiscalização realizada em 2021, que inspecionou cerca de 800 escolas públicas municipais e apontou irregularidades em 70% delas, a maioria,  problemas estruturais. Desde então, o TCE vem monitorando a situação e o cumprimento dos acordos.

Gerência de Jornalismo (GEJO-CF), 13 de julho de 2023.


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O Tribunal de Contas de Pernambuco vai realizar um leilão de veículos, do tipo maior lance, por item, no próximo dia 03 de agosto. A sessão acontecerá de forma presencial, às 09h, na Escola de Contas Públicas Professor Barreto Guimarães.

Serão leiloados 27 veículos de propriedade do TCE e um pertencente à Escola de Contas. Os carros são de diversas marcas e modelos fabricados entre os anos de 2014 e 2019, com lotes entre R$ 15.641,03 e R$ 66.560,00.

Quem tiver interesse poderá realizar vistoria prévia dos automóveis, por meio de agendamento com a Gerência de Transportes do TCE, pelo telefone (81) 3181.7845 ou por e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Será designado, pela Chefia da Gerência de Transportes do Tribunal, um servidor para o acompanhamento das vistorias, que poderão ser realizadas até o dia 2 de agosto.

O valor do lance deverá ser pago até o primeiro dia útil seguinte ao dia da arrematação (compra), mediante depósito em conta corrente. A retirada dos veículos poderá ser feita após a homologação do leilão, que será realizada após o pagamento dos lances.

Para maiores informações, acesse o edital aqui

Conforme determina a Lei nº 14.133/2021, os servidores do quadro permanente de pessoal do Tribunal de Contas não poderão participar, direta ou indiretamente, da aquisição dos veículos.

Gerência de Jornalismo, 14/07/2023


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Fotos: Ailton Pedroza

O Tribunal de Contas do Estado e a Escola de Contas Públicas realizaram entre os dias 11 e 14 de julho, no município de Arcoverde, a 4° edição da Jornada do Conhecimento. Ao longo de quatro dias, cerca de 200 agentes públicos da região do Agreste e Sertão de Pernambuco, tiveram a oportunidade de participar de um ciclo de palestras e minicursos sobre as ações prioritárias da fiscalização do TCE. Foram debatidos temas como primeira infância; nova lei de licitação (Lei n° 14.133/21); cobertura vacinal, infraestrutura de transporte escolar; regimes próprios de aposentadorias; direitos das pessoas com autismo; e estruturação das ouvidorias nos municípios.

Os conselheiros Marcos Loreto (Diretor da Escola) e Carlos Neves (Ouvidor) estiveram presentes na abertura da ação, que contou ainda com a participação do prefeito do município, Wellington Maciel, além de autoridades e servidores públicos dos municípios vizinhos. Após a abertura do evento, o conselheiro Carlos Neves fez uma apresentação sobre o papel da Ouvidoria do Tribunal e reforçou a necessidade dos municípios estruturarem seus próprios mecanismos de escuta à sociedade.

O conselheiro Marcos Loreto destacou que a Escola de Contas está assumindo seu papel pedagógico de aproximar as ações do TCE junto às prefeituras, aos agentes públicos das ouvidorias e das controladorias municipais, além de reforçar a importância da transparência nas prefeituras de todo o interior.

O coordenador-geral da Escola de Contas, Breno Spindola, explicou que a realização das jornadas nos municípios do interior é uma ação que contempla as metas do Plano de Capacitação de Jurisdicionados, que tem por objetivo principal estruturar e implantar um programa de capacitação para os servidores públicos que estão no âmbito da fiscalização do Tribunal. “Estamos promovendo troca de experiências e o compartilhamento de conhecimento. Essa é uma visão de um tribunal que não apenas fiscaliza, mas que também está preocupado com a melhoria da gestão pública e dos serviço prestados, por isso promove esses momentos de orientação aos jurisdicionados”, enfatizou.

Acesse aqui as imagens do evento.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 17 de julho de 2023.

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Sob a relatoria do conselheiro Marcos Loreto, a Primeira Câmara do Tribunal de Contas julgou, pelo descumprimento parcial, dois Termos de Ajuste de Gestão (TAGs) assinados com as prefeituras de Taquaritinga do Norte e Camutanga, ambos do exercício de 2022. Os julgamentos aconteceram em sessão realizada na terça-feira (11).

Taquaritinga do Norte - O TAG assinado com o município de Taquaritinga do Norte (processo nº 2213986-2) tratou da adequação das instalações físicas e da infraestrutura de cinco unidades das escolas Padre José de Anchieta e Ginásio Experimental Municipal Severino Pereira da Silva. O responsável pela assinatura foi o prefeito Ivanildo Mestre Bezerra.

De acordo com a auditoria, aequipe técnica concluiu que, das 18 obrigações assinadas no Termo, 11 foram cumpridas, seis cumpridas parcialmente, e uma não foi cumprida. O descumprimento total foi de eliminar os pontos de mofo e providenciar o necessário reparo do revestimento e posterior pintura, após a correção dos problemas (infiltrações, goteiras etc.) do Ginásio Experimental Municipal Severino Pereira da Silva. 

O relator justificou que, apesar de o prefeito responsabilizado ter sido notificado, não apresentou defesa no prazo legal. Portanto, votou pelo descumprimento parcial, com multa no valor de R$9.183,00.

Também foi determinado que o atual prefeito do Município de Taquaritinga do Norte,

ou quem vier a sucedê-lo, providencie, e comunique ao Tribunal de Contas do Estado, no prazo de 90 dias, informações a respeito do efetivo cumprimento de todas as obrigações assumidas e registradas no Termo de Ajuste de Gestão, que ainda não tiveram sua conclusão.

Camutanga - O Termo de Ajuste de Gestão do município de Camutanga (processo 2212609-0) também tratou de adequação das instalações físicas e da infraestrutura das unidades de ensino da rede pública municipal. 

A prefeita Talita Cardozo Fonseca havia assumido o compromisso de melhorar os sanitários escolares em más condições; de disponibilizar estrutura e equipamentos para cozinha escolar; melhorar a acessibilidade para cadeirantes; e resolver problemas na estrutura física.

A auditoria verificou que a administração de Camutanga não cumpriu, de forma integral, 34 das ações assumidas no TAG. Também foi justificado que, apesar de ter sido devidamente notificada, a prefeita responsabilizada não apresentou defesa no prazo legal. Consequentemente, a Primeira Câmara votou pelo descumprimento parcial do Termo de Ajuste de Gestão, aplicando uma multa no valor de R$ R$18.366,00 à gestora.

O relator fez algumas determinações à prefeita, ou quem vier a sucedê-la, entre elas, que providencie, com posterior comunicação ao TCE, no prazo de 60 dias, informações a respeito do efetivo cumprimento de todas as obrigações assumidas no Termo de Ajuste de Gestão, que ainda estão pendentes de realização. 

A sessão da Primeira Câmara foi dirigida pelo seu presidente, conselheiro Eduardo Porto. Também estiveram presentes os conselheiros Marcos Loreto e Valdecir Pascoal, e o representante do Ministério Público de Contas, procurador Cristiano Pimentel.

 

Gerência de Jornalismo,  14/07/2023


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O presidente Ranilson Ramos assinou, nesta quarta-feira (12), em Teresina (PI), um acordo de cooperação técnica com o presidente do Tribunal de Contas do Piauí, conselheiro Joaquim Kennedy Nogueira Barros, visando à otimização e o aprimoramento da fiscalização dos tribunais por meio do intercâmbio de soluções tecnológicas e conhecimentos entre as partes envolvidas. 

Uma dessas soluções é o sistema ‘Capture’, cujo intuito é realizar a aplicação de questionários com os órgãos públicos em trabalhos de fiscalização. A experiência da instituição piauiense com a implantação do sistema de Plenário Virtual é outra iniciativa de interesse para o aperfeiçoamento dos trabalhos das sessões de julgamento do TCE-PE.

“Esta parceria estabelece a união de esforços para impulsionar a eficiência e a eficácia das atividades de nossas instituições por meio da troca de experiências e do compartilhamento de boas práticas", disse o presidente Ranilson Ramos na reunião, que contou com a participação do procurador do Ministério Público de Contas do Piauí, Leandro Maciel, das conselheiras Lilian Martins e Waltânia Alvarenga, além do conselheiro substituto Jaylson Campelo.

Ao agradecer a parceria, o conselheiro Ranilson Ramos salientou que as sessões virtuais do TCE-PI são uma forma de acelerar a tramitação dos processos, que tende a ser cada vez mais eficiente com o uso da tecnologia. Disse, ainda, que terá satisfação de partilhar qualquer ação desenvolvida em Pernambuco, que possa ser aplicada na Corte piauiense.

Os servidores do TCE-PE, Ana Carolina Chaves (diretora do Departamento de Tecnologia da Informação) e Antônio Lira, da Gerência de Desenvolvimento de Sistemas de Informação, também participaram da solenidade.

Na oportunidade foi realizada uma reunião técnica entre a Secretaria de Tecnologia do TCE-PI e os servidores Ana Carolina e Antônio Lira. O secretário da STI do TCE-PI, Ricardo Almeida, e a secretária das Sessões, Marta Oliveira, expuseram aos técnicos pernambucanos as adequações necessárias ao processo eletrônico de julgamento das contas, as necessidades sobre a instalação, e as melhorias que estão sendo providenciadas.

A vigência do acordo de cooperação técnica será de 60 meses, a contar da data de assinatura, podendo ser modificado por meio de termo aditivo. 

 

Gerência de Jornalismo, com informações do TCE-PI, 13/07/2023

2023.07.05 Pleno MA

A possibilidade de alteração de contratos públicos foi tema de uma consulta (processo TC nº 22100873-1) feita ao Tribunal de Contas pelo presidente do Instituto de Previdência Social dos Servidores Municipais do Cabo de Santo Agostinho (CABOPREV), José Albérico Silva Rodrigues. A resposta foi dada pelo Pleno do TCE, em sessão realizada no dia 5 de julho. 

Em seu questionamento, o gestor quis saber sobre a possibilidade de alteração de contratos administrativos, decorrentes de processo licitatório, para acréscimo ao objeto, superior ao limite de 25%, levando-se em consideração a previsão na lei que trata da alteração unilateral pela Administração e, do acréscimo ou diminuição quantitativa dos contratos.

Segundo o parecer técnico, da Gerência de Auditoria de Procedimentos Licitatórios do TCE, que embasou o voto do relator, conselheiro Eduardo Porto, a Lei de Licitações prevê a alteração dos contratos de forma unilateral pela Administração Pública para adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado, e também, acréscimo ou diminuição quantitativa do objeto do contrato.

As alterações podem ser quantitativas, quando envolvem apenas aumentos ou reduções nas quantidades do contrato, e qualitativas, quando há alteração do objeto, pela necessidade de adequação do projeto. Nesse caso, embora possam provocar mudanças em quantidades, não alteram necessariamente a dimensão (volume de serviço).

A conclusão do parecer se baseou em estudos de especialistas do Direito Administrativo, e em decisão do Tribunal de Contas da União (nº215/99) que afirmou: tanto as alterações contratuais quantitativas, quanto as unilaterais qualitativas estão sujeitas aos limites preestabelecidos nos §§ 1º e 2º do art. 65 da Lei nº 8.666/93, em face do respeito aos direitos do contratado, prescrito no art. 58, I, da mesma Lei, do princípio da proporcionalidade e da necessidade de esses limites serem obrigatoriamente fixados em lei.

Levando em conta o parecer técnico da Gerência de Auditoria de Procedimentos Licitatórios do TCE, o relator respondeu não ser possível o acréscimo acima do percentual de 25% nos contratos citados. “De acordo com o art. 65, Inciso I, alínea b, §1º, da Lei Federal nº 8.666/93, e a jurisprudência do Tribunal de Contas da União”, explicou Porto.

O voto foi aprovado por unanimidade pelo Pleno do TCE. O procurador Ricardo Alexandre representou o Ministério Público de Contas (MPC-PE).

|| VOTO DE PESAR ||

Ainda, durante a sessão, o Pleno aprovou um voto de pesar, proposto pelo conselheiro Carlos Neves, pelo falecimento do jurista, professor, advogado e magistrado brasileiro, José Paulo Sepúlveda Pertence, no último dia 2 de julho, aos 85 anos.

 

Gerencia de Jornalismo, 13/07/2023

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A Segunda Câmara do Tribunal de Contas, durante sessão realizada na quinta-feira (6), emitiu parecer prévio recomendando à Câmara de Vereadores de Surubim a aprovação das Contas de Governo de 2021 do município. A relatoria do processo (TC nº 22100370-8) foi do conselheiro Carlos Neves. 

 

De acordo com o voto, a prefeita Ana Célia Cabral de Farias cumpriu os limites constitucionais e legais com saúde e educação e da Dívida Consolidada Líquida (DCL) e recolheu de forma integral as contribuições devidas ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

O relator fez algumas determinações, no sentido de aperfeiçoar a gestão orçamentária, financeira e patrimonial do município.

IBIRAJUBA - Ainda sob a relatoria do conselheiro Carlos Neves, na mesma sessão, a Segunda Câmara emitiu um parecer prévio recomendando ao legislativo de Ibirajuba a aprovação, com ressalvas, das contas de governo da prefeitura do município, referentes ao ano de 2021.

 

De acordo com o relatório de auditoria (processo TC nº 22100548-1), a prefeita Maria Izalta Silva Lopes Gama cumpriu os limites constitucionais e legais com saúde, e efetuou o recolhimento integral das contribuições devidas ao Regime Geral de Previdência Social. 

Entretanto, foram encontradas algumas deficiências na gestão do Regime Próprio de Previdência Social, além de falhas de controle que vão do planejamento governamental, à execução orçamentária e financeira, o que levou o relator a emitir algumas determinações, entre elas, elaborar plano municipal para readequação dos gastos com pessoal aos limites legais, estabelecer na Lei Orçamentária um limite razoável para a abertura de créditos adicionais diretamente pelo Poder Executivo, através de decreto, e realizar o recolhimento tempestivo das contribuições previdenciárias (segurados e patronais) devidas ao RGPS e ao RPPS.

Os interessados ainda podem recorrer das decisões.

O cumprimento das deliberações será acompanhado pelo TCE nas próximas fiscalizações.

Os votos foram aprovados por unanimidade pelos conselheiro Rodrigo Novaes e pelo substituto Marcos Flávio, em substituição a Dirceu Rodolfo. O Ministério Público de Contas foi representado pela procuradora Eliana Lapenda.

 

Gerência de Jornalismo, 11 de julho de 2023.


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O presidente do Tribunal de Contas de Pernambuco, conselheiro Ranilson Ramos, compôs a mesa de autoridades na cerimônia de posse do novo superintendente da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Danilo Cabral. 

A solenidade aconteceu nesta segunda-feira (10), na Escola Judicial de Pernambuco (Esmape).

“Desejo muito sucesso durante a caminhada de Danilo Cabral neste novo desafio. Foi com muita alegria que recebi a notícia de que teríamos um pernambucano assumindo este órgão tão importante”, destacou o presidente Ranilson Ramos.

Os conselheiros Marcos Loreto, Valdecir Pascoal, Carlos Neves e Rodrigo Novaes também marcaram presença no evento que reuniu diversas autoridades, entre elas, os ministros  da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, de Pesca e Aquicultura, André de Paula, e a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. O ex-governador de Pernambuco e atual presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, também prestigiou a cerimônia.

Danilo Cabral ressaltou que agora tem “o desafio estratégico de contribuir para a redução das desigualdades, o aumento do PIB, a atração de investimentos e a geração de emprego na área de atuação da Sudene”.


Danilo Cabral - nascido em Surubim, o novo superintendente da Sudene é formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, e auditor concursado do Tribunal de Contas do Estado, onde exerceu as funções de diretor-geral e de secretário da Auditoria Geral.


Sudene - É uma autarquia especial, administrativa e financeiramente autônoma, integrante do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal, e vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. A sua função é promover o desenvolvimento includente e sustentável de sua área de atuação e a integração competitiva da base produtiva regional na economia nacional e internacional. 


Entre as principais atribuições da Sudene estão a formulação de planos e diretrizes, além do apoio, em caráter complementar, a investimentos públicos e privados nas áreas de infraestrutura econômica e social, capacitação de recursos humanos, inovação e difusão tecnológica, políticas sociais e culturais.

Gerencia de Jornalismo, 10/07/2023

 

2023.07.05 Pleno MA 006

O Pleno do Tribunal de Contas do Estado respondeu uma consulta feita pela Reitora da Universidade de Pernambuco – UPE, Maria do Socorro Cavalcanti, e pela diretora do Campus Garanhuns da mesma universidade, Rosângela Falcão.

O questionamento fala sobre a legalidade da substituição da concessão de diárias de viagem para seus servidores, pela realização de licitação de hospedagem e pensão completa, devido à insuficiência prática das diárias de viagem convencionais em deslocamentos a bem do interesse público. A relatoria do processo  (nº 23100196-4) foi do conselheiro Carlos Neves.

Em seu voto, o relator respondeu que “em regra, as despesas com hospedagem e alimentação de servidores a serviço do poder público devem ser custeadas por meio de diárias, caso possuam previsão legal e sejam devidamente regulamentadas". Apenas em caráter excepcional, como na ausência de regulamentação do referido instituto, poderão tais dispêndios ser objeto de custeio direto pela Administração Pública, mediante procedimento licitatório/contratação direta, conforme o contexto, descabendo a justificativa da insuficiência de valores das diárias para tal fim”.

O voto incluiu o parecer da procuradora Germana Laureano do Ministério Público de Contas, que, de acordo com o relator, “esgotou o assunto posto pelo consulente, e o fez de maneira clara, fundamentando o opinativo em decisões do TCU e deste TCE/PE."

Os conselheiros presentes à sessão do dia 5 de julho aprovaram o voto de forma unânime. O procurador Ricardo Alexandre representou o Ministério Público de Contas.

 

Gerência de Jornalismo, 10/07/2023

escolasbelojardim

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas julgou parcialmente cumprido, na última terça-feira (04), um Termo de Ajuste de Gestão (TAG) assinado com a Prefeitura de Belo Jardim. O TAG foi do exercício de 2022 e tratava da infraestrutura de unidades de ensino no município. A relatoria do processo (Nº 2212486-0) foi do conselheiro Eduardo Porto.

De acordo com a auditoria, a equipe técnica concluiu pelo não cumprimento de algumas das obrigações assumidas pelo prefeito de Belo Jardim, Gilvandro Estrela de Oliveira. Abastecimento de água e problemas de acessibilidade de algumas escolas foram os principais problemas encontrados. Mas a defesa afirmou que tais unidades estavam desativadas, inclusive com alunos transferidos para outros locais.

Quanto às escolas municipais que continuam em funcionamento (Antônio José dos Santos, Santa Marta, José Cecílio dos Santos e Manoel Urbano), o responsável informa que todas passaram por reformas, onde foram realizadas as melhorias inscritas no Termo.

O relator do processo, portanto, determinou ao prefeito de Belo Jardim que cumpra as cláusulas que não foram completamente concluídas. Também foi solicitado que a Diretoria de Controle Externo do TCE verifique, nas próximas auditorias, o cumprimento das determinações.

A Sessão da Primeira Câmara foi dirigida pelo seu presidente, conselheiro Eduardo Porto. Também estiveram presentes os conselheiros Marcos Loreto e Valdecir Pascoal, e o representante do Ministério Público de Contas, procurador Cristiano Pimentel.

Em junho, os processos referentes aos Termos de Ajuste de Gestão passaram a tramitar pelo sistema de processo eletrônico (e-TCE-PE). A Resolução TC Nº 201/23, regulamenta esse novo procedimento.

 

Gerência de Jornalismo, 07/07/2023

Selecao Publica 2022

O resultado da última seleção para estágio do Tribunal de Contas, que aconteceu no último dia 4 de junho está disponível no site do Instituto Sustente, responsável pela realização das provas.

O termo de homologação do certame, assinado pelo presidente Ranilson Ramos, foi publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (6). Ao todo, 118 candidatos foram aprovados no processo seletivo, e o chamamento deverá acontecer a partir deste mês, de acordo com as necessidades de cada área do TCE.

As vagas, destinadas a preenchimento de cadastro reserva, serão ocupadas por estudantes a partir do 4º período dos cursos de Administração, Biblioteconomia, Ciências Atuariais, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Engenharia Civil, Informática e Correlatos, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Rádio, TV e Internet e Secretariado.

Os contratos terão prazo inicial de um ano, podendo ser prorrogados pelo mesmo período. Para dúvidas e outras informações, entre em contato pelo telefone (81 3423.9543), das 9h às 12h e das 13h às 16h, ou pelo e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).

Gerência de Jornalismo, 07/07/2023

2023.07.05 Pleno MA 002Foyo: Marília Auto

Em sessão do Pleno, realizada no último dia 05, o Tribunal de Contas respondeu uma consulta formulada pelo presidente da Câmara Municipal de Petrolândia. O assunto questionava sobre a obrigatoriedade de envio do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) pelo Poder Legislativo ao TCE.

Na consulta, o presidente da Câmara, Erinaldo Alencar Fernandes, fez o seguinte questionamento ao TCE: “qual o entendimento do Tribunal acerca da obrigatoriedade de emissão do Relatório Bimestral de Execução Orçamentária ao TCE?”.

O Relatório Resumido da Execução Orçamentária é um documento que apresenta as informações sobre a execução do orçamento público de um determinado ente federativo, como um município, estado ou país, em um determinado período. Esse relatório tem como objetivo fornecer transparência e possibilitar o acompanhamento da execução orçamentária pelos cidadãos e pelos órgãos de controle. Ele contém informações sobre as receitas arrecadadas e as despesas realizadas, destacando as principais fontes de recursos e áreas de gastos.
Em resposta à consulta, o relator do processo, conselheiro Rodrigo Novaes, disse que “não há obrigatoriedade de envio ao Tribunal de Contas do Estado, por parte do Poder Legislativo, do Relatório Resumido da Execução Orçamentária”.

No voto, o relator explica que é do Poder Executivo a competência para elaboração e publicação do RREO, o qual abrangerá informações de todos os Poderes e do Ministério Público, nos termos da Constituição Federal. As orientações sobre o Relatório Resumido de Execução Orçamentária constam da Resolução do Tribunal de Contas (TC nº 20/2015), que dispõe sobre a fiscalização da gestão fiscal no âmbito da jurisdição do TCE.


Para elaboração da resposta, o conselheiro considerou o parecer técnico elaborado pela Gerência de Fiscalização da Transparência e Gestão Fiscal do TCE. 

O voto do relator teve aprovação unânime dos conselheiros presentes ao Pleno. O procurador Ricardo Alexandre representou o Ministério Público de Contas na sessão.

Gerência de Jornalismo, 06/07/2023

Planos Municipais Pela Primeira Infância

Os cuidados e a atenção à primeira infância foram assuntos de uma conversa ao vivo transmitida pela TV Escola do TCE, nesta terça-feira (04) e que contou com a participação do presidente Ranilson Ramos.

“Nós elegemos a primeira infância como a principal política pública para o exercício de 2023. Esse chamamento feito aos municípios decorre da necessidade absoluta de que todos os gestores tenham um olhar mais apurado para as crianças nessa faixa etária”, destacou. 

Também participaram da conversa o servidor do TCE, Diego Maciel, a coordenadora da Rede Estadual da Primeira Infância de Pernambuco, Soledade Menezes, e a representante do Instituto da Infância do Ceará, Neilza Buarque.

Planos Municipais Pela Primeira Infância2

Um dos temas abordados foi a importância dos planos municipais pela primeira infância que vão estabelecer as políticas públicas voltadas para as crianças de zero a seis anos de idade. “Este ano nós queremos dos gestores o Plano Municipal pela Primeira Infância. Ele vai funcionar como o pontapé inicial da construção de uma política pública”, afirmou Ranilson Ramos. “Gostaria de fazer um agradecimento a todos que já integram essa nossa luta, e fazer um apelo forte para aqueles que ainda não manifestaram nenhuma tomada de decisão”, completou.

O presidente destacou que o TCE está atuando como parceiro dos municípios, por meio dos cursos ofertados pela Escola de Contas, e também na busca pela efetividade do financiamento para políticas públicas direcionadas à primeira infância. 

A Escola de Contas lançou um novo curso “Planejamento Estratégico do Plano Municipal Pela Primeira Infância”, para orientar os gestores sobre essa iniciativa. O conteúdo programático foi apresentado durante a live, que discutiu também as ações necessárias e relevantes para a estruturação do plano, como por exemplo a necessidade de diagnosticar as diferentes realidades da primeira infância nos municípios, para a partir desse ponto construir um planejamento estratégico que respeite as diversidades territoriais, culturais e suas vulnerabilidades.

A transmissão completa pode ser conferida no link: https://www.youtube.com/watch?v=Q3S9rhqHYGY

Gerência de Jornalismo, 05/07/2023

medalha

O Tribunal de Contas de Pernambuco foi um dos agraciados com a Medalha e o Diploma comemorativos aos 40 anos de instalação do Tribunal de Contas (TCE-RO) e do Ministério Público de Contas do Estado de Rondônia (MPC-RO). A solenidade aconteceu no dia 23 de maio, no auditório da instituição, na cidade de Porto Velho.

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Na ocasião, o presidente Ranilson Ramos foi representado pelo conselheiro Carlos Neves, pelo auditor geral do TCE-PE, conselheiro substituto Marcos Nóbrega, e pelo procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC-PE), Gustavo Massa.

A comenda é um reconhecimento a pessoas e instituições públicas que prestaram serviços ou contribuíram com a atuação das duas entidades nas últimas quatro décadas.

A programação do evento contou com uma palestra do ministro do Tribunal de Contas da União, Antônio Anastasia, e reuniões com representantes das principais entidades do Sistema de Controle Externo Nacional, a exemplo da Associação dos Membros dos TCs do Brasil (Atricon), do Instituto Rui Barbosa (IRB), da Associação Nacional do Ministério Público de Contas (Ampcon), do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Contas (CNPGC) e da Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros Substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon).

 

Assista aqui a cerimônia de abertura.

 

Gerência de Jornalismo, 03/07/2023

2023.06.20 Primeirra camara MA 18

A Primeira Câmara do TCE analisou, no dia 20 de junho, os processos de prestação de contas de governo das prefeituras de Caetés, Granito e Pesqueira, todas relativas ao exercício financeiro de 2021.

II CAETÉS II 

Em relação ao município de Caetés (n° 22100597-3), sob relatoria do conselheiro Valdecir Pascoal, tendo como interessado o prefeito Nivaldo da Silva Martins foi apontado o devido cumprimento dos limites constitucionais e legais com saúde e educação.

Também foram devidamente obedecidos os limites de despesas com pessoal com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, recolhidas todas as contribuições previdenciárias, com situação orçamentária e financeira sustentável, e resultados superavitários.

Sendo assim, foi emitido um parecer prévio à Câmara Municipal pela aprovação das contas, sem ressalvas.

II GRANITO II

Em relação ao município de Granito, também com relatoria do conselheiro Valdecir Pascoal, foi emitido um parecer pela aprovação, com ressalvas, das contas do prefeito João Bosco Lacerda de Alencar.

De acordo com o voto (n° 22100340-0), as principais irregularidades encontradas foram referentes às impropriedades na Lei Orçamentária Anual (LOA), a abertura de créditos adicionais sem a existência de recursos e o déficit de execução orçamentária e financeiro, sendo elas objeto de ressalvas e determinações.

ll PESQUEIRA ll

Ainda na sessão da Primeira Câmara, porém com a relatoria do conselheiro Marcos Loreto, foi emitido parecer prévio pela aprovação, com ressalvas, das contas do prefeito de Pesqueira, Sebastião Leite da Silva Neto.

As irregularidades apontadas no voto (n°  22100709-0) foram relativas ao descumprimento do total de Despesa com Pessoal e déficit atuarial do Regime Próprio de Previdência Social, constituindo-se em fator crítico para as finanças públicas, sendo objeto de determinações e recomendações.

Os votos foram aprovados por unanimidade. Representou o Ministério Público de Contas o procurador Guido Rostand.  

 

Gerência de Jornalismo, 03/07/2023

pasted image 0Foto: Lavoro Solutions

A atuação do Tribunal de Contas de Pernambuco voltada para a erradicação dos lixões no Estado recebeu destaque em um evento internacional, realizado entre os dias 11 e 16 de junho, em Portugal. O XV Internacional Benchmarketing Resíduos Sólidos reuniu especialistas e profissionais do Brasil e Portugal para troca de conhecimento, experiência e melhores práticas na gestão sustentável de resíduos.  

O TCE foi representado pelos servidores Paulo Henrique Cavalcanti, gerente de Fiscalização de Saneamento, Meio Ambiente e Energia, e Pedro Teixeira, da Gerência de Estudos e Suporte à Fiscalização, que falou sobre a auditoria que levou à extinção dos lixões no Estado. 

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Foto: Lavoro Solutions

 

Na ocasião, ele apresentou as principais ações realizadas no âmbito do TCE que induziram ao fim dos lixões, detalhando a evolução do número de municípios depositantes de forma ambientalmente adequada, no período de 2014 a 2023, em Pernambuco e no Brasil, e culminando com as ações presentes e futuras necessárias, tanto para impedir o retrocesso dos municípios. quanto para induzir às evoluções necessárias para o aproveitamento comercial dos resíduos sólidos.

Por fim, utilizando os dados apresentados pelas empresas portuguesas ao longo do evento, Pedro Teixeira identificou um potencial econômico com a recuperação dos resíduos no Brasil de cerca de R$37 Bilhões/ano sendo aproximadamente R$1,7 Bilhão/ano apenas em Pernambuco.

"A reciclagem e recuperação energética dos Resíduos Sólidos realizados por Portugal atualmente nos mostra de forma clara o quanto ainda temos a realizar em Pernambuco, mas que tais ações valem o esforço, tanto pelo resultado ambiental quanto pelo econômico", destacou.

Como principais repercussões do exemplo de Pernambuco, merece destaque a vontade demonstrada pelos participantes brasileiros em repetir o feito em seus estados e, entre os portugueses, impressionou o descolamento positivo da evolução pernambucana comparada à brasileira.

A programação do evento incluiu ainda visitas a empresas ligadas ao tratamento dos mais variados tipos de resíduos, entre residenciais, comerciais e industriais, e a uma empresa produtora de madeira plástica para uso em mobiliários urbanos, além de aterros, central de incineração de resíduos e também a estação de tratamento de esgoto de Lisboa, chamada de Fábrica de Água de Alcântara.

“Conhecer a experiência de Portugal, que na década de 1990 possuía mais de 300 lixões e hoje trata o seu resíduo com excelência, com total aproveitamento na reciclagem, compostagem, geração de energia e descarte adequado, são fontes de inspiração e a apontam os caminhos que precisamos seguir aqui no Brasil e em Pernambuco”, afirmou Paulo Henrique. “Além disso, a troca de experiência e os bons contatos com profissionais portugueses e brasileiros serão muito úteis nos desdobramentos dos trabalhos da auditoria na área de resíduos", disse ele.

 

Gerência de Jornalismo/DC, 29/06/2023

 

 

Durante sessão realizada na manhã da última terça-feira (20), a Primeira Câmara do Tribunal de Contas julgou regular com ressalvas o objeto de uma Auditoria Especial (Processo TC nº 20100726-5) realizada no Consórcio de Transportes da Região Metropolitana do Recife Ltda (CTM).

A auditoria apurou indícios de esvaziamento das competências do consórcio e uma possível atuação do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), inclusive na cobrança de taxas, nos exercícios de 2019 e 2020. A relatoria é do conselheiro Marcos Loreto.

Conhecido como Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano - o CTM é uma empresa pública, sem fins lucrativos, criada em 2007 para gerenciar o Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR) entre os entes consorciados que dele fazem parte.

Diz o Relatório de Auditoria que, a partir de 2013, o STPP/RMR passou a ser executado por um sistema misto de delegação do serviço público, dos quais participavam duas “concessionárias” e sete “permissionárias”. As primeiras eram  remuneradas por meio de um índice estabelecido no contrato de concessão (PRO - Preço de Remuneração ao Operador), para o qual concorrem tanto recursos tarifários, quanto eventuais subsídios governamentais. As outras, por sua vez, continuaram sob o regime de remuneração tarifária, fundado exclusivamente pela comercialização de bilhetes (sem qualquer subsídio governamental).

A equipe técnica da Gerência de Auditoria da Infraestrutura e do Meio Ambiente do TCE identificou que, em 2019, a Urbana-PE comercializou 99,6% do volume total dos créditos, enquanto o CTM foi responsável por apenas 0,4% do total de R$ 900 milhões de recursos movimentados, mostrando a relevância da atuação do Sindicato na comercialização da bilhetagem eletrônica. 

Os auditores do TCE verificaram ainda que as receitas tarifárias da bilhetagem eletrônica eram depositadas inicialmente em contas bancárias de titularidade da Urbana, que fazia os cálculos dos repasses e transferia ao CTM apenas a cota parte da comercialização da bilhetagem eletrônica das Concessionárias.

Em seu voto, o relator acatou os argumentos do conselheiro Eduardo Porto, sugerindo o julgamento regular com ressalvas do processo, uma vez que as normas sobre gestão pública levam em conta os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo (art. 22 da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro).

Sendo assim, a auditoria foi julgada regular com ressalvas, com algumas determinações feitas pelo relator, entre elas, promover as adaptações necessárias no sistema de bilhetagem eletrônica para incluir/cadastrar as contas bancárias de titularidade do Consórcio, como a principal e única conta de depósito dos recursos da comercialização da bilhetagem, sem qualquer movimentação/intermediação via contas bancárias da Urbana, tornando legal e transparente a gestão dos recursos da bilhetagem.

Também foi determinado ao atual gestor do Grande Recife que, tão logo receba o total da receita tarifária pela Urbana, efetue o repasse desses recursos às operadoras do transporte público, como manda o Regulamento do STPP/RMR; e mantenha atualizada a divulgação em seu site dos extratos bancários mensais. 

O voto do relator traz ainda as seguintes determinações ao atual gestor da Urbana-PE, ou quem vier a sucedê-lo, que devem ser adotadas num prazo de 30 dias, sob pena de aplicação da multa:

  1. Deposite todos os valores das vendas do crédito eletrônico na Conta Garantia de Tarifas do CTM;
  1. Encaminhe ao CTM todas as informações relativas aos dados bancários de todas as operadoras do transporte público beneficiárias dos repasses dos valores decorrentes do rateio da comercialização da bilhetagem eletrônica.

 

  1. Que promova as adaptações necessárias no sistema de bilhetagem eletrônica para incluir/cadastrar as contas bancárias de titularidade do CTM como a principal e única conta de depósito dos recursos da comercialização da bilhetagem, sem qualquer movimentação/intermediação via contas bancárias da Urbana, objetivando a resgatar a legalidade e transparência na gestão dos recursos da bilhetagem.

Ao atual gestor do Consórcio de Transportes da Região Metropolitana do Recife Ltda, ou quem vier a sucedê-lo, foram feitas as seguintes determinações:

  1. Que efetue, tão logo receba a totalidade da receita tarifária pela Urbana, o repasse desses recursos às operadoras do transporte público, de acordo com os critérios estabelecidos no Regulamento do STPP/RMR;
  1. Que mantenha atualizada a divulgação em seu site dos extratos bancários mensais das Contas Garantia do CTM (Garantia 1 e Garantia 2);
  1. Que, no prazo de 90 dias, promova as adaptações necessárias em seus sistemas de informática e em sua estrutura administrativa para gerenciar e administrar a totalidade dos recursos da receita tarifária do STPP/RMR, realizando ela mesma - após o recebimento dos recursos na conta garantia - os repasses financeiros e pagamentos devidos aos agentes integrantes do Sistema, objetivando resgatar as competências legais já impostas ao CTM (de gerir e administrar a receita tarifária) como também e promover transparência na gestão desses recursos.
  1. Que, no prazo de 30 dias, institua grupo de trabalho para realizar estudo e levantamento sobre a regulação das atuais e futuras linhas de concessões e permissões de transportes públicos de passageiros e outras competências, objetivando propor ao executivo estadual envio de projeto de lei sobre a matéria à Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco.

O relator determinou ainda à Diretoria de Controle Externo do TCE que verifique, nas auditorias e/ou inspeções que se seguirem, o cumprimento das medidas, a fim de zelar pela efetividade das deliberações desta Casa.

No caso de desobediência à decisão, poderá ser aplicada multa aos gestores responsáveis.

Os interessados ainda podem recorrer da decisão.  

 

Gerência de Jornalismo, 28/06/2023

Generica PNTP

Um levantamento feito pelos 33 Tribunais de Contas do Brasil está analisando a transparência de oito mil portais públicos em todo o país. O estudo faz parte do cronograma de ações do Programa Nacional de Transparência Pública (PNTP), que inclui a verificação das informações disponibilizadas por sites dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, das próprias Cortes de Contas, do Ministério Público e das Defensorias Públicas das três esferas de governo. 

O PNTP, que acontece até o dia 15 de setembro, é uma iniciativa da Atricon, juntamente com o Tribunal de Contas da União, e TCE de Mato Grosso, com apoio do Instituto Rui Barbosa (IRB), da Associação Brasileira de Tribunais de Contas de Municípios (Abracom), do Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC) e do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci).

Em Pernambuco a avaliação dos portais terá início a partir de 07 de julho, conforme comunicado por meio de ofício a todos os gestores públicos. No levantamento serão avaliados os portais de transparência das 184 Prefeituras e Câmaras Municipais e dos poderes e órgãos autônomos do Estado (Governo do Estado, Assembléia Legislativa, Tribunal de Justiça, Ministério Público Estadual, Defensoria Pública Estadual e Tribunal de Contas do Estado).

“O levantamento da transparência pública é essencial para fortalecer a confiança dos cidadãos e garantir a participação ativa da sociedade na governança, proporcionando assim uma base sólida para a democracia e a busca pelo bem comum", afirmou o presidente do TCE-PE, conselheiro Ranilson Ramos.

“Esperamos que cada vez mais haja, por parte dos entes da administração pública, ações de sensibilização, de educação, para que os cidadãos efetivamente consultem o conteúdo dos portais públicos, ali obtenham as informações para o exercício do controle social e possam, com isso, participar efetivamente da construção de uma gestão pública marcada pela transparência, por uma relação dialógica que são inerentes ao regime democrático”, afirmou o presidente da Atricon, conselheiro Cézar Miola (TCE-RS).

O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, reforçou o apoio do TCU ao Programa Nacional de Transparência Pública e disse que espera contribuir cada vez mais para a adoção de padrões rigorosos e elevados de transparência em toda a administração pública brasileira. “Neste segundo ciclo de avaliações, o trabalho está sendo conduzido por nossa Unidade de Auditoria Especializada em Tecnologia da Informação e contará com a participação de outras 10 unidades de auditoria do TCU, com o objetivo de avaliar 57 instituições de todo o Brasil”, afirmou Dantas.

Os resultados devem ser divulgados no mês de novembro. Os dados de todo o país são consolidados no site Radar da Transparência Pública.

 

Gerencia de Jornalismo (GEJO), com informações da Atricon, 26/06/2023

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O assessor técnico da Diretoria de Controle Externo (DEX), Rafael Lira, representou o TCE no II Laboratório de Boas Práticas dos TCs (LabContas), que aconteceu entre os dias 21 e 23 de junho, em Cuiabá, para discutir  os avanços do controle externo no país.

O encontro reuniu conselheiros e servidores de vários Tribunais de Contas do país.

Na ocasião, Rafael apresentou o projeto “Transportando Nosso Futuro” do TCE-PE, que mostra as estratégias e ações de controle para um transporte seguro e de qualidade, oferecido aos alunos da rede pública de ensino no Estado. A iniciativa deu lugar a um Modelo de Contratação e Execução do Serviço de Transporte Escolar, aplicado nos municípios de Afogados da Ingazeira, Belo Jardim, Buíque, Gravatá e Pombos, e à implementação de um projeto-piloto em Ipojuca. Outro resultado foi a elaboração do Manual de Transporte Escolar, lançado em 2021.

Durante os três dias de evento foram apresentadas 70 boas práticas desenvolvidas por cortes de contas brasileiras, identificadas no Marco de Medição do Desempenho (MMD-TC) de 2022. Ao todo, foram catalogados 92 projetos que serão divulgados pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon). 

|| LABCONTAS ||

Por iniciativa do TCE-MT, o Laboratório de Boas Práticas foi incorporado em 2018 pela Atricon às agendas nacionais e tem por intuito ampliar o conhecimento e networking sobre tendências, técnicas, tecnologias e soluções voltadas à construção de Tribunais de Contas cada vez mais modernos e efetivos. 

Para saber mais sobre o evento, clique aqui.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 26/06/2023

 2023.06.06 Primeira Camara MA 008

A Primeira Câmara do TCE, em sessão realizada no dia 6 de junho, apontou o cumprimento parcial de um Termo de Ajuste de Gestão (TAG) firmado entre o TCE e o município de Serrita, tendo como interessado o prefeito Sebastião Benedito dos Santos George Gueber. O relator do processo  (n° 2110107-3) foi o conselheiro Marcos Loreto.


O objetivo do TAG foi adequar as instalações físicas e a infraestrutura das unidades de ensino integrantes da rede pública municipal, bem como as medidas relacionadas ao retorno às aulas presenciais no contexto da pandemia ocasionada pelo novo coronavírus, entre 2021 e 2022, de forma a contribuir para a regularização das escolas.

Ao todo, foram 11 obrigações assumidas no TAG pelo gestor, principalmente no que diz respeito à estrutura dos banheiros, equipamentos de cozinha e fornecimento de energia de três escolas municipais. Deste total, oito foram consideradas realizadas, ou parcialmente realizadas, sendo essas as de maior relevância para o alcance dos objetivos do termo de ajuste. Desta forma, com base nos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, o relator não aplicou multa ao gestor.

“As obrigações não cumpridas integralmente pela Prefeitura de Serrita podem ser objeto de determinação no sentido de, caso ainda não tenham sido concluídas, que a Administração municipal conclua no prazo de 30 dias”, diz o voto.

O voto foi aprovado por unanimidade pelo conselheiros Eduardo Porto, presidente da Primeira Câmara, e Ruy Harten Júnior (substituto), que atuou em substituição ao conselheiro Valdecir Pascoal. Representou o Ministério Público de Contas na sessão o procurador Guido Rostand. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 26/06/2023


O Tribunal de Contas de Pernambuco implantou mais uma modalidade no sistema de processo eletrônico do TCE (e-TCE-PE). Desde o último dia 07 de junho, com a Resolução TC Nº 201/23, os novos processos de Termos de Ajuste de Gestão (TAGs) passam a existir apenas em meio eletrônico.

Os TAGs são um acordo entre o TCE e o gestor público e têm como objetivo determinar um prazo para a resolução de falhas identificadas na gestão de órgãos ou entidades públicas dos municípios e do Estado. 

Nos últimos anos, o Tribunal obteve resultados positivos com assinaturas de Termos de Ajustes de Gestão. Melhorias na infraestrutura de escolas e transporte escolar são alguns exemplos de sucesso no trabalho realizado pelo TCE. Em 2022, vários municípios fizeram acordos para aperfeiçoar a gestão em diversas áreas.

Irregularidades identificadas em fiscalizações, fatos ou informações de que tenha ciência o conselheiro relator, o Ministério Público de Contas, ou a própria iniciativa de órgão ou entidade jurisdicionada podem dar origem à celebração de um  termo de ajuste de gestão.

Após a formalização do processo de Termo de Ajuste de Gestão, negociação dos itens e prazos a serem cumpridos, o compromisso firmado é assinado e publicado no Diário Oficial.

Cabe à Diretoria de Controle Externo do TCE a verificação do que foi cumprido após o vencimento de cada prazo e elaboração de relatório sobre o monitoramento efetuado. O processo é julgado por uma das Câmaras colegiadas.

Os TAGs têm validade até à data final do prazo da gestão do responsável por sua assinatura, mesmo em caso de substituição do gestor durante a vigência do acordo.

O descumprimento das obrigações firmadas no TAG poderá ensejar aplicação de multas, julgamento irregular das contas do gestor responsável, ou a emissão de parecer prévio pela rejeição, além de configurar situação agravante para  julgamentos de mérito relacionados à irregularidade que originou a formalização do TAG.

ll PROCESSO ELETRÔNICO ll

O sistema e-TCEPE é um sistema de Processo Eletrônico construído em plataforma BPM (business process management), contendo GED (gestão eletrônica de documentos) e controle de acesso evoluídos, que permite o acompanhamento totalmente em meio eletrônico e disponível em ambiente web (internet) para todos os usuários do sistema. Todos os documentos são assinados digitalmente e o sistema é configurado para que o processo siga o fluxo pensado para cada modalidade processual implantada, o que permite o controle da sequência das tarefas a serem realizadas e atribuição da competência para executá-las. A modalidade processual eletrônica Termo de Ajuste de Gestão implantada no e-TCEPE deixa de ser formalizada em meio físico ou digital e passa a ser formalizada apenas em meio eletrônico.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 21/06/2023


A possibilidade de uma Câmara Municipal realizar contratações temporárias, por motivo de excepcional interesse público, para substituir servidor efetivo exonerado ou afastado de suas funções, foi tema de uma consulta respondida na quarta-feira (14) em sessão do Pleno do Tribunal de Contas,  sob relatoria do conselheiro Eduardo Porto.


A consulta (n° 23100019-4) foi feita pelo presidente da Câmara Municipal de Petrolândia que questionou o TCE se, havendo na legislação municipal a possibilidade de a Câmara efetuar contratação temporária nos moldes citados anteriormente, esta se dará pelo prazo que durar o afastamento, ou até a realização de novo concurso público?

Em sua resposta, com base em parecer da procuradora-geral adjunta do Ministério Público de Contas, Eliana Lapenda, o relator afirmou que a lei municipal deve, sob pena de inconstitucionalidade, prever não apenas o prazo máximo de duração das contratações, como também os casos excepcionais autorizativos, a temporariedade, a excepcionalidade do interesse público envolvido e a imprescindibilidade da medida.

“Não se vislumbra juridicamente possível admitir a formalização de contratações temporárias que possuam, como termo final, data futura e incerta materializada como ‘até a realização de novo concurso público’”, diz o voto.

Ele também destacou que a solução viável para o provimento de cargos públicos efetivos que estejam vagos é a organização de novo certame, tendo como base a Constituição Federal.

Em relação à substituição de servidores afastados temporariamente, o conselheiro apontou que é possível que haja previsão, na lei local regulamentadora da matéria, da contratação temporária, desde que, além de presentes os requisitos como temporariedade, excepcionalidade do interesse público, imprescindibilidade da medida, trate de casos de afastamentos transitórios que não decorram de forma arbitrária.

“Em se tratando de servidor contratado temporariamente para substituir outro que esteja afastado, o termo final da contratação deve corresponder precisamente à data de retorno do titular do posto, desde que tal prazo esteja limitado ao máximo necessariamente previsto na lei municipal regulamentadora”, ressalta a resposta da consulta.

O voto foi aprovado por unanimidade por todos os conselheiros do Pleno do Tribunal. O Ministério Público de Contas foi representado pelo seu procurador-geral, Gustavo Massa.  

Gerência de Jornalismo (GEJO), 21/06/2023


O reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Marcelo Carneiro Leão, esteve no TCE na última terça-feira (13) para uma visita institucional ao presidente, Ranilson Ramos.

Na ocasião, foram apresentados os resultados de um convênio firmado em 2020 entre o TCE, a UFRPE e a Fundação Apolônio Salles de Desenvolvimento Educacional (FADURPE), para o desenvolvimento de pesquisas na área de inovação.

Entre os resultados, apresentados pelo coordeador do convênio, George Valença, está um conjunto de propostas estratégicas que contemplam várias áreas do TCE como Gestão de Processos, Políticas Públicas, Segurança da Informação, Garantia de Qualidade de Softwares, Gestão de Pessoas e mineração de dados. Uma das propostas do grupo de trabalho que atua no convênio prevê a implantação de uma ferramenta para monitorar a taxa de mortalidade de crianças de zero a cinco anos (Primeira Infância) no Estado, com informações sobre a causa da morte, a distribuição geográfica, entre outras. 

Outro destaque foi a publicação de cerca de 10 artigos científicos em conferências nacionais e internacionais, duas monografias defendidas e seis trabalhos de iniciação científica.

O presidente Ranilson Ramos falou da importância do trabalho voltado para a primeira infância, pedindo que a equipe intensifique a busca por soluções voltadas para a garantia dos direitos das crianças nessa faixa etária. “Queremos oferecer políticas públicas que beneficiem, principalmente, a população com menor acesso e piores condições de vida”, disse o presidente.


O reitor estava acompanhado dos diretores do Instituto de Pesquisas Ecológicas, Ricardo Souza, e da FADURPE, Fernando Freire; do gestor do projeto pela UFRPE, George Valença; além de assessores da universidade. 

Pelo TCE-PE, participaram os diretores de Governança e Gestão, Edgard Távora; de Controle Externo, Adriana Arantes; e de Tecnologia da Informação, Ana Carolina Chaves; a chefe do Departamento de Gestão de Pessoas, Uilca Cardoso; e a assessora técnica da DGG, Alice Paredes.

O convênio envolve, atualmente, cerca de 60 servidores do TCE que atuam em conjunto com uma equipe de 13 pesquisadores da UFRPE, em seis células de inovação, cada uma liderada por um professor da Federal e um servidor do Tribunal, gerente ou diretor. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 19/06/2023


Por proposição do procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC-PE), Gustavo Massa, o Pleno do Tribunal de Contas aprovou, na quarta-feira (07), um voto de pesar pelo falecimento do escritor Abdias Cabral de Moura Filho, membro da Academia Pernambucana de Letras e pai do assessor-técnico da Procuradoria-Geral do MPC-PE, Márcio Cabral de Moura.

“Abdias Moura era conhecido pela sociedade pernambucana como um homem cordial, exemplo de generosidade e de grande inteligência. Atuou como jornalista, trabalhou em revistas no Rio de Janeiro e também como editor até a sua aposentadoria. Foi pesquisador e professor universitário na Universidade Federal de Pernambuco”, disse Gustavo Massa.

O conselheiro Dirceu Rodolfo destacou a relevância da bibliografia do acadêmico Abdias de Moura. “Um pesquisador e acadêmico de extrema relevância para Pernambuco e que fez uma leitura multidisciplinar sobre o homem que nasce no entorno do São Francisco, uma contribuição inestimável para o entendimento do sertanejo e da construção da nossa história”, disse ele.

ll VISITA ll

A sessão foi acompanhada por estudantes do 1° período do curso de Direito da Universidade Católica de Pernambuco, acompanhados pelo professor Manoel Severino Moraes de Almeida.  A visita fez parte de um Acordo de Cooperação Técnica e Científica celebrado entre a Escola de Contas do TCE-PE e a Unicap.

Os estudantes foram saudados pelo presidente Ranilson Ramos, pelo diretor da Escola de Contas, Marcos Loreto, que destacou a importância do programa de parceria com a Católica, pelo auditor-geral, Marcos Nóbrega, que inclusive fez uma palestra para os estudantes, e pelo ouvidor do TCE, conselheiro Carlos Neves, que ressaltou a oportunidade de os universitários serem também parceiros do Tribunal no controle social.


Gerência de Jornalismo (GEJO), com informações do MPC-PE, 19/06/2023


A inovação tecnológica, as transformações digitais e a segurança da informação são alguns dos temas que estão sendo discutidos no 5º Encontro Nacional de Tecnologia da Informação, promovido pelo Tribunal de Contas de Pernambuco e Instituto Rui Barbosa (IRB), e que acontece nesta quinta (15) e sexta (16), no auditório da OAB-PE, no Recife.

O evento reúne servidores dos TCs brasileiros, em especial os que trabalham com tecnologia da informação, para discutir como melhorar a integração e a comunicação entre as áreas de TI das Cortes de Contas, facilitando o enfrentamento dos desafios atuais.

O presidente do TCE, Ranilson Ramos, fez a abertura do encontro, e destacou a importância da evolução do ambiente digital e de soluções inovadoras para os tribunais de contas, que devem desenvolver mecanismos tecnológicos para melhorar os resultados de suas ações. 

Foto panorâmica do auditório

“O TCE-PE tem feito grandes investimentos na área de segurança da informação, no setor de inovação e na governança de TI. Estes mecanismos foram, e continuam sendo, indispensáveis aos trabalhos de fiscalização dos gastos públicos pela Casa, mas também nas ações que empreendemos, como, por exemplo, aquelas para a Primeira Infância, no levantamento de obras inacabadas e na eliminação dos lixões em Pernambuco, entre tantas outras", disse o presidente.

O encontro foi coordenado pelo Comitê Técnico de Tecnologia, Governança e Segurança da Informação dos Tribunais de Contas do Brasil do Instituto Rui Barbosa (IRB), presidido pelo conselheiro Carlos Neves (TCE-PE), e teve o apoio da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon), e do Conselho Nacional dos Presidentes de Tribunais de Contas (CNPTC). Os presidentes das instituições, conselheiros Cézar Miola (Atricon), Edilberto Pontes (IRB) e Luiz Antônio Guaraná (CNPTC), marcaram presença no evento e compuseram a mesa de abertura, juntamente com o presidente da OAB-PE, Fernando Lins; o procurador-geral do Ministério Público De Contas, Gustavo Massa, e a diretora de TI do TCE-PE, Ana Carolina Machado.

Os conselheiros Valdecir Pascoal, Dirceu Rodolfo, Marcos Loreto, Eduardo Porto e Rodrigo Novaes, e o auditor-geral Marcos Nóbrega, também acompanharam a abertura do evento.

"Os recursos tecnológicos devem ser usados com responsabilidade, mas sem medo, pois vieram para facilitar a vida das pessoas. Além de dar transparência e eficácia às ações do controle externo, a TI e o mundo digital ajudam a tornar mais ágeis e eficientes os processos de trabalho e a construir políticas públicas melhores em prol da sociedade. Estes dois dias vão mostrar que é possível fazer segurança de dados, com uma boa governança e inovação", afirmou Carlos Neves, ao dar as boas-vindas aos participantes.

“Não somos oniscientes, nem onipresentes, mas recursos como a IA e o sábio processamento de dados nos dão condições de aumentar a nossa efetividade, para que tenhamos uma atuação controladora cada vez mais proativa e preventiva, e nos dando a chance de acompanhar a dinâmica da gestão e evitar possíveis danos e ilícitos”, disse o presidente da ATRICON.

|| PALESTRAS ||

A programação de abertura incluiu palestras do presidente do IRB, conselheiro Edilberto Pontes, que falou da “Inovação e a Transformação Digital nos Tribunais de Contas Brasileiros” e do diretor presidente do Porto Digital-Recife, Pierre Lucena, sobre o “Porto Digital e o ecossistema de tecnologia do Recife”. A cidade do Recife é reconhecida pelo seu avançado pólo tecnológico e o Porto Digital, criado no final de 2000, como o maior e mais importante parque tecnológico urbano da América Latina.

“Estima-se que os governos mundiais gastem, hoje, cerca de U$ 600 bi para criar essa infraestrutura. Já a IA, é uma área bastante promissora de evolução muito rápida e que promete um aumento da produtividade, mas tem gerado posições controversas em relação às questões éticas. A cibersegurança é outro ponto crítico, levando em conta os ataques cada vez mais comuns e sofisticados de hackers, cuja prevenção requer estratégias muito bem definidas”, disse o presidente do IRB. 

Pierre Lucena, por sua vez, mostrou um pouco da história e da criação do Porto Digital no Recife, que é formado por 365 empresas, gerenciadas por um conselho de 19 representantes de entidades, do governo, universidades e da sociedade civil. “O surgimento foi a partir do propósito do Governo do Estado de recuperar e requalificar o centro histórico e cultural e fazer da cidade a capital brasileira da tecnologia e da economia criativa, criando empregos e oportunidades de negócios e empreendedorismo”, explicou Lucena.  

|| INOVAÇÃO - GOVERNANÇA ||

À tarde aconteceram as mesas temáticas, sendo a primeira delas sobre Inovação Tecnológica, com mediação do conselheiro Valdecir Pascoal. O conselheiro corregedor do TCE-PE disse que o momento é de construir pontes para que os tribunais possam trabalhar de forma mais eficiente. "Este é o tema do momento. Nós estamos preocupados com isso, com o propósito de aprimorar o trabalho da nossa instituição e, por consequência, melhorar a qualidade de vida da população, que é o nosso papel”, concluiu. 

As mesas tiveram como temas “Inovação aberta: o case do TCE-PE e a UFRPE” (George Valença/UFRPE); “Validação de dados utilizando similaridade e NER” (Robson Vieira e Henriques Turibio -TCM-GO); “Projeto Turmalina” (André Agra - TCE-PB); “Como se adaptar rapidamente à evolução constante da Inteligência Artificial (Rainério Leite e Eric Hans - TCU); “Usos da IA para apoio ao controle externo” ( Victor Sant Ana Lemos - TCE-ES); e “Plataforma TCE-HUB” (Licardino Pires -TCE-GO). 

Vice-presidente do Tribunal, o conselheiro Dirceu Rodolfo conduziu a segunda mesa, cujo tema foi Governança de TI. "É muito importante para o sistema Tribunal de Contas falar, cada vez mais, e cuidar da governança. Crescer e se adaptar, e isso de forma harmônica e com planejamento", afirmou Dirceu.  

Palestraram neste segundo momento: Jairo Wensing -TCE-SC (Governança de TI); Ed Wilson e Marcos Uchoa - TCE-PB (Sagres Captura); Luis Henrique Oliveira - TCE-RS (A experiência do TCE-RS na conteinerização do seu ambiente); Francisco de Assis Júnior - TCE-TO (Sistema PLANEJA); e Lúcio Pereira - TCE-RJ (evasão de profissionais de TI nos Tribunais de Contas).

O encerramento do primeiro dia foi com o co-fundador da empresa de tecnologia e segurança WeSafer, Fernando Teco Sodré, que levantou a discussão sobre “Qual é o seu desejo sobre o Futuro com Inteligência Artificial?”

|| SEGUNDO DIA ||

O lançamento de um Guia de Boas Práticas em Segurança da Informação para Tribunais de Contas marcou o encerramento do encontro, nessa sexta-feira (16). 

O documento orienta sobre a proteção dos dados e sistemas utilizados nos órgãos e abrange os três pilares fundamentais da segurança da informação: tecnologias, processos e pessoas. A conscientização e o treinamento dos servidores são destacados como fatores de importância para a proteção efetiva das informações.

A obra, elaborada pelo Instituto Rui Barbosa, foi distribuída aos participantes do encontro.

Com um direcionamento mais técnico, a programação da sexta-feira (16) foi voltada à Segurança da Informação e às Soluções de Gestão Processual. As experiências de TCs com a implantação de ferramentas e sistemas para melhoria do desempenho institucional foi o principal foco dos debates. As discussões foram mediadas, respectivamente, pela diretora de Tecnologia da Informação do TCE-PE, Ana Carolina Morais, e pelo conselheiro do TCE-MG, Cláudio Terrão.

Para as palestras foram convidados Luciano Araújo (USP) (Segurança da Informação e os Tribunais de Contas); Fábio Xavier (TCE-SP) (Boas Práticas de Segurança da Informação para os TCs); Rainério Leite (TCU) (Governança em Segurança da Informação); Evaldo Moreno (TCE-PR) (Acordos de Cooperação Técnica entre Tribunais de Contas e a ANPD para adequação da LGPD no setor público); Sheila da Nóbrega (TCE-AM) (Evolução do Processo Eletrônico no Tribunal de Contas do Estado do Amazonas); e Pedro Vieira (TCM-BA) que falou sobre a experiência da implantação do Plenário Virtual no TCM baiano.

|| INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL ||

Arthur Padilha, Head (supervisor) de Produtos Digitais na Neurotech, fechou o evento com uma apresentação sobre “Inteligência Artificial para Resolução de Problemas”. A Neurotech é voltada à criação de soluções avançadas de Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data.

“As empresas precisam se reinventar, criando um novo mercado, para continuarem atuando e ganharem a confiança do público consumidor. Para que isso aconteça, precisamos da inteligência artificial e do machine learning, que é uma forma de análise de dados que orienta os computadores a aprenderem por conta própria, para resolver problemas complexos”, afirmou. 

Arthur concluiu mostrando alguns exemplos de IA, como a ferramenta Alice, do Tribunal de Contas da União, que auxilia na fiscalização de licitações e contratos, falou dos desafios dos TCs para a implementação dessas tecnologias e do que há por trás da ferramenta do momento - o Chat GPT.

Ao final, Carlos Neves agradeceu a participação de todos e ressaltou a atuação dos TCs em rede como o grande desafio dos setores de TI destas instituições. “Precisamos trabalhar unidos e nossa grande missão, agora, é pensar como podemos melhorar a conformidade de nossa atuação”, disse ele.

O encontro teve quase 200 participantes inscritos e quase mil visualizações na transmissão online pelo canal da TV TCEPE no YouTube.

Confira aqui a programação

Confira aqui as palestras do primeiro dia

Confira aqui as fotos do evento

Confira aqui as palestras do 2o dia do evento

A Segunda Câmara do TCE homologou, por unanimidade, em sessão realizada na última quinta-feira (15), uma Medida Cautelar, expedida pelo conselheiro Dirceu Rodolfo, determinando a suspensão da construção, e a continuidade de obras, de quiosques privados em vias públicas de acesso à praia do Loteamento Quadra Bonita, localizado no município de Tamandaré.

A Cautelar (n° 23100201-4) teve como base um relatório emitido pela Gerência de Fiscalização de Obras Municipais Sul do TCE, que apontou irregularidades nos critérios estabelecidos para a escolha para concessão de uso do local; emissão irregular de Licença de Construção, sem as devidas autorizações ambientais, e deficiências na fiscalização de obras e controle urbano.

Também foi apontada a ausência de Anotação de Responsabilidade Técnica, dos responsáveis técnicos pela elaboração dos projetos, execução e fiscalização de obras e serviços de engenharia, realizada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.

Além desses pontos, a Agência Estadual de Meio Ambiente também emitiu posicionamento contrário à construção dos quiosques, destacando a falta de licença ambiental e risco de poluição do local.

O assunto será tema de uma reunião com o prefeito de Tamandaré, Isaias Honorato da Silva, e o relator do processo, na próxima segunda-feira (19). De acordo com Dirceu Rodolfo, o encontro busca a resolução mais célere possível, de forma que se resolva o impasse sem prejuízos ao meio ambiente e aos comerciantes envolvidos nas construções.

O Ministério Público de Contas foi representado na sessão pela procuradora Germana Laureano. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 16/06/2023


Os conselheiros recém-aposentados do Tribunal de Contas do Estado, Carlos Porto e Teresa Duere, foram agraciados, nesta quarta-feira (14), com a Medalha do Mérito Nilo Coelho, criada em 1986, e concedida pelo TCE a pessoas e instituições, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à sociedade pernambucana.

Autoridades, familiares e servidores lotaram o auditório do Pleno para assistir à solenidade, conduzida pelo presidente Ranilson Ramos, com a presença de todos os demais conselheiros, Eduardo Porto, Carlos Neves, Dirceu Rodolfo, Marcos Loreto, Rodrigo Novaes e Valdecir Pascoal, além do procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC-PE), Gustavo Massa.

O presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto, e o ex-conselheiro Severino Otávio, também foram convidados para compor a mesa.

Ao fazer a entrega das condecorações, o presidente Ranilson Ramos destacou a importante contribuição deixada ao TCE por Teresa Duere, nos 20 anos de atuação na Casa, e por Carlos Porto, em seus 32 anos na instituição. “Esta Casa tem um forte DNA de vocês. Porto com o profundo conhecimento do Tribunal, e Teresa com a sua atuação sempre aguerrida. A marca é profunda, e os ensinamentos que vocês deixaram serão fundamentais nesta nova fase do TCE, e no futuro do controle externo do Estado de Pernambuco”, afirmou.

Gustavo Massa falou em nome do MPC-PE e enalteceu “o legado exemplar” deixado pelos conselheiros que se despediram do TCE. “Quero dizer que os conselheiros Carlos Porto e Teresa Duere vão deixar saudades. Esta medalha é um justo reconhecimento à postura ética dos dois e à colaboração de uma vida toda de dedicação aqui dentro”, disse ele.

Os conselheiros foram homenageados também pelo presidente do Sindicato dos Servidores do TCE, Valdemir Bezerra, que entregou a eles uma placa em nome dos servidores da Casa.

ll AGRADECIMENTOS ll

Coube ao conselheiro Carlos Porto o discurso de agradecimento em nome dos dois homenageados. “Eu quero agradecer todas as homenagens recebidas por mim e pela conselheira Teresa Duere. O melhor não ficará nas obras de pedra e cal. Dediquei todos esses anos da minha vida a esta Casa. Eu e Teresa sempre nos portamos tentando valorizar este Tribunal”, disse ele.  

“A cada chamado da vida, o coração deve estar pronto para a despedida e para o novo começo, com ânimo e sem lamúrias, aberto sempre para novos compromissos. Dentro de cada começar, mora um encanto que nos dá força e nos ajuda a viver”, disse Carlos Porto, citando um pensamento do escritor alemão Hermann Hesse. E se despediu, emocionado, com um trecho da música de Milton Nascimento. “O trem que chega é o mesmo trem da partida. A hora do encontro é também despedida. A plataforma desta estação é a vida deste meu lugar”.

Veja aqui as fotos da solenidade 📸.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 15/06/2023


Uma solenidade, realizada pelo Tribunal de Contas de Pernambuco na manhã desta segunda-feira (12), marcou a posse festiva do ex-advogado Eduardo Lyra Porto de Barros e do ex-deputado estadual Rodrigo Cavalcanti Novaes no cargo de conselheiros da instituição. 

Ambos foram indicados pela Assembleia Legislativa (Alepe), com referendo da governadora Raquel Lyra, para substituir os conselheiros Carlos Porto e Teresa Duere, recentemente aposentados, e que compareceram à cerimônia.

A mesa solene foi composta pelo presidente Ranilson Ramos e todos os demais conselheiros do TCE, Carlos Neves (ouvidor), Dirceu Rodolfo (vice-presidente), Marcos Loreto (diretor da Escola de Contas) e Valdecir Pascoal (corregedor), além do auditor-geral, Marcos Nóbrega, e do procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa.

A governadora do Estado, Raquel Lyra, e a vice, Priscila Krause, estiveram presentes à posse, que foi prestigiada por diversas autoridades, amigos e servidores do TCE.

Além da governadora e da vice, compuseram a mesa o prefeito do Recife, João Campos; o presidente da Alepe, Álvaro Porto; os presidentes do Tribunal de Justiça, desembargador Luiz Carlos Figueirêdo, e do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador André Guimarães, da OAB-PE, Fernando Ribeiro Lins; o procurador-geral de Justiça do Ministério Público Estadual, Marcos Antônio de Carvalho; e o Defensor Público Geral do Estado, Henrique Seixas. 

Após a execução do Hino Nacional, pelo acordeonista Beto Ortiz, o presidente Ranilson Ramos deu início ao ato solene.

O presidente saudou os novos colegas, reforçando que eles vão testemunhar e ajudar a construir o futuro da instituição. “Eduardo Porto é sinônimo de competência e parcimônia, traços que carrega de sua brilhante jornada na advocacia e área jurídica. Rodrigo Novaes tem a coragem, a determinação e o compromisso com a coisa pública, aspectos certamente herdados do avô, Manoel Novaes, criador da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e deputado federal com 12 mandatos legislativos. 

A saudação a Eduardo Porto e Rodrigo Novaes foi feita pelos colegas conselheiros Dirceu Rodolfo e Carlos Neves, respectivamente. 

“Eduardo é um homem à frente do seu tempo, dada a maturidade de quem tem a visão da complexidade e dos problemas do serviço público”, disse Dirceu Rodolfo. “É preciso pensar em um Tribunal que não existe ainda, afinal, o Poder Público existe para transformar a vida do povo em algo melhor. Tenho a convicção que tanto Eduardo, como Rodrigo, chegaram para ajudar a construir essa realidade para o povo pernambucano”, complementou.

Ao se referir a Rodrigo Novaes, Carlos enfatizou que tê-lo no quadro do Conselho é grandioso para o Tribunal. “Ele tem experiência de luta na Assembleia Legislativa, na advocacia, e mais ainda, a sensibilidade de alguém que foi junto da realidade do povo conhecer as mais difíceis condições de vida que ainda persistem neste Estado. Temos certeza que recebemos alguém extremamente qualificado para dar a destinação que o Tribunal precisa ter neste futuro que já se avizinha”, concluiu Neves.

|| PONDERAÇÃO - SENSIBILIDADE ||

Após a assinatura do livro de posse, o conselheiro Eduardo Porto, que passou a ocupar a presidência da 1ª Câmara do TCE, falou do sentimento de gratidão por ter sido indicado ao cargo, prometendo seriedade e ponderação nos julgamentos, principalmente naquilo que disser respeito aos interesses da população. 

“Tudo o que me trouxe aqui foi um conjunto de ações que resultaram no que sou e no que penso, defeitos e virtudes aguçados e que me tornam humano. Cheguei aqui para somar, como parceiro do bom gestor e respeitando a legalidade”, disse. 

Em seu discurso, Rodrigo Novaes falou sobre o caminho trilhado até chegar ao TCE-PE. “ Irei, com sensibilidade, continuar a servir a Pernambuco de maneira diferente, zelando pela eficiência do serviço público e pela boa aplicação dos recursos. Mais que fiscalizador, o Tribunal de Contas vem avançando muito, contribuindo com os gestores. A busca pela aplicação da lei ajustada aos fatos e circunstâncias deve ser sempre o objetivo desta importante Corte”, afirmou Novaes, que ocupa a presidência da 2ª Câmara da instituição.

O discurso da governadora Raquel Lyra encerrou a solenidade. Ela parabenizou Eduardo e Rodrigo e ressaltou o legado deixado pelos ex-conselheiros Carlos Porto e Teresa Duere. 

A governadora enfatizou a importância da harmonia entre os Poderes, destacando como louvável o papel de mediação que o Tribunal de Contas começa a desempenhar junto aos gestores públicos, principalmente na construção de políticas públicas para beneficiar a população. “As divergências de opiniões podem, e devem existir, mas nada disso pode superar a disposição para o diálogo entre as instituições. Não há outro caminho para melhoria da vida das pessoas que não seja fazer junto. Que vocês dois, Eduardo e Rodrigo, possam usar essa capacidade da história que cada um traz, para que a gente possa fazer mais e melhor em favor do nosso povo", concluiu.

Após o encerramento, os novos conselheiros receberam os cumprimentos dos convidados. 

Acesse aqui as imagens da solenidade.

Assista aqui a transmissão do evento.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 12/06/2023

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Em sessão realizada nesta terça-feira (13), a Primeira Câmara do Tribunal de Contas determinou a realização de uma Auditoria Especial para analisar as obras de construção do Parque Público Governador Eduardo Campos pela prefeitura do Recife. 

A decisão é resultado da análise do processo de Medida Cautelar (n° 23100186-1), expedida monocraticamente pelo conselheiro Marcos Loreto no último dia 07 de junho, determinando à prefeitura do Recife a suspensão dos pagamentos pela execução da obra.

O pedido de Cautelar foi feito pela empresa Alberto Couto Alves Brasil Ltda (ACA Engenharia & Construção) que alegou irregularidades no julgamento de habilitação da concorrência nº 08/2022 deflagrada pelo Gabinete de Projetos Especiais da Prefeitura do Recife, cujo objeto refere-se à execução da obra de infraestrutura urbana e construção do Parque Público.

A empresa requereu a emissão de Cautelar no sentido de determinar à Prefeitura do Recife a anulação da decisão de 10/04/2023, que em sede recursal manteve a sua inabilitação, fazendo retornar a licitação ao estágio imediatamente anterior.

Após expedir a cautelar, o relatou notificou a prefeitura e determinou aos auditores que fizessem uma diligência no local no sentido de verificar os serviços já executados e o andamento dos trabalhos. O processo foi levado a julgamento, hoje, para homologação na Primeira Câmara.

II DEFESA II

O procurador-geral do Recife, Pedro José de Albuquerque Pontes, que representou a defesa do Gabinete de Projetos da prefeitura alegou, entre outros pontos, a ausência de similaridade entre o que a empresa apresentou, e a exigência feita no processo de licitação. Ele destacou também o periculum in mora reverso, ou seja, o risco de se voltar à fase de habilitação sem a certeza real de alteração de valores, e de consequentes atrasos na obra levando a pagamento de multas em relação a outros contratos já assinados.

II VOTO II

O relator acatou os argumentos apresentados pela defesa, lembrando outros precedentes sobre o assunto no TCE, enfatizando o periculum in mora reverso, ou seja, o risco de haver um gasto maior para os cofres públicos com o não andamento da obra.

O conselheiro Valdecir Pascoal também destacou o risco de rompimento com os contratos já assinados, ressaltando que, nestes casos, “a cautela deve ser dobrada”. As possíveis falhas na execução da obra, segundo ele, serão analisadas no processo de auditoria especial, e, caso sejam comprovadas, haverá responsabilização dos envolvidos.

Pelos motivos apresentados, a Primeira Câmara decidiu pelo indeferimento da  medida cautelar, por unanimidade, com votos dos conselheiros Valdecir Pascoal e Eduardo Porto (presidente da Primeira Câmara).

O Ministério Público de Contas foi representado na sessão pelo procurador Guido Rostand.


Segurança e Privacidade de Dados, Inovação Tecnológica e Governança de TI são os temas do 5º Encontro Nacional de Tecnologia da Informação dos Tribunais de Contas do Brasil que o TCE-PE promoverá esta semana, nos próximos dias 15 e 16 de junho, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil/Pernambuco (OAB/PE), na cidade do Recife. 

O evento tem como público alvo servidores dos Tribunais de Contas, em especial os que atuam com tecnologia da informação. O objetivo é facilitar a integração e a comunicação das áreas de TI para enfrentar os desafios da atualidade. A coordenação é do Comitê Técnico de Tecnologia, Governança e Segurança da Informação dos Tribunais de Contas do Brasil do Instituto Rui Barbosa (IRB), presidido pelo conselheiro Carlos Neves (TCE-PE). 

O presidente do Tribunal do TCE- PE, Ranilson Ramos, e os conselheiros Carlos Neves e Cezar Miola (Atricon/TCE-RS) farão a abertura, seguida de palestras do conselheiro Edilberto Lima (IRB/TCE-CE), acerca da ‘Transformação Digital nos Tribunais de Contas’; e do diretor presidente do Porto Digital-Recife, Pierre Lucena, que falará sobre o ‘Porto Digital e o ecossistema de tecnologia do Recife’.

Quatro mesas temáticas discutirão Inovação, Governança de TI, Segurança da Informação e Soluções de Gestão Processual. Entre os debatedores estão o professor da Universidade de São Paulo (USP), Luciano Vieira de Araújo; os diretores de Tecnologia da Informação, Fábio Xavier (TCE-SP) e Licardino Pires (TCE-GO) e Ed Wilson (TCE-PB) ; os auditores de Controle Externo do TCM-GO, Robson Cardoso Vieira e Henriques Moreira Turibio, e do TCE-PR, Evaldo Luís Moreno Silva; e o supervisor de inovação do Departamento de Computação da UFRPE, George Valença; entre outros especialistas e representantes de TCs de todo o país. 

O encerramento contará com palestras do empresário do setor de TI e comunicações, Fernando Teco Sodré, e do diretor de Produtos da empresa Neurotech, Rodrigo Cunha, que falará sobre ‘Ciência de Dados’. A Neurotech é voltada à criação de soluções avançadas de Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data. 

As inscrições já estão encerradas. Clique aqui e confira a programação do evento 📝.

Confira as transmissões abaixo 📺📱

Primeiro dia 📲
Segundo dia 💻

Gerência de Jornalismo (GEJO), 31/05/2023, atualizada em 13/06/2023


Será lançado no próximo dia 19 de junho, em comemoração à Semana do Meio Ambiente, o Plano de Logística Sustentável (PLS) do Tribunal de Contas do Estado, um documento que irá estruturar o planejamento de iniciativas sustentáveis da Casa, previstas para o período de 2023 a 2026.

O evento acontecerá de forma híbrida, para os servidores e o público externo, a partir das 9h, e terá transmissão ao vivo pelo canal da Escola de Contas do TCE no YouTube. 

A programação será aberta pelo presidente Ranilson Ramos, seguida de palestras com os temas “Dimensão Social da sustentabilidade" e “Desafios da implantação do PLS - Experiência do TCU”, que serão ministradas, respectivamente,  por Emilia Kohlman Rabbani,  líder do Grupo de Pesquisa de Desenvolvimento Seguro e Sustentável (DESS) da Universidade de Pernambuco (UPE), e por Elieser Cavalcante da Silva, auditor do Tribunal de Contas da União (TCU).

Para inscrição, clique aqui

Além de aperfeiçoar a gestão e ampliar a transparência, o PLS busca incorporar projetos e práticas sustentáveis à rotina de trabalho do TCE, desenvolvendo uma consciência ambiental, social e economicamente sustentável, cultura que gera economia e deve ser implementada pelas instituições públicas - grandes consumidoras de recursos naturais, bens e serviços. O documento define ações, metas, prazos de execução e formas de avaliação e monitoramento. 

ll O PLANO ll

O PLS é resultado do acordo de cooperação técnica formalizado em dezembro de 2022 com a Universidade de Pernambuco, e começou a ser discutido em fevereiro deste ano.

O ponto de partida para a construção do plano foi um diagnóstico institucional sobre as ações sustentáveis em nove eixos temáticos: compras, obras e serviços, eficiência energética, água e esgoto, tecnologia da informação, qualidade de vida, igualdade no ambiente do trabalho, capacitação e comunicação. Como resultado, foi recomendado a atuação prioritária do TCE em cinco eixos: igualdade, capacitação, comunicação, água e esgoto e compras sustentáveis.

A etapa seguinte foi a criação de um plano de ação, com 57 ações distribuídas nos nove eixos temáticos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, instituídos pela Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que começam a ser executados neste ano. 

Para 2023, estão previstas realização de campanhas sobre uso de descartáveis e uso racional da água, implantação de um sistema de compostagem, regulamentação de políticas de igualdade e de prevenção ao assédio, e capacitação de servidores que atuam em contratações e gestão de contratos e no apoio psicossocial do Departamento de Gestão de Pessoas. 

Também constam na agenda de ações deste ano,  elaboração de um plano de comunicação das ações sustentáveis, realização de campanha de sensibilização sobre saúde mental no trabalho, revisão da política de uso de recursos de TI (Resolução TC nº 17/2014), e a realização de encontro para apresentar o PLS também fazem parte das ações para 2023.

Sustentabilidade é um tema já conhecido do TCE, por meio das ações desenvolvidas pelo Programa ECOTCE há 10 anos.

O TCE também participa da Rede Nacional de Sustentabilidade no Legislativo, constituída por instituições dos legislativos municipais, estaduais e federais; e da rede estadual de sustentabilidade Ecos de Pernambuco, com outras instituições estaduais e federais que atuam em Pernambuco.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 12/06/2023

16 2023.06.07 Pleno comenda MPCO ma 41

O presidente do TCE, conselheiro Ranilson Ramos, será agraciado com a Medalha do Mérito Institucional “Antonio Maria Filgueiras Cavalcante”, concedida pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público de Contas (Ampcon).

A entrega da comenda foi proposta pelo Ministério Público de Contas de Pernambuco, representado pelo procurador-geral, Gustavo Massa, em reconhecimento às suas relevantes contribuições e iniciativas para o fortalecimento do órgão em Pernambuco.

"Tenho muito orgulho de falar do excelente relacionamento, da harmonia e do respeito que existe entre o Ministério Público de Contas de Pernambuco e o Tribunal de Contas do Estado”, afirmou o procurador Gustavo Massa, durante anúncio da homenagem na sessão do Pleno, nesta quarta-feira (07). “Essa interação ganhou uma relevância ainda mais estratégica com a atuação do conselheiro-presidente Ranilson Ramos, que tem trabalhado para apoiar o aprimoramento da atuação do MPC", disse Massa.

A medalha foi aprovada por unanimidade pela diretoria da Ampcon, que tem como uma de seus integrantes a procuradora de Contas, Germana Laureano, e como fundadora a procuradora-geral adjunta do MPC-PE, Eliana Lapenda Guerra. 

"Agradeço ao Ministério Público de Contas pela homenagem. Vamos até Brasília receber a comenda para disponibilizar em local para apreciação de todos, pois essa é uma medalha para este colegiado, que sempre participou de forma ativa em cada uma das decisões tomadas. Vamos continuar atuando para fortalecer cada vez mais o controle externo", afirmou o presidente Ranilson ao agradecer a homenagem. 

“Esse reconhecimento do Ministério Público de Contas é um ato de justiça. Além disso, temos vários motivos para reconhecer o trabalho do conselheiro Ranilson Ramos, que tem um olhar isonômico, trazendo melhorias à atuação do Tribunal de Contas sob diversos ângulos, aprimorando a visão do TCE como órgão prestador de serviços à sociedade”, disse o conselheiro Dirceu Rodolfo, sendo endossado pelos demais membros da Corte de Contas.

A entrega formal da medalha será realizada no dia 10 de agosto, em Brasília.

GEJO, com informações do MPC-PE, 08/06/2023


Os presidentes do Tribunal de Contas de Pernambuco, Ranilson Ramos, e da Assembleia Legislativa do Estado (Alepe), Álvaro Porto, renovaram o acordo de cooperação técnica entre a Escola de Contas Públicas do TCE e a Escola do Legislativo (Elepe), que prevê a parceria institucional para a realização de cursos, seminários, simpósios e oficinas de interesse mútuo, e também da administração pública estadual e municipal de Pernambuco.

A assinatura do acordo aconteceu no gabinete do presidente da Alepe, na última quarta-feira (07), e contou com a presença do diretor da Escola e Contas do TCE, conselheiro Marcos Loreto, do coordenador geral, Breno Spindola, além de demais integrantes da Assembleia.

“É com muita satisfação que renovamos este acordo. O ato beneficia todos os nossos servidores e, consequentemente, nossa atuação como órgão público”, destacou o presidente Ranilson Ramos.

O primeiro acordo entre as instituições foi assinado em 2019 pelo então presidente do TCE, Marcos Loreto, pelo deputado Eriberto Medeiros, presidente da Alepe na ocasião, e pelo diretor da Escola de Contas, à época, conselheiro Ranilson Ramos. A ideia do convênio era aproveitar o potencial do corpo técnico das duas instituições para troca de experiências.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 09/06/2023


A retomada de obras inacabadas na área de educação em Pernambuco foi assunto de uma reunião que ocorreu no Tribunal de Contas na última terça-feira (6), com a participação da equipe de engenharia do TCE, da secretária estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEDUH), Simone Nunes, dos secretários executivos Rodrigo Ribeiro e André Fonseca, além da diretora de engenharia da Companhia Estadual de Habitação e Obras (CEHAB), Dulce Collier, e assessores.

A reunião discutiu os problemas e as soluções para a conclusão de obras importantes no Estado que não foram entregues à população.

A iniciativa foi resultado de um encontro realizado no último dia 30 de maio no Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília, com presidentes dos TCs de vários estados, com a participação do presidente Ranilson Ramos. Na ocasião, foi discutido o Pacto Nacional pela retomada de obras da Educação Básica, que propõe a retomada das obras em regime de colaboração entre União, estados e municípios.

A reunião com os representantes do Governo do Estado foi proposta pela equipe de engenharia do TCE, como forma de discutir soluções para o problema das obras paradas em Pernambuco.

Pelo TCE, participaram a diretora de Controle Externo Adriana Arantes; o chefe de Departamento, Conrado Lobo, os gerentes Alfredo Montezuma e Ana Carolina Campelo, o assessor técnico Fernando Rolim, o auditor de obras públicas, Jesce Borges, além de servidores do Departamento de Controle Externo de Infraestrutura, do procurador Jurídico, Aquiles Bezerra e da chefe de Gabinete da Presidência, Noemi Caldas.

A secretária Simone Nunes destacou como inovador o trabalho que vem sendo feito pelo Tribunal junto à administração pública para resolver situações como a das obras paradas. “Essa parceria é muito importante para a gestão conduzir esforços, dentro da legalidade, e resolver essas questões”, afirmou.

Levantamento da SEDUH apontou mais de 1.500 unidades habitacionais sendo executadas em ritmo muito lento ou paralisadas em Pernambuco.

“É preciso que se coloque em discussão com a Caixa Econômica, o Tribunal de Contas da União e o TCE para acharmos uma saída pacífica, economicamente viável e de interesse público”, acrescentou Simone Nunes. 

Alfredo Montezuma lembrou que a insuficiência do projeto básico, muitas vezes apresentando falhas e imprecisões, é um dos principais problemas no cumprimento dos cronogramas das obras. “São peças imprescindíveis para a correta execução e entrega das obras no prazo estabelecido no contrato. Estes projetos precisam de um melhor detalhamento e atenção dos gestores, de modo a evitar atrasos, paralisações, gastos e aditamentos desnecessários; além de serviços refeitos”, disse ele.

“O TCE está aberto para orientar a gestão pública nessa questão. Estamos à disposição para, juntos, encontrarmos a melhor saída, quebrando os entraves e abrindo caminhos, no que for preciso, dentro dos preceitos da lei, para a retomada das obras”, enfatizou o procurador Aquiles Bezerra.

Uma nova reunião ficou acertada para o próximo dia 15 de junho, onde a CEHAB se comprometeu em apresentar à equipe do TCE uma lista com as obras que pretende dar sequência em um primeiro momento.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 08/06/2023

 

 


O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), Fernando Ribeiro Lins, fez uma visita ao TCE no último dia 05, juntamente com uma comitiva de advogados da Ordem.

Eles foram recebidos pelo presidente do TCE, Ranilson Ramos, e pelos conselheiros Carlos Neves, Dirceu Rodolfo, Eduardo Porto, Marcos Loreto e Rodrigo Novaes.

De acordo com o presidente da OAB-PE, a reunião teve como objetivo apresentar uma pauta de defesa de prerrogativas da advocacia ao TCE.

“Queremos fortalecer o diálogo com essa importante instituição, que é o Tribunal de Contas, a fim de reforçar as demandas de interesse da advocacia e da população em geral, garantindo ações efetivas que atendam às necessidades dos advogados que atuam na Casa”, afirmou Fernando Lins.

A comitiva da OAB apresentou algumas sugestões ao presidente Ranilson Ramos para otimizar a atuação dos advogados no Tribunal, entre elas, a melhoria do acesso ao prédio do TCE, o aumento no número de vagas específicas de estacionamento e a disponibilização de uma sala para os advogados, que foi temporariamente desativada em função de obras na sede.   

O presidente Ranilson Ramos afirmou que iria se empenhar no atendimento das demandas, e comentou que o TCE está atuando para instalar um plenário virtual, onde será possível não só a realização de sessões virtuais, como também possibilitar aos advogados acompanhar as pautas com antecedência. “Assim será possível mais celeridade à apreciação dos julgamentos. As sessões presenciais ficariam dedicadas a processos mais complexos”, destacou.

O presidente da OAB-PE, Fernando Ribeiro Lins, ressaltou a necessidade de melhorar o regimento interno, em função da crescente atuação do TCE, o que exige, cada vez mais, a participação da advocacia nos processos perante a Corte. "Precisamos ampliar as garantias ao direito de defesa", disse ele.

Também participaram da reunião o procurador Jurídico do TCE, Aquiles Bezerra, a presidente da Comissão de Relações Institucionais da OAB-PE, Diana Câmara, e o presidente da Comissão de Direito Municipal da OAB-PE, Tomás Alencar.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 08/06/2023


Servidores do Departamento de Controle Externo da Economia e da Saúde (DESAU) do Tribunal de Contas se reuniram, na última terça-feira (06) com o prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, e secretários municipais, para tratar sobre temas ligados ao Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O encontro discutiu soluções para atender às demandas do atendimento aos pacientes com TEA no município, reforçando a importância da oferta de capacitações para familiares dos pacientes, para que eles possam tornar o ambiente de convivência acolhedor e saber compreendê-los da melhor forma.

“É importante construir protocolos e colocá-los em prática. Estamos realizando cursos, através da Escola de Contas, para familiares do TEA e é uma opção para que os métodos possam ser aplicados dentro de casa”, afirmou Adriana Gomes, gerente da Fiscalização da Saúde do TCE. 


“A reunião foi mais uma sinalização de que a gestão pública vem despertando para necessidade urgente de oferecer serviços públicos adequados para as pessoas com TEA e seus familiares, nas mais diversas áreas. A iniciativa também demonstra que ações de controle externo do Tribunal estão alinhadas a essa demanda da população”, disse Ana Luísa Furtado, chefe do DSAU.

O prefeito de Caruaru destacou a importância de o TCE discutir um tema de tamanho interesse entre a população. “Vamos continuar debatendo esse tema porque é importante a gente avançar na prática. Nosso foco é resultado, por isso que já estamos aqui. Já entendemos a situação e queremos amenizar os problemas o quanto antes”, destacou ele. O prefeito comunicou à equipe do TCE que vai definir os próximos passos a serem adotados pela gestão sobre o assunto.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 07/06/2023


O Tribunal de Contas, representado pelo gerente de Estudos e Suporte à Fiscalização, Alfredo Montezuma, participou de uma Audiência Pública promovida pela Assembleia Legislativa do Estado (Alepe), que discutiu a situação da gestão dos resíduos sólidos em Pernambuco.

A reunião foi realizada pela Comissão de Meio Ambiente e Proteção da Alepe como parte da Semana Mundial do Meio Ambiente, que este ano tem como tema “As soluções para a poluição plástica“. Uma das preocupações abordadas foi ampliar a coleta seletiva e garantir a inclusão econômica e social dos catadores de material reciclável, pontos considerados fundamentais para garantir avanços na gestão de resíduos sólidos em Pernambuco, que este ano conseguiu eliminar os lixões a céu aberto.

Após um trabalho de fiscalização e acompanhamento feito pelo Tribunal de Contas, em parceria com órgãos como Ministério Público Estadual, Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Pernambuco alcançou, em 20 de março deste ano, uma conquista histórica. Conseguiu zerar o número de lixões nos seus 184 municípios.

O esforço para eliminação dos locais irregulares de descarte do lixo teve a participação direta do presidente do TCE, conselheiro Ranilson Ramos, que adotou uma postura de tolerância zero com os lixões, e cobrou dos prefeitos prioridade no assunto, estabelecendo um prazo até 30 de março para que o problema fosse resolvido definitivamente.

A audiência realizada pela Alepe abordou tópicos sobre plano de ação para resíduos sólidos urbanos no Estado; a situação dos aterros e licenciamento em curso; oportunidades de modernização do ICMS Socioambiental; impactos econômicos, sociais e ambientais da reciclagem de resíduos sólidos urbanos no Estado, entre outros.

“Essa audiência pública foi muito importante para que os diversos setores envolvidos com a cadeia produtiva dos resíduos sólidos fossem ouvidos, com a participação de representantes do setor público, gestores municipais, TCE, do setor privado, e outras organizações, como a OAB, além, é claro, de um dos principais atores do processo, que são os catadores”, afirmou Alfredo Montezuma.

Na ocasião, ele ressaltou a importância de medidas que venham dar sustentabilidade financeira aos serviços de coleta e destinação dos resíduos, além do tratamento das áreas degradadas dos antigos lixões e da alteração dos percentuais do ICMS Socioambiental.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 06/06/2023


Em comemoração ao Dia do Meio Ambiente (05 de junho), o TCE e o Comitê Ecos de Pernambuco vão oferecer duas lives e oito cursos on-line gratuitos durante o mês de junho para servidores e público em geral.

As lives serão sobre ‘Aterros Sanitários e Lixões em Pernambuco’, no dia 07 de junho, e ‘Contratações Sustentáveis e a Nova Lei de Licitações’, no dia 15 de junho. A primeira terá Pedro Teixeira, auditor do TCE-PE, e Ana Cristina Novaes Ferraz, do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), como palestrantes, e mediação de Soraya Giovanetti, professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Já a segunda live, terá Maria Augusta Ferreira, advogada da União, e Marcos Bliacheris, advogado da União, como palestrantes.

Os cursos abordarão temas diversos, a exemplo de ‘Agenda para o desenvolvimento sustentável’, ‘Mudanças climáticas na gestão pública’ e ‘Rotas tecnológicas de resíduos recicláveis'. Todos eles ficarão disponíveis durante todo o mês de junho.

As inscrições já estão abertas e poderão ser feitas até o dia 15 de junho. Os certificados serão emitidos pela UFRPE. Para se inscrever e saber mais detalhes sobre os cursos, basta clicar aqui 📑.

Ainda no tema Meio Ambiente, no dia 19 de junho, o TCE também vai lançar o seu Plano de Logística Sustentável (PLS). O evento será realizado no auditório Fábio Corrêa, no edifício Nilo Coelho, às 09h. A elaboração do PLS vem acontecendo desde fevereiro e foi uma iniciativa do acordo de cooperação técnica com a Universidade de Pernambuco (UPE), formalizado em dezembro de 2022.

3º Seminário de Sustentabilidade do Legislativo - Também pensando no mês dedicado ao Meio Ambiente, a Rede Legislativo Sustentável vai realizar o 3º Seminário de Sustentabilidade do Legislativo. Nos dias 16, 23 e 30 de junho haverá palestras virtuais sobre Inovações e perspectivas do PLS, Aplicação do Índice de Avaliação das Ações de Sustentabilidade na Administração Pública e Impactos da Utilização da Nova Lei de Licitações. Para maiores informações, clique aqui.

O TCE-PE também faz parte do Rede Legislativo Sustentável, que é constituído pelo Tribunal de Contas da União, Senado Federal, Câmara dos Deputados, alguns Tribunais de Contas e demais instituições. O grupo trata sobre interesses comuns voltados à discussão e à proposição de questões e iniciativas relativas à gestão pública sustentável e eficiente no âmbito do Poder Legislativo.

Comitê Ecos de Pernambuco - O Comitê é uma parceria interinstitucional entre o Tribunal de Contas de Pernambuco, o Tribunal Regional do Trabalho (6ª Região), o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, o Tribunal de Justiça do Estado, o Tribunal Regional Federal (5ª Região), a Advocacia-Geral da União (Superintendência de Administração de Pernambuco), a Procuradoria Regional da República (5ª Região), a Procuradoria da República em Pernambuco, a Procuradoria Regional do Trabalho (6ª Região), o Ministério Público de Pernambuco e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O grupo visa estimular ações de responsabilidade socioambiental nessas instituições.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 02/06/2023


A Segunda Câmara julgou irregular, na última quinta-feira (1º), o objeto de uma Auditoria Especial que analisou as condições de segurança do transporte escolar da Prefeitura de Trindade em 2022. Sob a relatoria do conselheiro Carlos Neves, o processo (nº 22100903-6) é um desdobramento da Operação Transporte Seguro do TCE, realizada em abril do ano passado em todo o Estado.

A auditoria avaliou os serviços com ênfase nas rotas efetivamente percorridas e pagas. De acordo com o relatório da equipe, a Prefeitura de Trindade contratou, no ano passado, duas empresas, por meio de dispensas de licitação, para fazer o transporte municipal de 28 rotas. Nos meses de março, abril e maio, a empresa Enterprise Locadora foi a responsável pelos serviços; entre junho e dezembro, foi a SM Transportes.

Na ocasião da contratação da SM Transportes, o TCE homologou a Medida Cautelar nº 22100886-0 determinando ao município a dedução de um percentual apontado como sobrepreço nos pagamentos à empresa. Em seguida, verificou-se a realização de despesa indevida total no valor de R$ 680.906,77.

Por meio da Auditoria Especial, formalizada com o objetivo de aprofundar a análise acerca das contratações, constatou-se que nenhum motorista satisfazia as condições legais para desempenhar a condução de transporte escolar. Além disso, todos os veículos utilizados apresentavam irregularidades.

A equipe técnica verificou que os profissionais e os veículos foram subcontratados integralmente. A Prefeitura também deixou de fazer o recolhimento de contribuições previdenciárias e de apresentar o projeto básico para o serviço. Grande parte das falhas, inclusive, consiste em reincidências, já verificadas no exercício de 2021 (processo nº 21101069-8).

O relator do processo determinou pagamento de multa à prefeita, Helbe Nascimento, e à secretária Municipal de Educação, Maria Edilene dos Reis, no valor de R$ 9.183,00. O fiscal de transporte da Prefeitura, Emanoel Max Gonçalves, também foi responsabilizado e multado em R$ 4.591,50.

Como medidas para sanar as falhas apontadas pela auditoria, foram feitas algumas determinações. Os interessados ainda podem recorrer da decisão.

ll NOVO CONSELHEIRO ll 

A sessão foi presidida pelo conselheiro Rodrigo Novaes, nomeado no último dia 26 de maio, e eleito pelo Pleno presidente da Segunda Câmara do TCE. “Espero contar com todos os colegas nessa missão. Tentarei seguir à risca o que me foi passado”, afirmou Novaes.

Ele foi cumprimentado pelo conselheiro Carlos Neves. “Nós vamos nos deparando com situações muito diversas e experiências novas, mas, com a preparada equipe do Tribunal, fica tudo mais fácil”, disse ele. A procuradora do Ministério Público de Contas, Germana Laureano, também desejou sucesso ao novo conselheiro. “Tenho certeza que trilhará um grande trabalho com a experiência de quem frequentou as cadeiras do Parlamento e com a condição de quem sempre serviu ao público e continuará a fazê-lo”, afirmou.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 06/06/2023


O presidente do Tribunal de Contas de Pernambuco, conselheiro Ranilson Ramos, esteve em Brasília, na última terça-feira (30), para participar do Pacto Nacional pela retomada de obras da Educação Básica no Tribunal de Contas da União em Brasília.

O levantamento das obras é do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), relativamente a projetos que receberam recursos do Governo Federal. De acordo com informações do FNDE, são mais de três mil obras paralisadas, na área da educação em todo o país, onde 1.300 são obras de creches. Das três mil, 159 ficam em Pernambuco.

O conselheiro Ranilson Ramos ressaltou o trabalho do TCE-PE voltado para a Primeira Infância e a importância do desenvolvimento da criança, da gestação até os nove anos de idade. “O TCE de Pernambuco veio para este encontro disposto a fazer parte desse pacto com a disponibilização do nosso corpo técnico para participar desse esforço de retomada dessas obras. E o meu apelo é que a gente comece pelas creches, pois a Primeira Infância não tem volta”, destacou.


Na reunião, foi debatida a Medida Provisória (MP) 1.174, de 2023, que institui o Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia Destinados à Educação Básica. A MP prevê formas de retomada da execução dessas obras em regime de colaboração entre União, estados e municípios.

Estiveram presentes no encontro, o ministro da Educação, Camilo Santana, a presidente do FNDE, Fernanda Pacobahyba, o presidente do TCU, Bruno Dantas, e o presidente Cezar Miola, da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), além de presidentes dos Tribunais de Contas e autoridades do país.

Com informações da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), 31/05/2023


O Conselho do Tribunal de Contas do Estado elegeu, na última quarta-feira (31), a nova composição da Mesa Diretora do TCE-PE.

A partir da eleição, a formação da Mesa Diretora passou a ser a seguinte: O conselheiro Ranilson Ramos segue como presidente; para a vice-presidência, em substituição à conselheira Teresa Duere, foi eleito o conselheiro Dirceu Rodolfo, na Corregedoria e Ouvidoria seguem, respectivamente, os conselheiros Valdecir Pascoal e Carlos Neves. Para a diretoria da Escola de Contas, em substituição ao conselheiro Carlos Porto, o cargo será exercido pelo conselheiro Marcos Loreto.

Por fim, em relação aos novos conselheiros, Eduardo Porto será o presidente da Primeira Câmara e Rodrigo Novaes assume a presidência da Segunda Câmara.


A nova composição segue até o final de 2023 quando será feita uma nova eleição para a composição da Mesa Diretora no biênio 2024-2025.


ll VOTO DE PESAR ll

Durante a sessão do Pleno do Tribunal de Contas, com proposição do conselheiro Marcos Loreto, foi aprovado, por unanimidade, um voto de pesar pelo falecimento, no último dia 28, do ex-secretário de Trabalho e Juventude do Estado, Pedro José Mendes Filho, aos 60 anos.

“Quero enfatizar a pessoa, o caráter e a ética que precisamos reverenciar na política. Sou testemunha de como esta pessoa agiu a vida inteira”, comentou Loreto que destacou a forte ligação de Pedro com a cultura popular.

Também prestaram homenagens os conselheiros Carlos Neves, Dirceu Rodolfo, além de Rodrigo Novaes, que participou de sua primeira sessão do Pleno.

Além de secretário, entre outros cargos, Pedro Mendes foi ex-presidente da Câmara de Vereadores de Olinda e vice-prefeito de Ipojuca.

ll VISITA ll

A sessão contou com a presença de 40 alunos do 1º período de Direito da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) que vieram na companhia do professor Felipe Travassos Sarinho. A visita faz parte de um Acordo de Cooperação Técnica e Científica celebrado entre a Escola de Contas do TCE-PE e a Unicap.

Os alunos foram saudados pelo novo vice-presidente do TCE, conselheiro Dirceu Rodolfo, que estava em substituição ao conselheiro Ranilson Ramos, que participou na última terça-feira do Pacto Nacional pela retomada de obras da Educação Básica.

Na ocasião, Dirceu falou sobre a posição do Tribunal no controle externo e sua importância, na prática, para a sociedade de forma geral. “Agradeço ao professor por trazer seus alunos para conhecer nossa Instituição fora do ‘dever ser’ e aqui no mundo alético”, comentou.

Os estudantes também foram saudados pelos conselheiros Marcos Loreto, Carlos Neves, que destacou o trabalho da Ouvidoria do TCE como a “ponte” com a sociedade, pelo auditor-geral, Marcos Nóbrega e pelo procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa.


Gerência de Jornalismo (GEJO), 02/06/2023



Na manhã de segunda-feira (29), os conselheiros do Tribunal de Contas realizaram a primeira Reunião Administrativa com os novos membros do conselho, Eduardo Porto e Rodrigo Novaes.


Durante o encontro foram discutidos acordos de cooperação técnica, Minutas de Resolução, Convênio, Renovação de Termo de Adesão, entre outros assuntos administrativos.

A reunião também contou com a participação de Gustavo Massa, procurador-geral do Ministério Público de Contas, Aquiles Viana, procurador chefe da Procuradoria Jurídica do TCE, Adriana Arantes, diretora de Controle Externo e Luiz Arcoverde Filho, representando a auditoria-geral.

Com a nova composição, na próxima quarta-feira (31), acontece a primeira sessão do Pleno cuja pauta prevê julgamentos de recursos e uma consulta, sobre paridade de direitos de professores inativos em relação aos ativos, do Instituto de Previdência Social dos Servidores do Município do Cabo de Santo Agostinho.


As posses de Eduardo Porto e Rodrigo Novaes aconteceram nos dias 17 e 26 deste mês, respectivamente. O conselheiro Eduardo Porto de Barros assumiu a vaga do conselheiro aposentado Carlos Porto. Rodrigo Novaes tomou posse após eleição da Assembleia Legislativa, realizada na terça-feira (23), ocupando a vaga da conselheira Teresa Duere que se aposentou no dia 16 de maio. As indicações para as vagas e referendos para os cargos foram da Assembleia Legislativa. Os atos de nomeação, assinados pela governadora Raquel Lyra, foram publicados no Diário Oficial do Estado.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 30/05/2023

O presidente Ranilson Ramos e o auditor de controle externo Pedro Teixeira participaram, nos dias 22 e 23 de maio, do  II Congresso Ambiental dos Tribunais de Contas: Desenvolvimento e Sustentabilidade, promovido pelo TCE-MT.

Pedro Teixeira foi um dos palestrantes, apresentando o trabalho realizado pelo TCE-PE que levou à erradicação dos lixões em Pernambuco. O TCE-PE deu início ao monitoramento dos lixões em 2014, quando 155 (84%) das 184 cidades pernambucanas descartavam o lixo a céu aberto e apenas 29 (16%) o faziam da forma correta. O foco a ser trabalhado a partir de agora será a sustentabilidade dos aterros sanitários.

Com o tema "Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável", o evento trouxe à tona os desafios ambientais enfrentados pela sociedade, com ênfase na atuação dos órgãos da Administração Pública. Nele, foram apresentados e discutidos conteúdos relacionados à conscientização e à adoção de práticas sustentáveis. O Estado de Mato Grosso abrange três ecossistemas — Amazônia, Pantanal e Cerrado — e é um dos mais importantes entes nacionais na produção de alimentos para o Brasil e o mundo. 

Conferência do clima na Amazônia, programa para plantio anual de 5 milhões de árvores em MT e a criação de um banco de sementes nativas foram algumas das propostas lançadas durante a abertura. Durante os dois dias foram discutidos temas como “Estatuto do Pantanal”, “Insegurança Jurídica e Desenvolvimento Sustentável”, os “Desafios Ambientais dos Empreendimentos de Energia e a Transição Energética”, “Agricultura Familiar e Segurança Alimentar no Brasil”, e “Agricultura Empresarial”. Também foram abordados assuntos como “Mercados de Carbono”, “Amazônica: Instrumento de Governança Ambiental” e “Ações Conjuntas do Setor Público e Sociedade Civil na Preservação Ambiental”, “Cerrado: Os desafios do uso da terra em tempos de enfrentamento da mudança climática” e a “situação atual dos povos originários no Brasil”.

Além disso, a agenda incluiu as palestras “Preservar”, com o repórter especialista em Meio Ambiente, Francisco José; e “Meu consumo muda o Mundo”, com a ativista ambiental, empresária e comunicadora, Fe Cortez. O encerramento foi com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler, e o conselheiro Sérgio Ricardo (TCE-MT) que falaram do papel dos órgãos de controle na implantação das políticas públicas ambientais.

O congresso contou com o apoio da Atricon, do IRB, do Senado Federal, além do governo do Estado, da Assembleia Legislativa (ALMT), e do Ministério Público mato-grossense (MPMT). O encontro foi realizado no auditório da Faculdade de Tecnologia do Senai (Fatec SENAI-MT), em Cuiabá, no Mato Grosso. A transmissão foi feita pelo canal no YouTube do TCE-MT, pela TV Contas (Canal 30.2) e pela TV Senado.

Clique aqui e confira a programação completa 📑.

Acesse aqui as imagens do evento 📸.

Gerência de Jornalismo (GEJO), com informações do TCE-MT, 29/05/2023


A Segunda Câmara do Tribunal de Contas julgou irregular, na quinta-feira (25), o objeto de uma auditoria que avaliou o transporte escolar do município de Moreilândia. O relator do processo (nº 22100190-6) foi o conselheiro substituto Marcos Nóbrega.

A auditoria apurou que o município estava utilizando veículos abertos inadequados e motoristas sem a devida habilitação na execução do serviço de transporte escolar; que a idade dos veículos, utilizados em todas as rotas contratadas, não atende ao que determina o Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (DETRAN/PE); além de falhas na contratação da empresa que prestava o serviço de transporte escolar, a Suport Administrativo e Serviços LTDA.

Em seu voto, o relator considerou o conjunto de irregularidades apuradas no Relatório de Auditoria, além de que o município não regularizou integralmente os problemas no prazo estabelecido pelo TCE.

Por estes motivos, além de julgar irregular as contas do prefeito Vicente Teixeira Sampaio Neto, foram aplicadas multas aos responsáveis e realizadas algumas determinações. 

O relator também determinou que os atuais gestores de Moreilândia, ou quem vier a sucedê-los, substituam os veículos com carroceria, ainda existentes, além de apresentar o Certificado de Segurança Veicular (CSV) de todos aqueles que ultrapassaram a idade máxima permitida; adotem as devidas providências com vistas a total regularização dos motoristas que prestam o serviço de transporte escolar; adotem livros, fichas ou listagens computadorizadas para registro individualizado dos serviços de transporte escolar; e formalizem os respectivos termos aditivos quando houver alterações significativas no contrato original. Os interessados ainda podem recorrer da decisão.

Estiveram presentes na sessão, o presidente da Segunda Câmara, conselheiro Dirceu Rodolfo, o conselheiro Carlos Neves e o relator do processo, conselheiro substituto Marcos Nóbrega, que assumiu interinamente a vaga da conselheira Teresa Duere. Representou o Ministério Público de Contas o procurador Ricardo Alexandre.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 29/05/2023


Em uma sessão especial do Pleno, realizada na manhã desta sexta-feira (26), o Tribunal de Contas de Pernambuco empossou no cargo de conselheiro da instituição o ex-deputado estadual  Rodrigo Cavalcanti Novaes.

A sessão foi aberta pelo presidente do TCE, conselheiro Ranilson Ramos, que inicialmente parabenizou a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) pelo processo de transparência e zelo pela Constituição Federal na escolha do novo conselheiro.

Ranilson falou sobre a satisfação de receber Rodrigo no Tribunal, ressaltando que com sua capacidade adquirida através de uma trajetória na advocacia e na política, ele contribuirá em diversas ações do TCE na melhoria da vida do cidadão, citando os trabalhos de combate aos Lixões, e na defesa da Primeira Infância como exemplo. “Esta casa compõe a estrutura do estado democrático de direito brasileiro, nós somos atores na política brasileira e no Estado de Pernambuco”, disse.

Após a leitura do termo de posse, o conselheiro Carlos Neves, representando o Conselho, deu as boas-vindas ao novo conselheiro. Inicialmente, o orador falou sobre a trajetória de Rodrigo Novaes, passando pela sua atuação na advocacia até chegar à política.

Carlos Neves destacou diversos trabalhos de Rodrigo Novaes, seja como deputado estadual ou secretário de Turismo de Pernambuco, ressaltando características importantes do novo conselheiro, como a lealdade e a cordialidade. “Você chega aqui representando o povo de Pernambuco e todos os seus cidadãos”, comentou Carlos Neves.

Já o conselheiro Eduardo Porto, que tomou posse no Tribunal na última semana, falou sobre a amizade de longa data que tem com o conselheiro. “Conte sempre comigo, e sei que também posso contar com você nesta nova caminhada”, disse.

Por sua vez, o conselheiro Marcos Loreto ressaltou a importância da oxigenação para o Tribunal, e o quanto os novos conselheiros vão somar à Casa. “Você chega para somar ao nosso maior objetivo comum, que é a melhoria da vida da população, e para juntos fazermos um Tribunal de Contas mais forte e exemplo para o Brasil”, comentou.

Em sua fala, o conselheiro Dirceu Rodolfo parabenizou a Alepe pelas escolhas. Em relação ao novo conselheiro, Dirceu citou qualidades como a coragem e a lealdade, destacando as contribuições de Rodrigo ao longo de sua trajetória, o que torna, de acordo com Dirceu, um “especialista em gente”. Para Dirceu, Rodrigo ajudará o Tribunal a pensar no outro, no respeito às outras instituições e no cidadão, principal foco da Casa, além das "dores" dos gestores, fazendo da máquina pública um instrumento inclusivo.

Representando o Ministério Público de Contas, o procurador Ricardo Alexandre parabenizou o novo conselheiro, destacando a sua capacidade para colaborar para o melhor funcionamento do TCE e do sistema de controle externo. “Parabenizo inicialmente o conselheiro Rodrigo Novaes, uma pessoa na qual as qualidades se manifestaram antes da idade, e parabenizo o Estado de Pernambuco por ter um homem desse quilate no sistema de controle externo”, comentou.
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ll DISCURSO ll 

Em seu primeiro discurso como membro do Tribunal, o conselheiro Rodrigo Novaes agradeceu ao público, composto por parentes, amigos, servidores do Tribunal de Contas e deputados. Ele falou sobre a trajetória política da sua família, destacando a importância do seu pai, que também foi deputado estadual, na sua formação.

Em relação ao TCE, Novaes ressaltou a admiração de longa data que tem pelo Órgão, destacando ser uma honra ocupar um assento que foi de tantos outros ilustres conselheiros, com destaque para a conselheira Teresa Duere, que ocupou o cargo antes de Novaes. “Espero honrar esta casa e a escolha da Alepe, para que juntos possamos servir ao povo de Pernambuco”, concluiu.
- Confira a íntegra da cerimônia -

ll PERFIL ll

Natural do Recife, Rodrigo Cavalcanti Novaes tem 42 anos e é formado em Direito. Na vida pública, Rodrigo foi vice-prefeito de Floresta (2008) e exerceu o cargo de deputado estadual entre 2014 até 2023, ele também foi secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco entre 2019 e 2022.

Rodrigo chega ao Tribunal após eleição da Assembleia Legislativa, realizada na última terça-feira (23), onde venceu o também deputado Joaquim Lira, por 30 votos a 18.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 26 de maio de 2023.

tacaruna

Uma Medida Cautelar (Processo TC nº 23100209-9), expedida monocraticamente pelo conselheiro Valdecir Pascoal, na última terça-feira (23), determinou à Fundarpe que envide esforços com vistas à interdição em caráter de urgência do Conjunto Fabril da Tacaruna e à realização de serviços emergenciais para estabilizar a estrutura do prédio, que apresenta risco de desabamento. O documento foi dirigido à diretora-presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Renata Duarte Borba.

A decisão do conselheiro Valdecir Pascoal - relator das contas da fundação em 2023 - levou em conta solicitação da Gerência de Estudos e Suporte à Fiscalização (GESF) do TCE, que constatou o avanço da degradação no local em uma vistoria realizada em abril deste ano (2023).

Com base em dados de inspeções feitas pelo TCE desde o início dos anos 2000, os auditores afirmaram que o longo processo de deterioração do Parque Fabril, de mais de 120 anos, não é um problema recente, é uma realidade antiga, que se arrasta há vários governos e gestões. O Relatório de Auditoria apontou “grave deterioração histórica e precária manutenção e conservação do imóvel”, tombado pelo Estado (Decreto nº 18.229/1994) e localizado na divisa entre Recife e Olinda, cuja estrutura restante está seriamente comprometida.

A diretora-presidente da Fundarpe informou ter sido nomeada para o cargo em 18 de janeiro de 2023, e que a sua equipe só começou a ser formada no final daquele mês. “Desde então, o governo do Estado de Pernambuco, através de seu órgão de preservação, vem tratando do imóvel em pauta com muita cautela”, disse. Ela acrescentou que um Centro de Formação para Profissionais de Educação e uma Escola Técnica Estadual na área de Hotelaria e Gastronomia deverão ser instalados no lugar, cujos projetos estão em fase de elaboração.

De acordo com o relator, a Fundarpe possui o dever legal de verificar, periodicamente, o estado dos bens tombados e fiscalizar as obras e serviços de conservação dos mesmos, com base na Lei Estadual nº 7.970/1979. Ele também chamou a atenção do órgão para o perigo de desabamento do prédio, o que coloca em risco a segurança de pessoas vulneráveis (moradores de rua) que frequentam o patrimônio.

A Fundarpe terá 30 dias para enviar ao Tribunal um relatório com as medidas que pretende adotar para cumprir a cautelar.

Um exame mais profundo do caso e a apuração das eventuais responsabilidades pelo histórico estado de deterioração do imóvel serão realizados em uma Auditoria Especial, já autorizada pelo Relator. A decisão será levada para referendo pela Primeira Câmara do TCE.

Acesse aqui o inteiro teor da decisão.

Gerência de Jornalismo (GEJO-CF), 25 de maio de 2023.


A Primeira Câmara do TCE emitiu parecer prévio, na última terça-feira (23), recomendando à Câmara de Bom Jardim a aprovação, com ressalvas, das contas de governo do atual prefeito, João Francisco da Silva Neto. O processo (n° 22100708-8) é referente ao exercício financeiro de 2021.

De acordo com o voto do relator, conselheiro Valdecir Pascoal, “no cumprimento dos valores e limites constitucionais e infraconstitucionais, os aspectos mais importantes foram respeitados”. A auditoria apontou, inclusive, um quadro superavitário, o que significa maior possibilidade de a Prefeitura atender com efetividade às demandas da sociedade.

Conforme o relatório, foram aplicados recursos acima dos limites mínimos na educação, na remuneração do magistério e na saúde, bem como foram respeitados os limites máximos de gastos com pessoal e da dívida consolidada líquida. Ademais, o saldo da conta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), ao final do exercício, contava com recursos para arcar com as devidas despesas.

Com relação às falhas identificadas, o relatório de auditoria apontou impropriedades na edição da Lei Orçamentária Anual e a possibilidade de abertura de créditos adicionais sem autorização do Poder Legislativo. “Tais achados ensejam ressalvas e aprimoramentos pertinentes ao campo das recomendações”, afirmou o relator.

Sendo assim, a partir da aplicação dos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, o Tribunal recomendou que a Câmara de Bom Jardim determine à Prefeitura o envio de projetos de LOA com adequado limite, a atenção para uma gestão financeira e orçamentária responsável e a adoção de medidas administrativas e judiciais para a arrecadação dos tributos municipais e dos créditos inscritos em dívida ativa.

SESSÃO - A sessão contou com a presença do novo membro do Tribunal de Contas, o conselheiro Eduardo Porto. Eleito presidente da Primeira Câmara na última semana, a sessão da terça-feira marca o início na função.

O conselheiro Valdecir Pascoal saudou o colega, desejando-lhe boas-vindas. “É muita honra poder contar com os seus atributos como profissional e a sua formação acadêmica, com diversos cursos de especialização em gestão pública, sem falar da vasta experiência como procurador geral dos municípios de Olinda e Jaboatão. Além disso, há os atributos pessoais, pautados na boa convivência, na boa índole, na fineza no trato e na leveza de alma. Tenho certeza de que fará uma carreira brilhante no âmbito do Controle Externo de Pernambuco”, afirmou.

Já o conselheiro Marcos Loreto elogiou a capacidade de ouvir do colega, parabenizando-o pelo novo cargo. “Alguém com o seu perfil só vem a acrescentar nos julgamentos da Casa. Seu jeito tranquilo, seu discernimento e sua vontade de ser justo são muito importantes para o Conselho. Temos muita sorte de recebê-lo aqui. Vossa Excelência já chega sabendo muito e dando aula”, comentou.

Representando o Ministério Público de Contas na sessão, a procuradora Maria Nilda disse estar muito alegre com a chegada do conselheiro. “É muito bom vê-lo fazendo parte da nossa equipe de trabalho. Quero parabenizá-lo e subscrever os desejos de boas-vindas e boa sorte”, disse.

O conselheiro Eduardo Porto agradeceu a recepção dos colegas. “Saibam que eu procurarei pautar minha conduta na de Vossas Excelências, procurarei me inspirar em cada um. Muito obrigado pelas gentis palavras. É uma honra fazer parte desse Conselho”, encerrou.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 25/05/2023

A Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) divulgou uma cartilha que traz os critérios de transparência que serão avaliados no novo ciclo do Levantamento Nacional de Transparência Pública (LNTP) de 2023.

O levantamento compreende a análise da transparência dos portais dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, dos Tribunais de Contas, do Ministério Público e das Defensorias Públicas das três esferas de governo do país.

A cartilha permite que os gestores públicos saibam antecipadamente e de forma detalhada os aspectos que serão objeto da nova avaliação, o que representa uma oportunidade para a realização dos ajustes necessários à adequação dos portais antes do início do levantamento. Além disso, a cartilha também traz a metodologia de cálculo da nota e os critérios de concessão dos certificados pelo Programa Nacional de Transparência Pública (PNTP). Acesse aqui a cartilha do LNTP 2023 📘.

Em data a ser definida, o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco comunicará aos gestores públicos o início das avaliações dos portais municipais e estaduais pelos técnicos da Casa, assim como divulgará maiores detalhes sobre o novo levantamento.

O LNTP é uma ação que decorreu do Acordo Plurilateral de Cooperação Técnica nº 03/2022, celebrado entre os Tribunais de Contas, a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), o Conselho Nacional de Controle Interno (CONACI), o Instituto Rui Barbosa (IRB), a Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (ABRACOM) e o Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC).

Departamento de Macroavaliação Governamental, 24/05/2023

A Segunda Câmara do TCE julgou irregular, na última quinta-feira (18), o objeto de uma Auditoria Especial realizada na Câmara Municipal de Serra Talhada referente ao exercício de 2020. Sob a relatoria do conselheiro substituto Carlos Pimentel, o processo (n° 21100290-2) analisou gastos com eventos sem realização comprovada.

A equipe técnica do Tribunal examinou a execução de despesas envolvendo a contratação de duas empresas de capacitação, a IMB Cursos e a Treinar - Tecnologia e Capacitação, além de inscrições de agentes públicos e pagamentos de diárias em eventos nas cidades de João Pessoa e Maceió. De acordo com os documentos apresentados pela Câmara, cinco deles teriam datas coincidentes com o isolamento social motivado pela Covid 19 e outro, com o período carnavalesco.

Conforme o relatório de auditoria, apenas com inscrições de funcionários nos eventos, foi despendido o montante de R$ 70.700,00; já com pagamentos de diárias, foram gastos R$ 246.050,00. O total das despesas indevidas foi calculado em torno de R$ 316.750,00. 

Gastos sem comprovação, ainda mais em época de pandemia, são indícios de improbidade administrativa e peculato, atentando contra o interesse público. Diante disso, tanto a procuradora Germana Laureano, do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPC-PE), quanto a equipe de auditoria argumentaram que os valores devem ser restituídos aos cofres públicos a partir da imposição de débito, além de ser cabível a aplicação de multa ao responsável pelas despesas, o presidente da Câmara de Serra Talhada, vereador Manoel Casciano da Silva.

Ao responsável, foi imputada uma multa no valor de R$ 9.183,00, além de débito de R$ 246.050,00. Foram impostos, ainda, débitos solidários de R$ 32.200,00, junto à empresa IMB Cursos, e de R$ 38.500,00, com a empresa Treinar - Tecnologia e Capacitação.

Por fim, o conselheiro substituto Carlos Pimentel determinou que os autos do processo sejam enviados ao MPC-PE para que avalie a necessidade de encaminhar ao Ministério Público Estadual. O órgão competente avaliará a adoção de medidas cabíveis em relação às irregularidades.

SESSÃO - Estiveram presentes na sessão, o presidente da Segunda Câmara, conselheiro Dirceu Rodolfo, o conselheiro Carlos Neves e o conselheiro substituto Marcos Nóbrega, que assume interinamente a vaga da conselheira Teresa Duere. Representou o Ministério Público de Contas o procurador Ricardo Alexandre. Os interessados ainda podem recorrer da decisão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 23/05/2023

decisoes
A Primeira Câmara do TCE analisou, na última terça-feira (16), processos de prestação de contas de governo das prefeituras de Brejinho e Carnaíba, ambas do exercício financeiro de 2021 e com relatoria do conselheiro Marcos Loreto.

Em relação ao município de Brejinho (n° 22100423-3), tendo como interessado o prefeito Gilsomar Bento da Costa, o relator apontou o cumprimento dos limites constitucionais e legais com saúde e educação, ficando em 30,79% e 18,02%, respectivamente (os valores mínimos são de 25% e 15% da receita).

Além disso, no período em questão, foram obedecidos os limites de despesas com pessoal com base na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e recolhidas todas as contribuições previdenciárias.
“As falhas remanescentes, após a análise da defesa, não revelam gravidade suficiente para macular as contas, devendo ser encaminhadas ao campo das determinações para adoção de medidas que evitem sua repetição em exercícios futuros”, diz o voto.

Entre as determinações, estavam a de proceder a estimativa de receitas próprias mais próxima da realidade no orçamento, bem como a de efetuar a cobrança da dívida ativa municipal, tanto na esfera administrativa como na judicial e a de elaborar uma programação financeira que mais se aproxime da realidade, efetuando um planejamento mensal apropriado ao histórico de arrecadação e desembolsos financeiros do município.

Sendo assim, foi emitido parecer prévio recomendando à Câmara Municipal de Brejinho, a aprovação, com ressalvas, das contas do atual gestor.

ll CARNAÍBA ll

De forma similar, a Primeira Câmara também emitiu parecer pela aprovação, com ressalvas, das contas do prefeito de Carnaíba, José de Anchieta Gomes Patriota.

Em seu voto (n° 22100369-1), o relator também apontou o cumprimento dos limites constitucionais com saúde e educação, ficando em 23,39% e 27,04%, assim como o correto recolhimento das contribuições previdenciárias.

Assim como no voto anterior, as falhas restantes foram passíveis de determinações. Entre elas, a de reavaliar a metodologia de cálculo utilizada para a previsão da receita orçamentária de capital, que tem sido sistematicamente superdimensionada ao longo dos últimos anos, e de se evitar o envio de projeto de lei orçamentária ao Poder Legislativo contendo autorização desarrazoada para abertura de créditos adicionais.

Os votos foram aprovados por unanimidade. Representou o Ministério Público de Contas na sessão a procuradora Maria Nilda.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 22/05/2023


A Escola de Contas Públicas Professor Barreto Guimarães (ECPBG) teve seu credenciamento como Instituição de Ensino Superior (IES) aprovado por unanimidade, em votação do Conselho Estadual de Educação, durante sessão plenária ordinária do colegiado na última quarta-feira (17/05). A partir desse credenciamento, a ECPBG está apta a realizar cursos de pós-graduação nas mais diversas áreas da Administração Pública, garantindo aos seus alunos a certificação de nível superior. 

O relator do processo no Conselho Estadual de Educação, conselheiro Inácio Feitosa, destacou a infraestrutura e o corpo docente da Escola de Contas, para fundamentar a concessão do credenciamento. “A Escola possui a infraestrutura necessária, com destaque para o excelente corpo docente, além de contar com um projeto filosófico-pedagógico bastante estruturado e muito bem fundamentado”, ressaltou.

Para o Coordenador-Geral da Escola, Breno Spindola, a unidade de desenvolvimento de competências do TCE-PE vem materializado a sua visão de futuro, voltada ao aperfeiçoamento de seus servidores e dos agentes públicos jurisdicionados. “Na perspectiva da aprendizagem e do crescimento organizacional, a Escola de Contas já vinha desenvolvendo ações na área de pós-graduação. Vale lembrar a parceria com a UFPE, que promoveu o curso de mestrado profissional em políticas públicas. Em breve, a Escola de Contas deverá lançar editais para o curso de especialização em Ciência de Dados, em parceria com a Universidade de Pernambuco (UPE), bem como mestrado e doutorado em Administração e Contabilidade Pública, em parceria com a FUCAPE. Com o credenciamento, agora a ECPBG poderá ofertar por iniciativa própria cursos de pós-graduação”, explicou.

Atualmente a Escola de Contas oferece aos entes jurisdicionados diversos cursos livres, nas áreas de gestão pública e controle externo, com formações nas modalidades presenciais, telepresenciais e de educação a distância (EAD). Para os servidores do TCE-PE dispõe da oferta de cursos complementares às atividades desempenhadas no âmbito do Tribunal, além de ações socioemocionais que promovem crescimento pessoal e profissional. 

Escola de Contas, 19/05/2023


Durante sessão especial do Pleno, realizada na manhã desta quarta-feira (17), o Tribunal de Contas de Pernambuco empossou no cargo de conselheiro da instituição o advogado Eduardo Lyra Porto de Barros. 

A indicação para a vaga foi da Assembleia Legislativa, que o referendou para o cargo na tarde de ontem (16). A nomeação pela governadora Raquel Lyra aconteceu ontem (16) à noite, por meio do Ato nº 4052, publicado na edição de hoje do Diário Oficial do Estado.

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Dirceu Rodolfo falou em nome dos demais conselheiros e deu as boas-vindas ao novo colega, destacando a sua inteligência, formação e larga experiência jurídica junto ao Tribunal. “Hoje, vejo aqui alguém com o perfil de julgador, muito mais do que o de um advogado brilhante. V. Exª. está escrevendo agora a sua história e vai nos ajudar a compreender melhor um Tribunal que está lá na frente, e que ainda não estamos vendo”, ele disse. “Vai estar aqui, quando não mais estivermos. Preparado, vai trazer ganhos valiosos na área jurídica para a instituição e desempenhar a sua função de forma brilhante, tenho certeza”, concluiu.

Em seu discurso, Eduardo Porto agradeceu a acolhida, “Meu gabinete estará sempre de portas abertas a todos os servidores, advogados e interessados e o mínimo que poderão esperar de mim é muito trabalho e dedicação aos interesses da sociedade, com muita responsabilidade, respeito e seriedade”, falou o novo conselheiro.

O procurador Gustavo Massa complementou dizendo que a entrada de Porto no TCE é motivo de grande felicidade para a instituição e para o Ministério Público de Contas - MPC-PE. “Dou as boas-vindas e parabenizo V. Exª., deixando claro que estaremos sempre abertos ao diálogo - nos bons e maus momentos que surgirem ao longo de sua carreira - e reitero o nosso compromisso como servidores públicos e os sentimentos que sempre pautaram a nossa convivência nesta Casa, atuando de forma colegiada, democrática e respeitosa. Quem mais sai ganhando, notadamente, é o povo pernambucano”, concluiu Massa.

Eduardo tem 41 anos, é casado e advogado, com especialização em Direito Público, Constitucional, Administrativo e Tributário. Na vida pública, exerceu os cargos efetivos de delegado de Polícia Civil do Estado de Pernambuco (2010/2012), de procurador do Estado de Roraima (2008/2010), e de procurador-geral dos Municípios de Olinda (2017) e Jaboatão dos Guararapes (2021-2022), na Região Metropolitana do Recife, entre outras atividades. 

Compuseram a mesa os conselheiros Ranilson Ramos (presidente), Marcos Loreto, Dirceu Rodolfo, Valdecir Pascoal e Carlos Neves, os conselheiros substitutos Adriano Cisneiros e Carlos Pimentel, e o procurador-geral do MPC-PE, Gustavo Massa. Além dos ex-conselheiros Carlos Porto e Teresa Duere, prestigiaram a posse os conselheiros substitutos do TCE e procuradores do MPC-PE, autoridades, familiares, servidores e dirigentes da Casa.

Acesse aqui as imagens da cerimônia de posse.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 17 de maio de 2023.


Após quase 21 anos de Tribunal de Contas, a conselheira Teresa Duere se despediu da Casa na manhã desta quarta-feira (17), em uma sessão especial realizada em sua homenagem.

Antes de começar a solenidade, que ocorreu no auditório do Edifício Nilo Coelho completamente lotado, a conselheira cumprimentou a todos, entre servidores, membros do conselho, advogados e amigos, sendo aplaudida pelos presentes.

A homenagem foi iniciada pelo presidente do Tribunal, conselheiro Ranilson Ramos, que relembrou a trajetória de Duere dentro do TCE, ressaltando os anos de serviços dedicados à causa pública e ao legado deixado por ela para o Tribunal de Contas e para o controle externo. “É hora de celebrar suas conquistas e reconhecer seu valoroso legado. Sua dedicação e sua busca constante pela excelência são exemplos inspiradores para todos que trabalham no setor público e para a sociedade como um todo”, falou o presidente, destacando que o impacto deixado por Teresa Duere ficará por muito tempo no TCE.

Em seguida, o conselheiro Valdecir Pascoal ressaltou que Teresa fez história, quebrou paradigmas e fez diferença no Tribunal. “Falar em Teresa Duere é falar da brava mulher pernambucana, descendente das guerreiras de Tejucupapo. É falar em luta pela democracia e pela liberdade. É reforçar nossa repulsa a toda forma de totalitarismo, opressão e discriminação. É aprender de uma vez por todas que lugar de mulher é onde ela quiser”, disse o conselheiro (confira a íntegra do discurso).

O conselheiro Marcos Loreto, por sua vez, destacou que Teresa Duere não foi só pioneira no que fez, ela também foi altiva. “Você sempre entrou num espaço por sua luta, fibra e coragem, por sua forma de viver e enfrentar os desafios”, comentou o conselheiro que ao final agradeceu por todo o tempo de convívio.

O ex-conselheiro Carlos Porto, que anunciou sua aposentadoria no dia 03 deste mês, enfatizou que Teresa Duere fez história por onde passou, com uma vida exemplar, para se espelhar e ser seguida. “Qualquer homenagem para você é pequena pelo que você representa tanto na sua vida particular, como na vida profissional. Desejo que neste mundo tão carente de pessoas com espírito público, você encare novos desafios, pois Pernambuco precisa de você”, ele falou.

A coragem de Teresa Duere foi ressaltada pelo conselheiro Dirceu Rodolfo. Relembrando Rosa Luxemburgo, ele apontou que a conselheira alia o ideário com a ação. “Ela idealizou uma vida e conduta ética, contestadora e levou para a ação esta coragem”, disse o conselheiro, ressaltando que ela traz uma “coragem virtuosa”. “Quem conviveu com Teresa Duere sempre manteve e manterá respeito por esta mulher”, concluiu.


O conselheiro Carlos Neves iniciou sua fala citando a música Encontros e Despedidas. “O trem que chega é o mesmo trem da partida, a hora do encontro é também despedida, a plataforma dessa estação é a vida desse meu lugar”, ao destacar o menor tempo de convivência com Teresa Duere se comparado com os demais conselheiros. Todavia, ele ressaltou que mesmo com este pouco tempo, ele viu em Teresa uma pessoa que, inspirada por Dom Hélder, vive pelo serviço público com muita intensidade, colocando o cidadão pernambucano no centro do Tribunal de Contas, com ações, como, por exemplo, a fiscalização dos lixões. “Teresa traz esta centralidade do cidadão para o Tribunal, e foi este o Tribunal que conheci e que pretendo levar em frente”, disse.

Além dos conselheiros, também realizaram homenagens à conselheira, o auditor-geral, Marcos Nóbrega, que destacou, entre outros pontos, o “coração aberto ao diálogo” de Teresa, e o conselheiro substituto Adriano Cisneiros, que ressaltou que Duere sempre “vestiu a camisa” do Tribunal, incentivando servidores e colegas a sempre olhar o futuro.


Já o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa, em nome do MPC, ressaltou que o auditório lotado era sinal de prestígio para a conselheira que sempre prezou pelo diálogo e vontade de melhorar. O procurador também destacou o árduo trabalho da conselheira na defesa da previdência social.

Confira mais imagens da solenidade 📸

ll EMOÇÃO E HOMENAGENS ll

“Comigo vai e com vocês ficam as emoções e os sentimentos da minha estada por aqui, este é o maior acolhimento que estou levando”, disse a conselheira iniciando seu discurso.

Teresa Duere também agradeceu a todos os presentes que, de acordo com ela, sempre entenderam a sua impaciência, contestação e forma de ser. “Eu coloquei toda a minha experiência adquirida ao longo de minha vida pública aqui no Tribunal. Eu trouxe a bagagem completa”, disse a conselheira, ressaltando ter deixado “suas digitais” na casa.

A conselheira também falou sobre a importância de ter a lealdade como uma virtude, e o compromisso com a democracia e a ética. “Aqui neste Tribunal vivi emoções, me renovei, aprendi lições, entrei em contradições, e exercitei a humildade. Troquei saberes! Os saberes populares e da área do direito, fazendo com o que eu ousasse, inovasse e tivesse maior equilíbrio nas minhas decisões”, comentou.

Encerrando seu discurso, emocionada, a conselheira enfatizou que jamais deixará de exercitar a capacidade de se indignar, brigar e ir com força para enfrentar as injustiças e desigualdades sociais e o desmonte que muitos querem fazer nos pilares da democracia. Citando Raul Seixas, Teresa concluiu com a música Tente Outra Vez. “Não diga que a vitória está perdida, se é de batalhas que se vive a vida, tente outra vez”.

No encerramento da sessão, Teresa foi homenageada por um grupo de servidores terceirizados com flores e música, além de receber os abraços dos presentes à sessão especial. A conselheira ainda será agraciada, em data a ser definida, com a entrega da Medalha Nilo Coelho, que foi aprovada por unanimidade pelos membros do Pleno.

Confira a íntegra da sessão em homenagem à conselheira 📺.

ll PERFIL ll


Deputada estadual por três mandatos, entre 1993 e 2002, Maria Teresa Caminha Duere foi nomeada conselheira do Tribunal de Contas do Estado em 2002, pelo então governador Jarbas Vasconcelos. Duere foi a primeira mulher a assumir o cargo de conselheira, sendo presidente da Casa no biênio 2012-2013. Dentro do Conselho do TCE, ocupou todos os cargos sendo presidente da Primeira e Segunda Câmara, corregedora, ouvidora e diretora da Escola de Contas, atualmente ela era vice-presidente do Órgão.

 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 17/05/2023


O presidente do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), conselheiro Ranilson Ramos, participou, na última terça-feira (16), de uma Audiência Pública do Plano Municipal pela Primeira Infância, no município de Lagoa do Carro.

A iniciativa foi uma repercussão do Seminário Primeira Infância, realizado no mês de abril pelo TCE, com o objetivo de fortalecer o compromisso da gestão pública em atuar na garantia dos direitos das crianças de zero a seis anos de idade no Estado, fase da vida onde são formadas todas as bases físicas e psíquicas, além do desenvolvimento das habilidades sociais.

“Sei que este trabalho foi resultado do nosso Seminário realizado em Recife. O controle externo percebeu que o financiamento para a Primeira Infância não era visível, mas estamos mostrando aos governos federal, estadual e municipal que é preciso que haja um esforço de todos nesse ponto para alcançarmos o resultado desejado, falou o presidente Ranilson Ramos. “Quero parabenizar a equipe da Prefeitura de Lagoa do Carro por esta iniciativa”, finalizou.

A Audiência Pública teve o intuito de criar ações para o Plano Municipal pela Primeira Infância, debatendo temas como Educação e Cultura; Proteção, Segurança e Garantia de Direitos; Saúde e Qualidade de Vida; além de Assistência e Promoção Social.

Durante a Audiência, foram realizadas palestras sobre uma análise da situação dos direitos da Primeira Infância no Estado, pela deputada estadual Simone Santana, a importância da Primeira Infância e as políticas públicas de proteção e promoção social, por Raquel Fernandes, doutora em Ciências Sociais e Professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); e sobre a importância dos objetivos para o desenvolvimento sustentável no processo de construção de políticas públicas para a infância, por Maria Bernadete Brandão, pedagoga e especialista em Atendimento Educacional Especializado (AEE).

O evento contou com a participação de várias autoridades, entre prefeitos de municípios vizinhos, vereadores e secretários municipais de Lagoa do Carro, representantes do Governo de Pernambuco, especialistas em Primeira Infância, além da presença do auditor Diego Maciel, gerente de Padrões, Métodos e Qualidade do TCE.

Confira mais imagens da audiência 📸

Gerência de Jornalismo (GEJO), 17/05/2023

decisoesA Prestação de Contas de Gestão da Prefeitura de Santa Maria do Cambucá referente ao exercício de 2021 foi julgada irregular pela Segunda Câmara do TCE na sessão da última quinta-feira (11). Com relatoria da conselheira Teresa Duere, o processo (n° 22100568-7) resultou na aplicação de multas individuais ao atual prefeito, Nelson de Lima, e à secretária Municipal de Saúde, Silvana de Lima.

A equipe técnica do Tribunal verificou diversas irregularidades durante o exercício analisado, correspondente ao primeiro ano de mandato do prefeito. Entre elas, foram identificadas falhas na estruturação da Fazenda e da Ouvidoria do Município, que ficaram sem regulamentação até então. Apesar de estar impedida, devido à pandemia Covid 19, de aumentar despesas, a Prefeitura poderia ter adotado providências para formalizar o funcionamento dos órgãos, como enviar Projeto de Lei ao Poder Legislativo, no entanto, não tomou nenhuma iniciativa.

Segundo o relatório de auditoria, os valores arrecadados pela Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip) não foram processados em conta corrente exclusiva. Com o propósito de vincular recursos para a manutenção do serviço, a Cosip deve ter sua arrecadação realizada de forma segregada (separada) a fim de se garantir o controle contábil, conforme prevê a Constituição Federal.

Além disso, a Prefeitura prorrogou sucessivas vezes o Contrato nº 108/2019, cujo objeto era a prestação de serviços de tratamento e destinação final dos resíduos sólidos. Nos serviços de natureza contínua, como é o caso, a Lei de Licitações estabelece que se comprove o benefício da prorrogação para a Administração a partir de prévia pesquisa de mercado, o que não foi demonstrado. Também deve haver autorização e justificativa da autoridade competente, requisitos que, da mesma forma, deixaram de ser cumpridos.

A auditoria aponta a completa ausência de prestação de contas de diárias pagas no valor de R$ 46.910,00. Nos documentos apresentados, não há sequer a comprovação da finalidade pública das viagens, apenas uma descrição genérica das justificativas para as concessões.

Por fim, verificou-se a ineficiência do controle dos veículos e da quantidade de combustível utilizada pela Prefeitura. De acordo com o relatório, não há identificação dos motoristas ou a quilometragem dos veículos quando do abastecimento. Dessa forma, a gestão, mais uma vez, deixou de atestar a finalidade pública de tais despesas, que totalizaram R$ 1.618.518,34. 

Aos responsabilizados, foram aplicadas multas individuais no valor de R$ 9.183,00. Além disso, a relatora determinou à Prefeitura de Santa Maria do Cambucá que, no prazo de 90 dias, institua o controle do fornecimento de diárias, reunindo documentação hábil a respaldar os gastos, e do uso de veículos, com relatórios e comprovação de abastecimento de cada veículo. O gestor também deverá designar conta bancária específica para recebimento dos recursos da Cosip.

SESSÃO - Estiveram presentes na sessão, a relatora do processo e presidente interina da Segunda Câmara, conselheira Teresa Duere, o conselheiro Carlos Neves e em substituição ao conselheiro
Dirceu Rodolfo, o conselheiro substituto Adriano Cisneiros. Representou o Ministério Público de Contas o procurador Ricardo Alexandre. Os interessados ainda podem recorrer da decisão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 16/05/2023

O conselheiro Dirceu Rodolfo foi palestrante, na tarde da última quinta-feira (11), em um seminário sobre Consórcios Públicos, promovido pelo Ministério Público de Contas de Minas Gerais (MPC-MG). A apresentação encerrou o evento falando dos Consórcios públicos à luz da jurisprudência dos Tribunais de Contas. Os debates fizeram parte do IV Programa de Capacitação do MPC mineiro.

Em sua palestra, Dirceu Rodolfo listou algumas jurisprudências das Cortes de Contas sobre Consórcios Públicos, e destacou a diversidade de entendimentos relacionados às particularidades de cada instituição, citando um caso relacionado à matéria. Defendendo uma comunicação horizontal entre os órgãos de controle e o cidadão, ele disse que “os TCs precisam escutar mais a sociedade e formar parcerias com a academia, gerando conhecimento técnico para a elaboração das decisões”.

A advogada e consultora jurídica, Joanni Henrichs, também foi uma das palestrantes. Ela debateu sobre “Estrutura Organizacional: contratação de pessoal, licitações e contratos firmados pelos entes consorciados (contrato de rateio e contrato de programa)”. Henrichas, inclusive, tem uma publicação sobre o tema discutido pelo conselheiro Dirceu Rodolfo. Acesse aqui o e-book.

A agenda incluiu ainda apresentações do procurador do Estado do Paraná, Fernando Borges Mânica, sobre “Implementação dos Consórcios Públicos: um avanço na gestão compartilhada de políticas públicas”; e do servidor e ex-controlador-geral do TCE-CE, José Wesmey da Silva, que tratou das “Normas de direito financeiro aplicáveis aos consórcios públicos. Gestão financeira: constituição, orçamento e contabilização”. 

O encontro buscou compreender as potencialidades, conveniências, proveitos e limitações da implementação da gestão compartilhada de políticas públicas por meio de consórcios públicos intermunicipais. 

Veja aqui a programação completa do seminário.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 15/05/2023


A Primeira Câmara do Tribunal de Contas julgou irregular, na última terça-feira (09), o objeto de uma Auditoria Especial que analisou a preservação do patrimônio histórico-cultural da Ilha de Itamaracá. O relator do processo (n° 22100162-1) foi o conselheiro Valdecir Pascoal.

A auditoria avaliou o desempenho da Prefeitura quanto à atribuição de cuidar do Patrimônio Cultural do Município. De forma geral, o trabalho analisou a estrutura técnica e operacional do controle urbano destinado a garantir a preservação de áreas de interesse histórico-cultural; os bens do acervo patrimoniais localizados na zona rural da Ilha de Itamaracá; as práticas de educação patrimonial e afirmativa; e o alcance da política de patrimônio cultural na composição da organização administrativa do município.

Vale ressaltar que a Ilha de Itamaracá corresponde a um dos mais importantes polos turísticos de Pernambuco, com um significativo acervo de edificações de valor histórico-cultural, inclusive com bens tombados a nível estadual ou federal. Além disso, também expressa uma rica cultura imaterial composta por inúmeras expressões populares.

Além de outras auditorias já ocorridas em Itamaracá, o TCE realiza este trabalho em outras cidades do Estado com rico patrimônio histórico-cultural, a exemplo de Olinda, Igarassu, Goiana, Nazaré da Mata, Triunfo, Paudalho, etc.


ll JULGAMENTO ll


Em seu voto, com base em relatório de auditoria, o relator apontou que a gestão não realizou os esforços necessários para proteção e fomento do Patrimônio Cultural da Ilha de Itamaracá, sendo destacada a insuficiência de controle urbano das áreas de interesse histórico-cultural.

Além disso, também foram julgadas insuficientes as ações de controle, fomento e preservação do patrimônio cultural localizado na zona rural da Ilha e as práticas de educação patrimonial, facilitando assim um ambiente de perdas e descaracterização de bens preserváveis.

“De uma maneira geral, a composição da política de cultura da Ilha de Itamaracá vinha possibilitando um alcance muito aquém daquele gerado por uma política que garanta uma ampla participação da sociedade, tanto na construção dessa política como em sua execução e fiscalização, bem como em relação à ampla participação e integração das diversas expressões e linguagens da cultura”, diz o voto.

Por estes motivos, além do julgamento pela irregularidade do objeto de auditoria, o conselheiro Valdecir Pascoal aplicou uma multa ao prefeito da Ilha de Itamaracá, Paulo Batista Andrade.

Ao final do voto, foram realizadas várias determinações, com destaque para que a gestão operacionalize o Sistema Municipal de Cultura e a Conferência Municipal de Cultura, com a devida participação da sociedade civil, assegurando, dentre outros mecanismos, o Sistema Municipal de Financiamento à Cultura, e que, visando atender ao que determina a Constituição Brasileira, seja instituído, através de lei, o registro municipal de bens culturais imateriais da Ilha de Itamaracá.

Também foi determinado que após a Conferência de Cultura, seja desenvolvido e formulado um novo Plano Municipal de Cultura, em conformidade com a Lei do Sistema Municipal de Cultura da Ilha de Itamaracá, contemplando princípios, diretrizes, prioridades, objetivos, metas, prazos e ações buscando, assim, garantir o fomento da cultura local.

O voto foi aprovado por unanimidade. Representou o Ministério Público de Contas a procuradora Maria Nilda. O interessado ainda pode recorrer da decisão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 12/05/2023


Uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado, realizada entre os dias 2 e 11 deste mês, avaliou a qualidade e a segurança do serviço de transporte escolar oferecido aos alunos da rede pública nos 184 municípios de Pernambuco.

Ao todo, foram vistoriados 4.332 veículos por uma equipe de 95 auditores e analistas do TCE-PE. Por meio de checklists, eles verificaram a documentação, a idade e as condições dos veículos (faróis, lanternas, pneus, estepe, extintores de incêndio, bancos, cintos de segurança, entre outros itens); a adequação do modelo à finalidade; inclusive a habilitação dos condutores para a função e se havia autorização do DETRAN/PE para a prestação do serviço.

Os resultados foram comparados aos da Operação Transporte Escolar Seguro, realizada em abril do ano passado, que havia inspecionado apenas os veículos que fazem o transporte para escolas municipais. A boa notícia é que houve um avanço no quadro, em relação à fiscalização feita em 2022.

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|| RESULTADOS ||

De acordo com a fiscalização, nas escolas municipais, a maior parte do serviço era prestado por ônibus (44,9%) e 36,6% deles apresentavam idade entre 10 e 15 anos. Dos 3.801 veículos examinados, 11% apresentavam selo de inspeção emitido pelo DETRAN, enquanto apenas 4% haviam sido inspecionados pelo órgão em 2022. Em 83,7% dos casos, os pneus apresentavam bom estado de conservação e os cintos de segurança estavam em perfeitas condições em 63,7% dos veículos verificados. No ano anterior, os percentuais encontrados foram de 70% e 33% respectivamente. Observou-se, ainda, que 47% dos tacógrafos estavam em plena operação, quando na última auditoria o percentual foi de apenas 23%. Por fim, 72,2% dos condutores encontravam-se aptos a conduzir escolares e 93,3% deles portavam habilitação regular. Em 2022, apenas 38% e 79%, respectivamente, estavam nesta situação.

Pela primeira vez a frota estadual foi analisada pelo TCE. A avaliação foi feita em 531 veículos que prestavam o serviço em 43 municípios do Estado. Em sua maioria (42,9%), o transporte era feito por ônibus, e a idade dos veículos variava entre 10 e 15 anos em 37,7% dos casos. Do total verificado, 12,1% apresentavam selo de inspeção emitido pelo DETRAN, 82,1% estavam com os pneus em bom estado, 60,5% apresentavam cintos de segurança em ordem, e 45,6% estavam com os tacógrafos funcionando. Quanto aos condutores, 61,6% possuíam curso de formação para transportar os alunos e 93% portavam habilitação regular.

Os melhores desempenhos, segundo a auditoria, foram encontrados nas cidades de Toritama, Abreu e Lima, Itapissuma e Araçoiaba.

Elmar Pessoa, gerente de Fiscalização da Educação do TCE-PE, lembrou a responsabilidade dos gestores municipais na solução do problema. Ele frisou que cabe aos gestores responsáveis implementar ações eficazes para melhorar, definitivamente, a atual realidade do transporte escolar no Estado. 

"A situação melhorou bastante em relação à última auditoria, entretanto, precisa haver mais empenho para melhorar ainda mais esta realidade. Ainda é lamentável ver dinheiro público desperdiçado, pior ainda, o descaso à segurança e à vida de crianças e adolescentes, submetidos diariamente a um serviço de transporte irregular e de má qualidade, para terem cumprido o direito de acesso à escola. Não adianta melhorar o ensino e a estrutura das escolas quando o transporte dos estudantes ainda apresenta falhas", concluiu.

Para Adriana Arantes, diretora de Controle Externo do TCE, os resultados mostraram a efetividade e a eficácia da atuação do Tribunal e o compromisso dos gestores públicos para melhorar as condições do transporte escolar. “A situação melhorou em alguns locais, mas ainda há muito o que se fazer. É um trabalho que não para por aqui. Vamos continuar monitorando as falhas e atuando em conjunto com os gestores para oferecer um serviço seguro e de qualidade aos alunos da rede pública”, destacou.

 

|| CONSEQUÊNCIAS ||

Relatórios com as informações coletadas serão encaminhados às prefeituras. Cabe aos conselheiros relatores de cada município determinar as medidas que serão adotadas para cobrar dos gestores a melhoria do serviço oferecido em suas localidades.

Conforme o caso, podem ser emitidos Alertas de Responsabilização, ou firmados Termos de Ajuste de Gestão com prazos e ações a serem implementadas pelos municípios. O não atendimento poderá levar à responsabilização e aplicação de multa aos prefeitos inadimplentes, incluindo o julgamento irregular das contas pelo TCE.


📊  Acesse aqui as informações atualizadas sobre o serviço em sua cidade

📊  Clique aqui para ver os resultados de 2022.

  Confira aqui as imagens da operação nos municípios  📸

 

ll ATUAÇÃO ll

O TCE-PE também implementou outras ações para melhorar a qualidade da prestação do serviço, como o projeto “Transportando o Nosso Futuro" e a elaboração do Manual do Transporte Escolar, com um modelo de Contratação e Execução do Serviço de Transporte Escolar na gestão para reduzir os custos nesta área. Além disso, editou a Resolução TC nº 156/2021, regulamentando a contratação, o controle e a transparência da prestação dos serviços; e a Resolução TC nº 167/2022, com algumas medidas para garantir a segurança de alunos atendidos por esse tipo de transporte.

Um Acordo de Cooperação Técnica foi assinado pelo Tribunal em 2021 com a Escola de Contas, o governo do Estado e o grupo Neoenergia, para buscar soluções e aprimorar o serviço em Pernambuco.

O transporte é regulamentado pelo Código de Trânsito de Brasileiro (artigos 136 a 139), com os requisitos mínimos para a condução coletiva de escolares; pela Resolução CONTRAN nº 912/22, que define os equipamentos obrigatórios para a frota de veículos em circulação; e pela Portaria DP nº 002 - DETRAN/PE, de 2009, que traz os critérios básicos para a expedição de autorização de circulação destinada aos veículos com esse fim.

Informações sobre os condutores e veículos escolares inspecionados foram fornecidas ao TCE, por meio de uma parceria com o departamento de trânsito, para cruzamento com os dados das prefeituras. O DETRAN também disponibiliza uma cartilha que orienta sobre como saber se o transporte escolar atende às normas de segurança.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 11 de maio de 2023. Atualizada em 15 de maio de 2023


O presidente Ranilson Ramos foi parabenizado, durante sessão do Pleno realizada nesta quarta-feira (10), pelos 10 anos de sua nomeação como conselheiro do Tribunal de Contas de Pernambuco. A homenagem partiu do procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC-PE), Gustavo Massa, e recebeu apoio dos demais membros do Conselho do TCE-PE.

Gustavo Massa lembrou a chegada do conselheiro ao Tribunal em 2013, nomeado pelo então governador Eduardo Campos, e destacou sua larga experiência na vida pública. “O que chama a atenção, neste sertanejo de Orocó, é o olhar de simplicidade, sempre voltado ao bem-estar do próximo e da Casa, de alguém que leva a questão institucional de forma leve e segura, e que nos deixa orgulhosos e satisfeitos em tê-lo como parte da instituição nestes 10 anos”, ressaltou.

Complementando, o conselheiro Dirceu Rodolfo, que antecedeu Ranilson Ramos na presidência do TCE, disse que, com a sua vinda, ele trouxe grandes ensinamentos aos demais membros do colegiado. “Vossa Excelência tem sido um timoneiro muito seguro, tranquilo, com inteligência, paciência e uma visão profunda das coisas, que sabe dialogar e acolher. Se eu o tivesse sucedido na presidência, certamente o faria com a experiência de tê-lo assistido na condução de nossa Casa”, afirmou.

O conselheiro Valdecir Pascoal elogiou a iniciativa de Gustavo Massa com a homenagem e falou da importância de Ranilson como membro do Tribunal, sempre dedicado à instituição e trabalhando com diálogo e democracia. 

Agradecido, o presidente destacou que ingressar no TCE foi sua maior universidade e que pretende continuar dando a sua contribuição à Casa, ao controle externo, ao Estado de Pernambuco e à sociedade ainda por um bom tempo; e brincou fazendo uma analogia ao principal tema de sua gestão na presidência: “ainda estou na primeira infância!”.

Antes de se tornar conselheiro do Tribunal, Ranilson Ramos, que é economista e natural da cidade de Orocó, em Pernambuco, foi vereador do município de Petrolina, três vezes deputado estadual, e ocupou os cargos de presidente da Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe), e secretário estadual de Agricultura e Reforma Agrária, entre outras atividades.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 10/05/2023


A Segunda Câmara do TCE homologou, na quinta-feira (4), uma Medida Cautelar que determinou à Prefeitura de São José do Belmonte a abstenção de gastos com medicamentos superiores à média dos exercícios passados.

Motivada por indícios de superestimativa, a decisão monocrática foi expedida no início de abril pelo conselheiro Carlos Neves, relator do processo (nº 23100116-2).

Na fiscalização, a equipe de auditoria do Tribunal analisou o orçamento previsto para os pregões eletrônicos 001 e 005, de 2023, cujos objetos são referentes à aquisição de medicamentos para atender a Unidade Mista Leônidas Pereira e o Centro de Abastecimento Farmacêutico, respectivamente. Somados, os valores estimados atingem cerca de R$ 5,1 milhões, ultrapassando 374,82% da média verificada na série histórica do Município com relação ao mesmo tipo de licitação.

Segundo o relatório de auditoria, entre os exercícios de 2018 e 2022, por exemplo, as despesas da Prefeitura de São José do Belmonte com o objeto licitado corresponderam a R$ 1.384.041,63. Este ano, embora os pregões se destinem a Registro de Preços para futuras e eventuais aquisições, diversos contratos foram formalizados e já totalizam um custo de R$ 4.416.266,98. 

A gestão não demonstrou objetivamente a necessidade da despesa na dimensão contratada. Notificada, a responsável pelos gastos, a secretária municipal de Saúde, Francisca de Souza Lucena, não enviou ao TCE qualquer documentação que justificasse o valor, a exemplo de memória de cálculo e resultados de estudos.

Ademais, a auditoria aponta que não há nos editais e termos de referência, a exigência de um prazo mínimo de validade para os medicamentos. “A aquisição em quantitativos superestimados de materiais e serviços de saúde conduz a Administração Pública a riscos de prejuízos à população e de dano ao erário, decorrentes da eventual perda de itens cuja validade expirou”, diz o voto do conselheiro.

O relator também destacou o risco de superfaturamento, caso não se confirme a demanda pela totalidade dos medicamentos, e a urgência da medida, em razão da iminência dos pagamentos na execução contratual. “Como cediço, o dispêndio público não assentado em planejamento robusto contraria o princípio da eficiência, além de vulnerar o princípio da economicidade”, afirmou.

Sendo assim, até o TCE concluir uma análise detalhada da questão, a Prefeitura deverá se abster de emitir despesas dessa natureza em valores superiores ao seu histórico anual atualizado. A determinação não atinge, portanto, os gastos feitos dentro do patamar dos exercícios anteriores.

Além de homologar a decisão à unanimidade, a Segunda Câmara determinou a formalização de uma Auditoria Especial para aprofundar a análise.

Participaram da sessão os conselheiros Dirceu Rodolfo (presidente) e Teresa Duere. O procurador Ricardo Alexandre representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 10/05/2023

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A Primeira Câmara do Tribunal de Contas emitiu um parecer prévio à Câmara Municipal de Catende pela aprovação, com ressalvas, das contas da prefeita Gracina Maria Ramos Braz, relativas ao exercício financeiro de 2021. O julgamento aconteceu na sessão da terça-feira (02).

Em seu voto, o relator do processo (n° 22100532-8), conselheiro Marcos Loreto, apontou o devido cumprimento dos limites constitucionais e legais com saúde e educação durante o período analisado, além da regularidade dos repasses obrigatórios (duodécimos), transparência pública e obediência aos limites constitucionais e legais, quando da execução do orçamento.

No entanto, a prefeitura deixou de cumprir os limites de despesa com pessoal que, no período analisado, ficou em 58,76 %% (o mínimo é 54%). Todavia, além de não ser um valor considerado alto, o conselheiro levou em consideração o artigo 15 da Lei Complementar Federal nº 178/21, que suspendeu, para o exercício de 2021, a contagem dos prazos e as demais disposições devido à pandemia de Covid-19.Também foram apontadas falhas em relação ao déficit de execução orçamentária e ao recolhimento de contribuições previdenciárias patronais ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

Porém, com base nos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, o relator julgou pela regularidade, com ressalvas, sendo o voto aprovado por unanimidade pelos conselheiros Carlos Porto e Valdecir Pascoal.

Ao final, o relator trouxe uma série de recomendações e determinações ao gestor, principalmente no que diz respeito ao aprimoramento do controle efetivo, evitando déficit de execução orçamentária nos próximos exercícios, mediante verificação constante dos instrumentos de planejamento e controle.

Também foi determinado que se realize o devido pagamento das contribuições previdenciárias devidas ao RGPS, com vistas a evitar restrições legais e ônus ao erário, em virtude de acréscimos pecuniários decorrentes que comprometem gestões futuras, e que a gestão reduza os gastos com pessoal ao nível proposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

O Ministério Público de Contas foi representado na sessão pela procuradora Maria Nilda.  

Gerência de Jornalismo (GEJO), 10/05/2023


A concessão de gratificação aos componentes da Mesa Diretora das Câmaras Municipais foi tema de uma consulta feita ao Tribunal de Contas pelo presidente da Câmara Municipal de Petrolândia, o vereador Erinaldo Fernandes, e respondida pelo Pleno do TCE, em sessão realizada na última quarta-feira (3).

O processo (nº 23100017-0) foi relatado pela conselheira Teresa Duere.

Formulada em janeiro deste ano, a consulta trouxe o seguinte questionamento: “Tomando por base a presidência de a Mesa Diretora ser detentora de verba indenizatória (representação), qual o entendimento deste Tribunal acerca da concessão de gratificação ao vice-presidente e ao primeiro secretário no início do segundo biênio de uma legislatura?”

Segundo o Parecer nº 201/2023, emitido pela procuradora Eliana Lapenda, do Ministério Público de Contas, e acolhido integralmente pelo relator, a possibilidade não é juridicamente viável. Conforme a "Constituição Federal, que estabelece a sistemática de remuneração por meio de subsídio aos detentores de mandato eletivo, não se mostra juridicamente viável a instituição de ‘gratificação’ enquanto parcela autônoma ou adicional e de natureza remuneratória a ser paga ao vice-presidente e ao primeiro secretário da Câmara Municipal”.

Ainda de acordo com a análise, “apenas o presidente da Casa Legislativa pode perceber, caso haja previsão normativa local, ‘verba de representação’, a qual ostenta natureza indenizatória e destina-se ao ressarcimento de despesas que refogem ao desempenho do simples mandato popular". 

Como alternativa viável, pode haver subsídios diferenciados no “intuito de remunerar o parlamentar investido em funções diretivas em virtude do acréscimo de trabalho às suas atribuições ordinárias”. A partir dessa possibilidade, “por força do princípio da anterioridade, a eventual edição de ato normativo que estabeleça subsídios diferenciados ou majorados para os demais membros da Mesa Diretora somente poderá produzir efeitos financeiros a partir da legislatura seguinte”, ou seja, “não é possível iniciar o pagamento de tais valores no segundo biênio da legislatura, mesmo diante da eleição de nova Mesa Diretora”, concluiu a conselheira Teresa Duere.

A resposta à consulta foi aprovada por unanimidade pelos conselheiros presentes à sessão do Pleno.

VISITA - A sessão foi acompanhada por um grupo de alunos dos 2º e 3º períodos do curso de Direito da Faculdade Católica Imaculada Conceição do Recife (FICR), acompanhados pelo professor Pedro Araújo.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 08/05/2023


A Escola de Contas do TCE-PE abre inscrições para a 2ª turma do Curso de Política Cultural em Pernambuco e o Controle Social, para membros de Conselhos de Cultura e outros interessados na temática. O curso presencial será ministrado pela profª adjunta da UFPE, Drª Rosely Tavares De Souza.

As aulas serão no período de 01 a 07 de junho, na sede da Escola de Contas (Av. Jornalista Mário Melo, Nº 90, Santo Amaro). As inscrições podem ser feitas clicando aqui.

A formação visa atender as demandas dos Conselhos Municipais de Cultura sobre o entendimento da política cultural do Estado de Pernambuco, por meio dos editais de financiamento, patrimônio vivo e prêmios, possibilitando estreitar o diálogo do poder público com os conselhos, para que mestres, mestras, brincadores e produtores culturais da cultura popular possam acessar, de forma objetiva, o preenchimento das burocracias, que é parte quando se trata de recurso público, como: Escrita dos projetos; Organização da documentação; Prestação de contas; dentre outros.

Escola de Contas, 08/05/2023

A Segunda Câmara do Tribunal de Contas homologou, na quinta-feira (27), o Termo de Ajuste de Gestão (TAG) celebrado entre o TCE e o prefeito de Tamandaré, Isaias Honorato da Silva Marques, com medidas visando à melhoria da infraestrutura de escolas municipais. O acordo, assinado pelo conselheiro Carlos Neves como representante do Tribunal, foi firmado em janeiro.

O TAG foi firmado com base no relatório de auditoria que apontou irregularidades na rede de ensino de Tamandaré, sendo as principais, a falta de condições de higiene nos sanitários, e a ausência de acessibilidade para pessoas com deficiência física. Haja vista a possibilidade da realização simultânea das obras, o prazo estabelecido para a correção de todas as falhas foi de 180 dias.

Os problemas encontrados estão distribuídos em sete escolas municipais: Luís Alves da Silva, Isabel Mendes Hacker, São Pedro, Maria José de Souza, Padre Enzo Rizzo, Rosalvo Ramos e Tercina Peixoto. Em razão da ausência de banheiros exclusivos para os alunos nas setes unidades de ensino, foi determinada a construção desses equipamentos. Em três delas, ainda foram verificadas pias quebradas, por isso a manutenção para garantir o seu funcionamento também foi estabelecida no termo.

Com relação à questão da acessibilidade, o documento determina que sejam construídas rampas de acesso na entrada de duas das escolas, e que seis delas sejam aparelhadas com pelo menos um banheiro acessível. Por fim, três das sete escolas também devem redimensionar a largura das portas das salas de aula, deixando os ambientes livres de barreiras arquitetônicas e de obstáculos que impeçam ou dificultem a movimentação.

A Prefeitura de Tamandaré deve comunicar e comprovar a adoção das medidas ao Tribunal de Contas até o vencimento das obrigações. O desrespeito ao prazo poderá ser considerado descumprimento do TAG, o que enseja a aplicação de multa.

Participaram da sessão o presidente da Segunda Câmara, conselheiro Dirceu Rodolfo; o relator, conselheiro Carlos Neves; e a conselheira Teresa Duere. O procurador Gilmar Lima representou o Ministério Público de Contas.

ll DIA DO AUDITOR ll

O presidente da Segunda Câmara iniciou a sessão comemorando e parabenizando a equipe técnica do Tribunal pelo Dia Nacional dos Auditores de Controle Externo, comemorado naquela ocasião, 27 de abril. “Gostaria de saudar todos os auditores, peças fundamentais para que seja mais robusto o trabalho das forças e instituições que exercem o papel contramajoritário e, assim, tenhamos consolidado o republicanismo no nosso País”, afirmou o conselheiro Dirceu Rodolfo.

“Nós temos, hoje, uma realidade muito benfazeja, com o cargo de auditor de controle externo reconhecido pela sociedade. Nesta casa, por exemplo, o corpo técnico foi responsável pela iniciativa de fiscalizar as escolas, ideia que foi replicada nacionalmente. O TCE tem que se orgulhar por, mais uma vez, assumir o pioneirismo no país”, continuou.

O conselheiro Carlos Neves também parabenizou e agradeceu aos auditores pelo esforço nos processos relacionados à pandemia. “Numa atuação nacional, o Tribunal verificou a situação de 90 escolas em Pernambuco. Foram mil em todo o País. Nosso corpo técnico foi justamente nos lugares em que os termos foram desrespeitados pelas prefeituras”, alertou o conselheiro.

"Por outro lado, é bom lembrar que diversos prefeitos vêm pessoalmente assinar o acordo (TAG), comprometendo-se com as melhorias, e muitos já cumpriram com essas obrigações perante o Tribunal. É um instrumento valiosíssimo, pois garante o aperfeiçoamento do serviço público. Aliás, toda a divulgação da imprensa com relação a essa operação faz com que a população seja alertada de que tem direito a condições dignas nas escolas e de que pode exigir isso”, concluiu Neves.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 08/05/2023


A contratação dos serviços de coleta seletiva de lixo foi tema de uma consulta feita ao TCE pelo prefeito de Afrânio, Rafael Antônio Cavalcanti, e respondida pelo Pleno em sessão realizada no último dia 26, com relatoria do conselheiro Carlos Neves.

A consulta (n° 21100944-1) foi dividida em quatro pontos. Inicialmente, o prefeito questionou se é possível a contratação dos serviços, através de licitação, de coleta seletiva de lixo efetuada por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda, reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis.

Em seguida, o gestor perguntou se, em caso positivo, quais seriam os requisitos necessários para efetivação do processo, e, por se tratar, em tese, de prestação de serviços, se seria necessária a prestação de contas mensal?

Por fim, o prefeito questionou o Tribunal de Contas se é possível a contratação por meio de dispensa de licitação, ou se a cooperativa teria obrigatoriamente que ser sediada no município contratante?

Em resposta  aos questionamentos, o relator afirmou que a Lei nº 12.305/2010 entende como coerente que os municípios, enquanto titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, realizem contratação, via dispensa de licitação, tendo como base a Lei nº 8.666/93, de associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda, reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, para execução dos serviços de coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis.

Para tanto, ressalta o voto, os municípios terão que atender às exigências previstas nas leis nº 12.305 /2010 e nº 8.666/93, que é de, entre outros pontos, observar o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos; adotar procedimentos para reaproveitar os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis oriundos dos serviços públicos de limpeza urbana; estabelecer sistema de coleta seletiva de lixo; e articular com os agentes econômicos e sociais medidas para viabilizar o retorno ao ciclo produtivo dos resíduos.

Caberá ainda aos municípios, com base na Política Nacional de Resíduos Sólidos, prover o financiamento das cooperativas, ou outras formas de associação de catadores de materiais, proporcionando-lhes infraestrutura física adequada, segura e salubre, dotadas de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública.

Por fim, o relator ressaltou que as cooperativas ou associações de catadores e catadoras, deverão, com exceção das soluções consorciadas, ser sediadas nos municípios onde os serviços serão efetivamente realizados.

O voto do relator, aprovado por unanimidade pelos conselheiros presentes ao Pleno, teve como base uma nota técnica da Gerência de Auditoria de Obras Municipais/SUL e da Inspetoria Regional de Petrolina.

O Ministério Público de Contas foi representado na sessão pelo seu procurador-geral, Gustavo Massa.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 05/05/2023


A conselheira do Tribunal de Contas do Estado, Teresa Duere, participou na última terça-feira (02) da 7ª edição do prêmio “Mulheres que Fazem a Diferença”, evento promovido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE-PE) e pela Escola Judiciária Eleitoral (EJE).

A premiação homenageou a desembargadora eleitoral e ouvidora do TRE-PE, Iasmina Rocha, e a servidora Mawra Millena Klinger. A conselheira Teresa Duere e a estudante da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Analice Frazão foram as palestrantes da cerimônia.

“Esse Tribunal já fez a diferença na minha luta como mulher e hoje tive a oportunidade de homenageá-lo. Deus me deu a força de não desistir e hoje vejo com muita esperança novas lutas surgindo. Fico feliz em saber que servidoras que são exemplos de competência são reconhecidas aqui. Um dos nossos papéis como mulher é continuar indo atrás do nosso lugar de destaque na sociedade”, ressaltou Teresa Duere.


A conselheira aproveitou para destacar a presença da equipe do TCE que a acompanhou ao evento, as servidoras Branca Góes (Cerimonial), Marília Auto (Jornalismo) e Verônica Cabral (Escola de Contas). “Essas mulheres que me acompanham também fazem a diferença em minha vida”, disse. 

O presidente do TRE-PE, desembargador André Guimarães, explicou a importância do prêmio. “Esta cerimônia é significativa na medida em que a Escola Judiciária Eleitoral homenageia aquelas que fazem a diferença aqui no TRE. Há muito tempo esse Tribunal já se tornou referência no aspecto de luta a favor das mulheres”, destacou.

Prêmio - Iniciado em 2017, o prêmio faz parte do calendário oficial da EJE e tem por premissa reconhecer o trabalho de servidoras que se destacaram como exemplos de competência, ética e dedicação. Todas as mulheres da ativa, aposentadas, efetivas, requisitadas de outros órgãos, ou mesmo falecidas, são elegíveis para serem homenageadas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 04/05/2023

Uma audiência pública sobre “Transformação digital da administração pública brasileira”, realizada na quarta-feira (3), no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, contou com a participação do conselheiro do TCE, Carlos Neves, representando a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) no evento. O conselheiro é diretor de Desenvolvimento do Controle Externo da Atricon.

Realizado pelo Grupo de Trabalho sobre Alternativas Digitais de Tributação e Desburocratização (GTALDIG) do legislativo federal, o evento reuniu parlamentares e representantes de entidades e de órgãos públicos brasileiros, como parte das discussões sobre as alternativas digitais de desburocratização e de tributação no país.

Em sua participação, Carlos Neves destacou que, embora o Estado brasileiro apresente grandes avanços nos processos de desburocratização e digitalização, ainda há muito a ser feito. “Não dá pra falar em excelência neste sentido quando estudantes não dispõem de computadores nas escolas da rede pública de ensino. Pior, na maioria dos casos, nem contam com água nas torneiras. Como então falar de acesso às tecnologias?”, questionou. 

O conselheiro citou ainda a recente auditoria nacional ordenada da Educação, promovida pela Atricon, na qual o TCE-PE constatou que 71% das escolas carecem de uma infraestrutura mínima para funcionamento. Ele falou também dos trabalhos inovadores dos Tribunais de Contas brasileiros para implantar serviços na digitalização de procedimentos; da criação de laboratórios de inovação, a exemplo do Prisma, em Pernambuco; dos projetos na área de governança e segurança de TI; e da sistematização de informações, que permite o compartilhamento e o confronto de dados, do Lince (laboratório de Inovação do TCE-SC), da Central Suricato de Inteligência e Inovação do TCE-MG, e do Radar de Transparência Nacional da Atricon. 

“Avançar em governança é evoluir na segurança dos dados, um investimento oneroso e difícil que não pode levar a um isolamento do processo. Não adianta estruturar dados internos se não o fizermos em rede, em comunicação, e com segurança. Mas nada disso adiantaria se não tivéssemos o olhar voltado para o cidadão”, explicou o Ouvidor do TCE-PE ao ressaltar os trabalhos para implementação das Ouvidorias municipais.

Além do tema sobre transformação digital, também foram tratados nas audiências públicas assuntos como moeda e o sistema financeiro; saúde pública; desenvolvimento social; eventos climáticos extremos; educação; monitoramento dos biomas brasileiros e Amazônia; saneamento integrado - resíduos sólidos, água e saneamento básico; e administração pública e governança – digitalização.

Os resultados serão consolidados em um relatório a ser analisado pelos membros do GTALDIG.

Participaram da reunião o secretário Adjunto de Tecnologia da Informação do Ministério Público Federal, Paulo Henrique Correa de Moura; o presidente da Atricon, conselheiro Cézar Miola (TCE-RS), o diretor de Governo Aberto e Transparência da Controladoria-Geral da União, Otávio Moreira de Castro; e o auditor-chefe da Unidade de Auditoria Especializada em Tecnologia da Informação do Tribunal de Contas da União (TCU), Rafael Albuquerque da Silva. 

Assista aqui a íntegra da audiência pública 📺

Gerência de Jornalismo (GEJO), 03/05/2023


O conselheiro do Tribunal de Contas de Pernambuco, Carlos Porto, anunciou, nesta quarta-feira (03), seu pedido de aposentadoria junto ao TCE.

O conselheiro, que ingressou no Tribunal de Contas em 1990, deveria se afastar do cargo em 2025, por aposentadoria compulsória, aos 75 anos de idade. Ele nasceu em 1950 e completará, em setembro, 73 anos.

Mas decidiu antecipar a saída com um anúncio hoje na sessão do Pleno, presidida pela conselheira Teresa Duere, em substituição a Ranilson Ramos, que se encontra em período de férias.

“Depois de mais de 50 anos de serviço público, sendo 50% da minha vida dedicada a esta Casa, saio com sentimentos positivos”, disse, emocionado, Carlos Porto. 

Na ocasião, Teresa Duere encaminhou ao Pleno um pedido, aprovado por unanimidade, de concessão da Medalha Nilo Coelho, maior honraria da Casa, ao conselheiro Carlos Porto, por todos os serviços prestados por ele à Casa e ao controle externo. A solenidade ocorrerá no próximo mês de junho, sendo, portanto, a despedida oficial do conselheiro do TCE.

O anúncio da antecipação da aposentadoria de Carlos Porto foi acompanhado pelo seu irmão, Álvaro Porto, presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, que participou da sessão.

Com a aposentadoria, as funções exercidas pelo conselheiro Carlos Porto ficarão sob a responsabilidade de um conselheiro substituto, de acordo com o art. 90 § 2º da Lei Orgânica do TCE.


ll PERFIL ll

Deputado estadual por três mandatos, entre 1979 e 1990, Carlos Porto de Barros foi nomeado conselheiro do Tribunal de Contas do Estado em 1990, pelo então governador Carlos Wilson. Decano da Instituição assumiu a presidência da Casa por quatro ocasiões, sendo o último mandato no biênio 2016-2017. Dentro do Conselho do TCE, ocupou todos os cargos e, atualmente, era diretor da Escola de Contas do Tribunal.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 03/05/2023


A garantia dos direitos para a Primeira Infância é uma das prioridades de atuação do Tribunal de Contas do Estado. Uma das preocupações da gestão é com a cobertura vacinal das crianças, tema tratado pela campanha de comunicação “Vá sim, vacine! Ame, proteja, vacine nossas crianças”, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

A iniciativa do UNICEF tem o objetivo de conscientizar famílias sobre a importância da vacinação de crianças menores de cinco anos, além de disponibilizar aos gestores públicos municipais, e suas equipes, peças de divulgação que possam ser reproduzidas, impressas e compartilhadas para sensibilizar a população sobre o assunto.

O TCE-PE é parceiro do UNICEF nesta campanha. Uma das ações previstas para 2023 é uma fiscalização para identificar pontos de melhoria na implementação dessa política pública.

O Tribunal vem trabalhando desde o ano passado na construção de um índice de avaliação das ações do PNI executadas pelos municípios, com o objetivo de contribuir para a melhoria da cobertura vacinal no estado. 

Também foi criado um hotsite com informações sobre capacitações, indicadores e a importância de políticas públicas voltadas para as crianças de zero a seis anos de idade.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 02/05/2023

Consulta 2021 novo


O Pleno do Tribunal de Contas respondeu, na sessão da última quarta-feira (26), uma consulta da prefeita do município de Primavera, Dayse Juliana dos Santos, a respeito da aplicação dos recursos dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). O relator do processo (nº 23100008-0) foi o conselheiro Valdecir Pascoal.

O questionamento da gestora foi feito em quatro tópicos: 

1 - Não havendo subvinculação obrigatória dos valores recebidos a título de precatório antes da promulgação da Emenda Constitucional nº 114/2021 e ainda não utilizados, é vedada a realização de rateios aos profissionais do magistério em forma de abono em relação aos recursos federais pagos por meio de precatórios relativos à complementação da União ao Fundef?

2 - Em sendo negativa a resposta do item 1, pode ser observado percentual diverso do constante no art. 5º, parágrafo único, da EC 114/2021?

3 - Em sendo negativa a resposta do item 1, haverá incidência do Imposto de Renda e da contribuição previdenciária em caso de pagamento?

4 - Não havendo subvinculação obrigatória dos valores recebidos a título de precatório antes da promulgação da Emenda Constitucional nº 114/2021 e ainda não utilizados, é vedado o pagamento de abono sem a figura do rateio aos profissionais do magistério com relação aos recursos federais pagos por meio de precatórios relativos à complementação da União ao Fundef?

Baseando-se em pareceres do procurador do Ministério Público de Contas de Contas Gilmar Lima, e da equipe do Departamento de Controle Externo Regional do TCE, o relator respondeu que “os valores dos precatórios decorrentes de receitas do Fundef, ressalvados os juros moratórios, os quais possuem natureza autônoma em relação à natureza jurídica da verba em atraso, têm destinação exclusiva na manutenção e desenvolvimento da educação básica pública”.

Segundo o conselheiro, “a aplicação da receita deve obedecer a um plano de aplicação dos recursos compatível com o Plano Nacional de Educação, os objetivos básicos das instituições educacionais e os respectivos planos estaduais e municipais de educação”. 

Apontando decisões do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Contas da União, ele ainda ressaltou que “o valor principal da receita, devidamente atualizado monetariamente, recebido antes da promulgação da EC nº 114/2021, não possui qualquer subvinculação, especialmente a prevista no art. 22 da Lei 1.1494/2007, vedado o seu uso para o pagamento de abono aos profissionais do magistério”.

Na hipótese de a Administração decidir por conceder um abono aos professores, seus herdeiros ou pensionistas, com os recursos dos juros moratórios, recebidos antes da EC 114, “a lei local deve regulamentar o valor, a forma de pagamento, os requisitos para concessão e outros critérios relevantes, garantindo, desse modo, no processo de pagamento, a sua transparência e a sua legalidade, assim como o atendimento aos princípios da isonomia, da razoabilidade e da impessoalidade. Se a lei municipal estabelecer que tal abono possui natureza indenizatória, não deverá incidir Imposto de Renda nem Contribuição Previdenciária sobre os referidos pagamentos”, concluiu o conselheiro.

SESSÃO - O voto foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros presentes à sessão do Pleno, que foi presidida pela conselheira Teresa Duere, em substituição ao presidente Ranilson Ramos, em razão de suas férias.

Confira a íntegra do voto 📑 

ll VOTO DE PESAR ll 

Na mesma sessão, o Pleno aprovou, por unanimidade, um voto de pesar pelo falecimento, na última terça-feira (25), aos 70 anos, de Fernando Pessoa, ex-deputado estadual e ex-presidente do Sport Club do Recife. O voto foi proposto pelo conselheiro Marcos Loreto.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 02/05/2023

Neste dois de maio é comemorado o Dia Nacional da Ética. A data será marcada por um evento promovido pelo Tribunal de Contas do Paraná,que traz na programação palestras e apresentações sobre o tema "Ética sim, assédio não". O encontro será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube, e poderá ser acompanhado pelos servidores do TCE-PE.

De acordo com o conselheiro Valdecir Pascoal, Corregedor-Geral do TCE-PE, a data merece uma reflexão sobre o papel dos Tribunais de Contas para a democracia e a ética pública e atualidade do nosso país.

Na letra do dicionário Aulete Digital, ética é o “conjunto de princípios, normas e regras que devem ser seguidos para que se estabeleça um comportamento moral exemplar". Entendendo que essas diretrizes devem pautar também as ações de todas as instituições públicas e, em particular, aquelas que, como os Tribunais de Contas, atuam como “corregedores” da administração, estamos diante de uma tarefa desafiadora. Com efeito, por força da atuação de controle que exercemos sobre outros entes, temos que ser ainda mais estritos no respeito aos princípios e normas éticas na nossa prática diária, para sermos ainda mais respeitados no desenvolvimento do nosso mister.

No caso do TCE-PE, como, em geral, é comum nas instituições públicas de referência, dispomos de um conjunto de instrumentos para a gestão da ética no âmbito interno, do qual fazem parte os respectivos códigos, que vinculam os servidores e os membros, bem como aqueles voltados à promoção do tema e ao desenvolvimento de ações de correção, quando necessário.

Como principal pilar na estrutura desse sistema, os códigos de ética estabelecem as normas de conduta, os direitos, deveres e vedações nas condutas pessoais bem como nos relacionamentos internos e com os demais atores da cadeia de valor da organização, incluindo os gestores públicos e os cidadãos que demandam diretamente produtos e serviços do TCE-PE, além da sociedade como um todo.

Por sua vez, as ações de promoção da ética englobam a divulgação dos preceitos relacionados com o tema e dos próprios códigos, além do desenvolvimento de capacitações  na matéria, ofertadas ao corpo funcional, destinadas a criar um senso de corpo em toda a instituição e, consequentemente, fazer valer os valores e princípios éticos no dia a dia.

Finalmente, nos casos em que sejam identificados indícios de falhas éticas ou disciplinares, o sistema dispõe dos instrumentos para apuração e eventual sanção, conforme os ritos do devido processo legal.
Vamos celebrar o Dia Nacional da Ética renovando nosso compromisso em zelar pela transparência, integridade e responsabilidade na gestão pública.
Que trabalhemos de forma colaborativa no sentido de fortalecer ainda mais o compromisso ético das nossas organizações!
    
Conselheiro Valdecir Pascoal, Corregedor-Geral do TCE-PE. 


Uma reunião realizada na segunda-feira (24) no Tribunal de Contas do Estado estabeleceu um prazo de 60 dias para que a Secretaria Estadual de Saúde apresente as medidas para implementação, pela atual gestão, de política pública destinada a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em Pernambuco.

O encontro aconteceu a pedido do conselheiro Dirceu Rodolfo, que foi o relator dos processos da Secretaria de Saúde em 2022. 

Estiveram presentes à reunião a titular da Pasta de Saúde, Zilda Cavalcanti e a secretária executiva de regulação em saúde, Domany Cavalcanti Gonzaga da Silva.

O atendimento aos pacientes com TEA em Pernambuco vem sendo acompanhado pelo Tribunal de Contas desde 2020 e foi amplamente discutido com a gestão anterior da Saúde, resultando inclusive na assinatura de um Termo de Ajuste de Gestão (TAG) entre o TCE e a Secretaria, bem como na apresentação de um Plano de Ações pelo ex-secretário de saúde, André Longo, com as medidas que seriam adotadas para o atendimento a pacientes com autismo no Estado.

Uma primeira reunião aconteceu em janeiro deste ano, quando foi apresentado à secretária o diagnóstico do TEA feito pelo TCE no Estado. O estudo mostrou a importância de ações voltadas ao tema e o que foi realizado pelo Estado e municípios, bem como os principais desafios das pessoas com espectro autista. De acordo com o centro de controle de doenças dos Estados Unidos, uma a cada 36 pessoas nascem com este tipo de transtorno.

Durante a conversa, a secretária informou que a nova equipe de governo ainda está avaliando o cenário da saúde em Pernambuco e que as dificuldades encontradas nos 100 primeiros dias da atual gestão impedem que, de imediato, o governo se comprometa a assinar um novo TAG com o TCE. 

Ela acrescentou ainda que nas próximas reuniões pretende envolver a participação de outras secretarias, como a de Educação, de Assistência Social e a da Mulher, já que as soluções têm que ser discutidas por meio de um trabalho conjunto entre as pastas.

Na ocasião, Dirceu Rodolfo reforçou a importância de avançar na construção de políticas públicas voltadas para o atendimento dos pacientes de TEA, dada a importância do tema. Ele sugeriu que os problemas orçamentários e técnicos sejam trazidos para discussão com a equipe de saúde do Tribunal nas próximas reuniões. Nelas, o grupo apresentaria uma lista de medidas que podem ser implementadas, sem a necessidade, a princípio, de altos investimentos. 

“O TAG é um ‘encontro de vontades’ e o Estado pode trazer as suas propostas para serem avaliadas pelo TCE. Entretanto, a prioridade básica deve ser o diagnóstico precoce e a redução das filas de atendimento a crianças com TEA, tendo em vista que a janela de oportunidades vai de zero a seis anos”, complementou. As características do autismo costumam ser identificadas nesta faixa etária, quando o acesso a terapias especializadas contribui, de forma mais eficaz, para o estímulo e desenvolvimento de habilidades cognitivas e motoras.

Pelo TCE, participaram da reunião os gerentes de fiscalização da saúde, Adriana Gomes e João Rildo de Araújo; os auditores de controle externo, João Francisco Alves e Alene Araújo; a diretora do Departamento de Controle Externo da Economia e Saúde, Ana Luisa Furtado; e as assessoras técnicas Roberta Branco e Maria Evangelina Guerra.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 28/04/2023 


Alimentos com prazo de validade vencido, armazenados de forma inadequada; falhas estruturais com riscos à segurança; banheiros sem porta; telhados danificados; instalações elétricas e sanitárias precárias; infiltrações; má iluminação; falta de limpeza e higiene; brinquedos, pias e mobiliários quebrados. 

Estes foram alguns dos problemas encontrados pela equipe de auditores do Tribunal de Contas do Estado durante uma fiscalização realizada nos últimos dias 24, 25 e 26 deste mês para avaliar a infraestrutura das escolas públicas pernambucanas.

A equipe visitou 91 instituições de 16 municípios da Zona da Mata Norte, Sertão e Agreste, 82% delas localizadas na zona rural.

ll PROBLEMAS ll

Todas as unidades vistoriadas apresentaram algum tipo de problema, afetando a vida de 7.751 alunos (segundo dados do Censo Escolar de 2022).  Foram apontadas irregularidades como falta de acessibilidade nas vias de circulação interna para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (54,9%), ausência de banheiros (12,5%), de biblioteca (80,2%) e de câmeras de segurança (94,5%). 

Em 98,9% dos casos, as escolas não possuíam Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, ou o prazo estava vencido, enquanto 71,4% apresentavam algum tipo de inadequação aparente na entrada, 59,3% nas salas de aula, 64% nos banheiros e 53,6% no armazenamento de alimentos nas despensas.

A fiscalização recebeu o nome de Operação Educação e fez parte de uma auditoria nacional coordenada pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon), que envolveu todos os 32 Tribunais de Contas do país.

Durante os três dias, 785 auditores e técnicos visitaram 1.088 escolas públicas estaduais e municipais de 539 localidades para avaliar as condições de funcionamento.

De acordo com a Atricon, ao menos 12,9 milhões de estudantes da educação básica da rede pública brasileira enfrentam algum tipo de problema de infraestrutura nas escolas. Quase um milhão deles estão matriculados em estabelecimentos de ensino sem água potável, e 390 mil estudam em escolas sem banheiro.

“O poder público precisa garantir meios para que as escolas ofereçam condições básicas, num ambiente de acolhimento, segurança e aprendizagem; é um direito das famílias e da sociedade”, disse o presidente da Atricon, Cezar Miola.

Em Pernambuco, a auditoria está em uma fase mais avançada, considerando uma operação semelhante realizada pelo TCE em 2021, quando aproximadamente 800 escolas dos 184 municípios pernambucanos foram fiscalizadas. Na época, constatou-se que cerca de 70% delas apresentavam algum problema de infraestrutura. Veja aqui os resultados.

Em função dos problemas encontrados, no ano passado foram assinados, entre o TCE e os municípios, 100 Termos de Ajuste de Gestão (TAGs), onde os prefeitos se comprometeram a melhorar as condições de suas escolas. Deste total, 71 TAGs foram monitorados pelo TCE, e 13 ainda estão na fase de monitoramento.

As cidades selecionadas este ano foram Altinho, Bom Jardim, Calumbi, Correntes, Gravatá, Iati, Itambé, João Alfredo, Limoeiro, Orocó, Pedra, Salgadinho, Surubim, Tacaratu, Timbaúba e Vicência, por cumprirem menos de 50% das medidas acordadas nos TAGs com o Tribunal, após a operação de 2021. 


“Com a Operação Educação, continuamos um trabalho iniciado entre 2021 e 2022, que resultou na assinatura de vários TAGs com gestores municipais, e com o Estado, para melhorar a infraestrutura mínima das unidades escolares. Infelizmente, nesses três dias de fiscalização, vimos estudantes frequentando escolas em condições tão precárias quanto antes, mostrando que ainda há muito a ser feito”, disse Eduardo Siqueira, chefe do Departamento de Controle Externo da Educação e Cidadania do TCE.

Terminada esta etapa da fiscalização, o Tribunal deverá notificar os municípios em que foram encontradas falhas e continuar acompanhando a implementação das melhorias. “Muito provavelmente, auditorias especiais serão instauradas pelo TCE nos municípios em que a situação não melhorou para cobrar soluções dos gestores responsáveis”, explicou o gerente de Fiscalização da Educação do TCE-PE, Elmar Pessoa.  

A Operação Educação foi coordenada pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, criador da metodologia da fiscalização e do sistema informatizado, com o apoio técnico do Comitê de Educação (CTE-IRB) do Instituto Rui Barbosa (IRB). A Associação Brasileira de Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom) e o Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC) deram suporte institucional.

Clique aqui para ver os resultados da Operação no Brasil e no seu Estado 📈. 

Veja aqui as imagens da Operação 📸.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 27/04/2023


A Primeira Câmara do TCE julgou irregular, na última terça-feira (25), o objeto de uma Auditoria Especial realizada na Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) para verificar a existência de "funcionários fantasmas" na folha de pagamento da empresa. O relator do processo (nº 22100223-6) foi o conselheiro Valdecir Pascoal.


A auditoria teve como base uma Representação Interna do Ministério Público de Contas (MPC-PE), assinada pelo procurador Cristiano Pimentel, e analisou a consistência entre os registros de remunerações previstas e efetivamente pagas (orçamentário versus financeiro), da referida folha de pagamento.

Em seu voto, o relator destacou que, independentemente da representação, e posterior auditoria do TCE, a Compesa já havia instaurado um Processo de Sindicância Disciplinar em 2022, com base em “indícios reportados à Diretoria pelas áreas de pessoal e pela área financeira”, com o objetivo de “apurar possíveis irregularidades encontradas na folha de pagamento”. 

“Diante da gravidade dos indícios de irregularidade, a Compesa denunciou os fatos à Polícia Civil do Estado de Pernambuco informando que foi instaurado pela 2ª Delegacia de Combate à Corrupção do Estado de Pernambuco (DRACCO) um inquérito Policial. Registre-se que a equipe de auditoria participou de reunião presencial na referida delegacia”, diz o relatório de auditoria.

Tanto nos autos do processo instaurado pela Compesa, quanto na auditoria realizada pelo TCE, verificou-se que a servidora Darília Oliveira de Araújo, analista de gestão e, à época, ocupante da função de confiança de supervisora de serviços da folha de pagamento, por meio da inserção de dados falsos em sistema informatizado ou banco de dados da Compesa, promoveu o pagamento de 80 créditos bancários indevidos em favor de três pessoas físicas sem vínculo com a folha da Compesa, nos exercícios de 2021 e 2022, com consequente dano ao erário em valores acima de um milhão de reais.

De acordo com o processo, a servidora pública, valendo-se da facilidade que lhe proporcionou a função de supervisora de folha de pagamento, utilizou os cadastros/registros de agentes públicos da Compesa, contidos na base de dados do sistema informatizado de gestão de pessoal e de folha de pagamento para inserir os dados de pagamento, CPF, banco, agência, conta corrente, de Maria Helena de Fontes Neta, Ivânia Regina Pereira de Souza e do Haroldo Alves da Silva, bem como valores de créditos bancários indevidos, com o intuito de gerar e enviar arquivos de remessa com dados falsos.

“Cabe destacar que a servidora confessou a prática dos atos, dizendo que agiu sozinha e realizou transferências para conta pessoal e para contas de pessoas de sua altíssima confiança, sob a alegação que tais valores seriam relacionados a uma indenização recebida da Compesa e de sua previdência”, diz o voto.

Por estes motivos, além do julgamento pela irregularidade do objeto da auditoria, o conselheiro Valdecir Pascoal determinou à Darília Oliveira de Araújo que restitua aos cofres da Compesa o montante de R$ 1.408.259,94, referentes aos seguintes valores:

- R$ 205.034,31, em caráter pessoal;

- R$ 501.139,15, solidariamente com Maria Helena de Fontes Neta;

- R$ 280.928,71, solidariamente com Ivania Regina Pereira de Souza;

- R$ 421.157,77, solidariamente com Haroldo Alves da Silva;

O relator ainda aplicou uma multa no valor de R$ 27.549,00 à servidora e emitiu Declaração de Inidoneidade, inabilitando a mesma para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança, bem como para contratar com a administração pública direta e indireta estadual e dos municípios do Estado de Pernambuco, em prazo estipulado.

Ao final, ele determinou o envio de cópia do processo ao MPC-PE, para fins de envio aos demais órgão de controle, como Ministério Público de Pernambuco e a DRACCO.

ll CONTROLE INTERNO ll

A auditoria ainda analisou as contas e a responsabilidade do controle interno da empresa, com destaque para a então Coordenadora de Gestão de Pessoas, Rosângela Maria Carneiro Lima.


O conselheiro apontou que faz parte da atribuição da Coordenadora de Gestão de Pessoas gerir o processo de registro e controle funcional e também gerir a folha de pagamento. No entanto, ressaltou, é comum que haja a delegação de atribuições a outros servidores. “Como afirma a defendente, uma das servidoras de confiança da CGP, era justamente a ex-funcionária Darília Oliveira de Araújo, que era responsável isolada e exclusivamente para gerir a folha de pagamento da Companhia, possuindo, inclusive, uma senha para realização dos trabalhos, de uso exclusivo e pessoal”, diz o voto.

Sendo assim, o conselheiro votou pela aprovação das contas da Coordenadora no que diz respeito à Auditoria, e determinou que a Compesa implemente melhorias no processo de gestão da folha de pagamento, e no controle de inconsistências de dados referentes aos arquivos de remessa e de retorno.

O voto foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros Marcos Loreto (presidente da Primeira Câmara) e Carlos Porto. Representou o MPC-PE, a procuradora-geral adjunta, Eliana Lapenda. A interessada ainda pode recorrer da decisão. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 27/04/2023

decisoes

A Segunda Câmara do TCE homologou, na última quinta-feira (20), um Auto de Infração contra a prefeita de Bezerros, Maria Lucielle Silva Laurentino, com aplicação de multa no valor de R$ 4.591,50. O processo (nº 22100685-0), iniciado em julho do ano passado, teve a relatoria do conselheiro substituto Adriano Cisneiros.

O Auto de Infração foi formalizado após ser identificada a sonegação de informações ao Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade (Sagres) do TCE. Segundo a equipe de auditoria do Tribunal, entre maio de 2020 e dezembro de 2021, a gestão municipal deixou de enviar dados correspondentes ao Módulo de Pessoal, que integra o sistema.

A Resolução TC nº 26/2016 estabelece que a Administração Pública deve realizar a emissão de informações em 12 remessas mensais a serem enviadas até o último dia útil do mês subsequente. A Prefeitura de Bezerros, no entanto, permaneceu inadimplente até a apreciação do processo, conforme apontou o portal Tome Conta.

O Sagres tem como finalidades o apoio ao exercício do controle externo e a disponibilização para a sociedade de dados informatizados sobre a execução orçamentária e financeira, o registro contábil, as licitações, os contratos administrativos e o pessoal de todas as unidades jurisdicionadas do TCE-PE. 

A homologação do auto de infração foi aprovada por unanimidade com votos dos conselheiros Dirceu Rodolfo (presidente da 2ª Câmara), Carlos Neves e Teresa Duere. O procurador Gilmar Lima representou o Ministério Público de Contas na sessão.

A interessada ainda pode recorrer da decisão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 25/04/2023


Auditores e técnicos dos 32 Tribunais de Contas estão visitando escolas em todo o país nesta segunda-feira (24), para verificar a infraestrutura de 1.088 escolas públicas estaduais e municipais.

Cerca de 770 pessoas participam da Operação Educação, que se estenderá até a próxima quarta-feira (26). Nas visitas, serão checados 200 itens — entre eles, a situação de refeitórios, bibliotecas, salas de aula e quadras esportivas. Também serão examinados aspectos ligados à segurança, prevenção de incêndios e higiene e limpeza dos estabelecimentos de ensino.

As escolas foram escolhidas a partir de indicativos de situações críticas relacionadas à infraestrutura que constam no Censo Escolar de 2022. Os 193 itens analisados englobam aspectos referentes à acessibilidade, estrutura e conservação, saneamento básico e energia elétrica, sistema de combate a incêndios, alimentação, esporte, recreação e espaços pedagógicos.

Em Pernambuco serão vistoriadas 90 escolas em 16 municípios. No ano passado, o Tribunal de Contas de Pernambuco realizou uma operação semelhante em todos os 184 municípios do Estado. Após a fiscalização, foram assinados 112 Termos de Ajuste de Gestão (TAG) entre o TCE e os gestores, onde os prefeitos se comprometeram em adotar medidas para solucionar os problemas apontados e melhorar a situação das escolas. Deste total, 71 já foram monitorados pelas equipes de auditoria e 13 se encontram em fase de monitoramento.

Os municípios selecionados para a operação desta semana são os que tinham TAGs assinados, mas que cumpriram menos de 50% das medidas acordadas no termo.

O TCE-PE montou uma sala de monitoramento para acompanhar, em tempo real, os resultados da fiscalização. Os dados finais serão divulgados na próxima quinta-feira (27), juntamente com os resultados consolidados dos demais Tribunais de Contas do país.

Ao longo de três dias, as informações resultantes das averiguações presenciais serão inseridas em um sistema de consolidação automática de dados. Em seguida, vão ser gerados dois tipos de relatórios: um nacional e outro por Estado.

Os dados nacionais serão concentrados na sala de situação sediada no TCE-SP, criador da metodologia da fiscalização e do sistema informatizado. Com esse programa, a operação será acompanhada, em tempo real, por meio de fotos e vídeos enviados pelos agentes em campo.

A iniciativa é uma parceria entre a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e o TCE-SP, com apoio técnico do Instituto Rui Barbosa (IRB), e outras instituições. A participação do TCU inclui a possibilidade de fornecimento de dados relativos à educação básica do país e de acesso, pelas equipes, a trabalhos já desenvolvidos pela Corte no âmbito de suas competências.

De acordo com o presidente da Atricon, Cezar Miola, dados do Censo Escolar 2022 que subsidiaram a seleção das escolas a serem visitadas apontam que pelo menos 12,9 milhões de estudantes da educação básica da rede pública frequentam unidades que apresentam algum problema de infraestrutura. Quase um milhão deles estão matriculados em estabelecimentos de ensino sem acesso à água potável, e 390 mil estudam em escolas sem banheiros.  “O poder público precisa garantir meios para que as escolas ofereçam condições básicas, num ambiente de acolhimento, segurança e aprendizagem; é um direito das famílias e da sociedade", disse o conselheiro.

“Queremos, cada vez mais, examinar como estão sendo gastos os recursos que vêm dos impostos pagos pela população. Para isso, não basta checar apenas se o contrato foi feito de maneira legal. Já vimos casos em que um aparelho de raios-X, comprado de acordo com a legislação, estava ainda dentro da caixa, sem uso. Não podemos mais admitir isso”, declarou o presidente do TCE-SP, Sidney Beraldo.

Confira imagens da Operação Educação em Pernambuco clicando aqui 📸

ll SAIBA MAIS ll 

O Centro de Fiscalização Integrada e de Inteligência do Tribunal de Contas de Minas Gerais desenvolveu um indicador de infraestrutura nos colégios a partir dos dados do Censo Escolar da Educação Básica 2022. Com essa ferramenta, foram selecionados estabelecimentos de ensino com alto nível de criticidade quanto à precariedade de infraestrutura. Essa lista foi posteriormente submetida aos Tribunais de Contas, que definiram as escolas a serem visitadas também levando em conta especificidades locais e outros fatores considerados relevantes.

Em função do desenho metodológico adotado (amostra por conveniência), o uso de resultados deste trabalho limita-se à descrição das unidades escolares fiscalizadas, não permitindo a generalização para o nível estadual e nacional.

As informações consolidadas servirão de subsídio para a atuação dos Tribunais de Contas. Já a adoção de procedimentos a serem seguidos deverá considerar as particularidades normativas de cada órgão de controle.

Acompanhe aqui a Operação Educação em todo o Brasil.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 24/04/2023

A Primeira Câmara do TCE, em sessão realizada na última terça-feira (18), analisou o cumprimento de Termos de Ajuste de Gestão (TAG) firmados em 2022 entre o Tribunal e os municípios de Salgadinho e Terra Nova. O relator dos processos foi o conselheiro Carlos Porto. 

O objetivo dos TAGs foi analisar a situação das escolas municipais com pior avaliação em termos de infraestrutura, bem como levantar e avaliar as medidas básicas de prevenção à Covid-19. 

Em relação ao município de Salgadinho (processo n° 2214124-8), tendo como interessado o prefeito José Soares da Fonseca, o relatório de monitoramento produzido pela equipe de auditoria do TCE apontou que em relação às escolas José Aprígio de Moura e Joaquim Jardelino dos Santos não houve o cumprimento de algumas ações compactuadas no TAG, principalmente em relação aos sanitários e a acessibilidade.

O gestor afirmou, em sua defesa, que optou por realizar a reforma das escolas durante o período das férias, a fim de não causar prejuízos aos alunos e ao cumprimento das metas estabelecidas no calendário escolar.

Todavia, o relator destacou que não constam nos autos a realização de diagnóstico por profissional técnico competente, com relatório ou laudo técnico preliminar de Engenharia, conforme obrigação pactuada no TAG, incluindo estudo de viabilidade e proposta de solução para acessibilidade de ao menos um banheiro em cada escola.

Sendo assim, o conselheiro julgou pelo descumprimento parcial do TAG, realizando determinações ao gestor para que cumpra as cláusulas do Termo de Ajuste em análise que não foram devidamente realizadas, sob pena de aplicação de multa.

ll TERRA NOVA ll

Em relação ao município de Terra Nova (processo n° 2210355-7), tendo como interessada a prefeita Aline Cleanne Filgueira, o relator julgou pelo cumprimento das obrigações constantes no TAG.

A única exceção apontada no relatório de auditoria foi referente à construção da nova Escola Municipal José Cândido Martins, com obras ainda não finalizadas quando houve a inspeção em dezembro de 2022, prazo do TAG.

Sobre este ponto, a gestora argumentou que a conclusão não ocorreu até o final do prazo, pelo fato de a empresa fornecedora de energia não ter realizado serviços necessários. Todavia, as obras foram concluídas em fevereiro deste ano.

Os votos foram aprovados por unanimidade pelos conselheiros Marcos Loreto (presidente da Primeira Câmara) e Valdecir Pascoal. Representou o Ministério Público de Contas a procuradora-geral adjunta, Eliana Lapenda. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 24/04/2023

Os Auditores de Controle Externo e Assessores Técnicos da Diretoria de Controle Externo, Pedro Benigno e Rafael Lira, participaram, na última quinta-feira (20), de palestras na Faculdade de Direito do Recife da Universidade Federal de Pernambuco.

As apresentações, sobre a atuação do Tribunal de Contas, para as turmas do oitavo período de Direito Administrativo da Professora Larissa Medeiros, que também é procuradora do Estado de Pernambuco, abordaram um panorama geral da composição, do funcionamento e das principais competências da Corte de Contas.

Na ocasião, os auditores destacaram a importância dos procedimentos de fiscalização realizados para o aperfeiçoamento da gestão pública, com a exibição de casos práticos. 

“O encontro propiciou, além do conhecimento sobre o TCE, a aproximação da Academia com o órgão de controle externo da Administração Pública e o debate sobre temas que normalmente não são abordados na grade curricular da instituição de ensino”, afirmou a professora.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 21/04/2023


A atuação do Tribunal de Contas do Estado para garantir os direitos da Primeira Infância em Pernambuco foi assunto de uma palestra do conselheiro Carlos Neves, durante evento no TCE de Santa Catarina, em Florianópolis. 

A palestra fez parte da programação do 2º Seminário Nacional sobre a Primeira Infância e os Tribunais de Contas, promovido pelo Comitê Técnico da Primeira Infância do Instituto Rui Barbosa (IRB), em parceria com os Tribunais de Contas dos Estados de Goiás e de Santa Catarina.

O evento realizado nos dias 18 e 19 de abril teve como objetivo debater o papel das Cortes de Contas na avaliação das políticas públicas relacionadas à primeira infância.

Na palestra “Criança, prioridade absoluta na Lei, no orçamento e nas nossas ações”, o conselheiro Carlos Neves reafirmou o compromisso do TCE-PE de ajudar os municípios pernambucanos a avançarem na agenda de proteção aos direitos das crianças. Ele também ressaltou a importância dos Tribunais de Contas atuarem não só na garantia da efetividade do financiamento para políticas públicas direcionadas à primeira infância, como na formação de parcerias com outros órgãos públicos. “O trabalho do Tribunal agora é coordenar essa atuação junto com todos os órgãos,” comentou. “Vamos dar as mãos através da Escola de Contas a cada um dos gestores com cursos e palestras para a formação desse plano,” concluiu.

O conselheiro expôs que o Tribunal de Contas começou a analisar como a sua atuação poderia ser importante, e elegeu a primeira infância como prioridade absoluta, não apenas no ambiente da fiscalização e de avaliação, mas na questão da mobilização e da orientação pedagógica, principalmente porque, no Estado, essa política pública foi deixada de lado e sequer os planos voltados para tal ação foram estabelecidos por todos os municípios. “Até o ano passado, apenas 15 tinham plano municipal”, contou. 

Ele também informou que o Plano de Controle Externo para os exercícios de 2023-2024, contempla ações para esse público, nas áreas da saúde, da educação, do desenvolvimento econômico, dos direitos de cidadania, da agricultura, da cultura, do trabalho, da segurança pública, da mobilidade, do saneamento e da administração, para permitir as condições mínimas. “Estamos trazendo um olhar crítico de fiscal, mas, ao mesmo tempo, de parceiro”, enfatizou.

O seminário contou com palestras e mesas temáticas relacionadas à garantia dos direitos e ao desenvolvimento global das crianças de zero a seis anos, faixa de idade que define a primeira infância.

Confira a íntegra do Seminário 💻📱

Também participaram do seminário o procurador jurídico do TCE-PE, Aquiles Viana, a diretora de Controle Externo, Adriana Arantes, e as servidoras Nazli Lopes, Léa Prado, Eliana de Paula e Mariana Silva. 

A presença do conselheiro e dos servidores foi destacada na sessão do Pleno desta quarta-feira (19). Na ocasião, o presidente do TCE, conselheiro Ranilson Ramos, ressaltou o trabalho desenvolvido pelo Tribunal em relação à Primeira Infância. “Tenho bastante confiança que este tema de repercussão nacional, com a nossa ajuda e apoio do governo estadual será fortalecido como política pública”, comentou.

Saiba mais sobre as ações do Tribunal de Contas de Pernambuco para a primeira infância acessando a página do Tome Conta 🔍.

Gerência de Jornalismo (GEJO), com informações do IRB, 20/04/2023

decisoesA Segunda Câmara do TCE determinou à Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco a disponibilização de serviço de internet em nível satisfatório em todas as unidades escolares da rede pública estadual, dentro do prazo de 12 meses.

A medida foi estabelecida após a apreciação da Prestação de Contas de Gestão do ex-secretário da Pasta, Frederico Amâncio, referente ao exercício financeiro de 2019. 

Sob a relatoria da conselheira Teresa Duere, o processo (nº 20100375-2) foi julgado regular com ressalvas, na sessão da última quinta-feira (13), mas ensejou algumas determinações com o objetivo de solucionar problemas identificados em algumas escolas. A principal medida exigida pelo TCE diz respeito à ineficácia do Programa 0402, referente à oferta de internet na rede pública.

De acordo com o relatório de auditoria, o valor orçado na Lei Orçamentária Anual de 2019 para a estrutura de serviços de comunicação de dados, voz, imagem e videoconferência, a contemplar internet nas unidades da rede pública estadual, era de R$ 6.135.500,00. O total gasto pela Secretaria, no entanto, foi de apenas R$ 15.252,88.

Um questionário eletrônico enviado pelo Tribunal de Contas às escolas constatou, ainda, que 93,6% das escolas possuíam internet durante o exercício, mas apenas 11,9% delas consideravam bom o serviço disponibilizado pelo Governo. Além disso, 82,1% das escolas apontaram que a internet era insuficiente para o processo pedagógico e administrativo, enquanto que 87,2% responderam que a velocidade não era satisfatória.

“Já está bem difundida em artigos e estudos a grande importância da internet no processo pedagógico. No âmbito educacional, a utilização da rede de computadores tem sido um recurso mediador para uma aprendizagem dinâmica e vem assumindo, cada vez mais, uma importante função de apoio pedagógico”, diz o voto da conselheira Teresa Duere.

Segundo a relatora, o simples fato de haver o serviço não implica que atenda às necessidades para o uso pedagógico e administrativo das unidades escolares. “Ter internet rápida amplia o acesso ao conhecimento, permite que os alunos sejam protagonistas de seu aprendizado e reduz desigualdades entre estudantes de redes públicas e privadas”, defende.

A auditoria também apontou irregularidades estruturais nas escolas, a exemplo de salas de aula sem refrigeração, ausência de professores e de biblioteca, falta de acessibilidade, entre outras. Seguindo o parecer do Ministério Público de Contas, assinado pelo procurador Gilmar Lima, a  conselheira fez algumas determinações para sanar as falhas que persistem.

O atual gestor da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco que, caso ainda não tenham sido providenciados, deve concluir os reparos necessários nas unidades dentro do prazo de 12 meses. A Diretoria de Controle Externo do TCE realizará o acompanhamento das medidas.

Participaram da sessão o presidente da Segunda Câmara, conselheiro Dirceu Rodolfo e o conselheiro Carlos Neves. O procurador Gilmar Lima representou o MPC-PE.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 19/04/2023


Alunos de universidades públicas e privadas terão uma nova chance de concorrer a uma vaga para estagiar no Tribunal de Contas do Estado em 2023. As inscrições para a próxima seleção custam 50 reais e começam nesta segunda-feira (17), se estendendo até o dia 18 de maio. O edital da seleção ficará disponível no site do Instituto Sustente clicando aqui. 

Poderão concorrer estudantes a partir do 4º período que estejam cursando Administração, Biblioteconomia, Ciências Atuariais, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Engenharia Civil, Informática e Correlatos, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Rádio, TV e Internet, ou Secretariado.

O estágio é remunerado, com carga horária de 20 horas semanais, e a seleção será destinada à formação de cadastro reserva do TCE-PE e da Escola de Contas Professor Barreto Guimarães, no Recife. Os contratos serão firmados por prazo inicial de um ano, com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período. 

Do total, 10% das vagas serão reservadas a pessoas com deficiência, 10% a autoinformados pretos e pardos, 10% a indígenas brasileiros e 1% a candidatos com mais de 60 anos.

Os exames serão presenciais e estão previstos para acontecer no dia 04 de junho, com publicação dos resultados no dia 19 de junho. A avaliação consistirá em uma prova objetiva de múltipla escolha, com questões de Língua Portuguesa, Conhecimentos Gerais e Conhecimentos Específicos.

Você pode fazer sua inscrição clicando aqui 📑.

Para acessar provas e gabaritos do último concurso, basta clicar aqui e fazer o download.

Dúvidas e outras informações, pelo telefone (81 3423.9543), das 9h às 12h e das 13h às 16h, ou pelo e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).

Gerência de Jornalismo (GEJO), 17/04/2023


A Segunda Câmara homologou, na última quinta-feira (13), uma Medida Cautelar expedida pela conselheira Teresa Duere, determinando à Prefeitura de Petrolina que se abstenha de contratar, e efetuar, despesas com material didático complementar em quantidades superiores às estritamente necessárias aos alunos efetivamente matriculados em 2023. 

Formalizado a partir da análise da Gerência de Auditoria de Procedimentos Licitatórios do Tribunal, o processo (n° 23100098-4) apontou sobrepreços no Pregão Eletrônico nº 013/2023 de responsabilidade da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes do Município, e que tinha como objeto o registro de preço para eventual aquisição de material didático complementar para professores e estudantes da educação infantil e do ensino fundamental.

De acordo com o relatório da equipe de auditoria, foi estimada a compra de 22.383 kits para os alunos do berçário, do maternal e do pré-escolar (lotes 1 a 5), incluindo eventual acréscimo de 22% em comparação ao ano anterior. No edital do pregão, no entanto, constava a previsão da aquisição de 26.560 kits, o que gerou um aumento de R$ 2.265.095,00 no valor anterior. 

Nas compras referentes a livros complementares destinados a professores do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, ainda considerando o eventual acréscimo de 22%, também foram identificadas superestimativas diversas. Para os lotes 6 a 10, estavam previstos 321 kits além do devido, significando um aumento de R$ 223.095,00. Já para os lotes 19 a 23, 321 a mais e aumento de R$ 50.718,00. Desta forma, o sobrepreço global do pregão alcançou o montante de R$ 2.538.908,00. 

A estimativa dos quantitativos no registo de preço sem fundamentação que justifique acréscimos é vedada pelo ordenamento jurídico. Dessa forma, foram apontadas falhas nos procedimentos realizados pelo Município, incluindo a ausência de pesquisa de mercado e a de avaliação de outras propostas pedagógicas.

“Competiria à Secretaria, em atendimento aos princípios da impessoalidade, economicidade e eficiência, realizar um Chamamento Público com o fito de se obter as melhores soluções pedagógicas com as propostas mais vantajosas à Administração”, afirmou a conselheira Teresa Duere em seu voto.

Sendo assim, a Segunda Câmara homologou a Medida Cautelar expedida pela conselheira que determinou à Diretoria de Controle Externo a formalização de uma Auditoria Especial para aprofundamento da análise.

Participaram da sessão os conselheiros Dirceu Rodolfo (presidente) e Carlos Neves. O procurador Gilmar Lima representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 17/04/2023


A Primeira Câmara do TCE analisou, na última terça-feira (11), processos de prestação de contas de governo das prefeituras de Jaboatão dos Guararapes e Sertânia, ambas do exercício financeiro de 2021 e com relatoria do conselheiro Marcos Loreto.

Em relação ao município de Jaboatão (n° 22100481-6), tendo como interessado o ex-prefeito Anderson Ferreira, o relator apontou o devido cumprimento dos limites constitucionais e legais com saúde e educação, ficando em 26,76% e 15,85%, respectivamente (os valores mínimos são de 25% e 15% da receita).

Além disso, no período em questão, foram devidamente obedecidos os limites de despesas com pessoal com base na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e recolhidas todas as contribuições previdenciárias.

“As demais falhas após a análise da defesa, no contexto em análise devem ser encaminhadas ao campo das determinações para adoção de medidas para que não voltem a se repetir em exercícios futuros”, diz o voto.

Entre as determinações, estavam a de reavaliar a metodologia de cálculo utilizada para a previsão das receitas orçamentárias, elaborar um cronograma financeiro que mais se aproxime da realidade, efetuando um planejamento mensal apropriado ao histórico de arrecadação e desembolsos financeiros, e adotar medidas para efetuar o registro contábil das provisões matemáticas previdenciárias de acordo com Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público.

Sendo assim, foi emitido parecer prévio recomendando à Câmara Municipal de Jaboatão, a aprovação, com ressalvas, das contas do ex-prefeito.

ll SERTÂNIA ll

De forma similar, a Primeira Câmara também emitiu parecer pela aprovação, com ressalvas, das contas do prefeito de Sertânia, Ângelo Rafael Ferreira.

Em seu voto (n° 22100390-3), o relator também apontou o devido cumprimento dos limites constitucionais com saúde e educação, assim como o correto recolhimento das contribuições previdenciárias.


A principal irregularidade foi o não cumprimento dos limites de despesa com pessoal, que no período analisado ficou em 57,8% (o mínimo é 54%). Todavia, além de não ser um valor considerado alto, o conselheiro levou em consideração o artigo 15 da Lei Complementar Federal nº 178/21, que suspendeu, para o exercício de 2021, a contagem dos prazos e as demais disposições devido à pandemia de Covid-19.

O voto trouxe algumas determinações, principalmente no que diz respeito à previsão da receita orçamentária de capital e programação financeira, além do cronograma de execução mensal por parte do município.

Também foi recomendado à gestão que ela aprimore o controle contábil por fontes/destinação de recursos, a fim de que sejam obedecidos os saldos de cada conta, evitando, assim, a realização de despesas sem lastro financeiro, de modo a preservar o equilíbrio financeiro e fiscal do Município.

Outra recomendação foi que a gestão reconduza os gastos com pessoal aos níveis regulamentares da LRF, após o fim do período de Estado de Calamidade Pública decretado pelos governos Federal e Estadual.

Os votos foram aprovados por unanimidade pelos conselheiros Carlos Porto e Valdecir Pascoal. Representou o Ministério Público de Contas na sessão a procuradora-geral adjunta Eliana Lapenda.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 14/04/2023

Consulta 2021 novo
Quais profissionais da educação podem ser remunerados com a parcela dos 70% dos recursos anuais totais do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), nos termos da Lei Federal nº 14.113 (alterado pela Lei nº 14.276)?

Este foi o questionamento da prefeita de Canhotinho, Sandra Rejane Lopes, ao Tribunal de Contas, por meio de uma consulta respondida na sessão do Pleno desta quarta-feira (12).

Em sua resposta, o relator do processo (n° 23100010-8), conselheiro Carlos Neves, com base em parecer do Ministério Público de Contas, assinado pelo procurador Gilmar Lima, apontou que se entende por profissionais da educação básica: docentes, profissionais no exercício de funções de suporte pedagógico direto à docência, de direção ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, orientação educacional, coordenação e assessoramento pedagógico, e profissionais de funções de apoio técnico, administrativo ou operacional, em efetivo exercício nas redes de ensino de educação básica.

“Os referidos profissionais devem estar em efetivo exercício nas redes de ensino da educação básica para que o pagamento de suas remunerações seja realizado com o percentual mínimo de 70% e ter vínculo temporário ou estatutário diretamente com o ente público responsável pela remuneração”, diz o relator.

Ele também explicou que os profissionais de funções de apoio técnico, administrativo ou operacional, são aqueles que realizam funções sem as quais a realização das atividades pedagógicas ficaria prejudicada, pois são imprescindíveis ao funcionamento das redes de ensino.Nas funções de apoio técnico administrativo estão auxiliares de secretaria, auxiliares de administração, secretários escolares, bibliotecários, atendentes, aqueles que realizam serviços gerais de suporte administrativo como elaboração de relatórios, arquivo etc.

E por fim, nas funções de apoio técnico operacional enquadram-se as faxineiras, zeladores, merendeiras, vigias, entre outros tantos profissionais lotados, e em exercício, nas redes de ensino, reunindo escolas e seus departamentos, Secretaria Municipal de Educação e os Conselhos de Educação, em esfera municipal.

ll VOTO DE PESAR ll

Ainda na sessão, com proposição do conselheiro Valdecir Pascoal, foi aprovado um voto de pesar pelo falecimento do conselheiro do Tribunal de Contas do Sergipe, Carlos Pinna, aos 74 anos, ocorrido no último dia cinco de abril.

Pascoal relembrou a trajetória do conselheiro Carlos Pinna, que ingressou no TCE-SE em 1986, tendo presidido por dois mandatos a Associação dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e a Associação de Controle Público do Mercosul (Asul).

Pascoal ainda destacou a atuação de Carlos Pinna no âmbito do debate da Lei de Responsabilidade Fiscal e na criação do Programa de Modernização do Sistema de Controle Externo dos Estados, Distrito Federal e Municípios Brasileiros (Promoex).

O auditor-geral do TCE, conselheiro substituto Marcos Nóbrega, a conselheira Teresa Duere e o conselheiro Carlos Porto também se juntaram à homenagem.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 13/04/2023


O prazo final para a entrega das prestações de contas referentes ao exercício de 2022 foi cumprido por 99,6% dos gestores estaduais, municipais e das organizações sociais de saúde. Mais uma vez, a maioria dos jurisdicionados respeitou a data limite, no final de março, para o encaminhamento dos documentos ao TCE.

De acordo com o gerente do processo eletrônico do Tribunal, Fábio Buchmann, das 945 prestações esperadas até os dias 30 e 31 de março, 942 foram recebidas sem qualquer atraso. Dentre elas, estão remessas realizadas por prefeituras, Governo do Estado, órgãos municipais e estaduais, Poder Legislativo e Judiciário e o Ministério Público de Pernambuco. 

O prazo para o encaminhamento de dados relativos aos órgãos estaduais foi no dia 30 do último mês. O mesmo valeu para as organizações sociais de saúde (OSS) que tiveram contrato de gestão firmados com a administração pública estadual ou municipal de Pernambuco. A data limite para a remessa das prestações de prefeituras e órgãos municipais, por sua vez, foi no dia 31.

ll RETIFICAÇÃO ll

Após o encerramento da etapa de entrega, os gestores têm 10 dias corridos para solicitar a retificação de documentos e/ou informações enviadas na prestação de contas. Para isto, devem entrar em contato com a Central de Atendimento pelo telefone 0800-2817717 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O envio de dados falsos, a omissão de informações, além do descumprimento dos prazos previstos poderão levar à aplicação de multa ao gerenciador de sistema e ao representante legal dos órgãos públicos, que respondem solidariamente pela não atualização dos dados.

No caso do não envio da prestação, o TCE determinará às autoridades competentes instauração de Tomada de Contas Especial para garantir a disponibilidade das informações, também nos termos do art. 36 da Lei Orgânica do Tribunal.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 10/04/2023


O presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Ranilson Ramos, recebeu, nesta segunda-feira (10), a governadora do Estado, Raquel Lyra, e a vice, Priscila Krause, em sua primeira visita ao TCE, desde que foram empossadas no cargo, no dia 1º de janeiro deste ano.

A governadora foi recebida pelo presidente e demais conselheiros do Tribunal de Contas, Carlos Porto, Teresa Duere, Valdecir Pascoal, Dirceu Rodolfo, Marcos Loreto e Carlos Neves.

Na ocasião, Raquel Lyra entregou ao presidente Ranilson um relatório elaborado por sua equipe sobre a situação do Estado, e um balanço dos 100 primeiros dias de governo.

“O desafio é grande, temos muitos problemas a resolver”, afirmou a governadora. “E precisamos trabalhar em conjunto com o TCE, a Assembleia Legislativa, o Ministério Público e outras entidades para garantir que este propósito se transforme em realidade”, enfatizou a governadora.

O presidente Ranilson Ramos reforçou o papel do TCE como uma instituição que possui um olhar criterioso, técnico, extremamente cuidadoso e imparcial na análise das contas e políticas públicas, e na garantia do bom uso dos recursos pelos seus entes jurisdicionados. 

“Essa Casa terá responsabilidade, como sempre teve, de apresentar os relatórios a cada final de exercício, com um olhar profundo e atento, pois essa é a nossa missão constitucional”, disse ele. "É nosso o compromisso de continuar trabalhando para manter uma relação de respeito e parceria permanente com a administração pública, transformando os esforços em ações reais que beneficiem os cidadãos pernambucanos”, explicou o presidente do TCE.

Ranilson Ramos lembrou ainda o trabalho realizado pelo TCE, em parceria com outros órgãos de controle externo, na erradicação dos lixões no Estado, e afirmou que espera poder contar com o apoio do governo estadual para fazer o mesmo pela Primeira Infância em Pernambuco. “Temos o viés fiscalizador, mas também o pedagógico e orientador. Esta é a nova visão do controle externo: ajudar a gestão pública a encontrar mecanismos e a implementar medidas eficazes e efetivas para melhor atender às necessidades da população”, destacou.

Ao final, Raquel Lyra recebeu das mãos do presidente Ranilson Ramos um exemplar do livro “A Primeira Infância e os Tribunais de Contas”, editado pelo TCE-GO e pelo Instituto Rui Barbosa (IRB), que traz os resultados de alguns trabalhos desenvolvidos pelo TCE de Pernambuco sobre o tema.

Gerência de Jornalismo (GEJO, 11/04/2023


A Primeira Câmara do TCE referendou, na última terça-feira (04), uma Medida Cautelar determinando à Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) que suspenda o andamento da Licitação nº 436/2022, que tem por objetivo a contratação de mão de obra especializada, através de ata de registro de preços, para execução de serviços em redes de distribuição e ramais prediais de água no Sertão pernambucano.

A Cautelar (n° 23100089-3) foi emitida monocraticamente no último dia 17 de março pelo conselheiro Carlos Porto. Ela teve como base uma representação da empresa Falcão Engenharia Ltda., e posterior análise técnica realizada pela equipe de auditoria do Tribunal de Contas, que apontou que a empresa Rio Una Servicos Gerais Eireli,vencedora do certame, com proposta no valor de R$ 13.792.990,86, utilizou falsa Declaração de Enquadramento como Empresa de Pequeno Porte (EPP).

Outra irregularidade apontada foi em relação ao título de qualificação econômico-financeira, cuja conclusão apontou inconsistências contábeis que comprometem a viabilidade dos saldos apresentados.

Em seu voto, o relator destacou jurisprudência do Tribunal de Contas da União que considera que a emissão de declaração falsa de enquadramento na condição de empresa de pequeno porte, para a obtenção de tratamento diferenciado em licitações, constitui fraude à licitação e enseja a declaração de inidoneidade da empresa.

O relator ainda ressaltou a importância da Cautelar, acatada pela Compesa, tendo em vista a urgência ou de risco de potencial lesão ao erário ou de ineficácia de decisão de mérito.

“Ainda que a gestão da Compesa tenha comunicado a adoção de medidas no sentido de cancelar a homologação do certame e iniciar a apuração, por meio de diligências, das irregularidades mencionadas, verifico que as suspeitas apontadas na decisão monocrática continuam inalteradas, o que nos conduz ao referendo da deliberação”, diz o voto, ressaltando que só após a conclusão da apuração dos fatos por meio do TCE é que será dado, ou não, prosseguimento ao certame.

O conselheiro Carlos Porto informou que já foi instaurado um processo de Auditoria Especial (n° 23100136- 8) no TCE para fins de julgamento do mérito das irregularidades e, caso seja necessário, a penalização dos responsáveis.

O voto foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros Marcos Loreto (presidente da Primeira Câmara) e Valdecir Pascoal. O Ministério Público de Contas foi representado pela procuradora-geral adjunta, Eliana Lapenda.  

Gerência de Jornalismo (GEJO), 10/04/2023


Prefeitos de vários municípios do Estado, gestores e representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário lotaram o auditório do Cais do Sertão, no bairro do Recife, nessa segunda-feira (03) para participar do Seminário Primeira Infância, promovido pelo Tribunal de Contas de Pernambuco.

O objetivo do encontro, que teve como tema “Primeira Infância: Competência e Financiamento”, foi fortalecer o compromisso da gestão pública em atuar na garantia dos direitos das crianças de zero a seis anos de idade no Estado, fase da vida onde são formadas todas as bases físicas e psíquicas, além do desenvolvimento das habilidades sociais.

“Este é o momento de colocar a primeira infância como foco da gestão, pois é uma área pouco, ou quase nada, lembrada pelas três esferas de governo, incluindo o próprio controle externo”, afirmou o presidente do TCE, conselheiro Ranilson Ramos, ao abrir o seminário. “Precisamos inserir essas despesas e garantir verbas no orçamento público, pois lugar de criança é no orçamento”, disse ele.

O seminário contou com a presença de várias autoridades. O presidente do Tribunal de Justiça (TJPE), desembargador Luiz Carlos Figueiredo, elogiou o trabalho e a determinação do Tribunal de Contas ao abordar o tema, destacando que, a exemplo do que aconteceu com os lixões, que foram eliminados em Pernambuco graças a um trabalho de parceria entre as instituições, é necessário também fazer um pacto para zerar a desatenção no atendimento às crianças. “É preciso que os integrantes do Poder Público (União, Estados e municípios) e a sociedade como um todo se deem as mãos e esqueçam as diferenças para vencermos essa batalha”, afirmou. 

O conselheiro Cézar Miola (TCE-RS), presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon), também compôs a mesa de autoridades e parabenizou o TCE-PE pela iniciativa. “Quando dei início à minha vida pública no controle externo, jamais poderia imaginar um evento como este, organizado por um Tribunal de Contas que se preocupa muito além do que avaliar a legalidade e os gastos públicos, mas que atua para melhorar a qualidade de vida das pessoas, e isso eu encontrei aqui, no TCE de Pernambuco. Este é um grande momento de solidariedade e isso é, para a Atricon, um motivo de grande contentamento”, disse ele.

“Colocar a criança no orçamento é importante, mas essa importância de nada adianta se não for concretizada em ação material. Hoje, estamos aqui porque fomos beneficiados por políticas públicas como a vacinação (embora existam aqueles que, em pleno século XXI, desacreditam e trabalham contra a imunização) e o acesso à escola, e precisamos levar isso a quem precisa. Que esse seja um compromisso de todos nós, agentes públicos, independentemente do órgão ao qual estejamos ligados”, concluiu Miola, citando o educador Rubem Alves: “não há ‘jardins’ (políticas públicas) sem ‘jardineiros’, e estes jardineiros, somos nós”.

Por meio de videoconferência, o presidente do Comitê Técnico da Primeira Infância do Instituto Rui Barbosa (IRB Contas), conselheiro Edson Ferrari (TCE-GO), destacou a necessidade de cobrar do Estado e municípios, principalmente da União, recursos públicos para investir na atenção à Primeira Infância, sem os quais muito pouco poderemos fazer pelas nossas crianças”, pontuou Ferrari.

Também marcaram presença na abertura do evento o prefeito do Recife, João Campos; a presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE), Márcia Conrado; e a promotora do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Aline Arroxelas e a deputada estadual Simone Santana, que representou o presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto.

A governadora Raquel Lyra foi representada pela procuradora-geral do Estado, Bianca Ferreira Teixeira, que anunciou algumas medidas voltadas para o tema em questão, dentre elas, a de incluir no orçamento estadual previsão para o atendimento à Primeira Infância.

Os conselheiros do TCE, Teresa Duere, Valdecir Pascoal, Marcos Loreto, Dirceu Rodolfo, Carlos Neves, Marcos Nóbrega (substituto), além do procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC-PE), Gustavo Massa, também prestigiaram a solenidade.

A programação do seminário incluiu painéis sobre diversos temas, com palestras que foram mediadas pelos conselheiros Valdecir Pascoal, Dirceu Rodolfo e Teresa Duere.

Confira imagens do evento clicando aqui 📸


ll PALESTRAS ll

A primeira palestra foi sobre Plano Municipal pela Primeira Infância: uma decisão política e estratégica apresentada pela superintendente executiva do Instituto da Infância do Ceará, Luzia Laffite. Ela falou da importância do diagnóstico do município para a realização de um plano efetivo. 

O assunto foi discutido presencialmente pelo economista, ex-deputado federal e especialista em educação, Raul Henry; pela representante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e gerente de projetos na área da Primeira Infância, Ivania Ghesti; e pelo professor Vital Didonet, da Rede Nacional Primeira Infância, que participaram remotamente.

“Embora sejam importantes e essenciais, não adiantam apenas competências, financiamento, ou mesmo a elaboração de um Plano Municipal, se a gestão pública não implementar as medidas necessárias e fizer com que elas cheguem até as crianças. A AMUPE é um grande movimento para que tenhamos unidade para uma política efetiva e estratégica conjunta de modo a atingir este objetivo”, ressaltou mais uma vez a conselheira Teresa Duere.

Desafios e perspectivas para o financiamento das políticas públicas para a primeira infância” foi o segundo assunto discutido. As apresentações ficaram por conta da consultora, economista e socióloga, Tânia Bacelar; e da deputada Simone Santana, da Frente Parlamentar da Primeira Infância da Alepe. A diretora do Departamento de Proteção Social Básica do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Simone Albuquerque; e a CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Mariana Luz, participaram por videoconferência.

O debate foi mediado pelo conselheiro Valdecir Pascoal. “Muitas das coisas que precisamos podem esperar. As crianças, não. Agora é o tempo em que seus ossos estão se formando, seu sangue também o está, e seus sentidos estão se desenvolvendo. A ela, não podemos responder “amanhã”. Seu nome é hoje.”, disse o conselheiro Valdecir Pascoal ao citar a poetisa chilena Gabriela Mistral.

Completou a agenda do seminário um painel sobre os “Caminhos para um plano municipal pela primeira infância sustentável”, que teve como palestrantes a secretária executiva da Primeira Infância do Recife, Luciana Lima,  a coordenadora da Rede Estadual Primeira Infância de Pernambuco, Solidade Menezes e o representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), José Gilberto Boari, com mediação do conselheiro Dirceu Rodolfo.

"Devemos valorizar o diálogo para construir um plano governamental, pois essa é uma questão muito complexa, e, sem a escuta, há uma imensa possibilidade de errar”, avaliou o conselheiro. Muito obrigado a todos pela contribuição. Não esqueceremos o conhecimento compartilhado aqui”, finalizou ele.

Durante o seminário, o deputado federal Lucas Ramos anunciou a liberação de R$ 1 mi em recursos para uso em ações da Primeira Infância em municípios de menor porte do Estado. 

Ao final, o presidente Ranilson Ramos agradeceu aos participantes e destacou a diversidade de ideias e conteúdos compartilhados. “Esse encontro foi uma lição preciosa para todos nós. O foco na primeira infância já se mostrou fundamental para o avanço da sociedade. Após tantas apresentações, listo dois quesitos de extrema importância. O primeiro é estrutural: a elaboração dos planos municipais voltados para o assunto. Para isso, o TCE está inteiramente à disposição dos jurisdicionados, vamos realizar mais encontros para tirar dúvidas e encaminhar as soluções. O segundo quesito é emergencial: melhorar os índices de vacinação”, completou.

“Hoje, recebemos representantes dos 184 municípios, prefeitos e servidores, autoridades dos três poderes, do Ministério Público. Nós sacudimos esse Estado para chamar a atenção para a primeira infância. Agora, o objetivo é chamar a atenção de todo o País, pois essa é uma missão tripartite, é de responsabilidade de todos. A questão da primeira infância é grave e muito urgente!”, concluiu o presidente.

Acesse aqui a transmissão completa do evento 💻📺📱

Gerência de Jornalismo (GEJO), 04/04/2023


Os gestores públicos já podem enviar ao Tribunal de Contas, por meio do sistema de processo eletrônico (e-TCEPE), as suas remessas de seleção para admissão de pessoal.

O envio da REMESSA DE SELEÇÃO inaugura a implantação da modalidade processual Admissão de Pessoal, em formato eletrônico, prevista no cronograma de implantação do sistema e-TCEPE para 2023.

As seleções prévias para concursos públicos e para contratações temporárias são formas de admitir servidores para os quadros de pessoal no serviço público. Os gestores precisam estar atentos a alguns critérios para a sua realização, entre eles o envio dos editais para análise pelos técnicos do TCE.

“Para o envio dos editais das seleções é importante observar que devem ser encaminhados todos os editais de 2023, e também aqueles lançados em exercícios anteriores e que contemplam admissões a partir de 01/01/2023,  que já tenham ocorrido ou a ocorrer”, explicou Fábio Buchmann, gerente do Processo Eletrônico do TCE.

Outra etapa a ser implantada será o envio das informações referentes às admissões realizadas em 2023, exclusivamente pelo e-TCEPE, por meio de Remessas de Admissão, mas, para tanto, devem ser encaminhadas as seleções realizadas anteriormente às admissões, nos prazos estabelecidos na Resolução. A expectativa é que as primeiras remessas de admissão de contratação temporária sejam enviadas durante o mês de maio deste ano. 

CAPACITAÇÃO - A Escola de Contas do TCE abriu, nessa segunda-feira (03), inscrições para uma capacitação autoinstrucional, a fim de que os gestores possam saber mais sobre a modalidade Admissão de Pessoal em meio eletrônico.

Mais informações pelo telefone 0800-2817717, das 8h às 17h, ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., no horário das 8h às 22h.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 04/04/2023


Auditoria Especial realizada na Prefeitura de Nazaré da Mata, referente ao exercício financeiro de 2018, apontou irregularidades na política de preservação do patrimônio histórico do município.

O processo (nº 20100766-6), que teve a relatoria do conselheiro substituto Marcos Flávio Tenório, foi julgado irregular, pela Segunda Câmara do TCE, na última quinta-feira (30). Os autos apresentaram uma análise do desempenho da gestão quanto à preservação do patrimônio histórico-cultural do Município.

Conforme o relatório de auditoria, a ação de controle urbano das áreas históricas é ineficiente, possibilitando perdas e descaracterização de bens que integram esse acervo. Também não há qualquer tipo de política ou ação voltada para a salvaguarda dos conjuntos arquitetônicos dos engenhos, classificados pelo plano diretor de Nazaré da Mata como áreas especiais de patrimônio histórico.

Ademais, a auditoria apontou a insuficiência das práticas de educação patrimonial e afirmativa. Esse tipo de irregularidade pode facilitar um ambiente de perdas de bens preserváveis e de fragilização da identidade cultural do município.

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De acordo com o ordenamento jurídico, compete à Prefeitura promover a manutenção contínua - incluindo a preservação e o fomento - dos instrumentos públicos municipais. É obrigatória a garantia do disciplinamento das intervenções em bens situados nas áreas de interesse histórico-cultural.

Diante das irregularidades verificadas, o relator responsabilizou o prefeito de Nazaré da Mata, Inácio Manoel do Nascimento, que está em seu segundo mandato. Sendo assim, o conselheiro substituto acolheu integralmente as determinações sugeridas pela equipe de auditoria, que devem ser cumpridas em até 18 meses.

Entre vários outros pontos, foi estabelecido que o ensino da história da cidade e conteúdos de educação patrimonial sejam disponibilizados aos estudantes do nível fundamental da Rede Municipal. Além disso, em conformidade com seu Plano Diretor, a Prefeitura deverá criar a Lei de Uso e Ocupação do Solo e o Código de Obras e Edificações e atualizar o Código de Posturas.

Por meio de lei, também deverá ser estabelecido o Sistema Municipal de Cultura, contemplando, dentre outros, um órgão gestor, um conselho e um sistema de financiamento. Como parte do Plano Municipal de Cultura, a gestão deverá implementar, ainda, um plano de preservação destinado aos bens materiais e imateriais que compõem o Patrimônio Cultural do local.

Participaram da sessão o presidente da Segunda Câmara, conselheiro Dirceu Rodolfo, e os conselheiros Carlos Neves e Teresa Duere. A procuradora Germana Laureano representou o Ministério Público de Contas. 

O interessado ainda pode recorrer da decisão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 04/04/2023


Na próxima segunda-feira, 03 de abril, o Tribunal de Contas do Estado vai promover o Seminário Primeira Infância, com a participação de prefeitos de 184 municípios pernambucanos, além de representantes do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário.

O seminário vai acontecer das 08 às 16h30, no auditório do Centro Cultural Cais do Sertão, no Armazém 10, no Recife. A governadora Raquel Lyra, o prefeito do Recife, João Campos, e os presidentes do Tribunal de Justiça do Estado, Luiz Carlos Figueiredo, da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto, e da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Márcia Conrado, já confirmaram presença.

Também estarão presentes o presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), conselheiro Cézar Miola (TCE-RS), e o presidente do Comitê Técnico da Primeira Infância do Instituto Rui Barbosa - IRB Contas, o conselheiro do TCE-GO, Edson Ferrari, que participará de forma remota.

A procura por inscrições, de acordo com os organizadores, superou as expectativas, com mais de 400 pessoas cadastradas no evento.O seminário terá início às 08 horas, com o credenciamento do público. Em seguida, haverá a abertura oficial, conduzida pelo presidente do TCE-PE, conselheiro Ranilson Ramos.

A programação conta com palestrantes e debatedores, entre eles, Luzia Laffite, do Instituto da Infância do Ceará, Ivânia Ghesti, do Conselho Nacional de Justiça, Vital Didonet, da Rede Nacional Primeira Infância, Raul Henry, especialista em educação, Laís Abramo, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, José Gilberto Boari (UNICEF), Tânia Bacelar, consultora em educação, entre outros.

Os conselheiros Valdecir Pascoal, Teresa Duere e Dirceu Rodolfo vão coordenar os painéis de debates.

O seminário vai discutir, e aprofundar, entre outros pontos, os desafios e perspectivas para o financiamento das políticas públicas para a primeira infância e os caminhos para um plano municipal pela primeira infância.

“Os caminhos para o financiamento das políticas públicas destinadas às crianças precisam ser revistos entre os governos Federal, Estadual e Municipal, dentro de um pacto que garanta efetivamente os recursos orçamentários para as políticas públicas do setor”, afirmou o presidente do TCE-PE, conselheiro Ranilson Ramos.

“Ao final desse seminário, gostaria que saíssemos daqui com um caminho, um compromisso e um pacto de que, efetivamente, cuidar da primeira infância é dever de todos”, disse ele.

Confira todos os detalhes e a programação do evento clicando aqui 📑.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 31/03/2023

O Pleno do Tribunal de Contas respondeu, em sessão realizada na última quarta-feira (29), a uma consulta da prefeita de Canhotinho, Sandra Rejane Lopes, sobre a aplicação de penalidades em rescisão de contrato com empreiteiras. O relator do processo (n° 23100011-0) foi o conselheiro Marcos Loreto.

A gestora questionou se, em caso de rescisão, é possível que as penalidades sejam aplicadas em todos os contratos, inclusive sobre os que já estão sendo cumpridos.

Em sua resposta, com base em parecer do Ministério Público de Contas, assinado pelo procurador Gilmar Lima, o relator explicou que pela inexecução total ou parcial do contrato, a Administração poderá, respeitados os princípios constitucionais, as determinações dispostas em contrato e a prévia defesa, aplicar à contratada as sanções previstas na Lei de Licitações e Contratos.

O voto apontou ainda que reconhecida a responsabilidade da contratada, as sanções aplicadas como consequência do descumprimento de determinado contrato não atingem os demais contratos em execução.

“A sanção de suspensão temporária de licitar e contratar, e a declaração de inidoneidade, apesar de ultrapassarem a órbita contratual, só produzem efeito para o futuro, pois não têm o condão de interferir nos contratos já firmados, e em andamento, celebrados antes da decisão definitiva pela aplicação da penalidade”, diz o voto.

O voto foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros presentes à sessão do Pleno. O Ministério Público de Contas foi representado pelo seu procurador-geral, Gustavo Massa.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 31/03/2022

decisoesA Segunda Câmara do TCE julgou irregular, na sessão da última quinta-feira (23), o objeto de uma Auditoria Especial realizada na Câmara Municipal de Camutanga referente ao exercício de 2019. O processo (nº 21101080-7), de relatoria do conselheiro substituto Ricardo Rios, verificou, entre outras irregularidades, indícios de superfaturamento na locação de veículos e desvio de finalidade pública nas despesas com combustível.

De acordo com o voto do relator, a auditoria identificou um sobrepreço no total de R$ 25.340,28 na contratação de serviços de locação de veículos realizada pela Câmara. O ato ocorreu sem pesquisa de preços praticados no mercado e sem a exigência da planilha de composição de custos para averiguação da economicidade, o que resultou nos preços acima da média.

Além disso, quanto ao pagamento de combustíveis dos veículos, observou-se a ausência de informações e documentos que comprovem a legitimidade no consumo, que se mostrou excessivo, em 2019. “Destacou a auditoria que nos diários de bordo não há campos que evidenciem a motivação da viagem nem marcação de quilometragem, dificultando as atividades de controle e ferindo o princípio da transparência”, afirma o relator.

Foram apontados, ainda, indícios do uso de diárias para participação de vereadores e funcionários em eventos como complemento de remuneração, entre os anos de 2012 a 2019. Os valores chegam a ultrapassar 50% da remuneração de alguns agentes públicos. 

A apuração contabilizou um total de R$ 803.350,00 pagos em diárias a 41 servidores no período apurado, dos quais R$ 686 mil foram direcionados a apenas dez agentes públicos. Segundo o relatório de auditoria, por exemplo, o ex-presidente da Câmara, vereador Silvio Luiz Pimentel, recebeu os montantes de R$ 32.500,00 e R$ 34.850,00 pelas diárias nos anos de 2014 e 2015 respectivamente. 

“Há indícios de que as despesas com diárias para custear a participação de vereadores em congressos, encontros, seminários e afins foram realizadas com desvio de finalidade pública, considerando o elevado montante e a baixa efetividade desses gastos, as condições de realização dos eventos e a idoneidade das empresas organizadoras”, detalhou o conselheiro substituto Ricardo Rios. 

Sendo assim, a Segunda Câmara decidiu pela imputação do débito de R$ 25.340,28 ao então ordenador de despesas, vereador Silvio Luiz Pimentel, além de uma multa de R$ 9.183,00. Ao presidente da Câmara em 2012, Fabiano Epitácio da Silva, também foi aplicada uma multa no valor de R$ 9.183,00. Por fim, a então controladora da instituição, Maria Emília Marinho Pereira Araújo, foi penalizada com multa de R$ 4.591,50 

O relator do processo determinou, entre outros pontos, maior atenção da Câmara de Camutanga às normas vigentes, jurisprudência e os princípios da Administração Pública na execução de despesas com diárias e com deslocamento, além de que as contratações sejam embasadas em comprovações de que os preços contratados estão de acordo com o praticado no mercado.

Os interessados ainda podem recorrer da decisão.

O voto foi aprovado pelos conselheiros Dirceu Rodolfo (presidente da Câmara), Carlos Neves e Teresa Duere. A procuradora Germana Laureano representou o Ministério Público de Contas.

OUTROS TEMAS - Durante a sessão, a conselheira Teresa Duere parabenizou Germana Laureano pela nomeação como vice-presidente da Associação Nacional do Ministério Público de Contas (AMPCON), que aconteceu na última semana. “Sentimos orgulho e satisfação em ver mulheres sendo grandes pioneiras nas instituições, pois lugar de mulher é onde ela quiser”, afirmou. 

O conselheiro Carlos Neves também parabenizou a procuradora, destacando a “honrosa representatividade que ela tem no contexto nacional”. O presidente da Câmara, Dirceu Rodolfo, juntou-se à homenagem, lembrando, ainda, do trabalho pioneiro da conselheira Teresa Duere na Casa. 

"Sou profundamente grata pela generosidade que têm comigo. Sempre acreditei que nossos caminhos não devem ser limitados pelo gênero e devo essa consciência ao meu saudoso pai. Além disso, inspiro-me na convivência entre os pares do TCE e do MPC-PE”, afirmou Germana Laureano. 

A eliminação dos lixões em Pernambuco foi outro assunto tratado na sessão da Segunda Câmara. A procuradora elogiou a atuação do Tribunal no marco zero dos lixões no Estado. “Desde os primórdios, lutamos duro para atingir essa meta. Em 2014, eram mais de 100 municípios irregulares e, hoje, temos orgulhos de ter cumprido nosso papel”, falou.

“Todos os servidores participaram da luta pelo fim dos lixões em Pernambuco, que agora é um exemplo nacional. Não foi um trabalho fácil, estamos há 9 anos nesse esforço, e o Tribunal vai continuar atento, acompanhando os jurisdicionados”, comemorou Carlos Neves. 

Dirceu Rodolfo mencionou o trabalho do TCE, em parceria com outras instituições, a partir do levantamento de dados, do diálogo com os gestores, além do planejamento de estratégias e soluções, desmistificando custos. “Agora é caminhar para a reciclagem e o reaproveitamento. Vamos evoluir cada vez mais nesse processo. O Tribunal de Contas e os parceiros estão de parabéns!”, vibrou.

Por fim, a conselheira Teresa Duere disse que o marco zero dos lixões é um dos maiores exemplos de como a presença efetiva do TCE é essencial na realização das políticas públicas. “Não só como controle mas como indutor para que se gaste e aplique naquilo que se fizer necessário! Foi um trabalho construído com os municípios. Essa maneira pedagógica com que o Tribunal trabalhou foi o que resultou em algo tão concreto”, finalizou.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 29/03/2023


O prazo para gestores públicos enviarem suas prestações de contas ao Tribunal de Contas termina esta semana. Os órgãos estaduais e Organizações Sociais de Saúde - OSS têm até o dia 30 para enviar os documentos, enquanto que as prefeituras e órgãos municipais podem remeter as prestações até o dia 31 de março.

Os gestores devem ficar atentos, porque o Tribunal de Contas do Estado não fará mudanças no calendário, descartando a possibilidade de prorrogação dos prazos.

O TCE recebeu até a manhã desta quinta-feira 57,1% do total de prestações de contas estaduais. Foram entregues 68, das 119 esperadas. Em relação às prestações de contas municipais, foram enviadas 54% (446 de 826 esperadas).

As empresas públicas e sociedades de economia mista, tanto do âmbito estadual como municipal, têm até o dia 15 de maio para realizar o envio das informações. O prazo para o Governo do Estado declarar os seus gastos ao Tribunal vai até o dia 3 de abril deste ano.

O cidadão que se interessar em conhecer detalhes das prestações de contas apresentadas pelos gestores pode ter acesso aos dados por meio do site do Tribunal de Contas. Todas as informações e documentos contábeis e financeiros estão disponibilizados para consulta. O acesso pode ser feito clicando aqui.

Para mais informações, entrar em contato agora com a central de atendimento pelo telefone 0800-2817717, das 8h às 17h, ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., no horário das 8h às 22h.

ll RETIFICAÇÃO ll

A partir do encerramento do prazo de entrega, os gestores terão 10 dias corridos para solicitar a retificação de documentos e/ou informações enviadas na prestação de contas. Para isto, devem seguir as orientações do manual do processo eletrônico e-TCEPE clicando aqui.


ll PENALIDADES ll

O envio de dados falsos e a omissão de informações poderão levar à aplicação de multa ao gerenciador de sistema e ao representante legal dos órgãos públicos, que respondem solidariamente pelas falhas. No caso do não envio da prestação, o TCE determina às autoridades competentes instauração de Tomada de Contas Especial para garantir a disponibilidade das informações.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 29/03/2023, com atualização dia 30/03


A Primeira Câmara do TCE recomendou à Câmara Municipal de Ipojuca, a aprovação, com ressalvas, da prestação de contas de governo da prefeitura, relativa ao exercício financeiro de 2021, tendo como interessada a prefeita Célia Agostinho Lins.

Em seu voto (n° 22100552-3), o relator do processo, conselheiro Carlos Porto, ressaltou que houve o devido cumprimento por parte do município do limite constitucional e legal com saúde, ficando em 20,23% (o limite mínimo é 15% da receita). Ainda, de acordo com o voto, foi destacada a observância ao limite de despesa com pessoal, atingindo 39,74% (o limite é 54%) e o devido recolhimento das contribuições previdenciárias devidas ao Regime Geral de Previdência Social.

A principal irregularidade encontrada foi o descumprimento do limite constitucional com educação, que atingiu, no período, 23,61% (o mínimo é de 25%). No entanto, o relator apontou que não cabe a responsabilização da prefeita pelo descumprimento do limite de gastos na manutenção e desenvolvimento do ensino durante o exercício em questão, em decorrência do estado de calamidade pública provocado pela pandemia da Covid 19, conforme determina o art. 119 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Sendo assim, foram feitas algumas recomendações à gestora, entre elas que estabeleça na Lei Orçamentária Anual um limite razoável para a abertura de créditos adicionais diretamente pelo Poder Executivo através de decreto, sem a inclusão de dispositivo inapropriado que amplia o limite real estabelecido e que assegure a consistência das informações sobre a despesa municipal, repassadas aos órgãos de controle.

O voto foi aprovado pelos conselheiros Marcos Loreto (presidente da 1° Câmara) e Valdecir Pascoal, em sessão realizada no dia 21 de março. O Ministério Público de Contas foi representado pelo procurador Cristiano Pimentel.

CONTAS DE GOVERNO - São contas globais que refletem a situação das finanças do município, revelando o planejamento governamental, a política fiscal e previdenciária, os níveis de endividamento, o atendimento ou não aos limites previstos para a saúde, educação, despesa com pessoal e repasse ao Poder Legislativo, bem como o atendimento às normas que disciplinam a transparência da administração pública.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 29/03/2023


O conselheiro Carlos Neves participou do encontro da Rede Nacional de Informações Estratégicas para o Controle Externo (InfoContas) que discutiu, entre outros assuntos, a integração das Unidades de Informações Estratégicas (UIE) dos Tribunais de Contas e o enfrentamento à corrupção. 

Promovido pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), o evento aconteceu nos dias 22 e 23 de março, em Brasília, com a participação de representantes de 31 Tribunais de Contas de todo o país. 

Durante o evento, foram apresentados o Plano de Metas da Rede InfoContas, casos práticos de utilização da inteligência institucional em ações de fiscalização, bem como realizadas oficinas temáticas.

Na abertura, Carlos Neves destacou o significativo banco de dados dos TCs, com informações sobre a prestação de serviços públicos e a execução de políticas públicas. “A partir da análise estratégica dessas informações a atuação dos órgãos de controle pode ser mais específica, chegar no detalhe da informação e prevenir. Um dos grandes objetivos das unidades de inteligência é fazer a análise preditiva por meio dos dados”, disse o conselheiro ouvidor do TCE-PE, que também é coordenador da Rede Infocontas. 

O ministro Bruno Dantas, presidente do TCU, falou da necessidade cada vez maior do uso de novas tecnologias para as ações de inteligência, provocando celeridade, uma melhor uniformização de procedimentos e a padronização dos achados de auditoria. “Uma consequência disso é que o uso da inteligência de forma síncrona entre as cortes de contas proporciona maior tempestividade e efetividade das atividades de controle”, disse Dantas. 

“Como não é possível abarcar todo o universo da administração pública ao mesmo tempo, esses dados permitem o direcionamento das ações à escolha daqueles temas relevantes e complexos para o conjunto da gestão pública e permitem maior resolutividade”, afirmou o presidente da Atricon, Cezar Miola (TCE-RS).

Veja aqui as imagens da abertura 📸.

ll A REDE ll

Criada em 2013, por meio de Acordo de Cooperação Técnica firmado entre a Atricon, o Instituto Rui Barbosa e os Tribunais de Contas brasileiros, a Rede Infocontas procura viabilizar o intercâmbio de dados, conhecimentos, técnicas e procedimentos relacionados à atividade de Inteligência de Controle Externo, de modo a proporcionar o aumento da eficiência das ações de controle. 

Gerência de Jornalismo (GEJO) com informações da Atricon, 27/03/2023

 


Artigos científicos elaborados por servidores ligados ao Departamento de Tecnologia da Informação (DTI), Diretoria de Controle Externo (DEX) e Diretoria de Gestão e Governança (DGG) do Tribunal de Contas de Pernambuco, em parceria com a equipe de perquisa da Universidade Federal Rural de Pernambuco (URFPE), foram aceitos pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e serão apresentados no XIX Simpósio Brasileiro de Sistemas de Informação 2023 - Trilha de Indústria e Inovação em SI. O evento acontece de 29 de maio a 01 de junho de 2023, em Maceió-AL.

Os trabalhos relatam alguns dos projetos conduzidos no escopo do convênio entre o TCE-PE e a URFPE, em que servidores atuam com a equipe de pesquisa (professores e estudantes de mestrado e graduação) do Departamento de Computação daquela instituição de ensino superior.

As obras são fruto da colaboração entre o Tribunal e a UFRPE, iniciada em junho de 2020. O convênio de pesquisa, gerenciado pela DGG, prevê não só entregas na forma de artefatos (ferramentas de software, técnicas, apresentações, etc.), mas também ações de comunicação e reflexão (como oficinas e discussões), e trabalhos acadêmicos, como artigos, monografias e dissertações, por ser uma parceria de Pesquisa e Desenvolvimento. 

Ao longo dos últimos anos, outras publicações foram feitas pela equipe do Tribunal e do convênio. Entre elas, estão os trabalhos "Como definir um laboratório de inovação em governo? Um estudo de caso de uma iniciativa na área de controle externo", publicado em 2022, no XVII Simpósio Brasileiro de Sistemas Colaborativos (Brasil); "Using Natural Language Processing to Improve Transparency by Enhancing the Understanding of Legal Decisions", publicado em 2022, na IFIP WG 8.5 Electronic Government (Suécia); e "Portuguese Neural Text Simplification Using Machine Translation", publicado na 10th Brazilian Conference on Intelligent Systems (Brasil), em 2021.


ll O SIMPÓSIO ll

O simpósio é um evento realizado pela SBC, por meio da sua Comissão Especial de Sistemas de Informação (CESI), com organização do Instituto Federal de Alagoas (IFAL).

Segundo George Valença (GPRO), coordenador do convênio entre o TCE e UFRPE, o fórum pretende discutir inovações tecnológicas, organizacionais, de produtos, serviços, e até de modelo de negócio, tanto no governo, como na indústria e na academia. “O debate entre as pessoas que tiveram seus artigos aceitos tem tudo para ser inspirador, dada a troca de experiências e percepção de variadas formas de inovação”. 

O simpósio premiará os melhores artigos e contará com uma mesa redonda sobre inovação em Sistemas de Informação. Os artigos aceitos na trilha de inovação ficarão disponíveis na biblioteca digital da SBC OpenLib (SOL), com acesso aberto. Os melhores serão encaminhados à Revista Brasileira de Sistemas de Informação (Brazilian Journal of Information Systems - iSys).

Veja aqui a programação completa do SBSI 2023.

ll TRABALHOS E AUTORIA ll 📚

"Evolução do Processo de Testes do TCE-PE: resultados preliminares de um projeto de BPM". 

Autores: Ana Carolina Chaves, Antônio Lira, Fábio Buchmann e Sérgio Gomes. Pela UFRPE, participaram os pesquisadores Lucas Lins, Luan Accioly, George Valença e Sidney Nogueira, junto com a equipe da fábrica de software Pitang (Anna Gabriela, Arthur Freire, Eva Maciel, Danielle Guedes e Luciana Times).

Inovação na Contabilidade Pública - uma Solução que Analisa Atrasos de Pagamentos em Municípios Pernambucanos”

autores: Halmos Fernando, Adriano Marabuco, Ricardo Palmeira, Luiz Carlos de França, Clebson Rodrigues e Adriano Lorena (GATI); Alexandre Brainer (GPEL); Bethânia Azevêdo (DMACRO); e Patrícia Lustosa (GINF). A parceria foi com o professor da UFRPE, George Cabral, e equipe (Yves do Ó e Filipe Samuel), além do professor George Valença.

Um Relato sobre o Mapeamento de Processos do Ministério Público de Contas de Pernambuco”

Autores: Glória Santos, Luiz Miranda, Sérgio Peixoto e Márcia Olivia (GPRO/DGG); Gustavo Massa, Bruno Lira, Carla Pabst, Márcio Moura, Natan Nascimento, Roberta Andrade, Ana Leticia, Suzana Neves, Flávio Mendes, Werner Cardozo, Verônica Pena e Alessandra Costa (MPC-PE). O artigo teve coautoria dos professores Ermeson Andrade e George Valença, e dos estudantes de mestrado e graduação, respectivamente, Tony Márcio e Gizele Alves. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 27/03/2023


Gestores estaduais, municipais e das Organizações Sociais de Saúde precisam ficar atentos ao calendário. É que termina no final deste mês o prazo para envio das prestações de contas relativas ao ano de 2022.

Os documentos dos órgãos estaduais devem ser encaminhados ao Tribunal de Contas até a próxima quinta-feira, 30 de março. O mesmo vale para todas as Organização Social de Saúde (OSS) que tiveram contrato de gestão firmados com a administração pública estadual ou municipal de Pernambuco, durante o ano passado. Este é o segundo ano em que as OSS têm a obrigação de enviar as prestações de contas ao TCE.

A data limite para remessa das prestações das prefeituras e órgãos municipais vence no dia 31 de março. As empresas públicas e as Sociedades de Economia Mista do Estado e municípios têm até 15 de maio para fazer a remessa ao TCE. E o Governo do Estado tem até 03 de abril para enviar a sua prestação de contas ao Tribunal.

ll COMO FAZER ll

Para prestar contas, é necessário que administradores e responsáveis pelos recursos públicos realizem o credenciamento no sistema eletrônico do Tribunal. Os dados dos órgãos municipais e estaduais também devem estar atualizados junto ao Cadastro de Unidades Jurisdicionadas, como diz a Resolução TC n° 115/2020. Basta entrar no site e acessar o sistema e-TCEPE. Os documentos e informações devem ser encaminhados ao TCE por meio do Protocolo Eletrônico, seguindo o manual disponível na internet.

Os documentos e demais informações das OSSs (Resolução TC nº 154/2021), também devem ser encaminhados ao Tribunal de Contas de Pernambuco por meio do Protocolo Eletrônico, seguindo o manual disponível na internet.

O envio de dados falsos, a omissão de informações e o descumprimento dos prazos previstos poderão levar à aplicação de multa ao gerenciador de sistema e ao representante legal dos órgãos públicos, que respondem solidariamente pela irregularidade. O mesmo pode ocorrer com o dirigente da Organização Social de Saúde (OSS).

Ainda está com dúvidas ou quer mais informações? Basta entrar em contato agora com a central de atendimento pelo telefone 0800-2817717, das 8h às 17h, ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., das 8h às 22h.

Lembramos que os prazos não serão prorrogados e sanções poderão ser aplicadas no caso de descumprimento.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 24/03/2023


As ações voltadas à primeira infância implementadas pelo município de Vitória de Santo Antão foram assunto de uma visita feita à cidade pelo presidente do Tribunal de Contas, Ranilson Ramos, nessa quinta-feira (23).

O presidente se dirigiu, inicialmente, à prefeitura, onde se reuniu com o prefeito Paulo Roberto Leite de Arruda, secretários municipais e assessores. Na ocasião, ele acompanhou uma apresentação do gestor sobre o trabalho que está sendo desenvolvido pela gestão na área de educação na cidade.

Em seguida, Ranilson Ramos visitou a primeira creche instalada na cidade, o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), que conta com 100 funcionários e atende 200 crianças de zero a cinco anos de idade.

O presidente conversou com as equipes que administram a creche, e na saída, plantou uma árvore na calçada, juntamente com algumas crianças atendidas no local.

“Os tribunais de contas têm evoluído para além da fiscalização ordinária, do cumprimento dos índices de saúde, educação, previdência, para que a gente estude as políticas públicas”, disse Ranilson. “Ano passado, nosso foco foi na extinção dos lixões, marca que alcançamos no último dia 27 e que representou um grande avanço na atuação do Tribunal de Contas de Pernambuco. Neste ano de 2023 vamos estar atentos às políticas públicas voltadas à primeira infância no Estado”, explicou o presidente. "A construção de creches é uma dessas políticas que devem ser priorizadas, pois as crianças atendidas nelas serão futuros cidadãos que vão crescer com mais assistência e melhores oportunidades de desenvolvimento”, afirmou. “Se a gente cuidar bem dessa fase da vida, teremos um novo mundo”, concluiu.

O presidente Ranilson visitou também a Câmara de Vereadores da cidade e a Procuradoria-Geral do município.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 24/03/2023


Pernambuco tem um novo Marco Zero. O estado alcançou a meta de zerar o número de lixões a céu aberto nos seus 184 municípios. A conquista histórica é resultado do trabalho do Tribunal de Contas do Estado que, ao longo dos últimos 10 anos vem atuando para eliminar os lixões, juntamente com as instituições parceiras, Ministério Público do Estado (MPPE), a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) e Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH).  

A notícia foi divulgada na tarde desta segunda-feira (20), em uma entrevista coletiva que reuniu a imprensa local, com a participação do presidente Ranilson Ramos, das equipes envolvidas no trabalho, do subprocurador-geral de Justiça, Renato da Silva Filho; da promotora de Justiça Belize Câmara, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente; da secretária da SEMAS, Ana Luiza Ferreira; e do diretor-presidente da CPRH, José de Anchieta Santos.

Também marcaram presença o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa, a diretora de Controle Externo do TCE, Adriana Arantes, e o diretor do Departamento de Infraestrutura da Casa, Conrado Lobo.

“Esse é o momento sublime que a gente faz que as coisas aconteçam”, afirmou o presidente Ranilson Ramos ao falar da alegria pela conquista depois de tanto esforço para erradicar os lixões no Estado.

Ele agradeceu o empenho e a dedicação dos integrantes das entidades parceiras e reforçou a importância da colaboração dos prefeitos e gestores municipais para a mudança de cenário em Pernambuco. “Agora a etapa é a sustentabilidade desses aterros sanitários, de transformar o que hoje é rejeito em dinheiro a ser retornado para a população e para o meio ambiente”, concluiu.

"Foi um árduo e contínuo trabalho do TCE junto aos entes da administração pública municipal, em que boa parte respondeu com comprometimento e responsabilidade a uma questão que beneficia a saúde da população e o meio ambiente“, disse Pedro Teixeira, auditor do TCE responsável pela elaboração dos levantamentos.

Alfredo Montezuma, gerente de Estudos e Suporte à Fiscalização do TCE, explicou que o trabalho conjunto entre o Tribunal, o MPPE, a SEMAS e a CPRH, que formaram o Grupo de Trabalho “Lixão Zero”, associado à colaboração das prefeituras, e da própria imprensa, na divulgação de cada diagnóstico, foi essencial para o alcance do resultado, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do cidadão.

Neste sentido, é importante a participação da sociedade, que pode ajudar ficando de olho em ‘como’ e ‘onde’ é feito o depósito final de lixo em sua cidade, e denunciando as irregularidades à Ouvidoria do TCE pelo telefone 0800 081 1027, ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Não precisa se identificar. Clique aqui e veja como.

“A eliminação dos lixões em Pernambuco não encerra o trabalho do TCE”, disse o presidente Ranilson Ramos. “A etapa agora é focar na sustentabilidade dos aterros sanitários”, afirmou.

Além de incentivar a separação do lixo para reciclagem, o uso do material orgânico para a produção de biogás, e o reaproveitamento dos rejeitos na produção de energia, o TCE pretende intensificar o acompanhamento, que é feito desde 2017, para verificar as quantidades de resíduos sólidos urbanos que estão sendo depositados e a qualidade dos aterros sanitários. Também será cobrado dos municípios o Plano de Recuperação da Área Degradada (PRAD), ou seja, um estudo ambiental que contém programas e ações para minimizar o impacto causado no meio ambiente e restaurar os locais onde antes funcionavam os lixões.


ll HISTÓRICO ll

Em 2014, quando o TCE começou a acompanhar de perto a situação, na gestão do conselheiro Valdecir Pascoal, 155 (84%) das 184 cidades pernambucanas descartavam os resíduos de maneira irregular. E apenas 29 (16%) utilizavam a forma correta de despejo do lixo, que é por meio dos aterros sanitários. O acompanhamento atento das equipes de auditoria do TCE continuou, e aos poucos foi se desenhando uma discreta melhora no panorama estadual.

Em novembro de 2022 apenas dez municípios continuavam usando lixões para descarte dos resíduos, 63% a menos do que em 2021, quando 27 cidades continuavam em desacordo.

Veja abaixo a evolução do descarte de resíduos sólidos no Brasil e no Estado, com o passar dos anos:

 


ll ATUAÇÃO ll

Além de fiscalizar o descarte do lixo, o TCE orientou os gestores, por meio de cursos de capacitação oferecidos pela Escola de Contas. Ao longo dos anos foram instaurados 112 processos de Auditoria Especial para apurar responsabilidades pela utilização de “lixões”. Além disso, foram abertos 62 processos de Auto de Infração que preveem multas de 24 a 27 mil reais para os casos de descarte inadequado de resíduos, e não apresentação do plano de ação para a eliminação dos lixões.

Em novembro do ano passado, em reunião com um grupo de prefeitos no TCE, o presidente Ranilson Ramos pediu prioridade na solução dos casos, enfatizando a posição do Tribunal de Contas de tolerância zero com os lixões, e deu um prazo até o fim de março deste ano para que fossem eliminados definitivamente.

Acesse aqui a apresentação dos resultados de 2023 📈.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 20/03/2023


O ouvidor do Tribunal de Contas, conselheiro Carlos Neves, e a coordenadora da Ouvidoria da instituição, Priscila Monteiro, foram palestrantes no III Seminário Rede Ouvir-PE, que abordou o fortalecimento da comunicação entre a população e os órgãos públicos do Estado. O evento ocorreu nos dias 21 e 22 de março, no auditório do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), em Jaboatão dos Guararapes. 

Em comemoração ao Dia do Ouvidor, celebrado na quinta-feira passada (16), o encontro reuniu servidores de ouvidorias municipais, estaduais e do TCE, gestores públicos, estudantes e representantes da sociedade civil. O procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa, prestigiou a abertura da solenidade.

Na terça-feira (21), o conselheiro Carlos Neves falou sobre o resultado da fiscalização ordenada realizada pelo Tribunal de Contas. O trabalho avaliou a implantação e a estrutura das ouvidorias nos 184 municípios pernambucanos, conforme estabelece a Resolução TC nº 159/2021, dispositivo que regulamentou a criação do serviço no Estado.

“É a partir das ouvidorias que a gestão pública tem a oportunidade de conhecer suas fraquezas, monitorar e avaliar o grau de efetividade e de satisfação da população diante dos serviços oferecidos de modo a aperfeiçoá-los. Isso é ainda melhor quando conta com a atuação responsável do controle interno municipal”, afirmou Neves. “É um exercício constante de empatia, pois precisamos nos colocar no lugar do cidadão para entender não apenas o que ele busca, mas as suas limitações, necessidades e receios, fazendo com que se sinta acolhido”, acrescentou.

Ele explicou, ainda, que a atuação do TCE é uma oportunidade para que o ente jurisdicionado possa melhorar a estrutura e aperfeiçoar a qualidade do atendimento à população. Ao apresentar o projeto Ouvidoria Plataforma, com lançamento previsto para este ano, o conselheiro ouvidor relembrou que uma das razões da existência do Tribunal é estar próximo do cidadão no controle social e nas políticas públicas, sendo a ponte entre eles. “O TCE descobriu que era preciso ir atrás também do cidadão que não sabia onde encontrar respostas. Desta forma, passamos a agir de forma mais ativa, provocando-o com iniciativas que despertam seus interesses”, destacou.

Ainda no primeira dia de evento, à tarde, a coordenadora da Ouvidoria do Tribunal, Priscila Monteiro, participou do painel “Fortalecendo a atuação das ouvidorias municipais”, ao lado dos representantes da Ouvidoria-Geral da União (OGU), Abelardo Lopes, e da Ouvidoria-Geral do Estado (OGE-PE), Elisa Andrade. A moderação do debate foi realizada pelo ouvidor executivo da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Douglas Moreno.

Durante sua fala, Priscila Monteiro apresentou os cursos e capacitações acerca da temática que são oferecidos gratuitamente pela Escola de Contas, sob a tutela da instrutora Zélia Correia, à frente da coordenação de Atendimento ao Cidadão da Ouvidoria Geral do Estado de Pernambuco. Monteiro também acrescentou "Vamos aproveitar esse diálogo que vem sendo construído para conscientizar cada vez mais a gestão pública”, disse.

No final do primeiro dia, Carlos Neves recebeu uma homenagem das mãos da ouvidora-geral de Afogados da Ingazeira, considerada a mais antiga em atividade no Estado, Maria José Cerquinha, de 79 anos.


ll PROGRAMAÇÃO ll

Um debate sobre a relação entre Ouvidoria e Comunicação, conduzido pela ouvidora-geral do Distrito Federal, Cecília Fonseca, abriu o seminário e foi intermediado pela procuradora e secretária da Controladoria-Geral do Estado (SCGE), Erika Lacet.

Depois houve a apresentação de painéis dos projetos Escola Cidadã (Jaboatão) e Ouvidoria Interativa (Itapissuma) e da Ouvidoria da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (HEMOPE) que falou sobre a pesquisa de satisfação e o monitoramento de ações de melhoria pela fundação estadual. A conciliação ficou a cargo da vice-presidente da Associação Brasileira de Ouvidores/Seccional Pernambuco (ABO-PE), Isabel Tavares. 

Na quarta-feira (22), oficinas discutiram o papel do setor na mediação de conflitos, como demonstrar os resultados da Ouvidoria e as boas práticas na elaboração de carta de serviços e avaliação de serviços públicos, além do passo a passo da implantação de Ouvidorias Municipais, quando Priscila Monteiro foi novamente palestrante.

O encerramento ficou por conta de um debate sobre os novos desafios dos ouvidores, conduzido pelo professor e coordenador de Orientação e Acompanhamento de Ouvidorias da OGU, Paulo Guimarães Filho. Elisa Andrade, da OGE-PE, foi a mediadora da palestra.

As edições anteriores do encontro aconteceram em 2022, nas cidades de Serra Talhada e Caruaru, e foram organizadas pela Rede Pernambucana de Ouvidorias Públicas e Afins (Rede Ouvir PE).

ll REDE OUVIR PE ll

Criada em 2019, a rede é coordenada pela Ouvidoria do TCE-PE com a missão de fortalecer as ouvidorias públicas, com trocas de informações e práticas, e estimular a implantação destes setores, sobretudo dos municípios. Fazem parte as Ouvidorias do Estado, MPPE, ALEPE, Tribunal de Justiça, Ordem dos Advogados do Brasil, Associação Brasileira de Ouvidores, Tribunal Regional do Trabalho, bem como as dos municípios de Jaboatão dos Guararapes, Afogados da Ingazeira, Bezerros, Caruaru, Cabo de Santo Agostinho, Condado, Dormentes, Ibirajuba, Ipojuca, Itapissuma, São Vicente Ferrer e Serra Talhada. 

Acesse AQUI a galeria de fotos do evento 📸.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 23/03/2023


No Dia Mundial da Infância, comemorado nessa terça-feira (21), o Tribunal de Contas promoveu um encontro para discutir a situação da Primeira Infância no Estado.

A reunião foi entre o presidente Ranilson Ramos, a deputada estadual Simone Santana, coordenadora da Frente Parlamentar pelos Direitos da Primeira Infância, o deputado federal Fernando Monteiro, e a presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Márcia Conrado.

A deputada fez uma apresentação da Análise da Situação dos Direitos da Primeira Infância no Estado, um trabalho coordenado pela deputada, que reúne indicadores socioeconômicos relacionados à fase de zero a seis anos de idade, a situação dos Planos Municipais da Primeira Infância, além de uma série de recomendações elencadas à Frente Parlamentar, ao Governo Estadual e aos Governos Municipais. “Apesar de termos alguns avanços importantes, como o Pacto pela Primeira Infância, do Conselho Nacional de Justiça, ainda há um caminho longo a trilhar”, comentou a deputada. 

“Essa é uma pauta mundial, e no Brasil há várias iniciativas para contribuir com essa política pública, a exemplo da mobilização para a orientação e fiscalização pelo TCE, pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), e da proposta de criação de um Comitê Estadual”, disse o presidente Ranilson Ramos. “Eu acredito que devemos buscar meios de apoiar a elaboração dos Planos Municipais da Primeira Infância e a obtenção de fontes de  financiamento para garantir que as crianças tenham acesso aos seus direitos constitucionais”, acrescentou ele.

O presidente aproveitou a ocasião para convidar os participantes para o Seminário Primeira Infância, Competência e Financiamento, que será realizado no próximo dia 03 de abril, no auditório do Cais do Sertão, cujo objetivo é fortalecer o compromisso da gestão pública de atuar para garantir os direitos das crianças de zero a 6 anos de idade no Estado.

ll LIXÕES ll

Antes do encontro sobre a Primeira Infância, o presidente se reuniu com a presidente da Amupe e o deputado Fernando Monteiro para apresentar a eles os dados sobre a eliminação dos lixões em Pernambuco, uma conquista histórica para o Estado, fruto da atuação do TCE nos últimos dez anos, em conjunto com as instituições parceiras, Ministério Público do Estado, Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade e Agência Estadual de Meio Ambiente.

A presidente da Amupe comentou sobre os desafios da realidade dos municípios, e falou da necessidade de união de esforços para superar as dificuldades. O deputado Fernando Monteiro parabenizou os trabalhos apresentados.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 22/03/2023


Os direitos da Primeira Infância em Pernambuco serão o tema de um seminário promovido pelo Tribunal de Contas do Estado no próximo dia 03 de abril, das 08 às 17h, no auditório do Centro Cultural Cais do Sertão, no Recife.

O encontro deve reunir prefeitos dos 184 municípios pernambucanos, além de gestores públicos, autoridades locais e especialistas no tema.

A ocasião servirá para fortalecer o compromisso da gestão pública de atuar para garantir os direitos das crianças de zero a 6 anos de idade no Estado. Neste sentido, o Tribunal de Contas vai oferecer apoio técnico-pedagógico para o desenvolvimento de ferramentas como planos municipais.

“Após a consolidação do assunto no âmbito interno do Tribunal de Contas durante o seminário promovido em novembro do ano passado, agora é o momento de compartilhar os resultados da atuação do TCE para o avanço das políticas públicas destinadas à primeira infância”, afirmou Diego Maciel, gerente de Padrões, Métodos e Qualidade do TCE, e um dos organizadores do evento.

O evento contará com representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A programação contará com a abertura, feita pelo presidente do TCE-PE, conselheiro Ranilson Ramos, e dois painéis, contendo diversas palestras: o primeiro, no turno da manhã, abordará os “Desafios e perspectivas para o financiamento das políticas públicas para a primeira infância”. O segundo, que ocorrerá a partir das 14h, será sobre os “Caminhos para um plano municipal pela primeira infância sustentável”.

Entre os palestrantes confirmados estão os representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) Kassia Ribeiro e Denis Larssen; a responsável por diversas ações para execução do Pacto Nacional pela Primeira Infância, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça, Ivania Ghesti; e o professor Vital Didonet, da Rede Nacional Primeira Infância. O seminário receberá, ainda, a colaboração da superintendente executiva do Instituto da Infância do Ceará, Luzia Laffite; da secretária executiva da Primeira Infância do Recife, Luciana Lima; e da coordenadora da Rede Estadual Primeira Infância de Pernambuco, Solidade Menezes. Diego Maciel, que está na organização do evento, também ministrará uma palestra. 

Confira a programação clicando aqui 📑.

Para participar do seminário, inscreva-se  por meio do telefone (81) 3181-7928 📞.



Gerência de Jornalismo (GEJO), 16/03/2023


O fortalecimento das ouvidorias pernambucanas será o tema do 3º Seminário Rede Ouvir PE que acontecerá nos dias 21 e 22 de março, com a participação do conselheiro Carlos Neves e da coordenadora da Ouvidoria do Tribunal de Contas, Priscila Monteiro. O evento comemora o Dia do Ouvidor (16), reunindo servidores da ouvidoria do TCE, gestores públicos, estudantes e a sociedade civil no Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), em Jaboatão dos Guararapes.

Em sua apresentação, o conselheiro ouvidor do TCE falará sobre o resultado da fiscalização ordenada realizada nas ouvidorias municipais em atendimento à Resolução TC nº 159/2021. O normativo trata da criação e regulamentação do setor pelos municípios pernambucanos. 

Priscila Monteiro participará do Painel: Fortalecendo a atuação das Ouvidorias Municipais juntamente aos representantes da Ouvidoria-Geral da União (OGU), Abelardo Lopes, e da Ouvidoria-Geral do Estado (OGE-PE), Elisa Andrade. A condução ficará a cargo de Douglas Moreno, da Ouvidoria da Assembleia Legislativa (ALEPE).

ll OUTROS TEMAS ll

Uma palestra da ouvidora-geral do Distrito Federal, Cecília Fonseca, sobre a relação entre Ouvidoria e Comunicação abrirá o evento, com intermediação da procuradora e secretária da Controladoria-Geral do Estado (SCGE), Erika Lacet.

Painéis dos projetos Escola Cidadã (Jaboatão) e Ouvidoria Interativa (Itapissuma) também estão na programação do seminário. A Ouvidoria Interativa conquistou o 3º lugar no V Concurso de Boas Práticas da Rede Nacional de Ouvidorias, na categoria Tecnologia, Segurança da Informação e Proteção de Dados Pessoais. Em seguida, a Ouvidoria da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (HEMOPE) explicará como são feitos a pesquisa de satisfação e o monitoramento de ações de melhoria pela fundação estadual. Isabel Tavares, vice-presidente da Associação Brasileira de Ouvidores/Seccional Pernambuco (ABO-PE), será a responsável pela conciliação do debate.

O encerramento ocorrerá na quarta-feira (22), com o professor e coordenador de Orientação e Acompanhamento de Ouvidorias da OGU, Paulo Guimarães Filho. O debate abordará os novos desafios dos ouvidores, arbitrado por Elisa Andrade, da OGE-PE. Uma série de oficinas fecharão a agenda do segundo dia, com discussões sobre o papel do setor na mediação de conflitos, o passo a passo da implantação de Ouvidorias Municipais, como demonstrar os resultados da Ouvidoria e as boas práticas na elaboração de carta de serviços e avaliação de serviços públicos. 

As duas primeiras edições do encontro foram em 2022, nas cidades de Serra Talhada e Caruaru. A organização é da Rede Pernambucana de Ouvidorias Públicas e Afins (Rede Ouvir PE).

A inscrição é gratuita, com vagas limitadas, e pode ser feita clicando aqui 📑.

Veja aqui a programação completa do seminário 🗒️.

ll REDE OUVIR PE ll

Criada em 2019, a rede é coordenada pela Ouvidoria do TCE-PE. Participam as Ouvidorias do Estado, MPPE, ALEPE, Tribunal de Justiça, Ordem dos Advogados do Brasil, Associação Brasileira de Ouvidores, Tribunal Regional do Trabalho, bem como as dos municípios de Jaboatão dos Guararapes, Afogados da Ingazeira, Bezerros, Caruaru, Cabo de Santo Agostinho, Condado, Dormentes, Ibirajuba, Ipojuca, Itapissuma, São Vicente Ferrer e Serra Talhada. 

A missão é fortalecer as ouvidorias públicas, com trocas de informações e práticas, e estimular a implantação destes setores, sobretudo dos municípios.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 14/03/2023


A Primeira Câmara julgou, na última terça-feira (14), a Prestação de Contas de gestão do Fundo Previdenciário de Olinda, relativa ao exercício financeiro de 2019, tendo como principais interessados o prefeito da cidade, Lupércio Carlos do Nascimento, e a então Secretária da Fazenda e da Administração, Maria do Carmo Batista, além de outras pessoas da gestão. A relatoria foi do conselheiro substituto Ricardo Rios.

Em seu voto (nº 20100311-9), após análise do relatório de auditoria e da defesa dos interessados, o relator apontou a existência de inconsistências recorrentes no cálculo atuarial, no qual possibilitou a ocorrência de distorções nas obrigações do regime próprio, causando prejuízo à efetividade da política previdenciária municipal, sendo esta irregularidade de responsabilidade de todos os julgados no processo.

Já em relação à secretária de Administração, foram apontadas, sob sua responsabilidade, a transparência reduzida da gestão de investimentos e o seu desacordo com a estratégia aprovada previamente na Política de Investimentos do município.

Outras irregularidades apontadas à secretária, desta feita também com a participação do prefeito, foram o funcionamento inadequado dos órgãos colegiados deliberativo e fiscal, além da insuficiência de medidas para mitigar o impacto fiscal do plano financeiro, o que resultou na possibilidade de riscos e/ou desvios que possam afetar o equilíbrio das contas públicas.

Por estes motivos, além do julgamento pela irregularidade das contas, o relator aplicou uma multa no valor de R$ 9.183,00 a Maria do Carmo Batista. Já em relação ao prefeito Lupércio Nascimento, tendo em vista que as principais irregularidades sob sua responsabilidade foram passíveis de determinações, as contas foram julgadas regulares, com ressalvas, todavia foi aplicada uma multa no valor de R$ 4.000,00.

Os demais membros julgados, entre eles, atuaristas, contador e o presidente do Conselho Municipal de Previdência, tiveram suas contas julgadas regulares, com ressalvas, mas sem aplicação de multa.

O voto traz ainda uma série de determinações, com destaque para que se adotem procedimentos mínimos de controles capazes de identificar vícios nas principais métricas dos documentos que compõem o estudo técnico atuarial, e também que se disponibilize tempestiva e integralmente as informações, referente ao Fundo Previdenciário do município, de modo a permitir o acompanhamento adequado.

O voto foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros Carlos Porto e Valdecir Pascoal. O presidente da Primeira Câmara, conselheiro Marcos Loreto, por ser o relator original do processo, não votou. Os interessados ainda podem recorrer da decisão ao Pleno do TCE.

O Ministério Público de Contas foi representado na sessão pelo procurador Cristiano Pimentel.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 20/03/2022

O  Tribunal de Contas de Pernambuco divulgou o levantamento que avalia o nível de transparência do Estado e municípios pernambucanos. O estudo analisou os sites oficiais e portais de transparência das prefeituras e Câmaras Municipais, do Poder Executivo Estadual, da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Ministério Público Estadual, Defensoria Públicas, além do próprio Tribunal de Contas.

De acordo com o relatório elaborado pela equipe técnica das Gerências de Auditoria dos Poderes e da Previdência e de Previdência e Gestão Fiscal do TCE, das 374 unidades fiscalizadas, apenas 29 (7,75%) obtiveram nível de transparência satisfatório, recebendo selo diamante, ouro ou prata. A maioria (79,14%) ficou na faixa intermediária.


📈 Clique aqui para acessar o relatório consolidado do levantamento no âmbito do estado de Pernambuco.

Nos casos em que a Transparência da Gestão Fiscal foi descumprida, foi indicado aos conselheiros relatores a formalização de processo de gestão fiscal, que poderá atingir as unidades fiscalizadas que atenderam a menos de 50% de todos os critérios considerados (Receita, Despesa e Instrumentos de Transparência da Gestão Fiscal); ou menos de 25% dos critérios individuais de Receita, de Despesa ou de Instrumentos de Transparência da Gestão Fiscal. Em caso concreto, duas prefeituras e cinco câmaras municipais estão classificadas nesta situação. 

O estudo faz parte do Programa Nacional de Transparência Pública da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), e que avaliou 8.019 entidades de todo o Brasil.

De acordo com os critérios estabelecidos pela Atricon, em conjunto com os Tribunais de Contas, a média nacional de transparência pública ficou em 67,56%. Os portais que obtiveram o índice de transparência igual ou superior a 75% receberam um selo de transparência: Diamante (cumprimento de 100% dos critérios essenciais e índice de transparência entre 95% e 100%), Ouro (cumprimento de 100% dos critérios essenciais e índice de transparência entre 85% e 94%) ou Prata (cumprimento de 100% dos critérios essenciais e índice de transparência entre 75% e 84%).

TCE-PE ficou entre as seis instituições de controle externo estaduais mais transparentes do país e recebeu o selo de transparência na categoria Diamante, a mais alta prevista pela pesquisa, por ter cumprido todos os critérios com nível de exigência essencial e ter obtido um índice de transparência de 98,37%. Em Pernambuco, foi uma das três entidades que recebeu este selo, ao lado da prefeitura de Lajedo (95,54%) e do MPPE (99,57%). O Tribunal de Contas da União obteve um índice de transparência de 99,19%.


A consulta aos resultados pode ser feita pela ferramenta Radar da Transparência Pública, desenvolvida pelo TCE do Mato Grosso, considerada o maior repositório de informações sobre transparência pública do Brasil. Ela mostra a situação de cada instituição fiscalizada, conforme os critérios atendidos. 

Consulte aqui a situação das entidades avaliadas 📈.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 16/03/2023


As regras sobre o aumento do subsídio e o pagamento de 13º para vereadores foi tema de consulta ao Pleno do Tribunal de Contas, realizada, na última quarta-feira (08), pelo presidente da Câmara de Vereadores de Santa Maria da Boa Vista, Joaquim Rodrigues Júnior.


A consulta (n° 23100042-0), que teve relatoria do conselheiro Carlos Porto, foi realizada nos seguintes termos: na hipótese de existência de Lei Municipal autorizando o aumento do subsídio e o pagamento de 13° aos vereadores, como a Câmara Municipal deve proceder? O pagamento pode ser feito no mesmo ano (ou legislatura) de vigência da lei, ou deve observar o princípio da anterioridade?

A resposta, que teve como base parecer do Ministério Público de Contas, assinado pelo procurador Cristiano Pimentel, apontou que a lei aprovada em uma legislatura não pode fundamentar aumento do valor do subsídio dos vereadores na mesma. “A fixação dos subsídios dos vereadores deve ser realizada pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subsequente, até a data da realização do primeiro turno das eleições municipais, em respeito ao princípio da anterioridade”, diz o voto.

A resposta à consulta foi aprovada por unanimidade pelos conselheiros presentes ao Pleno.

ll HOMENAGEM AO DIA DAS MULHERES ll

Na mesma sessão, o presidente Ranilson Ramos fez uma homenagem às mulheres, em comemoração ao 08 de março, Dia Internacional da Mulher.

"Quero dedicar essa sessão do Pleno à conselheira Teresa Duere. Faço essa homenagem não somente pela amizade, mas também pelo caminho de luta da sua história que se assemelha a de todas as mulheres brasileiras", disse o presidente.


A conselheira Teresa Duere, que ocupa o cargo de vice-presidente do TCE, agradeceu a homenagem e fez um relato de sua participação na roda de conversa com mulheres inspiradoras, realizada pela Escola de Contas com a Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos, para marcar a data. "Tivemos um profícuo encontro com o mundo acadêmico e uma discussão muito profunda sobre Direitos Humanos e pudemos verificar que a maioria dos jovens está numa luta de base por uma posição de cidadania na sociedade. Isso nos faz acreditar que a mudança é possível", relatou.


Também como forma de homenagear o Dia Internacional da Mulher, a procuradora Maria Nilda Silva representou o Ministério Público de Contas na sessão, em substituição ao procurador-geral, Gustavo Massa.

“O reconhecimento dos trabalhos desta Casa, tanto em nosso Estado, como nas atividades de controle externo em esfera nacional, jamais seria o mesmo se não tivéssemos o empenho abnegado de todas as mulheres que fazem o TCE", disse a procuradora.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 13/03/2023

A Segunda Câmara do TCE julgou irregular o objeto de uma Auditoria Especial realizada na Prefeitura de Sirinhaém, relativa ao exercício de 2022. O processo n° 22100611-4, sob a relatoria do conselheiro substituto Ricardo Rios, identificou irregularidades na aquisição de contêineres para a orla do Município.

A auditoria foi instaurada com o intuito de aprofundar a análise de fatos expostos em uma denúncia formulada pela Câmara Municipal de Sirinhaém, com pedido de expedição de Medida Cautelar, indicando falhas nos procedimentos licitatórios nº 044 e nº 047, de 2021, feitos a partir de dispensa de licitação.

A dispensa nº 007/2021 teve como objeto a compra de 20 contêineres marítimos de seis metros de comprimento, enquanto que a segunda (nº 009/2021) foi para obra de implantação de um food park na orla de Aver o Mar. De acordo com o voto do relator, no entanto, a análise da licitação destinada às obras do food park ficou prejudicada devido à perda de objeto, pois o contrato foi anulado.

Já a aquisição dos contêineres foi realizada após seis meses de inércia da Prefeitura com relação à situação emergencial encontrada na Praia de Aver o Mar, alvo de inúmeras notificações. De acordo com o relatório de auditoria, o município foi avisado, no dia 15 de junho de 2021, a respeito da existência de 19 bares construídos indevidamente na área, irregularidade identificada pela Superintendência de Patrimônio da União de Pernambuco.

Os comerciantes da orla foram notificados, ainda, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais e Renováveis (Ibama) para desocupação imediata dos imóveis. Foram lavrados autos de infração e de embargos para os bares fiscalizados, que foram proibidos de funcionar sob pena de multa, que chegou ao total de R$ 241.649,80. A área embargada possui 2.564,74 m².

Apesar disso, transcorreu-se o prazo de seis meses sem que a Prefeitura adotasse medidas efetivas. “Apenas em 15 de dezembro de 2021, a gestão municipal instaurou o processo licitatório nº 044/2021, apoiado na justificativa de compra emergencial de contêineres para atendimento dos comerciantes da orla de Aver o Mar”, informa o conselheiro substituto Ricardo Rios. De acordo com ele, isso "evidencia, no mínimo, negligência ou falta de planejamento”.

Ademais, constatou-se um empenho no valor de R$ 294 mil em favor da empresa Agemar Locação e Comercialização de Contêineres datado do dia 1º de dezembro de 2021, antes da instauração do processo licitatório. A ausência de amparo contratual confirma, portanto, indícios de montagem de processo licitatório.

Sendo assim, foram responsabilizados os secretários municipais de Governo, Ricardo Campos Bezerra, e o de Infraestrutura, Marco Antônio do Nascimento Silva, por serem as autoridades competentes a dar início ao Processo Licitatório nº 044/2021 e ordenar o empenho de despesas irregularmente. A cada um, foi aplicada multa no valor de R$ 9.183,00.

Por fim, foi determinado à gestão, que, no prazo de 60 dias, rescinda o contrato nº 079/2021, referente à aquisição irregular dos contêineres. Os interessados ainda podem recorrer da decisão.

Participaram da sessão, realizada no último dia nove de março, o relator, conselheiro substituto Ricardo Rios, e o presidente da Segunda Câmara, conselheiro Dirceu Rodolfo. A procuradora Germana Laureano representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 13/03/2023


As boas práticas de atuação do TCE-PE voltadas para a Primeira Infância ganharam destaque numa publicação do Instituto Rui Barbosa (IRB) feita em parceria com o Tribunal de Contas de Goiás.

O livro “A Primeira Infância e os Tribunais de Contas” foi lançado no último dia 02 de fevereiro, em Salvador, durante o 8º Congresso Internacional de Controle e Políticas Públicas e mostra a realidade vivida no Brasil para mais de 17,6 milhões de crianças de 0 a 6 anos, das quais nove milhões são vulneráveis, sendo que pelo menos uma, em cada três, nessa faixa etária, vive na pobreza ou na extrema pobreza. 

O livro também traz também o desempenho de cada um dos 5.570 municípios brasileiros em alguns dos principais indicadores da primeira infância, como percentual de grávidas com acesso a pelo menos sete consultas pré-natal; mortalidade materna; percentuais de partos cesáreos; de crianças de até três anos em creches e imunizados contra a poliomielite; mortalidade infantil, entre outros.

Um dos capítulos destaca o trabalho do TCE-PE, sob a condução do atual presidente Ranilson Ramos, cuja gestão foca na fiscalização dos direitos da Primeira Infância e na garantia de políticas públicas voltadas para essa faixa etária. “A Primeira Infância é um tema que coloquei, desde o início, como prioridade na minha gestão. É importante que todo o nosso corpo técnico tenha o pertencimento dessa causa, atuando de forma direta e efetiva, para que esses direitos sejam assegurados para nossas crianças e implementados de forma eficaz nos municípios”, explicou o presidente.

O livro é resultado da criação, em 2021, do Comitê Técnico da Primeira Infância, dirigido pelo presidente do TCE-GO, conselheiro Edson Ferrari, com apoio do presidente do IRB, conselheiro Edilberto Pontes. De lá para cá, o Tribunal goiano lançou o Portal da Primeira Infância, com indicadores que demonstram a situação das crianças de zero a 6 anos em todo o Brasil. Essa ferramenta, por sua abrangência e funcionalidade, foi adotada pelo Pacto Nacional pela Primeira Infância, do Conselho Nacional de Justiça, como fonte de consulta para todos os interessados no tema.

Clique aqui e baixe o livro 📘

Gerência de Jornalismo, com informações do Tribunal de Contas de Goiás, 09/03/2023


Na manhã desta quarta-feira (08), Dia Internacional da Mulher, o presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Ranilson Ramos, fez uma homenagem a um grupo de 60 mulheres que representaram todas as  servidoras da Casa.

Elas foram recebidas no gabinete da presidência e ganharam rosas para simbolizar a data. “Vocês nos desafiam a trilhar um caminho para promover a melhoria da Instituição com um olhar humano e solidário. Fico feliz pela nossa instituição ter mulheres em cerca de 50% dos cargos de gerência", disse o presidente.

O conselheiro Valdecir Pascoal também esteve presente para parabenizar as servidoras. “Sabemos do desafio de todas em conciliar família e profissão em um mundo predominantemente masculino”, destacou.

O procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa, também homenageou as servidoras, entre elas as procuradoras Eliana Lapenda, Germana Laureano e Maria Nilda.

EVENTOS - Ainda na manhã dessa quarta-feira, a Escola de Contas do TCE, em parceria com a Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos, promoveu uma roda de conversa com mulheres inspiradoras para marcar o oito de março. A ação contou com a participação da conselheira Teresa Duere, e fez um momento de reflexão sobre a luta e as conquistas das mulheres, principalmente por igualdade, equidade e paridade de gênero ao longo da história.

Para finalizar as comemorações, nesta sexta-feira (10), haverá a apresentação do grupo Violetas da Aurora que traz para o TCE o espetáculo “O Tribunal é da conta delas”. Será às 10h30, no auditório Nilo Coelho, 

“O espetáculo propõe um diálogo sobre questões de gênero, pois a temática da mulher já faz parte, inclusive, do trabalho de auditorias em políticas públicas no Estado”, afirmou Luciana Coutinho, da Gerência de Desenvolvimento de Pessoas e Desenvolvimento Funcional. “Todos os servidores estão convidados a participar do evento, pois o movimento por equidade de gênero é responsabilidade de homens e mulheres”, disse ela.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 09/03/2023 

decisoesAuto de Infração lavrado em julho do ano passado contra a prefeita de Lagoa do Carro, Judite Maria Botafogo Santana da Silva, e homologado pela Segunda Câmara do TCE na quinta-feira (2), resultou na aplicação de multa no valor de R$ 9.183,00 à gestora.

O processo (nº 22100697-7) teve a relatoria do conselheiro substituto Luiz Arcoverde Filho.

A equipe de auditoria do Tribunal identificou que a gestão municipal deixou de enviar dados referentes ao período de maio de 2020 a dezembro de 2021 ao Módulo de Pessoal do Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade (Sagres), o que, segundo o ordenamento jurídico, configura sonegação de informação.

Ademais, de acordo com o voto, "registra-se a publicação no Diário Oficial Eletrônico de 6 de abril de 2022 de intimação para enviar os dados em atraso no prazo de 30 dias, o que não foi cumprido”.

O Auto de Infração foi homologado pela Segunda Câmara por unanimidade dos votos pelos conselheiros Dirceu Rodolfo (presidente da Segunda Câmara) e Teresa Duere. A procuradora Germana Laureano representou o Ministério Público de Contas. A interessada ainda pode recorrer da decisão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 09/03/2023


A atuação do Tribunal de Contas do Estado para garantir os direitos da Primeira Infância em Pernambuco foi tema de uma palestra do presidente Ranilson Ramos, durante evento realizado nessa terça-feira (07), no Centro Comunitário da Paz (Compaz) Dom Hélder Câmara.

Prefeitos de diversos municípios de Pernambuco participaram do encontro que teve como tema “Discutindo a Primeira Infância com o Presidente do Tribunal de Contas”.

O presidente do TCE iniciou a programação falando sobre o “Pacto com os Municípios pela Primeira Infância”, abordando a importância da implantação de políticas públicas voltadas para essa fase da vida. “Lugar de criança é também no orçamento”, disse ele. “Estamos construindo um ambiente, junto com os municípios, onde possamos comemorar uma nova geração de cidadãos e cidadãs, pois Pernambuco é o estado com menor evasão escolar do país”, destacou.


O diretor da Rede Compaz e secretário de Segurança Cidadã do Recife, Murilo Cavalcanti, destacou o trabalho que o Tribunal de Contas vem realizando nessa área. “O presidente do TCE teve um gesto nobre de colocar a gestão dele à disposição da Primeira Infância, pois precisamos responder às demandas da sociedade, e essa é uma delas”, ressaltou.

Outros temas foram tratados na ocasião, como “Evidências Científicas sobre Políticas para Primeira Infância”, por Rogério Morais, diretor-executivo do Instituto Primeira Infância Planta Amor (PIPA), e “Agenda de Trabalho Bogotá/Midellín - O que Recife aprendeu com Midellín), por Murilo Cavalcanti.

Durante o evento, as autoridades realizaram uma visita às instalações do Compaz Dom Hélder Câmara. O prédio foi inaugurado em 2020, na comunidade do Coque, com uma estrutura que dispõe de piscina, quadra poliesportiva, biblioteca, espaço do empreendedorismo, estúdios de Rádio, TV e Fotografia, Centro de Referência em Assistência Social, além da Casa da Justiça e Cidadania.

A servidora Adriana Arantes, responsável pela Diretoria de Controle Externo, e Diego Maciel, gerente de Padrões, Métodos e Qualidade do TCE, também participaram do evento.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 07/03/2023

A Primeira Câmara do TCE julgou irregular o objeto de uma Auditoria Especial realizada na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase-PE), que avaliou a contratação de serviços de fornecimento e preparo de refeições entre 2016 e 2021.

O processo (n° 21100656-7), que teve como relator o conselheiro substituto Ricardo Rios, atendeu a uma Representação Interna do Ministério Público de Contas, assinada pela procuradora Germana Laureano, onde ela solicita que sejam apuradas as responsabilidades pelas sucessivas contratações emergenciais conduzidas pela Funase entre 2016 e 2021, agindo, entre outros pontos, com “morosidade excessiva” para processar a fase interna de licitação, provocando sucessivas Dispensas Emergenciais.

Em sua defesa, a Funase alegou situação emergencial para realizar as dispensas,  todavia, a equipe de auditoria do TCE, após realizar o levantamento das despesas com fornecimento de alimentação, por meio de consultas ao portal Tome Conta e ao sistema e Fisco, concluiu que a “urgência” foi decorrente da falta de planejamento e organização da gestão da própria Funase, e não do surgimento de situação excepcional ou repentina que os tenha surpreendido, o que foi acatado na íntegra pelo relator.

Também que foi constatada a manutenção da prestação de serviços de fornecimento e preparo de refeições após o encerramento dos respectivos contratos, evidenciando a prática ilegal de contratos verbais, contrariando a Lei Federal nº 8.666/93.Sendo assim, o relator julgou irregular o objeto da auditoria, tendo como responsáveis Angela Maria Távora, (Superintendente Geral de Gestão, Administração e Finanças, de 02/19 até a data de fechamento do relatório) e Nadja Maria Alencar (Diretora-presidente, de 02/17 até o fechamento do relatório). Ambas foram multadas no valor de R$ 13.774,50.

Também foram responsabilizados, com multa no valor de R$ 9.183,00, Moacir Carneiro Leão Filho (Diretor-presidente, de 03/15 a 10/16), Reynaldo Souza Ramos (Diretor Geral Administrativo e Financeiro, de 01/15 a 10/16), Dilma Teresinha Coelho de Oliveira (Diretora Geral Administrativa e Financeira, de 02/17 a 05/18) e José Cícero Cunha (Diretor Geral Administrativo e Financeiro, de 05/18 a 01/19).

Por fim, o relator fez uma série de determinações, com destaque para que sejam evitadas, imediatamente, as deflagrações de dispensas emergenciais de licitação, procurando agir com a antecedência necessária e com margem ampla de segurança, no sentido de realizar os processos licitatórios destinados a dar continuidade a todos os serviços considerados essenciais.

O voto foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros Valdecir Pascoal e Carlos Porto, durante sessão realizada no último dia 28 de fevereiro. O conselheiro Marcos Loreto, por ser o relator originário do processo, não votou. O Ministério Público de Contas foi representado pelo procurador Ricardo Alexandre.

As partes interessadas ainda podem recorrer da decisão. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 03/03/2023


O Pleno do Tribunal de Contas respondeu na última quarta-feira (1°) a uma consulta (Processo TC nº 22101006-3) do presidente da Câmara Municipal de Camutanga, Jesse Barbosa de Pontes. Ele questionou como seria feito o pagamento de verba indenizatória. Se com base nos 70% do limite de gastos com folha de pagamento, ou dos 30% do duodécimo que o legislativo recebe como repasse da prefeitura.

O relator, conselheiro Carlos Porto, com base em parecer do Ministério Público de Contas, assinado pelo procurador Guido Rostand, esclareceu: 

"A verba de representação, de caráter indenizatório, a que faz jus o Presidente da Câmara Municipal, deve atender ao limite previsto no §1º, do art. 29-A da Constituição da República, compondo, portanto, o cálculo dos 70% do limite de gastos com folha de pagamento, conforme precedentes desta Corte de Contas".

A resposta à consulta foi aprovada por unanimidade pelos conselheiros presentes ao Pleno. O procurador-geral Gustavo Massa representou o MPC-PE na sessão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 03/03/2023


Uma homenagem, realizada durante sessão do Pleno desta quarta-feira (01), lembrou os 30 anos da homologação do Concurso Público para auditor substituto do TCE-PE e procurador do Ministério Público de Contas de Pernambuco. A data foi exaltada por vários conselheiros e conselheiros substitutos presentes.

O auditor-geral e idealizador da homenagem, conselheiro substituto Marcos Nóbrega, ressaltou a importância da data afirmando que "30 anos não são 30 dias nem 30 meses, então é uma data que merece ser louvada”, disse ele, destacando que o concurso foi um dos “mais difíceis do Brasil”.

O conselheiro substituto Marcos Flávio, que ocupou o cargo de auditor-geral entre 2018 e 2020, falou sobre a “expectativa” da novidade que era aquele concurso, definido por ele como um “concurso definitivo”.

O conselheiro Valdecir Pascoal, aprovado em primeiro lugar no concurso realizado em 1993, comentou sobre a importância de celebrar a data e todos que foram aprovados que, segundo ele, trazem uma história de dedicação ao controle externo. O conselheiro ressaltou o exemplo dado pelo TCE-PE como um dos primeiros do Brasil a realizar este tipo de certame.

Pascoal também relembrou o ex-conselheiro Luiz Arcoverde Cavalcanti, que ocupou o cargo de auditor-geral entre 1982 e 2010. “Ele foi uma inspiração, um mestre e o primeiro que nos ensinou aqui no Tribunal”, disse Pascoal.

O conselheiro Carlos Porto, decano do Tribunal de Contas, e único conselheiro daquele período ainda em atividade, falou sobre as transformações passadas pelo TCE-PE ao longo desses 30 anos, e como o intercâmbio realizado a partir do concurso fortaleceu e melhorou a imagem do Tribunal. “Nós aqui aprendemos muito com os conselheiros substitutos e procuradores”.

Ao final, a conselheira Teresa Duere, que substituiu o conselheiro Ranilson Ramos na presidência da sessão, finalizou comentando que este concurso, assim como os outros seguintes, ajudaram a transformar o TCE-PE não só em uma casa de referência no controle das contas públicas, como também no campo social.

Foram aprovados no Concurso Público o conselheiro Valdecir Pascoal, que passou a ocupar o cargo de conselheiro efetivo em 2005, e os conselheiros substitutos Adriano Cisneiros, Alda Magalhães, Carlos Pimentel, Carlos Maurício (atualmente licenciado), Luiz Arcoverde Filho, Marcos Flávio, Marcos Nóbrega, Ricardo Rios e Ruy Ricardo Harten.

ll PROCURADORES ll

O atual procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa também fez uma homenagem aos procuradores aprovados Maria Nilda Silva, Gilmar de Lima, Márcio Alves e Dirceu Rodolfo, hoje conselheiro.

Massa ressaltou que a realização do certame e sua consequente homologação, trouxe uma simbologia especial e ímpar, pois representou o engrandecimento Tribunal Contas de Pernambuco.

O procurador ainda destacou que os aprovados trouxeram um debate profundo, uma visão diferente, provocando mudanças, inovações sobre os diversos temas discutidos no Tribunal. "Tudo isso faz parte de um legado deixado por essa geração de profissionais comprometidos e de elevado espírito público”, comentou.

Por fim, o conselheiro Dirceu Rodolfo, que exerceu o cargo de procurador entre 1993 e 2011, falou sobre o orgulho de amadurecer junto com os demais aprovados, tanto para procuradores como para os conselheiros substitutos, a quem classifica como “colegas de turma”.

“O que mais me deixa feliz nesta data é olhar para trás e sentir orgulho de participar daquele grupo”, comentou.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 02/03/2023

Março é mês de prestação de contas para gestores estaduais, municipais e ordenadores de despesas de prefeituras e órgãos públicos. Até o dia 31 de março devem ser remetidos ao TCE os documentos, relativos ao ano de 2022, das prefeituras e órgãos municipais, relativos ao ano de 2022. O prazo para envio das prestações dos órgãos estaduais (Assembleia Legislativa, Ministério Público Estadual e Tribunal de Justiça), por sua vez, acaba em 30 de março. 

As empresas públicas e as Sociedades de Economia Mista do Estado e Municípios têm até o dia 15 de maio para prestar contas das suas despesas. Enquanto que a remessa dos documentos do Governo do Estado deve ser feita em até 60 dias após a primeira sessão legislativa de 2023.

Para encaminhar a prestação de contas, os responsáveis pelo envio da documentação devem estar devidamente credenciados no sistema e com cadastro atualizado. Basta entrar no site e acessar o sistema e-TCEPE.

As dúvidas podem ser esclarecidas pela central de atendimento no número 0800-2817 717 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

ll QUITES ll

O TCE, mais uma vez, se antecipou ao prazo e, no último dia 16 de fevereiro, encaminhou sua prestação de contas 2022 à Assembleia Legislativa de Pernambuco, antes da data final prevista, que era 01 de março. A análise das contas será feita pela Comissão de Finanças da Alepe, que ficará responsável pela elaboração do parecer prévio, nos termos do artigo 28 da Lei Estadual nº 12.600/2004, que dispõe sobre a Lei Orgânica do TCE.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 01/03/2023

Durante um debate sobre o tema da Primeira Infância, nesta quarta-feira (01), como parte da programação do VIII Congresso Internacional de Controle e Políticas Públicas, o presidente Ranilson Ramos ressaltou a importância de os Tribunais de Contas atuarem para garantir a efetividade do financiamento para as políticas públicas direcionadas à faixa etária de zero a seis anos.

Na ocasião, ele reafirmou também o compromisso do TCE-PE de ajudar os municípios pernambucanos a avançarem na agenda de proteção aos direitos das crianças.

O congresso, promovido pelo Instituto Rui Barbosa (IRB) em parceria com o TCE-BA e TCM-BA, está sendo realizado em Salvador até a próxima sexta-feira (03) e reúne palestrantes do Brasil e de diversos países.

Além do presidente do Ranilson, estão presentes também servidores e gerentes de áreas do TCE.

O tema do encontro é “Desenvolvimento e controle: um diálogo a favor da cidadania”. O objetivo é a melhoria contínua da gestão pública por meio da apresentação de estudos sobre avaliação das políticas públicas, proporcionando uma troca de experiências entre profissionais da área, configurando-se como uma oportunidade única para o aprimoramento do conhecimento a partir de vivências nacionais e internacionais.

Na manhã desta quinta-feira (02), o presidente acompanhou o painel sobre “Inovação nos Tribunais de Contas”, que contou com a participação do Procurador do Ministério Público de Contas de Alagoas, Ricardo Shinaider. Ele fez uma palestra abordando o tema “Resolução de Disputa On-line nos Tribunais de Contas”.

O presidente, o tema é bem pertinente e fundamental para o sistema Tribunal de Contas, pois a inovação é um caminho sem volta na construção do controle externo do futuro. “O TCE de Pernambuco criou o seu laboratório de Inovação, o Prisma, e vem agregando ferramentas tecnológicas ao vasto conteúdo dos nossos técnicos para as suas atividades fins”, afirmou Ranilson.

"O ambiente da inovação não se restringe ao setor privado, ele deve estar presente também no setor público. Desde 2019 o TCE colocou no seu planejamento estratégico a diretriz de inovação, o que vai trazer mais efetividade para nosso trabalho”, lembrou ele.

A programação do congresso inclui apresentação de pesquisas científicas, realização de oficinas e cursos voltados à produção, difusão de conhecimento para compartilhamento e intercâmbio entre gestores e servidores públicos, integrantes de Tribunais de Contas, especialistas em Governança e Políticas Públicas, professores e estudantes. 

O VIII Congresso Internacional de Controle e Políticas Públicas é em comemoração ao centenário de morte do baiano e ex-ministro da Fazenda, Ruy Barbosa, considerado o patrono dos Tribunais de Contas brasileiros.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 01/03/2023

decisoesDenúncias de indícios de acumulação indevida de cargos, prática de nepotismo e ausência de prestação de serviço por parte de servidores na prefeitura municipal de Passira, nos exercícios financeiros de 2020 e 2021, foram julgadas improcedentes pela Primeira Câmara do TCE, tendo como relator do processo(n° 21100951-9) o conselheiro Marcos Loreto.

As denúncias foram analisadas por meio do processo de Auditoria Especial de Conformidade, julgado na última terça-feira (14). No relatório da auditoria, a Gerência de Controle de Pessoal apontou a inexistência das irregularidades denunciadas.

“Com base nos documentos fornecidos pela Prefeitura de Passira, bem como em consultas aos sistemas informatizados deste TCE, não se constatou a existência de nepotismo cruzado entre a prefeitura e a Câmara Municipal do referido município. Também não foram encontradas evidências de acumulação ilegal de cargos públicos, nepostimo e de existência de funcionáriosfantasmas no âmbito da Prefeitura de Municipal em tela”, diz o voto levado a julgamento. 

Sendo assim, o relator votou pela regularidade do objeto analisado na Auditoria, sendo acompanhado de forma unânime pelo conselheiro Carlos Porto e pelo conselheiro substituto Ricardo Rios, em substituição ao conselheiro Valdecir Pascoal. 

O Ministério Público de Contas foi representado na sessão pelo procurador Ricardo Alexandre.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 24/02/2023


Fotos: Atricon

A equipe da Diretoria de Comunicação do TCE marcou presença, nos últimos dias 14 e 15 de fevereiro, no I Congresso Nacional de Comunicação dos Tribunais de Contas (CNTC 2023), que aconteceu na sede do Tribunal de Contas de Santa Catarina, em Florianópolis, e reuniu cerca de 270 pessoas, entre entre membros e servidores das Cortes de Contas, dos Ministérios Públicos de Contas, além de outros órgãos e entidades e profissionais da comunicação do país.


Estiveram presentes ao evento a jornalista Karla Almeida, diretora de Comunicação do TCE-PE; o gerente de Criação e Marketing, João Sombra, e o servidor da Gerência de Jornalismo, Eduardo Figueirôa, além do assessor de comunicação do Ministério Público de Contas, Fernando  Albuquerque. O encontro contou com a participação também dos conselheiros Carlos Neves e Valdecir Pascoal, que foi mediador de uma das conferências de abertura e palestrante no encerramento.

Durante dois dias, gestores e assessores de comunicação e membros das Cortes de contas brasileiras, jornalistas, representantes de entidades e integrantes da comunidade acadêmica discutiram os rumos e os desafios da comunicação no setor público.

O encontro foi promovido pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom), TCE-SC,  Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC) e Instituto Rui Barbosa (IRB).

“Assim como estamos unificando as normas de auditoria, não só no Brasil, como no mundo todo, também precisamos e queremos unificar a nossa comunicação social, porque isso fortalece a cidadania”, disse o presidente do Tribunal de Contas de Santa Catarina, conselheiro Herneus De Nadal, ao abrir o evento na terça-feira, dia 14.


O conselheiro Nadal destacou que a permanente evolução da comunicação pública é essencial para garantir o exercício da cidadania e fortalecer a democracia. "Ela (a comunicação) é responsável pelo relacionamento entre as instituições e a sociedade, à medida que informa sobre ações e serviços públicos ou cria canais de escuta e de diálogo com a população", disse ele.

O conselheiro Cezar Miola, presidente da Atricon, aproveitou para lembrar o papel das novas tecnologias na comunicação e como elas contribuem para o aumento das informações sobre a administração pública e para uma maior interação com a sociedade. “É uma oportunidade – mais do que propícia, necessária – para se conhecer novas experiências, dialogar, debater e definir estratégias voltadas a aperfeiçoar os processos de comunicação e de relacionamento dos órgãos de controle com a sociedade”, pontuou o presidente da Atricon.

Os presidentes do Tribunal de Contas da União (TCU),  Bruno Dantas,  e do Tribunal de Contas de Portugal,  José F. F. Tavares, não puderam comparecer ao congresso e enviaram mensagens de vídeo falando da importância da comunicação na divulgação das ações dos órgãos de controle.

ll ABERTURA ll

A palestra de abertura do evento foi com a jornalista Sônia Bridi, repórter especial da Rede Globo, que falou sobre “Informação: um ativo público”. Especialista em jornalismo ambiental, ela usou como exemplo os trabalhos que realizou sobre o avanço dos problemas climáticos e a recente crise de saúde vivida pelos Yanomami, ameaçados pela desnutrição e exploração irregular de garimpeiros, dentro da própria reserva indígena, em Roraima.  

Sônia Bridi salientou a necessidade de se fazer chegar informações complexas à população. “Não se deixem intimidar pela complexidade das informações. Insistam em levar essas informações, desvendá-las e traduzi-las à população. Vocês (os Tribunais de Contas) têm informações poderosas sobre tudo o que acontece dentro do estado. Cada centavo gasto. Quanto mais aberto isso for, melhor para a sociedade. Desta forma, como no caso dos Yanomami, haverá consequências. Se o Brasil não tivesse visto aquelas imagens, será que o apoio contra o garimpo seria tão grande como está sendo agora?”, questionou Bridi.

Por fim, a repórter defendeu o papel do jornalismo na construção de uma sociedade verdadeiramente democrática. Para ela, o jornalismo não é sobre dizer o que se quer ouvir, mas sobre o que precisa ser dito com o objetivo de proporcionar ao espectador a chance de tomar decisões conscientes para o seu futuro. “O bom jornalismo é feito para defender o interesse público. Como dizia Belchior: palavras são navalhas, e eu não posso cantar como convém sem querer ferir ninguém”, finalizou sob aplausos do público.

Sônia Bridi montou a primeira base da TV Globo no Oriente (2005) e atuou como correspondente da emissora em Londres, Nova Iorque, Paris e na China. Autora dos livros “Laowai – Histórias de uma repórter na China” e “Diário do Clima”, foi responsável por reportagens de grande repercussão nacional e internacional.

ll PROGRAMAÇÃO ll

Outros temas também foram discutidos ao longo dos dois dias de conferências, e abordaram o enfrentamento às fake news e o combate à desinformação; a força da imagem na comunicação (Design Thinking); políticas de informação e comunicação digital; atividades do setor público no metaverso; atuação conjunta de Poderes e instituições na publicidade; comunicação pública digital; estratégias de relacionamento e experiências do usuário (UX).

Os assuntos foram apresentados pelo especialista em experiência do usuário, Roberto Madruga; pelo presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Marcelo Rech; pelo pesquisador e consultor para comunicação em mídias digitais e editor-chefe do Projeto Comprova, Sérgio Ludke; pela jornalista e diretora da Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública), Aline Castro; e pelo publicitário Bito Teles, responsável pela estruturação da atuação do Supremo Tribunal Federal nas Redes Sociais (2020-2022) e pela gestão e governança de conteúdo do portal do Ministério do Desenvolvimento Social.

Para Karla Almeida, diretora de Comunicação do TCE-PE, o congresso há muito era esperado por todos da área de comunicação dos Tribunais de Contas e superou as expectativas, tornando-se um marco da informação no setor público, especialmente nos órgãos de controle externo. Segundo ela, o encontro serviu para a troca de experiências, mas também para uniformizar conhecimentos, verificar desafios e problemas comuns, buscar soluções conjuntas, ainda que as realidades/dificuldades locais de informação tenham suas peculiaridades.

“Os debates deixaram clara a necessidade de o setor público se adaptar aos novos tempos e acompanhar as mais recentes tecnologias e tendências da comunicação. É um processo permanente e contínuo o de despertar o interesse da sociedade e divulgar - de forma clara, eficiente, tempestiva e inovadora - o papel, a atuação e os resultados dos trabalhos dos TCs. Somos nós que precisamos nos adaptar aos interesses e à forma como a sociedade consome a informação, não o contrário”, explicou.

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|| ENCERRAMENTO ||

O conselheiro Valdecir Pascoal, que também atua como Corregedor do TCE-PE, teve duas participações no Congresso. Ele mediou a palestra sobre Políticas de informação e comunicação digital, com o jornalista Marcelo Rech - Presidente da Associação Nacional de Jornais e encerrou a programação do evento.

Pascoal, que é coordenador do Grupo de Trabalho de Comunicação da Atricon, apresentou as Diretrizes de Comunicação Social para o Sistema de Tribunais de Contas, numa mesa redonda que teve a participação da presidente da Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABC Pública), Alessandra Lessa, do presidente do TCE-SC, Herneus de Nadal, e mediação da jornalista da assessoria de comunicação da Atricon, Priscila Oliveira.

A jornalista explicou o funcionamento do GT de Comunicação da Atricon, fundamental na elaboração das diretrizes e também na divulgação de notícias oriundas das cortes de contas brasileiras. “Representantes dos setores de comunicação dos TCs e do Sistema Tribunais de Contas se reúnem semanalmente para mapear pautas com repercussão nacional, especialmente de estímulo às boas práticas realizadas por cada tribunal”, afirmou.

Pascoal relacionou as principais diretrizes formuladas esclarecendo que elas se baseiam nos resultados de pesquisas acadêmicas, na legislação relacionada à área, princípios definidos pela Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABC Pública), contribuições que resultam do conhecimento e da experiência dos integrantes das assessorias de comunicação dos órgãos de controle, representados no Grupo de Trabalho de Comunicação da Atricon, e nos debates gerados durante o l CNCTC.

“A comunicação tem que estar na estratégia dos tribunais. Precisamos sensibilizar a alta administração e dar concretude às ações de comunicação. É preciso que a comunicação esteja no orçamento”, advertiu o presidente do GT de Comunicação da Atricon.

O conselheiro também projetou os próximos passos a partir de agora: “transformar, a partir de aprimoramento, essas diretrizes em uma resolução formal. A partir disso, incluir essas orientações como quesitos de avaliação do Marco de Medição dos TCs, promovendo uma competição positiva entre os tribunais ”, concluiu o conselheiro.

Confira aqui
a íntegra das Diretrizes de Comunicação do Sistema Tribunais de Contas.


Gerência de Jornalismo (GEJO, 15/02/2023


A Escola de Contas Públicas promoveu, nos dias 14, 15 e 16 de fevereiro, o segundo ciclo de oficinas para “Elaboração de Textos no Setor Público”. A capacitação contou com a participação de 30 servidores e funcionários do Tribunal de Contas de Pernambuco e foi conduzida pela professora de redação, Fernanda Bérgamo. Devido a alta procura pela oficina, a coordenação da Gerência de Ações Educacionais Corporativas (GAEC) estuda a promoção de novas turmas nos próximos meses. 

Fernanda Bérgamo explicou que as oficinas têm como principal objetivo promover o aperfeiçoamento dos textos no setor público, sobretudo nos tipos textuais mais utilizados no dia a dia das atividades do Tribunal, como e-mails, comunicados internos, ofícios e relatórios. “É preciso lembrar que a língua como elemento vivo se modifica todos os dias, daí a necessidade de ter maior objetividade, clareza e concisão, privilegiando sempre a simplicidade”, explicou. 

Bérgamo destacou ainda que, tornar textos mais simples não significa permitir o uso de gírias, regionalismos e abreviações. “Devemos ser formais em ambientes de trabalho, mas podemos ser simples, porque a comunicação pressupõe entendimento, por isso é necessário falar e escrever a fim de ser entendido por todos. Esse é o maior foco das atividades propostas na oficina”, enfatizou. 

Para o servidor da Inspetoria de Palmares, Ricardo Samico, as dúvidas esclarecidas em relação à ortografia e gramática vão enriquecer os documentos elaborados no âmbito do Tribunal. “A capacitação trouxe um novo olhar para a forma como a gente trata os textos e se comunica, tanto dentro, quanto fora do Tribunal”, acrescentou. 

O servidor Fábio Alves, também da Inspetoria de Palmares, descreveu a oficina como “importante iniciativa do Tribunal” para fomentar melhorias nas atividades desempenhadas por ele e por seus colegas de trabalho. “Nossos ofícios não serão os mesmos”, brincou.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 16/02/2023


O Pleno do TCE respondeu, na última quarta-feira (15), uma consulta do Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, sobre o reconhecimento e conversão de licença-prêmio em pecúnia a magistrados. O processo (n° 23100047-9) teve como relatora a conselheira Teresa Duere.


O presidente do Tribunal quis saber se um desembargador, ou desembargadora do TJPE, que tenha ascendido ao Superior Tribunal de Justiça em momento anterior à vigência da Lei Complementar Estadual nº 492/2022, e que estava em pleno desempenho de suas funções nessa data, teria direito à licença-prêmio e a sua automática conversão em pecúnia nos termos estabelecidos por esta norma.

Em sua resposta, com base, entre outras decisões, no posicionamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a conselheira apontou que deve ser reconhecido o direito à conversão da licença-prêmio não gozada por desembargador ou desembargadora do TJPE que tenha ascendido ao Superior Tribunal de Justiça em momento anterior à vigência da Lei Complementar Estadual nº 492/2022.

Todavia, ela ressalta que isso só deve ocorrer desde que o magistrado esteja em pleno desempenho de suas funções, e, portanto, ainda vinculado à magistratura nacional, sob as mesmas condições estabelecidas no art. 144, da Lei Complementar nº 100/2007.

“A percepção da licença-prêmio em pecúnia deve respeitar a disponibilidade financeira e orçamentária do TJPE, e a limitação à conversão apenas ao tempo de serviço em que o magistrado esteve diretamente vinculado ao Tribunal de Justiça de Pernambuco, anterior ao ingresso em Tribunal Superior”, destaca o voto.

O conselheiro Dirceu Rodolfo destacou a importância do voto em questão. Segundo ele, a resposta ajuda a explicar questões pertinentes a uma carreira nacionalizada. “Tanto o Ministério Público, quanto a magistratura, são carreiras nacionalizadas, tanto é que se permite uma vinculação vertical”, comentou o conselheiro.

A resposta à consulta foi aprovada por unanimidade. O Ministério Público de Contas foi representado na sessão pelo seu procurador-geral, Gustavo Massa.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 23/02/2023


A Lei Complementar n° 173/2020, que estabeleceu o Programa Federativo de Enfrentamento ao coronavírus, é um tema que traz muitas dúvidas aos gestores públicos, sendo mais uma vez alvo de consulta ao Pleno do Tribunal de Contas do Estado. Desta vez, o questionamento veio do prefeito da cidade de Toritama, Edilson Tavares de Lima, que consultou o TCE sobre a suspensão dos concursos públicos já homologados por parte das prefeituras, tendo como base a citada Lei.

Em seu questionamento (processo n° 22101011-7), que teve relatoria do conselheiro Carlos Neves, o gestor pontuou que a Lei Complementar nº 173 estabelece a suspensão dos concursos públicos já homologados. No entanto, diz ele, "conforme decisão do Supremo Tribunal Federal, essa suspensão seria apenas para concursos federais e não englobaria os certames municipais". Sendo assim, questiona, "para os municípios que tivessem concursos homologados, com o advento da LC, haveria aplicabilidade da referida Lei?".

O gestor ainda questionou se, em caso de resposta positiva, o município precisaria ter uma lei que regulamente o período de suspensão em decorrência da pandemia, ou apenas um decreto seria necessário. "E no caso de não regulamentação feita por lei do prazo de suspensão do concurso, estaria o certame público expirado e assim a Administração Municipal teria que realizar outro concurso?”, finaliza. 

Em sua resposta, com base em parecer do Ministério Público de Contas, assinado pelo procurador Guido Rostand, o relator afirmou que o art. 10 da Lei Complementar nº 173/2020 não é aplicável aos demais entes federativos, podendo cada um deles decidir sobre a suspensão ou não dos prazos de validade dos respectivos concursos públicos já homologados e em fase de convocação, enquanto perdurar a situação excepcional de calamidade pública.

O conselheiro Carlos Neves ainda ressaltou que o prazo de validade de concurso público municipal, nos termos previstos no respectivo edital, caso o município tenha suspendido em decorrência da pandemia de Coronavírus, encerra, em tese, a validade daquele certame.

“A decisão sobre a abertura de novo concurso público depende da análise da Administração Municipal acerca da necessidade de pessoal, tendo em vista, ainda, o entendimento do STF, quanto ao direito à nomeação titularizado pelo candidato aprovado dentro do número de vagas previsto no edital do concurso anteriormente realizado”, diz o voto.

A resposta à consulta foi aprovada por unanimidade pelos conselheiros que compõem o Pleno do TCE. 

ll VOTO DE PESAR ll

Ainda durante a sessão do Pleno, por proposição da conselheira Teresa Duere, foi aprovado, por unanimidade, um voto de pesar pelo falecimento do ex-deputado estadual Ricardo Costa, ocorrido na última terça-feira (07). “Ricardo foi um deputado atuante que durante toda sua carreira honrou Pernambuco”, comentou Teresa.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 10/02/2023

O TCE de Pernambuco participa de um evento promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), nesta quinta-feira (16), das 14h às 17h, com transmissão pelo canal do TCU no Youtube, sobre as iniciativas para a retomada das obras paralisadas.

Segundo o auditor Alfredo Montezuma, gerente de Estudos e Suporte à Fiscalização, que representará o TCE na ocasião. “A realização deste Painel de Referência é muito importante, tendo em vista que vai discutir as principais conclusões e propostas de encaminhamento da auditoria realizada em parceria com diversos Tribunais de Contas dos Estados da Federação, dentre eles o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco”.

O evento contará com a participação de gestores federais, auditores e autoridades e é aberto ao público externo.

A ação de controle conjunta trata da gestão das obras paralisadas, ações para retomadas e possíveis soluções para empreendimentos inviáveis. Sob a coordenação do TCU, conta com a participação de 18 Tribunais de Contas, sendo 16 Estaduais, um do município do Rio de Janeiro e um dos municípios do Estado do Pará, no âmbito da Rede Integrar.

De forma geral, em relação às soluções para a retomada das obras, o trabalho identificou que as ações dos gestores públicos responsáveis pelas obras, no âmbito federal, apesar de terem diferentes abordagens para tentar resolver o problema das obras paralisadas, não foram adequadas e suficientes para enfrentar o problema de forma eficaz.

Após a realização do painel, os auditores vão coletar mais informações e documentos em todo o país para a elaboração de um relatório que posteriormente será levado para julgamento pelo Tribunal de Contas da União. Outras ações poderão ser adotadas, a critério de cada tribunal. 

Acesse aqui para mais detalhes.

Gerência de Jornalismo (GEJO), com informações do TCU, 15/02/2023

decisoes
A Segunda Câmara emitiu, na última quinta-feira (9), um parecer prévio recomendando à Câmara de Jupi a aprovação com ressalvas das contas do gestor municipal, Antônio Marcos Patriota, relativas ao exercício financeiro de 2020. Sob a relatoria do conselheiro substituto Marcos Nóbrega, o processo nº 21100343-8 apontou o cumprimento de todos os limites legais e constitucionais, à exceção de um.

No contexto global das contas governamentais, a contabilização e o recolhimento parcial das contribuições patronais devidas ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) foi a única irregularidade relevante verificada pela auditoria do Tribunal. Segundo o relatório, a Prefeitura de Jupi deixou de recolher o valor de R$ 1.323.970,71 ao RPPS.

Por outro lado, em conformidade com a Constituição Federal, a gestão comprovou aplicação de 25,78% das receitas na manutenção e no desenvolvimento da rede de ensino e de 63,7% dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) na remuneração de professores.

Além disso, a Prefeitura aplicou 16,65% de sua receita vinculável nos serviços públicos de saúde e realizou o recolhimento integral das contribuições do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Ademais, o nível de transparência apresentado foi avaliado como Moderado, segundo a metodologia de levantamento do Índice de Transparência dos Municípios de Pernambuco (ITMPE).

De acordo com o relator do processo, “a despeito de não ter havido o recolhimento integral das contribuições devidas ao RPPS, cabe, diante do contexto analisado, a aplicação dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade”. Ainda, “as irregularidades remanescentes descritas nos autos ensejam determinações”, afirmou.

O parecer, aprovado à unanimidade pelo Colegiado, determinou à gestão municipal que aprimore o controle contábil, a fim de que seja considerada a suficiência de saldos em cada conta para realização de despesas. Entre outras, foi determinado que a Prefeitura contabilize o valor referente a contribuições patronais normais, efetuando o devido reconhecimento e registro do passivo no patrimônio da Entidade.

São José do Belmonte - Na sessão, foi emitido outro parecer recomendando a aprovação das contas do prefeito de São José do Belmonte (processo nº 21100507-1), também relativas ao exercício de 2020, de relatoria da conselheira Teresa Duere. Os conselheiros Dirceu Rodolfo (presidente da Segunda Câmara) e Carlos Neves estavam presentes na apreciação. O procurador Guido Rostand representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 15/02/2023


A Segunda Câmara homologou, na última quinta-feira (9), o Termo de Ajuste de Gestão (TAG) celebrado entre o Tribunal e o prefeito de São Benedito do Sul, Cláudio de Amorim Júnior, com medidas visando à melhoria da infraestrutura de escolas municipais. Sob a relatoria do conselheiro Carlos Neves, o documento foi assinado no último dia 16.

O relatório de auditoria do TCE (processo n. 2320625-1) apontou diversas irregularidades distribuídas em nove unidades de ensino, as escolas Alcides Cordeiro Campus, Antônio César de Lima, Caetano Alves de Aquino, Eduardo da Mota Vieira do Rêgo, José Luiz da Silveira, Major Elpídio Gomes, Maria de Lourdes Paula de Siqueira, Sebastiana Floriano de Siqueira e Tancredo Neves.

Entre as falhas, estão problemas nas instalações físicas, inclusive nos banheiros e cozinhas, falta de água e acessibilidade e a inexistência de procedimentos que deveriam estar concluídos. No TAG assinado, foram listadas medidas para adequar as instalações físicas e a infraestrutura, bem como as medidas relacionadas ao retorno às aulas presenciais, no contexto da pandemia ocasionada pela covid-19.

Segundo o levantamento da auditoria, o abandono das escolas em função da pandemia resultou em problemas de ordem operacional no abastecimento de água. Por isso, em nenhuma das nove escolas se realizou a manutenção periódica obrigatória, que inclui limpeza e consertos de equipamentos.

No acordo, foi determinada a construção, num prazo de 180 dias, de bibliotecas e refeitórios. Além disso, o abastecimento de água deve ser restabelecido de maneira permanente para que o funcionamento das unidades seja normalizado. Em 30 dias, a gestão deverá disponibilizar material de limpeza, instalar pias, suportes para papel higiênico e duchas higiênicas e substituir assentos sanitários.

Conforme consta no termo, “é necessário construir rampas nas escolas que ainda não possuem e colocar barras de proteção para que pessoas com deficiência acessem sem dificuldades”. Ademais, a Prefeitura deve apresentar “laudos técnicos preliminares de engenharia contendo diagnóstico da conformidade e da segurança das instalações elétricas dos prédios, além de assegurar a estabilidade em todos os elementos construtivos das unidades”.

A Prefeitura de São Benedito do Sul deve comunicar e comprovar a adoção das medidas ao Tribunal de Contas até o vencimento de cada obrigação. Os prazos não são cumulativos, e o descumprimento de qualquer um deles poderá ser considerado o não atendimento ao TAG, ensejando aplicação de multa.

Participaram da sessão, o relator, conselheiro Carlos Neves; o presidente da Segunda Câmara, conselheiro Dirceu Rodolfo, e a conselheira Teresa Duere. O procurador Guido Rostand representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 13/02/2023

decisoes
A Primeira Câmara do Tribunal de Contas, em sessão realizada na última terça-feira (07), apontou o descumprimento, em parte, de Termos de Ajuste de Gestão (TAG) firmados entre o TCE e os municípios de Alagoinha e Passira, com o objetivo de analisar e definir melhorias na infraestrutura das escolas municipais, de forma a contribuir para a sua regularização, bem como levantar e avaliar as medidas básicas de prevenção à Covid-19. 
O relator dos processos foi o conselheiro Marcos Loreto.

Em relação ao município de Alagoinha (processo n° 2212681-8), tendo como interessado o prefeito Uilas Leal da Silva, foram analisadas as escolas Quitéria Elisária de Melo e Elisia Maria da Silva. Nelas, foi apontada a ausência de energia e iluminação nos banheiros; de estrutura de água corrente nas pias e sanitários, além do péssimo estado de conservação; e a ausência de acessibilidade mínima.

No que diz respeito à escola Quitéria Elisária, o relator apontou que o município realizou parte das intervenções assumidas, conseguindo ofertar um nível de qualidade mínimo aos estudantes. Todavia, ele ressaltou que as obrigações não tempestivamente cumpridas na unidade de ensino, antes referidas, podem ser objeto de determinação para que sejam implementadas, não cabendo multa ao gestor.

Já a escola Elisia Maria foi desativada, com a transferência dos alunos para a escola Municipal Luiz Celso Galindo, que está em fase final de reforma. Sobre ela, a auditoria do TCE vistoriou a unidade escolar, a qual foi avaliada como tendo estrutura adequada, restando, apenas, a realização de pequenas intervenções.

No município de Passira (processo n° 2159682-7), tendo como interessado o prefeito Severino Silvestre de Albuquerque, foram analisadas quatro unidades, as escolas municipais Marina Rodrigues Siqueira, Adejardo Fernandes da Silva e Recanto Inocente, e a creche Julia Maria da Conceição.

Nelas, foram apontados entre os principais problemas a inexistência de medidas básicas de combate à Covid-19; deficiência na estrutura física dos sanitários escolares, da cozinha e nos requisitos de acessibilidade para pessoas com deficiência motora.

De acordo com o relator, restaram não cumpridos pela gestão a adequação dos banheiros com a separação dos usuários masculino e feminino na escola Marina Rodrigues Siqueira; a substituição dos vidros quebrados de uma das janelas da Adejardo Fernandes da Silva; e a instalação de barras de apoio nos banheiros construídos para as pessoas com deficiência física em todos os locais visitados.

Em ambos os processos o relator realizou algumas determinações para a devida adequação, sob pena de multa aos gestores.

Os votos foram aprovados por unanimidade pelos conselheiros Carlos Porto e Valdecir Pascoal. Representou o Ministério Público de Contas na sessão o procurador Ricardo Alexandre.

ll TERMO DE AJUSTE DE GESTÃO ll

O Termo de Ajuste de Gestão é um recurso utilizado pelo relator diante de uma situação que pode trazer dano ao erário ou descumprimento de lei. O TAG traz várias determinações sobre medidas a serem adotadas pelo gestor para melhorar um serviço público deficiente. As medidas devem ser implantadas nos prazos estabelecidos, e o não atendimento aos termos pode levar à responsabilização e multas.  

Gerência de Jornalismo (GEJO), 10/02/2023


O conselheiro Carlos Neves participou, na última terça-feira (7), de um encontro promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil - seccional de Pernambuco, na cidade de Garanhuns, onde falou sobre o papel pedagógico e fiscalizador do Tribunal de Contas na aplicação exclusiva da Nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021).

O debate abriu a programação do II Simpósio de Direito Municipal do Agreste Meridional, que trouxe como tema “A Nova Lei de Licitações, a proximidade de sua vigência exclusiva e os desafios do Direito Municipal”.

Na ocasião, o gerente de Licitações e Contratações Diretas do TCE, José Vieira de Santana, também fez uma apresentação sobre o dever fiscalizador e as nuances do contrato administrativo diante das novas regras.  

Durante o simpósio, foram apresentados vários aspectos ligados ao novo dispositivo legal que trouxe importantes inovações para o mundo do Direito Administrativo, promovendo modificações nas licitações e contratos administrativos, inclusive acrescentando sanções e alterando substancialmente as normas penais.

A programação incluiu ainda palestras como a da advogada Talucha Calado, sobre “Planejamento como princípio da licitação, e sobre o “Plano de Contratação Anual à Matriz de Risco”, do conselheiro de ética da Associação dos Profissionais em Licitações e Contratos do Rio Grande do Norte (ALICITARN), Nier Medeiros, que falou acerca dos principais dispositivos para regulamentação nos municípios. 

O encerramento ficou por conta do presidente da Comissão de Direito Municipal da OAB-PE, Tomás Alencar, que defendeu os principais aspectos para a contratação direta à luz do recente regramento federal sobre o assunto.

Participaram do evento prefeitos e gestores municipais da região, além de profissionais da área de licitações, advogados, estudantes, funcionários públicos e interessados na questão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 09/02/2023

O Alerta de Responsabilização expedido pelo conselheiro Marcos Loreto à Prefeitura de Alagoinha, aliado ao trabalho de monitoramento realizado pela equipe de fiscalização do Tribunal de Contas do Estado resultou em benefício para os moradores da cidade. O antigo lixão que funcionava na zona rural do município foi extinto, depois de anos em atividade. 

De acordo com o relatório produzido pela Gerência de Obras Municipais Sul do TCE, a fiscalização identificou um lixão ativo no distrito de Perpétuo Socorro, em Alagoinha, com a presença de resíduos domiciliares, hospitalares e carcaças, que são classificados como perigosos, pois apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental.

Expedido em 28 de setembro do ano passado, o Alerta de Responsabilização determinou ao gestor municipal, Uilas Leal da Silva, “o encerramento definitivo do lixão, com delimitação da área e isolamento de todo o perímetro, bem como fixação de sinalização educativa; a limpeza da área e de seu entorno e a elaboração de projeto para implementação de recuperação ambiental da área”.

O alerta chamou atenção para o fato de que “é crime ambiental causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora”. Ademais, “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.

No início deste mês de fevereiro, poucos meses após a emissão do alerta, a equipe técnica realizou uma nova vistoria e constatou que o terreno estava cercado, agora sem possibilidade de acesso de pessoas ou animais à área onde havia a deposição irregular de resíduos sólidos. “Verificou-se que o lugar estava limpo e que os resíduos haviam sido aterrados. Além disso, é possível visualizar duas placas de sinalização da Prefeitura”, afirma o relatório.

Deste modo, a atuação do Tribunal de Contas, juntamente com a tempestividade da Prefeitura de Alagoinha, garantiu a delimitação de todo o perímetro, evitando maiores danos ao meio ambiente e à população.

Segundo levantamento do TCE, atualmente, há cinco municípios pernambucanos que ainda depositam resíduos em lixões: Araripina, Ouricuri, Bom Conselho, Nazaré da Mata e Timbaúba.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 09/02/2023

A Segunda Câmara do Tribunal de Contas homologou, na última quinta-feira (2), uma Medida Cautelar que determinou a suspensão de qualquer pagamento proveniente do Processo de Inexigibilidade nº 01/2022, referente à aquisição de exemplares do Manual do Empreendedor por meio da Secretaria de Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco. Sob a relatoria da conselheira Teresa Duere, a decisão monocrática foi publicada no Diário Oficial do TCE no dia 18 de novembro do ano passado.

O processo (nº 22100990-5), formalizado após denúncia apresentada pela ex-deputada estadual Priscila Krause, trata da contratação da empresa Portfólio Editora, Comércio e Serviço para a compra direta de 62 mil exemplares do Manual do Empreendedor, no valor unitário de R$ 70,00. O pagamento, estimado em R$ 4,34 milhões, poderia ser realizado a qualquer momento, uma vez que já tinha empenho e ordem de fornecimento emitidos.

Segundo o relatório produzido pela Gerência de Auditoria da Infraestrutura e do Meio Ambiente do TCE, os registros apontam irregularidades no procedimento, principalmente devido ao fato de que, no ano anterior, o Pregão nº 10/2021 já havia sido instrumento para a aquisição de 35 mil peças do mesmo material. Além disso, por meio de aditivo, foram acrescentados 8.750, totalizando 43.750 manuais com o custo de R$ 2,45 milhões.

Sendo assim, entendeu a auditoria, em um curto período, a Secretaria estaria comprando da mesma empresa um montante de 105.750 exemplares, o que significaria a despesa final de mais de R$ 7,4 milhões. Ainda conforme a análise da auditoria, a inexigibilidade trouxe idêntica justificativa do processo licitatório anterior. 

Verificou-se a necessidade de adoção de Medida Cautelar devido à urgência da situação, além de uma série de falhas que comprometiam, de forma relevante, a aquisição dos manuais. Entre as irregularidades apontadas, estão a ausência de planejamento e de comprovação da entrega dos manuais, a aquisição de quantitativos acima da meta estabelecida e o fornecimento de peças em número muito superior ao solicitado pelos destinatários. Inclusive, a auditoria chamou a atenção para a distribuição concentrada no Município de Caruaru, em quantidade 40% maior do que a prevista.

Após a decisão pelo deferimento do pedido da auditoria do TCE, os interessados não apresentaram argumentos que confrontam os motivos ensejadores da medida acautelatória e terminaram por levantar mais problemas. Exemplo disso é que “as primeiras entregas dos exemplares do Pregão nº 10/2021 ocorreram em maio de 2022, ou seja, a principal justificativa para a aquisição de 62 mil novos exemplares por meio de inexigibilidade, qual seja de que os manuais produzidos já foram direcionados para distribuição, não prospera”, afirma o relatório de auditoria.

“As contradições e inconsistências das informações são muitas e precisam ser melhor avaliadas no âmbito da Auditoria Especial já formalizada (processo nº 22100947-4)”, afirmou a conselheira Teresa Duere em seu voto. A relatora determinou que até o julgamento da Auditoria Especial, a Secretaria suspenda qualquer pagamento oriundo do processo em questão e, ainda, se abstenha de realizar outros processos de inexigibilidade com a editora Portfólio, inclusive celebrar contratos, termos aditivos ou instrumentos semelhantes.

A homologação da Cautelar foi por unanimidade dos votos, podendo os interessados ainda recorrer da decisão. Participaram da sessão os conselheiros Dirceu Rodolfo (presidente da Segunda Câmara) e Carlos Neves. O procurador Guido Rostand representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 08/02/2023


A Primeira Câmara do TCE homologou, em sessão realizada na última terça-feira (31), uma Medida Cautelar determinando à prefeitura de Escada que se abstenha de realizar pagamentos referentes ao contrato nº 116/2022, celebrado com o escritório Monteiro e Monteiro Advogados Associados, para a prestação de serviços técnicos visando à recuperação de contribuições previdenciárias por meio do sistema de Compensação Previdenciária (COMPREV).


De acordo com a Cautelar (n° 22101061-0), expedida monocraticamente pelo conselheiro Carlos Porto no último dia 13 de janeiro, a Recomendação Conjunta TCE/MPCO n° 01/2021 orienta aos titulares do Poder Executivo que o processo licitatório para contratação dos serviços de operacionalização do sistema COMPREV seja exclusivamente do tipo "menor preço", diferente do modelo utilizado pela prefeitura, que foi o de "técnica e preço".

No voto, o relator apontou que o modelo utilizado para a contratação (Processo Licitatório n° 039/2022), é exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual. “Os serviços de levantamento de dados e valores devidos pelo Regime Geral ao Regime Próprio de Previdência Social, para fins de compensação de créditos previdenciários pelo sistema COMPREV, não se revestem de características especiais ou complexidade”, diz o voto.

O relator ainda apontou que o percentual de remuneração de êxito sobre o valor recuperado, firmado entre a prefeitura de Escada e o escritório de advocacia, na base de 20%, revela-se inadequado e superior à média do mercado, o que pode acarretar prejuízo financeiro ao município.


A Cautelar foi homologada por unanimidade pelos conselheiros Marcos Loreto (presidente da 1° Câmara) e Valdecir Pascoal. Os interessados não apresentaram pedido de reconsideração após publicação da referida decisão. Sendo assim, a Medida Cautelar fica válida até a conclusão de um processo de Auditoria Especial, instaurado pelo TCE, que analisará as irregularidades apontadas.

Representou o Ministério Público de Contas na sessão a procuradora Maria Nilda.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 03/02/2023


O conselheiro Carlos Neves, relator das contas da Secretaria de Saúde do Estado (SES), determinou a análise aprofundada de possíveis impropriedades do edital de seleção pública  nº 009/2022, que teve como objeto a gestão, a operacionalização e a execução das ações e serviços de saúde do Hospital Dom Malan, localizado no município de Petrolina.

A Medida Cautelar para sustar a execução do contrato de gestão do hospital, celebrado em 30 de dezembro de 2022 entre o Governo de Pernambuco e o Instituto Social das Medianeiras da Paz (Ismep), foi, no entanto, indeferida pela relator.

A cautelar foi requerida pela Associação de Proteção à Maternidade e Infância Ubaíra – S3 Gestão em Saúde, a partir de denúncia encaminhada ao Tribunal de Contas sobre supostas irregularidades na condução do processo licitatório da SES.

A denunciante alegou a contabilização em duplicidade de atestados de capacidade técnica da organização vencedora e solicitou revisão da nota atribuída aos atestados apresentados pelo Instituto, para que eles sejam pontuados em somente um item do edital, evitando, assim, a pontuação em duplicidade, vedada pelo instrumento convocatório.

A associação apresentou, ainda, uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Estado determinando a suspensão da homologação e adjudicação da referida seleção pública, porém, o Desembargador decidiu que, ‘em caso de assinatura do contrato decorrente, os seus efeitos sejam mantidos’, na medida em que o serviço público de saúde deve permanecer sem interrupções, até julgamento final do Mandado de Segurança.

Os fatos registrados na denúncia foram analisados pelo Departamento de Controle Externo da Economia e da Saúde do TCE, por meio da Gerência de Fiscalização da Saúde 1, que emitiu parecer técnico pela procedência das alegações, opinando pela presença dos requisitos para deferimento da medida cautelar.

Notificada pelo relator sobre o teor da representação, a Procuradoria Geral do Estado requereu o “indeferimento da medida cautelar pleiteada, em razão da inexistência dos requisitos legais, da inexistência de qualquer 'ilegalidade' no processo de seleção, e do perigo de danos à regularidade na prestação do serviço de saúde pública no maior centro hospitalar de Petrolina".

Após análise dos fatos, e da petição protocolada pelo Estado de Pernambuco, por meio da Procuradoria Geral, além da juntada de uma manifestação no mesmo sentido da Secretária de Saúde, o relator decidiu rejeitar o pedido de cautelar, "por entender ausentes, em juízo de cognição sumária, os pressupostos indispensáveis para que este Tribunal de Contas viesse a anuir com a medida acautelatória pleiteada, quais sejam, “o fundado receio de grave lesão ao erário ou de risco de ineficácia da decisão de mérito” (art. 2o, caput, da Resolução TC n° 155/2021) e a inexistência de “risco de dano reverso desproporcional” (art. 4°, parágrafo único, da Resolução TC no 155/2021)".

"Importante considerar também o presente estágio dos acontecimentos, uma vez que o termo inicial de execução do contrato de gestão celebrado com o Imesp e a Secretaria se dará a partir desta quarta-feira (01/02)", diz a decisão.

Ademais, "a atuação do TCE-PE deve sempre ser orientada pela defesa do patrimônio público, razão pela qual as tutelas jurisdicionais reclamadas por particulares para salvaguarda de seus direitos e interesses subjetivos não se inserem nas suas competências, salvo se, de forma reflexa, afetarem o patrimônio público ou causarem prejuízo ao erário, o que não se afigura o caso", afirmou o relator.

A decisão do relator (processo n° 23100034-0) será ainda apreciada e homologada pela Segunda Câmara do Tribunal de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 02/02/2023 


A Primeira Câmara do TCE, em sessão realizada no último dia 24, homologou uma Medida Cautelar (n° 22101009-9), expedida pelo conselheiro Carlos Porto, para que a prefeitura de Vicência se abstenha de autorizar reformas ou demolições, bem como suspenda qualquer autorização irregular nos imóveis localizados em Zona Especial de Preservação Histórico-Cultural (ZEPH) da cidade.

A Cautelar, expedida monocraticamente em dezembro de 2022, teve como base o relatório da Gerência de Estudos e Auditorias Temáticas do TCE, que apontou que os imóveis da Travessa Epitácio de Oliveira fazem parte da Zona de Preservação Histórico-Cultural e, portanto, quaisquer intervenções nesses locais devem obedecer aos parâmetros urbanísticos, definidos na Lei Municipal n° 1.496/2006.A expedição da cautelar se deu em razão do risco de uma ação com potencial de dano irreparável ao patrimônio histórico do município.

A cautelar fica válida até a conclusão do processo de Auditoria Especial (n° 22101049-0), que irá aprofundar os fatos, e julgamento do mérito das irregularidades verificadas no procedimento de fiscalização.

Os interessados não apresentaram pedido de reconsideração após publicação da referida decisão.

A Cautelar foi homologada por unanimidade pelos conselheiros Marcos Loreto (presidente da 1° Câmara) e Valdecir Pascoal. Representou o Ministério Público de Contas na sessão a procuradora Maria Nilda.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 01/02/2023


Na primeira sessão do ano, realizada na última quinta-feira (26), a Segunda Câmara do TCE julgou irregular o objeto de uma Auditoria Especial realizada na Câmara Municipal de Nazaré da Mata referente aos exercícios de 2017 e 2018. Sob a relatoria do conselheiro substituto Luiz Arcoverde Filho, o processo (n° 19100461-3) foi instaurado após expediente encaminhado pela promotoria do município.

O Ministério Público de Pernambuco enviou informações que sugeriam suspeitas de irregularidades praticadas na gestão da então presidente da Câmara, a ex-vereadora Maristela Maribel de Fontes Araújo. Após análise do TCE, e parecer do Ministério Público de Contas, foram identificadas, entre outras questões, inconsistências e indícios de frustração ao caráter competitivo de processos licitatórios.

A respeito do convite nº 006/2017, cujo objeto foi “a contratação de empresa especializada na divulgação dos atos e ações do Poder Legislativo Municipal”, por exemplo, verificou-se cópia do termo de referência de licitação distinta, e imprecisão na descrição dos serviços a serem prestados.

De acordo com o relatório de auditoria, as mesmas empresas participaram de dois processos licitatórios distintos realizados contemporaneamente, isto é, o objeto dos procedimentos da Câmara de Nazaré da Mata e da Ilha de Itamaracá foi praticamente o mesmo. Além disso, há semelhança entre os valores apresentados pela empresa Lopes e Melo e pela BN Comunicação, havendo diferenças somente entre os valores de cotação e de proposta apresentados pela empresa Multimídia Comunicação Integrada.

Entre as falhas encontradas, estão, também, pagamentos ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) realizados de forma indevida, ocasionando prejuízos ao erário. Em vez de recolher os valores devidos aos cofres da Previdência por meio do pagamento da guia, os valores eram transferidos à conta da Prefeitura destinada a receber recursos do Fundo de Participação dos Municípios.

Sendo assim, o relator aplicou multas aos responsáveis pelas irregularidades identificadas, sendo o valor de R$ 18.366,00 à ex-presidente da Câmara, Maristela Araújo; sanções individuais no montante de R$ 9.183,00 à presidente da Comissão Permanente de Licitação, Joseneide Maria de Almeida Carvalho, e aos membros da Comissão Permanente de Licitação Altair Marcolino da Silva e Carlos Fernando Ribeiro de Oliveira. E, por fim, ao controlador interno, Oscar Adrianus Pessoa Marques, foi aplicada uma multa no valor de R$ 4.591,50.

O conselheiro determinou à atual gestão da Câmara Municipal de Nazaré da Mata, ou quem vier a sucedê-la, que as pesquisas de preços de mercado contemplem outras fontes além de consultas junto a fornecedores, como preços contratados por outros órgãos ou entidades da Administração Pública.

O voto do relator foi aprovado por unanimidade pelos demais conselheiros presentes à sessão, Carlos Neves, Teresa Duere, e os substitutos Ricardo Rios e Carlos Pimentel. Os interessados ainda podem recorrer da decisão. O procurador Gilmar Lima representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 01/02/2023


O presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Ranilson Ramos, participou nessa segunda-feira (30) da inauguração do edifício Guilherme Uchoa, que abrigará a nova sede da Escola do Legislativo de Pernambuco (Elepe). O espaço, localizado na Rua da Aurora, é fruto de uma parceria da Assembleia Legislativa de Pernambuco e o TCE, que doou o terreno e o prédio que abrigará a escola.

Na ocasião, o superintendente da Elepe, José Humberto Cavalcanti, ressaltou a importância da atuação conjunta do conselheiro Ranilson Ramos, e do presidente da Alepe, deputado Eriberto Medeiros, para a realização da obra.

O deputado Eriberto Medeiros, que encerra seu mandato nesta terça-feira (31), também agradeceu ao Tribunal e aos conselheiros Ranilson Ramos e Carlos Porto, atual diretor da Escola de Contas do TCE, pelo “presente”. “A palavra que fica é de gratidão ao TCE e a todos que compõem o órgão”, disse Eriberto.

O presidente Ranilson Ramos destacou a importância da boa relação entre o Tribunal de Contas e a Alepe, percebida em diversas reuniões e visitas realizadas mutuamente para viabilização do espaço.

“As escolas são ilhas de excelência, devendo ser empoderadas a cada ano que passa. Elas são o braço pedagógico dos poderes, tendo como objetivo compartilhar conhecimento, algo que sempre me motivou”, disse o conselheiro.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 31/01/2023


O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Valdecir Pascoal, acolhendo a conclusão do Relatório elaborado pelo corpo de analistas de controle externo do Órgão, negou o pedido de medida cautelar para suspender o pregão eletrônico nº 052/2022, promovido pela prefeitura de Olinda, destinado à seleção de empresa especializada para captação de patrocínios para o carnaval 2023.

O conselheiro, relator dos processos do município de Olinda em 2023, determinou, no entanto,  a abertura de uma Auditoria Especial para aprofundar a análise de possíveis irregularidades no contrato assinado pela Prefeitura com a empresa Trend Show - Promoções e Eventos, prestadora do serviço.

O pedido de cautelar para suspensão da licitação foi feito pela empresa Tampa - Publicidade, Produção de Festas e Eventos, que enviou denúncia ao TCE alegando irregularidades no pregão eletrônico.

A denúncia foi analisada pela Gerência de Auditoria de Procedimentos Licitatórios do TCE. De acordo com o relatório dos analistas de controle externo, desde 2013, a forma de contratação empresas intermediadoras do carnaval vem sendo questionada pelo Tribunal de Contas, não recomendando que “façam as vezes de relações públicas no angario de verbas”, pois cabe à prefeitura o chamamento direto dos patrocinadores. “O crescimento dos eventos de rua em várias cidades brasileiras acirra a disputa por patrocínio, devendo o financiamento de tal porte ser buscado com bastante antecedência”.

A equipe técnica indica, ainda, entre outras falhas, que a condução do certame pelo portal Licitações-e, gerido pelo Banco do Brasil, causou prejuízos à empresa denunciante, em razão da falta de transparência. Foi constatada, ainda, a omissão de indicação dos parâmetros objetivos para o juízo de aceitabilidade da capacidade técnica das empresas.

Apesar dos indícios de irregularidades, a empresa denunciante requereu a suspensão da licitação quando ela já se encontrava homologada, inclusive com o com contrato já assinado e em plena execução. A empresa contratada, Trend Show - Promoções e Eventos, já efetuou depósito nos cofres públicos no valor de R$ 1,5 milhão.

Todo esse contexto, diz o relatório técnico, caracteriza o periculum in mora reverso. Isso significa que, ante a proximidade do carnaval, a suspensão do contrato poderia causar prejuízos maiores ao município e à população, sem haver tempo hábil para a Prefeitura de Olinda assumir as contratações dos fornecedores ou realizar um novo certame. 

As sugestões da auditoria foram acatadas pelo relator que negou a cautelar requerida e determinou a abertura de uma auditoria especial no TCE.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 30/01/2023


Em sessão realizada na terça-feira (24), a Primeira Câmara julgou irregular o objeto de uma Auditoria Especial que teve por finalidade analisar obras de requalificação realizadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado (DER-PE), no exercício financeiro de 2015, na BR-104, no trecho entre os quilômetros 19,8km e 71,2km, que liga as cidades de Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe. 

Em seu voto (n° 1507618-0), com base em relatórios de auditoria e parecer do Ministério Público de Contas, o relator do processo, conselheiro substituto Carlos Pimentel, após analisar a defesa dos interessados, apontou a ausência de projeto básico que espelhe a integralidade do projeto, de forma a evitar malversação de recursos e desperdício do dinheiro público.

O voto também trouxe, entre as irregularidades, a não conclusão de um viaduto localizado entre os quilômetros 19,8km e 33km, e defeitos observados na obra relacionados ao piso asfáltico, que demandam reparos em toda a área que deveria ser melhorada.

Por estes motivos, além do julgamento pela irregularidade, o conselheiro Carlos Pimentel impôs um débito no valor de R$ 27.889.053,70 às empresas Norconsult - Projetos e Consultoria Ltda, Projetec - Projetos Técnicos Ltda, Construtora Queiroz Galvão S.A., Galvão Engenharia S.A. e Delta Construções S.A, pela inexecução dos serviços para qual foram contratadas e pagas. Também foi aplicado débito no valor de R$ 212.079,65 aos gestores do DER, à época, Antônio Ribeiro Malta Filho e Antônio João Dourado.

Os débitos deverão ser atualizados monetariamente a partir do primeiro dia do exercício financeiro subsequente ao das contas ora analisadas, segundo os índices e condições estabelecidos na legislação local para atualização dos créditos da Fazenda Pública Estadual.

Durante a sessão, o relator explicou que não há informações nos autos de recursos federais para a realização das obras, sendo então a responsabilidade do julgamento por parte do TCE-PE, e não do Tribunal de Contas da União. 

O voto foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros Marcos Loreto (presidente da 1° Câmara), Carlos Porto e Valdecir Pascoal, cabendo recurso por parte dos interessados. Representou o Ministério Público de Contas na sessão a procuradora Maria Nilda.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 30/01/2023

decisoes A Primeira Câmara do TCE julgou, na terça-feira (24), processos de admissão de pessoal dos municípios de Belo Jardim, Saloá e Santa Cruz da Baixa Verde, e também da Defensoria Pública do Estado de Pernambuco, todos do exercício financeiro de 2021.

Em relação à Defensoria Pública do Estado de Pernambuco, o relator do processo (n° 2110149-8), conselheiro substituto Ricardo Rios, julgou pela legalidade de 21 nomeações decorrentes de concurso público regido pelo edital nº 01-DPE de 22 de setembro de 2017, para provimento efetivo do cargo de Defensor Público.

O relator também julgou pela legalidade da nomeação de 13 servidores (processo n° 2212925-0) realizada pela Prefeitura Municipal de Santa Cruz da Baixa Verde, em virtude de concurso público regido pelo edital nº 001/2019 para diversas funções.

Ainda com relatoria do conselheiro Ricardo Rios, foram julgadas ilegais 707 contratações temporárias para diversos cargos, sendo negados os devidos registros, sob a responsabilidade da Prefeitura Municipal de Saloá. Em seu voto (n° 2213620-4), o conselheiro apontou a ausência de fundamentação para as contratações, além da ausência de seleção pública simplificada e a extrapolação do limite prudencial exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

O relator aplicou uma multa no valor de R$ 9.200,00 ao prefeito Rinaldo Alves de Souza Júnior.

Por fim, tendo como relator do processo o conselheiro substituto Luiz Arcoverde Filho, foram julgadas ilegais 1.394 contratações temporárias, para diversas funções, realizadas pela Prefeitura Municipal de Belo Jardim nos 1º e 2º quadrimestres de 2021, na gestão do prefeito Gilvandro Estrela de Oliveira.

Assim como no processo de Saloá, foram verificadas ausência de fundamentação, de seleção pública simplificada e extrapolação de limite exigido pela LRF. Todavia, não foi aplicada multa, pois se referiam a contratações realizadas no início de uma nova gestão.

Os votos foram aprovados por unanimidade pelos conselheiros Marcos Loreto (presidente da Primeira Câmara), Carlos Porto e Valdecir Pascoal, cabendo recurso por parte dos interessados. Representou o Ministério Público de Contas na sessão a procuradora Maria Nilda.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 30/01/2023


O atual secretário de Cultura do Estado, Silvério Pessoa, e a presidente da Fundação de Cultura de Pernambuco (Fundarpe), Renata Borba, estiveram no TCE nesta quarta-feira (25) para uma visita de cortesia ao presidente Ranilson Ramos.

No encontro, o presidente se colocou à disposição para orientar os novos gestores no que for preciso, e apresentou as ações que o TCE vem desenvolvendo na área de cultura, desde a gestão anterior do conselheiro Dirceu Rodolfo. “O trabalho já iniciado é muito interessante e podemos passar para vocês. Estamos de portas abertas para tratarmos da cultura em parceria”, ressaltou.

O relator dos processos da pasta de Cultura do Estado em 2023, conselheiro Valdecir Pascoal, também participou da reunião. “Estamos abertos para reuniões junto  comigo e com a equipe de auditoria. Nós temos um papel antes da fiscalização que é essa relação de compreender e ter empatia”, destacou Pascoal.

Também participaram da visita o secretário-executivo de Cultura, Leo Salazar, e o superintendente de Gestão da Cultura, José Edson Cisneiros.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 27/01/2023


O Pleno do Tribunal de Contas do Estado, na primeira sessão do ano realizada nesta quarta-feira (25), respondeu uma consulta feita pelo prefeito da cidade de Granito, João Bosco Lacerda de Alencar, sobre os abonos de faltas de servidores públicos. A relatoria foi da conselheira Teresa Duere.

Na consulta (processo n° 22101007-5), o prefeito questionou se, em tese, seria possível, através de uma interpretação analógica, aplicar subsidiariamente as regras alusivas ao abono de faltas por motivo de doença, previstas na Lei no 6.123/68 (Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Pernambuco), aos servidores públicos do município, quando inexistir previsão legal específica no normativo municipal. E, caso não seja possível, qual meio legal seria cabível para aplicação em eventual caso concreto?

Em sua resposta, com base em parecer do procurador do Ministério Público de Contas (MPC-PE), Cristiano Pimentel, a relatora apontou que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça admitiu a possibilidade de interpretação analógica em relação à matéria de servidores públicos, quando inexistir previsão específica no diploma normativo do Estado ou do município.

“É possível aplicar aos servidores municipais o artigo 139 e respectivo parágrafo único do Estatuto dos Servidores do Estado de Pernambuco, no caso de omissão a respeito do tema na legislação municipal”, diz o voto.

A consulta foi aprovada por unanimidade pelos membros do conselho do Tribunal de Contas. Representou o MPC-PE o procurador-geral, Gustavo Massa.

ll VOTO DE PESAR ll


Ainda na sessão, com proposição do conselheiro Carlos Porto, foi aprovado, por unanimidade, um voto de pesar pelo falecimento do ex-vereador do Recife, Mauro Godoy, ocorrido na terça-feira (24).

Na ocasião, o conselheiro Carlos Porto ressaltou a trajetória política do ex-vereador, a quem classificou como uma pessoa afável e de boa convivência.

A conselheira Teresa Duere também destacou o trabalho de Mauro Godoy. “Foi uma pessoa que sempre tive como referência no meio político”, disse ela.

Mauro Godoy foi vereador durante quatro mandatos, sendo presidente da Câmara Municipal no biênio 1991-1992. Ele faleceu aos 86 anos.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 27/01/2023


O Tribunal de Contas do Estado aperfeiçoou o sistema de pesquisas de sua jurisprudência e lançou, nesta quarta-feira (25), uma nova página de buscas das decisões, voltada para gestores públicos, advogados, servidores e cidadãos em geral.

Até então, o sistema permitia a pesquisa dos processos eletrônicos e digitais separadamente, sem ainda haver um local de buscas unificado. A partir de agora, as pesquisas sobre os dois tipos de processos poderão ser feitas em uma única página.

A página foi lançada hoje, pelo presidente Ranilson Ramos, durante a primeira sessão do Pleno de 2023. Ele destacou a importância do aperfeiçoamento de buscas. "O novo sistema preza pela assertividade, pela eficiência e pela concisão dos resultados. O sistema foi avaliado pelo Ministério Público de Contas de Pernambuco, pela Auditoria Geral e pelos gabinetes dos conselheiros, e passou, ainda, pela avaliação de uma comissão da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco, o que resultou na identificação de oportunidades de melhorias futuras. Quero saudar todos os servidores que trabalharam no sistema, que já se inicia com 2.800 jurisprudências consolidadas”, disse o presidente.

O conselheiro Carlos Neves parabenizou a todos pelo trabalho. “Damos um passo significativo para uma jurisprudência mais acessível e, principalmente, validada por todos que a utilizam, trazendo mais garantia de transparência nos nossos resultados”.

Gustavo Massa, procurador-geral do MPC-PE, também destacou a importância da criação do novo sistema. “Esse é um verdadeiro ato de respeito aos nossos jurisdicionados. No controle externo, a infração nasce e aparece mais claramente para o jurisdicionado dentro da jurisprudência, por isso a importância de ter essa ferramenta. Só no dia a dia, identificamos posições consolidadas quanto aos temas julgados, a exemplo do que se entende por grave irregularidade ou não”. E concluiu, “contamos com o feedback de todos para aperfeiçoarmos esse sistema cada vez mais.”

De acordo com o chefe da gerência de Jurisprudência do TCE, Paulo Falcão, “além de reunir em uma única busca os resultados dos processos digitais e eletrônicos, o sistema também vai trazer resultados mais específicos, pois agora teremos uma base de pesquisa que permitirá procurar dados mais qualificados.”

As mudanças têm como objetivo viabilizar o acesso ao posicionamento adotado pelo TCE nas suas deliberações colegiadas, por meio de buscas às bases de dados de acórdãos selecionados a partir de critérios de relevância e ineditismo das decisões, incluindo os pareceres prévios publicados, bem como a versão completa (inteiro teor) de cada uma dessas deliberações. 

Também é possível acessar decisões, em tese, emitidas em processos da modalidade Consulta, que refletem o entendimento do Tribunal acerca da aplicação de dispositivos constitucionais, legais e regulamentares, relativos às matérias de sua competência, as quais têm o caráter normativo e constituem prejulgamento das respectivas teses. Por fim, também está disponível a pesquisa na base de Súmulas do TCE.

Quem acessar a página vai ter acesso aos entendimentos do TCE selecionados entre mais de 49 mil decisões, que podem ser pesquisados por meio de palavras-chave contidas nos próprios textos das teses selecionadas ou vinculadas aos textos através de indexadores, que são termos relacionados aos assuntos das teses, para facilitar ainda mais a pesquisa.

O site pode ser acessado clicando aqui 💻.

Processos Eletrônicos - Em fevereiro de 2020, além do acesso já disponível às deliberações dos processos físicos, foi implantado o acesso aos processos eletrônicos. Houve, também otimização da interface da página de jurisprudência, onde foram disponibilizadas pesquisas às bases de dados dos acórdãos, das decisões e dos pareceres prévios publicados pelo TCE, bem como ao inteiro teor de cada uma dessas deliberações.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 25/01/2023 


A conselheira Teresa Duere, 
vice-presidente do TCE, recebeu, na última segunda-feira (23), um grupo de profissionais de saúde que representam a Associação do Movimento em Defesa do SUS (AMDS).


O grupo veio tratar da fiscalização dos serviços públicos nas Organizações Sociais de Saúde de Pernambuco, que são responsáveis por celebrar contratos com o Governo do Estado para gerir hospitais e unidades de pronto atendimento - UPAs.

Durante o encontro, foram discutidos diversos problemas nos serviços de saúde como a superlotação das emergências, problemas nas estruturas dos prédios, a exemplo de tetos caindo, infiltrações, falta de insumos, falta de condições de trabalho, entre outros.

Para os profissionais de saúde, a inexistência de controle social no Estado colabora de forma decisiva para os problemas na saúde pública. Eles consideram que esse controle é o único instrumento capaz de melhorar a qualidade dos serviços disponibilizados à população, tendo em vista que são os cidadãos que vivenciam as condições de trabalho nos locais de atendimento e o dia a dia nos hospitais. 

De acordo com Miqueas Francisco, diretor da AMDS, "as Organizações Sociais na gestão dos hospitais públicos no Estado carecem de eficiência, tanto administrativa, quanto na transparência no gasto do dinheiro público".

Na ocasião foram apresentadas algumas propostas coletadas junto aos trabalhadores da saúde em reuniões em seus respectivos locais de trabalho, na qual, a associação entende serem necessárias para que a saúde pública, inicie um processo de recuperação.

"O Movimento trouxe sugestões claras, e nós, do Tribunal de Contas, vamos tentar melhorar efetivamente o controle social na área da saúde", afirmou a conselheira.

Participaram do encontro, além do diretor da AMDS, os profissionais de saúde Cláudia Heliodo, Patrícia Nascimento e Hélio Rodrigues.


AMDS - Associação do Movimento em Defesa do SUS foi criada em 2017 por trabalhadores da saúde pública e tem em seu corpo de diretores, profissionais com larga experiência em serviço hospitalar. Seu principal objetivo é defender o SUS através do Controle Social (Lei 8.142/90, que trata da participação das comunidades na administração do SUS).

Gerência de Jornalismo (GEJO), 25/01/2023

A nova composição do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop), terá, entre os titulares, um servidor do TCE-PE. O auditor de controle externo, Alfredo Montezuma, gerente de Estudos e Suporte à Fiscalização (GESF) do Tribunal, vai fazer parte da diretoria da entidade para o biênio 2023-24.

O ofício sobre a participação do servidor, assinado pela presidente da Diretoria Executiva da Ibraop, Adriana Cuoco (TCE-DF), foi enviado essa semana ao presidente Ranilson Ramos.

A nova gestão foi eleita em Assembleia Geral Ordinária do Ibraop, realizada em outubro do ano passado e, segundo Cuoco, “primou pela representação da maioria dos Tribunais afiliados”.

“O que se percebeu ao longo dos anos é que a atuação conjunta dos Tribunais de Contas tem sido fundamental para o fortalecimento do controle das obras públicas e serviços de engenharia e, por consequência, para a satisfação das necessidades da sociedade brasileira, através da qualificação e efetividade dos gastos públicos”, afirmou a presidente do Instituto.

Ao todo, foram nomeados 11 membros para a Diretoria Executiva, dois para o Conselho Deliberativo, 20 membros titulares e oito suplentes.

Com sede em Brasília, o Ibraop foi criado em 2000 para promover eventos acerca das técnicas de auditoria voltadas para as obras públicas. Desde então, diversos encontros e simpósios vêm sendo realizados, e, com o apoio dos TCs de todo o Brasil, têm sido criados vários referenciais técnicos.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 25/01/2023

A Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) publicou nota orientando os Tribunais de Contas a estimularem os gestores públicos a publicarem dados sobre os gastos tributários, como as desonerações fiscais concedidas, suas justificativas, os valores renunciados, os beneficiários e as contrapartidas e impactos estimados e gerados.

De acordo com a Lei Complementar n° 101, de 2000, os gastos tributários compreendem a “anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota, ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições”. Esses benefícios estão previstos na legislação e podem ser concedidos como instrumentos de promoção de objetivos de políticas públicas.

A renúncia de receita também é chamada de gastos indiretos, já que o Estado deixa de arrecadar ao conceder benefícios tributários a atores privados para incentivar a economia de determinados setores ou visando a beneficiar populações vulneráveis, por exemplo. Segundo o presidente da Atricon, conselheiro Cezar Miola (TCE-RS), a divulgação dos dados permite verificar se benefícios fiscais que eventualmente implicaram renúncia de receita reverteram-se, ao final, em efetivos benefícios à sociedade.

A nota da Atricon detalha sete ações que podem ser implantadas para dar transparência e estimular o controle social dos recursos direcionados para essa área. A entidade também sugere que as informações sejam atualizadas e disponibilizadas com linguagem didática, em formato de dados abertos, e que permitam o download. Além disso, que seja publicada uma série histórica referente a, pelo menos, os cinco últimos anos.

Pelo menos 14 dos 33 Tribunais de Contas do Brasil já desenvolvem atividades de fiscalização na área das receitas, abrangendo temas como cobrança, cálculo, constituição, controle, registros contábeis, além da avaliação dos resultados alcançados pelos benefícios fiscais e a transparência conferida a eles.

Atricon, 23/01/2023


O Tribunal de Contas dará início, no próximo mês de fevereiro, à elaboração do Programa de Logística Sustentável (PLS) da Casa. A iniciativa é um resultado do acordo de cooperação técnica com a Universidade de Pernambuco (UPE), formalizado em dezembro de 2022.

O PLS é um instrumento de planejamento que define ações, metas, prazos de execução e formas de avaliação e monitoramento permitindo à Instituição desenvolver uma consciência ambiental, social e economicamente sustentável. O Plano contribui para que a instituição incorpore projetos e iniciativas sustentáveis em seus processos de trabalho, além de aumentar a transparência e a melhoria da gestão.

A equipe de pesquisadores da UPE começará os trabalhos com a elaboração de um diagnóstico institucional sobre as ações sustentáveis no TCE abordando compras, construções, manutenção predial, acessibilidade, resíduos, qualidade de vida no ambiente de trabalho, capacitação e comunicação, além de outros aspectos sustentáveis na administração pública. A atividade demandará a participação de vários setores do TCE e tem o prazo de conclusão em abril.

De acordo com Vilma Mendonça, gerente do projeto estratégico de sustentabilidade do TCE, a metodologia utilizada para realização do diagnóstico está sendo construída pela UPE e será apresentada nos próximos dias. O intuito do PLS é desenhar o planejamento dos trabalhos temáticos, que se estenderão pelos próximos quatro anos, tempo em que se estima que haja a mudança de cultura na Casa sobre o tema da sustentabilidade em suas diversas vertentes.

O TCE vem trabalhando com a temática sustentabilidade há vários anos. Ministrou vários cursos por meio da Escola de Contas; participa da rede de sustentabilidade Ecos de Pernambuco, que reúne outras instituições e órgãos do Estado, além de ter realizado parceria com a Universidade Rural Federal de Pernambuco para elaboração e implantação de Plano de Gestão de Resíduos Sólidos.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 23/01/2023


O conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior se reuniu, na última quarta-feira (18), com a nova secretária de Saúde do Estado, Zilda do Rego Cavalcanti, para tratar das ações que serão implementadas em Pernambuco visando à melhoria do tratamento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Na ocasião, o conselheiro apresentou o relatório  e o Plano de Ação que fazem parte da última etapa de um Termo de Ajuste de Gestão (TAG), assinado pela antiga gestão da Secretaria de Saúde, com o Tribunal de Contas, em abril do ano passado, onde o governo estadual se comprometeu em adotar políticas públicas destinadas às pessoas com espectro de autismo.

O conselheiro explicou que pretende trabalhar a formulação do TAG junto à nova gestão, e a implementação do Plano de Ação. “O TCE já tem um panorama do que precisa, do que já existe e do que ainda não existe, e queremos que a nova gestão se aproprie dele e das exigências que as políticas públicas no TEA vão apresentar”, disse o conselheiro Dirceu Rodolfo.

Dirceu ainda ressaltou a importância e urgência do tema, principalmente no que diz respeito ao atendimento primário, que pode evitar diversos problemas futuros para o paciente, facilitando o acompanhamento por parte do Estado e dos profissionais responsáveis. 

Ele destacou que o trabalho do Tribunal de Contas teve início em 2020, quando foi provocado pelo Ministério Público Estadual e Ministério Público de Contas após audiência pública com membros do Executivo, Legislativo e Judiciário e da sociedade civil organizada, ocorrida no final de 2019.


A secretária agradeceu o convite para a reunião, ressaltando que era um momento inicial para ouvir, aprender e agradecer pelo trabalho realizado pelo TCE. Ela se mostrou sensível ao tema e a urgência da implantação das ações. “Temos o ímpeto de que o tema é da maior importância para a saúde pública e que devemos implementar ações em parceria com os municípios o mais rápido possível para diminuir a fila de atendimentos”, comentou.

Ao final, o auditor de controle externo, João Francisco Alves, realizou uma breve apresentação com um diagnóstico do TEA no Estado, trazendo a importância da implementação de políticas públicas e o que foi realizado pelo Estado e municípios, os principais desafios das pessoas com espectro autista, destacando que de acordo com o levantamento, uma, a cada 44 pessoas, nascem com esse espectro.

A reunião contou com a presença também  da Secretária executiva de regulação em saúde, Domany Cavalcanti Gonzaga da Silva, e da secretária executiva de gestão estratégicas e participativa da Pasta, Bárbara de Assis Florêncio. 

Pelo TCE, participaram os gerentes de fiscalização da saúde, Adriana Gomes e João Rildo de Araújo, o auditor de controle externo, João Francisco Alves, a diretora do Departamento de Controle Externo da Economia e Saúde, Ana Luisa Furtado e a assessora técnica do gabinete do conselheiro Dirceu Rodolfo, Maria Evangelina Guerra.

O conselheiro Carlos Neves, que será o relator dos processos da Secretaria de Saúde em 2023, não pode participar da reunião por estar em outro evento.


ll LEGISLAÇÃO ll

Durante a reunião foi pontuado que a legislação brasileira conta com dois normativos que asseguram o direito dos autistas. Um deles é a Lei nº 12.764/12, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com TEA, defendendo o acesso a ações e serviços de saúde, incluindo identificação precoce, atendimento multiprofissional, terapia nutricional, medicamentos e informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento.

O outro é a Lei nº 13.977/2020, que cria a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. A partir dela, há maior facilidade de acesso a serviços e tratamentos especializados, garantindo melhoria no desenvolvimento de autistas e o direito de convivência harmônica em sociedade.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 20/01/2023


Em um julgamento que aconteceu durante sessão no último dia 15 de dezembro, a Segunda Câmara do Tribunal de Contas decidiu pela irregularidade do objeto de uma Auditoria Especial (Processo TC nº 21100795-0) que analisou a locação e desapropriação de imóveis pela prefeitura do Cabo de Santo Agostinho em 2021. A relatora do processo foi a conselheira substituta Alda Magalhães.

Foram examinados pela auditoria do TCE os laudos de avaliação de 19 processos de locação de imóveis feitos pela empresa Nova Geração Construtora Eireli, e um outro para desapropriação de dois imóveis declarados de utilidade pública, situados em área para deposição e destino final de resíduos sólidos, de propriedade das empresas Cone Suape Expansão S/A e Convida Suape S/A. 

As desapropriações aconteceram por meio do Decreto Municipal nº 1.774/2019. A equipe técnica da Gerência de Auditorias de Obras Municipais/Sul (GAOS) do TCE foi a responsável pelos trabalhos.

Entre as principais irregularidades, os auditores identificaram laudos de avaliação em desacordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e que não foram analisadas pela Administração Pública. Além disso, foram apontados pagamentos por laudos que não atendem à finalidade proposta, com erros que podem levar à sobrevalorização dos contratos de locação, além da indenização por desapropriação de imóvel sem a prévia avaliação do bem.

Os auditores também observaram inconsistências nos dados de mercado. Segundo o relatório de auditoria, 85% dos imóveis sequer puderam ser inspecionados em face da ausência ou incompletude de endereços.

Em seu voto, a relatora apontou que houve elaboração e aceite dos laudos de avaliação sem respectivas Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs), em desacordo com as normas vigentes e em prejuízo ao exercício da atividade fiscalizatória pela Administração, tendo em vista a não identificação do responsável técnico pelos serviços à época da sua prestação.

ll DECISÃO ll

Os fatos apurados pela auditoria levaram à imputação de multa à gerente de Planejamento da Secretaria Municipal de Saúde, Júlia Fernandes de Souza Martins, no valor de R$ 9.183,00, que poderá ainda recorrer da decisão.

Como recomendação, a conselheira substituta sugeriu que prefeitura realize adequada avaliação prévia dos imóveis que venham a ser locados ou desapropriados, com base em laudos que atendam as normas da ABNT, principalmente no que diz respeito à mensuração da área construída, à pesquisa de preço de mercado e à existência de ART.

A prefeitura do Cabo deverá contratar novos avaliadores, com notória reputação profissional e acadêmica no Estado, para emissão de novos laudos dos 19 imóveis locados pela atual gestão no ano de 2021. A lista dos profissionais deverá ser encaminhada ao TCE assim que escolhidos em processo administrativo. Tão logo sejam concluídos os novos laudos de avaliação, o município deverá enviar cópia para análise do TCE, assim como de eventuais novos contratos de locação e aditivos relacionados aos imóveis auditados.

Um procedimento interno será instaurado pelo Tribunal para apurar o real valor de um débito associado aos 19 imóveis locados pela atual gestão em 2021.

O voto foi acompanhado pelos conselheiros Dirceu Rodolfo (presidente da Segunda Câmara), Carlos Neves e Teresa Duere. A procuradora-geral adjunta, Eliana Lapenda, representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 20/01/2023

decisoesA Primeira Câmara do TCE recomendou à Câmara Municipal de Garanhuns, a aprovação, com ressalvas, da prestação de contas de governo da prefeitura, relativa ao exercício financeiro de 2020, tendo como interessado o ex-prefeito Izaías Régis Neto.

Em seu voto (n° ° 21100466-2), o relator, conselheiro Marcos Loreto, ressaltou que houve o devido cumprimento por parte do município dos limites constitucionais e legais com educação e saúde no período analisado, ficando em 25,56% e 16,79%, respectivamente (os valores mínimos são de 25% e 15% da receita).

Ainda, de acordo com o voto, foi destacada a observância ao limite de despesa com pessoal, atingindo 50,76% (o limite é 54%) e o devido recolhimento das contribuições previdenciárias devidas ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

Por fim, o relator apontou que as falhas remanescentes não revelam gravidade suficiente para macular as contas, devendo ser encaminhadas ao campo das determinações para adoção de medidas. 

Entre as determinações feitas ao gestor, foi destacada a necessidade que se reavalie a metodologia de cálculo utilizada para a previsão das receitas de capital, que tem sido sistematicamente superdimensionada ao longo dos últimos anos, e, também, que se elabore uma programação financeira que mais se aproxime da realidade, efetuando um planejamento mensal apropriado ao histórico de arrecadação e desembolsos financeiros do município.

Também foi recomendado que a prefeitura aprimore o controle contábil por fontes/destinação de recursos a fim de que sejam obedecidos os saldos de cada conta, evitando, assim, a realização de despesas sem lastro financeiro, de modo a preservar o equilíbrio financeiro e fiscal do município.

O voto foi aprovado pelos conselheiros Carlos Porto e Valdecir Pascoal em sessão realizada no dia 13 de dezembro passado. O Ministério Público de Contas foi representado pelo procurador Cristiano Pimentel.

CONTAS DE GOVERNO - São contas globais que refletem a situação das finanças do município, revelando o planejamento governamental, a política fiscal e previdenciária, os níveis de endividamento, o atendimento ou não aos limites previstos para a saúde, educação, despesa com pessoal e repasse ao Poder Legislativo, bem como o atendimento às normas que disciplinam a transparência da administração pública.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 18/01/2023


Com relatoria do conselheiro Marcos Loreto, a Primeira Câmara do TCE recomendou à Câmara Municipal de Capoeiras, a aprovação, com ressalvas, da prestação de contas de governo da prefeitura, relativa ao exercício financeiro de 2020, tendo como interessada a ex-prefeita Lucineide Almeida Reino.

Em seu voto (n° 21100354-2), o relator apontou o devido cumprimento por parte do município do limite constitucional e legal com saúde, ficando em 19,15% (o valor mínimo é de 15% da receita). Também foi apontado o devido recolhimento das contribuições previdenciárias devidas ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

Entre as irregularidades apontadas estava o não cumprimento do limite constitucional com educação, que ficou em 21,31%, quando o mínimo é 25% da receita. “Todavia, acolho o entendimento da auditoria considerando que de fato, por meio da emenda constitucional nº 119/2022, eventual gasto a menor daquele estabelecido no art. 212 da CF, poderá ser compensado até o final do exercício financeiro de 2023”, diz o relator. Ele complementa afirmando que "as falhas remanescentes após a análise da defesa devem ser encaminhadas ao campo das determinações para adoção de medidas para que não voltem a se repetir em exercícios futuros".


Sendo assim, o relator determinou que a atual gestão aprimore o controle contábil por fontes/destinação de recursos a fim de que sejam obedecidos os saldos de cada conta, evitando, assim, a realização de despesas sem lastro financeiro. E que sejam reconduzidos os gastos com pessoal aos níveis regulamentares da Lei de Responsabilidade Fiscal.

O voto foi aprovado pelos conselheiros Carlos Porto e Valdecir Pascoal em sessão realizada no dia 13 de dezembro. O Ministério Público de Contas foi representado pelo procurador Cristiano Pimentel.

CONTAS DE GOVERNO - São contas globais que refletem a situação das finanças do município, revelando o planejamento governamental, a política fiscal e previdenciária, os níveis de endividamento, o atendimento ou não aos limites previstos para a saúde, educação, despesa com pessoal e repasse ao Poder Legislativo, bem como o atendimento às normas que disciplinam a transparência da administração pública.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 18/01/2023


A Segunda Câmara do Tribunal de Contas julgou ilegais e negou o registro de 789 contratações temporárias (Processo TC nº 2057838-6) da prefeitura de Vicência, que ocorreram no primeiro quadrimestre de 2020. As admissões serviriam para o preenchimento de diversas funções na área de saúde, durante a gestão do prefeito à época, Guilherme de Albuquerque Melo Nunes. O julgamento ocorreu durante sessão que aconteceu no dia 24 de novembro do ano passado, sob a relatoria do conselheiro substituto Luiz Arcoverde Filho.

Em seu voto, o relator considerou que o interessado não demonstrou o caráter de excepcional interesse público que deveria motivar as admissões, que também não foram feitas por seleção pública simplificada. Segundo ele, elas aconteceram em um momento onde o município se encontrava acima do limite da despesa total de pessoal, em que o limite prudencial (51,30%) estava extrapolado, descumprindo o artigo 22 da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Além de aplicar uma multa no valor de R$ 7.000,00 ao ex-gestor, o conselheiro substituto também determinou que o atual prefeito de Vicência, ou quem vier a sucedê-lo, realize um levantamento das necessidades de pessoal da prefeitura para realização de concurso público. 

Diante da real necessidade de contratações temporárias, o município deverá adotar a seleção simplificada como alternativa para a escolha dos profissionais a serem contratados, obedecendo aos princípios da moralidade, impessoalidade e eficiência. O descumprimento das determinações pode levar à imputação de nova multa, situação prevista pela Lei Orgânica do TCE.


ll TACARATU ll


Durante a mesma sessão, a Segunda Câmara também homologou um Auto de Infração lavrado contra o então prefeito de Tacaratu, José Gerson da Silva, em novembro do ano passado. A relatoria do Processo TC nº 2057780-1 foi da conselheira Teresa Duere. 

A relatora aplicou multa de R$ 27.549,00 ao gestor pelo descumprimento de uma decisão anterior do TCE (Acórdão TC nº 934/2019 - Processo TC nº 1858554-1). Ele não atendeu o prazo dado de 90 dias para encaminhar ao Tribunal de Contas o Plano de Ação com a adequação do destino final dos resíduos sólidos urbanos locais, de modo a eliminar “lixões” no município.

O documento não foi enviado, nem elaborado, pela administração municipal até o final do mandato do então prefeito, em dezembro de 2020. Mesmo notificado e ciente das penalidades às quais estaria sujeito por não cumprir a determinação, o gestor público não se pronunciou sobre o assunto. 

Os votos dos relatores foram aprovados por unanimidade, podendo os interessados ainda recorrer das decisões.

O Ministério Público de Contas foi representado pelo procurador Guido Monteiro.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 17/01/2023


O prefeito de São Benedito do Sul, Cláudio José Gomes de Amorim Júnior, assinou um Termo de Ajuste de Gestão (TAG) no Tribunal de Contas, nesta segunda-feira (16), se comprometendo a melhorar a infraestrutura das escolas públicas municipais. O documento também foi assinado pelo conselheiro Carlos Neves, relator das contas do município.

O TAG teve o intuito de adequar as instalações físicas e a infraestrutura das escolas da rede municipal, após auditoria do TCE que constatou problemas nas unidades de ensino da cidade. 

“Fazemos questão de chamar o prefeito aqui no Tribunal, pois nossa ideia é sentar com o gestor e pactuar os assuntos através de uma conversa, e não simplesmente aplicar uma multa”, ressaltou o conselheiro Carlos Neves.

A partir da assinatura do documento, a prefeitura terá prazos de 30 a 360 dias, conforme o ajuste a ser feito, para resolver as falhas encontradas pela auditoria. O município terá, por exemplo, 30 dias para colocar pias e realizar limpeza nos banheiros de algumas escolas e embutir a rede elétrica em outras. Também precisará, dentro de 180 dias, revestir pisos e paredes de cozinhas e banheiros. Para realizar obras de acessibilidade em salas e banheiros, a prefeitura terá 360 dias para concluir.

O não cumprimento das medidas constantes no TAG, nos prazos ajustados, poderá resultar em aplicação de multa ao gestor do município.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 16/01/2023

decisoesRegular com ressalvas foi o resultado do julgamento da Segunda Câmara do TCE que avaliou as contas de gestão (processo nº 19100232-0) do ex-prefeito de Água Preta, Eduardo Passos Coutinho Correia de Oliveira, e da controladora interna do município, Alcélia de Goés Pedrosa, em 2018. A decisão foi tomada durante sessão realizada no último dia 15 de dezembro, sob a relatoria do conselheiro Carlos Neves.

A auditoria foi realizada pela equipe técnica da Inspetoria Regional de Palmares do TCE que encontrou indícios de irregularidades na realização de despesas com pessoal, bem como de pagamento por serviços de publicidade, entre outros.

Ao apresentar defesa, o interessado explicou que a situação irregular dos servidores foi regularizada e disponibilizou documentação comprobatória.

Em seu voto, o relator determinou ao atual prefeito do município, ou quem vier a sucedê-lo, que instaure procedimento administrativo para verificar se houve o descumprimento da carga horária contratada pela rede pública municipal de dois servidores, de modo a apurar o valor de possível remuneração indevida em 2018, com ressarcimento  dos valores atualizados aos cofres municipais. 

O gestor também deverá adotar medidas de controle interno sobre a jornada de trabalho dos servidores e a devida contraprestação de serviços, instaurando ações administrativas cabíveis, tempestivamente, em caso de desconformidades apuradas. 

O controle interno deverá ainda ser feito sobre os contratos de prestação de serviços de assessoria jurídica, mantendo relação atualizada com a indicação das atividades exercidas, por contratado, bem como a relação dos processos, o status dos respectivos serviços e processos, comprovando atuação efetiva, além do registro dos respectivos pagamentos.

A prefeitura terá ainda que estimar, em cada exercício, a demanda de serviços jurídicos municipais, de modo a planejar a necessidade de contratação de serviços privados de advocacia, levando em conta a existência, no município, de uma assessoria jurídica, o porte de suas demandas e os preços ofertados no mercado. Por fim, a gestão precisará planejar as demandas de publicidade da localidade, exercendo o controle sobre a execução dos serviços e pagamentos a eles relacionados. 

Outra determinação do conselheiro Carlos Neves foi para que o Tribunal realize um levantamento da situação de pessoal quanto à legalidade dos provimentos, vínculos e jornada de trabalho, nas futuras auditorias realizadas no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) do município de Água Preta.

O voto foi acompanhado pelos conselheiros Dirceu Rodolfo (presidente da Câmara) e Teresa Duere, presentes à sessão. O Ministério Público de Contas foi representado pela procuradora-geral adjunta, Eliana Lapenda.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 16/01/2023


A conselheira Teresa Duere, presidente do TCE em exercício, o conselheiro Marcos Loreto e os procuradores do Ministério Público de Contas, Gilmar de Lima e Germana Laureano participaram na última quarta-feira (11), da posse do novo Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o promotor de Justiça Marcos Antônio Matos de Carvalho.

Durante seu discurso de posse, o procurador-geral de Justiça afirmou que pretende trabalhar de forma integrada com os membros do MPPE e também de outros ramos do MP brasileiro. "No Ministério Público, trabalharemos com os colegas de todas as regiões do estado e também de outros ramos do MP para, de forma participativa, mantermos o cumprimento da nossa missão constitucional", declarou.

O evento, que contou com a presença da governadora Raquel Lyra e de autoridades dos três poderes e dos diversos ramos do Ministério Público brasileiro, foi realizado na Escola Judicial de Pernambuco (Esmape), no bairro de Joana Bezerra, área central do Recife.

Gerência de Jornalismo com informações do MPC-PE, 13/01/2023

Nesta quinta-feira (12), o conselheiro Dirceu Rodolfo recebeu no TCE representantes dos produtores culturais pernambucanos. Eles entregaram um documento contendo considerações sobre as contratações artísticas da administração pública estadual de Pernambuco para o ciclo carnavalesco 2023.

No encontro foram discutidas as recentes alterações no processo de contratação artística da Secretaria de Cultura do Estado e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) para o carnaval deste ano. Segundo os representantes, as mudanças estão causando prejuízos à classe de artistas e à rede produtiva de cultura.

Dirceu Rodolfo pontuou que alguns dos assuntos tratados no encontro já constam dos processos em andamento e de decisões do TCE. Considerou, no entanto, que sendo tema cercado de particularidades, é sempre importante ouvir e dialogar com representantes do setor cultural.

O conselheiro se colocou à disposição do grupo e informou que vai encaminhar as reivindicações ao conselheiro Valdecir Pascoal, que a partir deste ano assume a relatoria dos órgãos mencionados. 

Participaram da reunião Wagner Staden, Conselheiro do Conselho Estadual de Política Cultural, Alexandre Araújo, do Instituto Brasileiro do Frevo, Tereza Accioly da Sociedade dos Forrozeiros Pé de Serra e Ai e Luciana Dantas da Rede Pernambucana de Produtores Culturais - Repercult.


Em 2021, na gestão do conselheiro Dirceu Rodolfo, foi realizada uma audiência pública para debater a questão da cultura popular durante o enfrentamento à Covid-19. Transmitido ao vivo pelo canal da TV Escola TCE-PE no YouTube, o evento reuniu representantes do poder público, especialistas, artistas, produtores e entidades culturais.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 13/01/2023

decisoes

Primeira Câmara do Tribunal de Contas julgou, em sua última sessão de 2022, realizada no dia 13 de dezembro, um processo de gestão fiscal da prefeitura de Salgadinho, tendo como interessado o prefeito José Soares da Fonseca. O relator do processo foi o conselheiro Carlos Porto.

Em seu voto (n° 22100821-4), o relator apontou que o gestor deixou de divulgar ou de enviar ao Poder Legislativo e ao Tribunal de Contas o relatório de gestão fiscal, nos prazos e condições estabelecidos em lei, constituindo assim infração administrativa contra as leis de finanças públicas.

Em seu voto, o relator apontou que o Prefeito de Salgadinho enviou ao Tribunal de Contas o Relatório de Gestão Fiscal referente ao 3º quadrimestre do exercício financeiro de 2021 apenas em abril de 2022, quando o prazo para tanto foi de janeiro do mesmo ano, e que até a data da elaboração do presente voto (dezembro de 2022), o gestor ainda não havia enviado ao TCE o Relatório de Gestão Fiscal referente ao 1º quadrimestre do exercício financeiro de 2022, quando o prazo foi até maio do mesmo ano.

Por estes motivos, além do julgamento pela irregularidade, o relator ainda aplicou uma multa no valor de R$ 36.400,00 ao prefeito José Soares da Fonseca.

Os votos foram aprovados por unanimidade pelos conselheiros Marcos Loreto (presidente da 1° Câmara) e Valdecir Pascoal, cabendo ainda recurso por parte do interessado.

Representou o Ministério Público de Contas na sessão o procurador Cristiano Pimentel.

GESTÃO FISCAL – Os processos de Gestão Fiscal analisam, dentre outros aspectos, a Transparência Pública e as despesas com pessoal de prefeituras e Câmaras Municipais, tendo como base a Lei de Responsabilidade Fiscal. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 11/01/2023


O cônsul-geral do Japão no Recife, Hiroaki Sano, esteve no Tribunal de Contas, na manhã desta terça-feira (10), para uma visita protocolar à instituição. Na ocasião, ele foi recebido pela vice-presidente, conselheira Teresa Duere, e abordou diversos pontos sobre a participação do Japão no Estado.

Além de questões ligadas à paridade de gênero e à crescente participação feminina em diversas áreas, incluindo na política, também foi tratada a influência de comunidades japonesas em Pernambuco, tanto na área da agricultura, como na indústria. Como exemplo, foi citada a colônia japonesa de agricultores, referência por décadas, na cidade de Bonito, além de uma fábrica de componentes da Fiat (empresa japonesa), na mesma cidade, com previsão de expansão no Estado. Também se falou da presença japonesa na produção e exportação de frutas no município de Petrolina.

O cônsul mencionou que houve, há alguns anos, um trabalho importante com a Secretaria de Defesa Social (SDS), onde eles puderam participar da implantação de uma polícia comunitária. Ele afirmou, inclusive, que vai procurar novamente a SDS para, além de conhecer os atuais projetos, discutir uma parceria na área, buscando mais integração com a comunidade pernambucana.

À frente do corpo consular na capital pernambucana desde 2020, Hiroaki Sano colocou-se à disposição do TCE e do Estado para contribuir nas discussões sobre temas de relevância social e também demonstrou interesse em conhecer a forma de atuação do controle externo exercido pelo Tribunal de Contas.

“Apesar de o Japão ser um país conservador, bastante ligado às tradições ancestrais, o representante diplomático mostrou-se com uma visão moderna e colaborativa sobre o desenvolvimento local”, disse a conselheira. No encontro Teresa Duere agradeceu a visita e entregou ao cônsul-geral a edição comemorativa do livro dos 50 anos do TCE.

O consulado japonês em Pernambuco abrange os Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Bahia.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 11/01/2023

O Tribunal de Contas disponibiliza, a partir deste mês, o seu Plano de Contratações Anual (PCA) com informações sobre todas as contratações que serão realizadas pela instituição em 2023, sejam  novas ou decorrentes de prorrogações contratuais. O Plano funcionará como um instrumento de governança, atendendo à nova Lei de Licitações e Contratos. Os dados vão auxiliar na tomada de decisões pela gestão e estarão disponíveis no Portal da Transparência da instituição. A iniciativa fará do TCE-PE um dos primeiros órgãos da administração pública estadual a implementar esse instrumento de planejamento.

A sua elaboração é feita no ano anterior ao da sua execução, obedecendo aos prazos estabelecidos na Portaria Normativa TC nº 183/2022, que trata da governança e do planejamento das contratações, inclusive nas hipóteses de inclusão, exclusão ou redimensionamento dos itens do Plano de Contratações Anual. O processo começou no final de 2021, a partir da reestruturação organizacional do TCE, que incluiu a criação do Departamento de Contratações (DCO), contando com uma área específica para coordenar o PCA, a Gerência de Planejamento das Contratações (GEPC). 

“O Plano deverá racionalizar as contratações das unidades administrativas do Tribunal; garantir o alinhamento com o planejamento estratégico; subsidiar a elaboração de sua proposta orçamentária; além de evitar o fracionamento de despesas e sinalizar intenções ao mercado fornecedor, de forma a aumentar o diálogo potencial com o mercado; incrementando a competitividade”, destacou o chefe do DCO, George Pierre de Lima Souza. Ele explicou que a construção do PCA começa com o preenchimento, pelas áreas demandantes, de uma planilha elaborada pela GEPC, com o apoio do Departamento de Contabilidade e Finanças (DCF), contendo as informações necessárias sobre as contratações pretendidas. Após a consolidação das demandas, o Plano segue para aprovação da Diretoria Geral, servindo de insumo para a construção da proposta orçamentária pelo DCF.

Até dezembro deste ano, segundo o PCA-2023, o Tribunal de Contas deverá efetuar 518 contratações, a maior parte delas (85%) envolvendo materiais (268) e serviços (172). Aproximadamente 48% (248) dos contratos serão firmados ainda neste primeiro trimestre. O valor total estimado é de R$ 63.750.033,00, em que mais de 70% serão empregados em serviços e obras de engenharia. Aproximadamente 92% das contratações partirão dos Departamentos de Infraestrutura Predial (DIP), de Bens e Serviços (DBS) e de Tecnologia da Informação (DTI) do TCE-PE.

O Plano de Contratações Anual do TCE-PE ficará disponível no sítio eletrônico da instituição. Ele será divulgado também no Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP). 

O acesso ao PCA 2023 do TCE-PE pode ser feito clicando aqui. O documento apresenta a quantidade total de contratações previstas para este ano, bem como o valor total estimado, divisão por tipo, quantidade por mês, previsão por departamento, bem como a  planilha detalhada com todos os itens do PCA. Para informações detalhadas do PCA, basta clicar aqui.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 09/01/2023

decisoesUma Auditoria Especial realizada pelo Tribunal de Contas na Prefeitura de Correntes, referente aos exercícios financeiros de 2020 e 2021, apontou indícios de irregularidades em diversos contratos de aquisição de material de construção e manutenção das escolas e prédios municipais, causando dano ao erário no montante de R$ 240.290,80. O relator do processo foi o conselheiro Carlos Porto.

Na Auditoria (n° 22100273-0), foram analisados dois pregões presenciais, um pregão eletrônico e uma dispensa de licitação para aquisição de material de alvenaria básica, pré-moldados, madeira, material elétrico e hidráulico, ferramentas e equipamentos diversos destinados a suprir as necessidades da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Desenvolvimento Econômico como também dar suporte às secretarias municipais de Educação e Saúde.

De acordo com o relatório de auditoria, elaborado pela Gerência de Auditorias de Obras Municipais/Sul, houve falha no planejamento das licitações, ocasionando uma superestimativa nas quantidades contratadas e nos preços estimados. Além disso, o controle e rastreamento da destinação dos materiais de construção adquiridos pela Prefeitura se revelou bastante precário, em desconformidade com a Constituição Federal, artigos 31, 37 e 74, e Resolução TC n° 114/2020, que dispõe sobre o controle interno de obras de engenharia.

Outra irregularidade apontada foi a de registros intempestivos no Módulo de Licitações e Contratos (LICON) do Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade (SAGRES) que dá suporte às auditorias do TCE.

Por estes motivos, além do julgamento pela irregularidade do objeto analisado no processo de Auditoria, o relator imputou um débito de R$ 102.095,71 e aplicou uma multa no valor de R$ 9.183,00 ao ex-prefeito, Edimilson da Bahia de Lima Gomes, e débito de R$ 138.195,09 com multa de R$  R$ 9.183,00 ao atual prefeito, Hugo César Gomes Galvão.

O relator ainda realizou determinações para que a gestão informe, de forma tempestiva, os dados no LICON, e que seja instituído controle interno sobre as obras e serviços de engenharia desde o planejamento da contratação, licitação e execução contratual, bem como nas fases do processamento das despesas, em conformidade com a Resolução TC nº 114/2020.

O voto foi aprovado por unanimidade, na sessão do dia 13 de dezembro, pelos conselheiros Marcos Loreto (presidente da 1° Câmara) e Valdecir Pascoal, cabendo ainda recurso por parte dos interessados. Representou o Ministério Público de Contas na sessão o procurador Cristiano Pimentel.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 10/01/2023


                                                                                 NOTA DE REPÚDIO


O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO repudia, veementemente, os atos atentatórios ao Estado Democrático de Direito, custosamente reinstituído pela Assembleia Nacional Constituinte em 1988, consubstanciados diretamente em invasão e depredação do patrimônio público onde legitimamente funcionam os três poderes da República Federativa do Brasil, em Brasília.


Não há dúvida de que o exercício dos direitos individuais, inclusive o de liberdade de expressão e manifestação, não protege atitudes tendentes a desmerecer os valores supremos de uma sociedade pluralista, fundada na harmonia social e comprometida com a solução pacífica das controvérsias.

A garantia da manutenção do permanente processo de aperfeiçoamento da democracia brasileira exige, neste momento de consternação internacional, atitudes firmes por parte de nossos representantes e dos membros e titulares de todas as instituições brasileiras, punindo severamente, sempre dentro da lei, aqueles que, por ação ou omissão, atuaram, permitiram ou mesmo toleraram atos de tamanha deslealdade nacional.

Esta Corte de Contas reitera o seu apoio e solidariedade institucional aos que - em nome da democracia - combatem qualquer tentativa de fragilização do Estado Democrático de Direito.

Recife, 09 de janeiro de 2023

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO

A Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), a Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom), o Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC) e o Instituto Rui Barbosa (IRB) vêm a público expressar seu veemente repúdio quanto aos atos praticados contra o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde deste domingo.

A Democracia é a base de qualquer sociedade livre, justa e solidária, o que, por sua vez, constitui objetivo fundamental da República Federativa do Brasil. As instituições que hoje estão sob ataque são os verdadeiros pilares da democracia, sendo um indissociável em relação ao outro.

Considerando que os atos de violência e de depredação do patrimônio público, além de imorais e inaceitáveis, ofendem de forma grave o Estado de Direito, a Democracia e a República, as entidades integrantes do Sistema Tribunais de Contas defendem a imediata apuração dos fatos e a responsabilização dos envolvidos. Não há espaço, em uma sociedade livre e republicana, para quaisquer agravos à ordem democrática, nem tolerância em relação aos atos que os concretizam. É necessária a imediata restauração da ordem, com o devido respeito à lei.

Manifestam, os signatários, de igual modo, sua total solidariedade às instituições, e o firme propósito de zelar por suas competências e pela legitimidade das autoridades legalmente investidas. E a convicção de que nenhuma agressão será tolerada, e nem será capaz de colocar em risco a Democracia no país.

Brasília, 08 de janeiro de 2023.

Cezar Miola, presidente da Atricon.

Joaquim Alves de Castro Neto, presidente da Abracom e do CNPTC.

Edilberto Carlos Pontes Lima, presidente do IRB.


O presidente Ranilson Ramos recebeu, na tarde desta quinta-feira (5), a visita do presidente do Instituto de Inclusão e Cidadania de Pernambuco (IICPE), Geziel Bezerra da Silva, que veio agradecer a doação de notebooks, mesas e armários à entidade. Estiveram presentes o diretor-geral do TCE, Ulysses Beltrão, e a gerente de Materiais e Patrimônio (GEMP) do TCE, Jesana Oliveira.

O IICPE é uma associação não governamental, sem fins lucrativos, que abriga 60 crianças com autismo e outros tipos de deficiências, que recebem acompanhamento de fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, entre outras especialidades da área de saúde. A instituição se dedica à inclusão, acessibilidade e promoção dos direitos das pessoas com deficiência em todo o estado de Pernambuco. 

“O nosso principal foco é a defesa e garantia dos direitos das pessoas com deficiência, assim como o desenvolvimento de ações voltadas aos segmentos esportivo, paradesportivo, entretenimento, educação, sociocultural, ambiental, e acessibilidade. Procuramos oferecer qualificação profissional, desenvolver pesquisas, ministrar palestras, seminários e consultoria, contribuindo para formar, sustentar e fortalecer a cultura da inclusão”, complementou o dirigente do IICPE ao enfatizar a importância da doação para melhoria da qualidade de vida das crianças atendidas no instituto.

O conselheiro Ranilson Ramos destacou a importância para o Tribunal em ajudar entidades que promovem inclusão social e cidadania e trabalham para melhorar a vida das pessoas. “Ainda neste mês, daremos baixa nos tombamentos de mais bens que serão doados. O procedimento será realizado pelo sistema SEI! para envio ao instituto”, acrescentou Jesana Oliveira.

Quem se interessar pelo trabalho e quiser contribuir doando qualquer valor, basta fazer o depósito na conta corrente nº 96.029-2, agência 2365-5 do Banco do Brasil (CNPJ: 38.494.523/0001-04) ou pela chave PIX: 38.494.523/0001-04. As doações ajudam na manutenção do instituto e na realização de projetos.

Para esclarecimentos ou maiores informações, basta entrar em contato pelo telefone: (81) 995102930 ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Gerência de Jornalismo (GEJO), 06/01/2023


Nesta quarta-feira (04), o Tribunal de Contas empossou dez novos servidores, aprovados no concurso público realizado em 2017, sendo cinco deles para o cargo de Auditor de Controle Externo e cinco para Analista de Controle Externo. 

A solenidade aconteceu na sala de reuniões, foi conduzida pela Diretora de Gestão de Pessoas, Uilca Cardoso e contou com a presença do presidente do TCE, conselheiro Ranilson Ramos e dos procuradores do Ministério Público de Contas (MPC), Eliana Guerra e Cristiano Pimentel.

O conselheiro Ranilson Ramos ressaltou a importância em assinar atos de posse de novos servidores. “Não é só pelo reconhecimento ao estudo, mas pela oxigenação que vocês trazem à Casa. Vocês estão chegando em um momento importante, pois o dever constitucional tem nos convocado a cada dia com a cobrança da sociedade, pois ela quer ser mais informada sobre o que acontece. O Tribunal de Contas tem muito conteúdo e ele vem evoluindo com o tempo”, destacou.


A procuradora Eliana Guerra também parabenizou os novos servidores. “Este é um momento de muita satisfação. Tenho certeza que vocês vão honrar o nome desta caasa”, ressaltou. O procurador Cristiano Pimentel aproveitou o momento para parabenizar a gestão do conselheiro Ranilson Ramos. “O presidente tem grande habilidade em conseguir realizar este momento mantendo o TCE no teto de gastos, pois não é comum acontecer momentos como estes no início de ano”, destacou.

Ao final, os dez novos servidores assinaram seus respectivos termos de posse e foram bastante parabenizados pelos familiares presentes.

Foram empossados os seguintes servidores: Francisco George da Fonseca (Analista de Controle Externo), João Guilherme Soares da Silva (Analista de Controle Externo), José de Oliveira Freitas Neto (Analista de Controle Externo), Adeildo Pedro dos Santos Junior (Analista de Controle Externo), Flávio Roberto dos Santos Pereira (Analista de Controle Externo), Gabriel da Luz Fraga Barbosa Gonçalves de Azevedo (Auditor de Controle Externo), Mateus Mota Gentilini (Auditor de Controle Externo), Obede Nascimento Braga (Auditor de Controle Externo), Renan Lima Correa (Auditor de Controle Externo) e André Tabosa Fernandes de Santa Cruz Gerab (Auditor de Controle Externo).

Confira mais imagens da solenidade 📸

Gerência de Jornalismo (GEJO), 05/01/2023

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Sob a relatoria da conselheira substituta Alda Magalhães, a Segunda Câmara do Tribunal de Contas julgou irregular o processo de Gestão Fiscal (TC nº 21100983-0) da prefeitura de Paranatama, relativo a 2019. O julgamento aconteceu em sessão realizada no último dia 15 de dezembro.

A auditoria, realizada pela equipe técnica da Inspetoria Regional de Garanhuns (IRGA) do TCE, encontrou indícios de que o gestor responsável - o prefeito José Valmir Pimentel de Góis - não adotou as medidas necessárias para reduzir, dentro dos prazos legais, os valores excedentes da Despesa Total com Pessoal (DTP) nos três quadrimestres de 2019, reconduzindo-os ao limite de 54% da Receita Corrente Líquida (RCL), estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 

Os percentuais naquele ano, segundo levantamento do TCE, chegaram a 54,12% (1ºQ), 57,8% (2º Q) e 57,42% (3º Q), em relação à RCL. De acordo com o histórico levantado pelos auditores, o município vinha descumprindo esse limite desde o 2º quadrimestre de 2015, permanecendo nesta situação por 14 quadrimestres seguidos, nove dos quais já na gestão do interessado, iniciada em 2017. A irregularidade permaneceu mesmo após ele ter sido alertado sete vezes pelo Tribunal para que adotasse as medidas previstas na legislação fiscal.

Em 2019, apontou-se também um significativo aumento da RCL, que superou em 10,68% o valor apurado no ano anterior.

“Tal é a gravidade desta irregularidade que a Constituição Federal, no § 2º do art. 169, prevê a suspensão de todos os repasses federais e estaduais para os municípios que não observarem os referidos limites”, disse a conselheira substituta Alda Magalhães em seu voto. A LRF prevê, em seu artigo 23, que o município fica impedido de receber transferências voluntárias; obter garantia, direta ou indireta, de outro ente; e contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal.

A relatora acrescentou que o fato compromete não apenas a implementação de políticas públicas indispensáveis, mas também a própria sobrevivência financeira das entidades federativas. “O ente que escolhe gastar mais com pessoal está, na verdade, escolhendo gastar menos com remédios, com merenda escolar, com infraestrutura de prédios, hospitais e equipamentos públicos, enfim, com todas as demais necessidades”, explicou Alda Magalhães.

Pelo descumprimento, foi aplicada uma multa no valor de R$ 57.600,00 ao prefeito, que poderá ainda recorrer da decisão (Acórdão nº 2.119/2022), publicada na página 15 do Diário Oficial Eletrônico do TCE do dia 16 de dezembro de 2022.  

O voto da relatora foi acompanhado pelos conselheiros Dirceu Rodolfo (presidente), Carlos Neves e Teresa Duere. A procuradora-geral adjunta Eliana Lapenda representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 05/01/2023


A Primeira Câmara do TCE analisou as Prestações de Contas de Governo das prefeituras de Itaquitinga e Xexéu, ambas do exercício financeiro de 2020. A relatoria dos processos foi do conselheiro Marcos Loreto.

Em relação à Itaquitinga, tendo como interessado o ex-prefeito Geovani de Oliveira Melo Filho, o relator emitiu um parecer prévio à Câmara Municipal recomendando a aprovação, com ressalvas, das contas de governo (processo TC n° 21100501-0). Em seu voto, o relator apontou o devido cumprimento por parte do município dos limites constitucionais e legais com educação e saúde no período analisado, ficando em 28,71% e 20,07%, respectivamente (os valores mínimos são de 25% e 15% da receita).

Todavia, foi identificado o descumprimento do limite para a Despesa Total com Pessoal no período. No entanto, o relator considerou o contexto, levando em conta que o exercício em foco foi severamente impactado pela pandemia de Covid-19, levando à decretação de estado de calamidade pública, no âmbito nacional (Decreto Legislativo Federal nº 6/20) e estadual (Decreto Legislativo Estadual nº 9/20).

O relator fez ainda determinações à gestão, principalmente para que se reavalie a metodologia de cálculo utilizada para a previsão das receitas orçamentárias; que se elabore um cronograma financeiro que mais se aproxime da realidade, efetuando um planejamento mensal apropriado ao histórico de arrecadação e desembolsos financeiros do município e também que atente para a inclusão completa da documentação requisitada pelo TCE quando da prestação de contas.

ll XEXÉU ll

Já em relação ao município de Xexéu, o relator emitiu parecer prévio pela rejeição das contas (processo TC n° 21100353-0 ) do ex-prefeito Eudo de Magalhães Lyra. Entre as principais irregularidades, foi apontado que não foram recolhidos ao Regime Geral de Previdência Social, R$ 387.759,11 (20,73% do total retido), relativos à contribuição dos servidores, e R$ 1.271.756,65 (30,26 % do total devido), relativos à cota patronal, não dispondo o município de Regime Próprio de Previdência.

Ainda em seu voto o relator realizou uma série de determinações e recomendações, principalmente no que diz respeito à programação financeira para que se realizem medidas relativas à quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como a evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa.

Também foi recomendado que o município aprimore o controle contábil por fontes/destinação de recursos a fim de que sejam obedecidos os saldos de cada conta, evitando, assim, a realização de despesas sem lastro financeiro, de modo a preservar o equilíbrio financeiro e fiscal.

Os votos foram aprovados por unanimidade pelos conselheiros Carlos Porto e Valdecir Pascoal em sessão realizada no dia 06 de dezembro, cabendo ainda recurso por parte dos interessados.

Representou o Ministério Público de Contas na sessão o procurador Cristiano Pimentel.

CONTAS DE GOVERNO - São contas globais que refletem a situação das finanças do município, revelando o planejamento governamental, a política fiscal e previdenciária, os níveis de endividamento, o atendimento ou não aos limites previstos para a saúde, educação, despesa com pessoal e repasse ao Poder Legislativo, bem como o atendimento às normas que disciplinam a transparência da administração pública.
Gerência de Jornalismo (GEJO), 04/01/2023

decisoes

Auditoria Especial realizada pelo Tribunal de Contas na Prefeitura de Petrolina, referente aos exercícios de 2021 e 2022, apontou indícios de irregularidades na construção de uma escola municipal, com orçamento básico estimado em R$ 7.779.239,62. O processo (n° 22100895-0), de relatoria do conselheiro Carlos Porto, foi julgado no último mês de dezembro pela Primeira Câmara e resultou na aplicação de multa de R$ 4.591,40 ao secretário municipal de Educação, Plínio José de Amorim Neto, e ao assessor de Infraestrutura, Kepler Kaiser Torres.

Segundo o relatório elaborado pela Gerência de Auditorias de Obras Municipais/Sul, há indicativos de atos de improbidade administrativa na Concorrência nº 18/2021, destinada à construção de uma unidade de ensino com 15 salas e uma quadra esportiva, situada no Bairro Antônio Cassimiro.

A obra será realizada por meio do sistema construtivo PVC/concreto, cuja adoção tem sido relacionada a irregularidades encontradas em outros editais de municípios pernambucanos. “Nacionalmente, tem-se conhecimento de apenas um fornecedor do material utilizado. Além disso, a tecnologia construtiva não é usualmente encontrada no mercado, estando concentrada em um pequeno número de empresas, o que reflete diretamente na competitividade de uma licitação”, diz o voto.

O relatório de auditoria aponta um sobrepreço de R$ 476.089,33 no orçamento básico da concorrência. O cálculo, aliás, teria sido resultado de uma mera simulação de pesquisa de valores, na medida em que não há comprovação de uma pesquisa aprofundada, e os três fornecedores participantes da cotação possuem sócios em comum, pertencendo a um mesmo grupo econômico.

Sendo assim, a Primeira Câmara do TCE julgou irregular o objeto da auditoria e fez algumas determinações à gestão. Que proceda com a recomposição contratual do item com sobrepreço, isto é, o fornecimento dos módulos em PVC. Que em licitações futuras que se valham da tecnologia PVC/Concreto, promover estudo prévio de viabilidade, contemplando análise das possíveis soluções técnicas, de qualidade da construção, além do tempo de execução, com vistas a justificar claramente a metodologia construtiva a ser empregada.

Por fim, foi determinado que a Prefeitura de Petrolina realize detalhada estimativa de preços em futuras licitações, com pesquisa fundamentada em diversas fontes, a exemplo de aquisições e contratações similares, dados de pesquisa publicada em mídia especializada e sites especializados, ou de domínio amplo. A simples cotação com fornecedores não possibilita a estimativa mais real possível, como estabelece a Lei de Licitações. 

O TCE encaminhará os autos do acórdão ao Ministério Público de Contas para envio ao Ministério Público do Estado de Pernambuco, em virtude dos indícios da prática de atos de improbidade administrativa levantados na auditoria. Apesar de notificados quanto às irregularidades, os interessados não apresentaram defesa. Eles podem recorrer da decisão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 04/01/2023


A Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) concluiu um Diagnóstico do Transporte Coletivo por ônibus no Brasil. O presidente do TCE, conselheiro Ranilson Ramos, participou da entrega do diagnóstico ao vice-presidente do país, Geraldo Alckmin, no último dia 14 de dezembro.

O estudo mapeou as dificuldades enfrentadas na prestação do serviço de transporte coletivo, e propôs medidas de enfrentamento aos desafios encontrados. Dos problemas identificados, os principais são editais baseados em planejamento precário, cálculo tarifário incorreto, baixa transparência e deficiente fiscalização da execução do serviço. Problemas crônicos estruturais com reflexos na qualidade dos serviços e na modicidade tarifárias também foram identificados. Acesse o diagnóstico na íntegra clicando aqui.

Relatórios de auditorias, inspeções, acompanhamentos de edital e de execução de contratos relativos à prestação de serviços de transporte coletivo já elaborados pelos Tribunais de Contas (TCs) na área, subsidiaram o trabalho, que foi elaborado por um Grupo de Trabalho formado por servidores dos TCs. Os servidores Lidyanne Costa Araújo, da Gerência de Auditoria da Infraestrutura e do Meio Ambiente, e Fernando Rolim, do Núcleo de Engenharia do TCE, participaram da equipe.

Após a conclusão do trabalho, a Atricon divulgou a nota recomendatória nº 003/2022 para orientar a atuação dos Tribunais de Contas, citando especificamente o trabalho realizado pelo TCE-PE, que teve como objetivo realizar o levantamento descritivo do fluxo de controle e fiscalização exercido pelo Consórcio de Transporte da Região Metropolitana do Recife sobre as receitas oriundas da Bilhetagem Eletrônica, comercialização do VEM (Vale Eletrônico Metropolitano) e transparência dos dados da Bilhetagem Eletrônica em 2020. 

Entre os itens elencados na nota da Atricon estão ainda: realização de auditorias de conformidade para analisar a execução de contratos de concessão do serviço de transporte urbano coletivo e os procedimentos de reajuste/revisão tarifária, a execução de auditorias operacionais para aferir a qualidade do sistema de transporte coletivo e a priorização da análise concomitante dos editais de licitação referentes à concessão do serviço. Acesse aqui a nota da Atricon.

Gerência de Jornalismo (GEJO), com informações da Atricon, 03/01/2023

Primeira Câmara do TCE recomendou à Câmara Municipal de Jaqueira, a aprovação, com ressalvas, da prestação de contas de governo da prefeitura do município, relativa ao exercício financeiro de 2020, tendo como interessado o ex-prefeito Marivaldo Silva de Andrade.

Em seu voto (n° 21100458-3), o relator, conselheiro Marcos Loreto, apontou o devido cumprimento por parte do município dos limites constitucionais e legais com educação e saúde no período analisado, ficando em 29,22% e 20,74%, respectivamente (os valores mínimos são de 25% e 15% da receita).

Todavia, foi identificado o descumprimento do limite para a Despesa Total com Pessoal ao término do 3° quadrimestre, tendo alcançado o percentual de 55,57% da Receita Corrente Líquida (o máximo é 54%), mas o relator considerou que o prazo para recondução da Despesa Total com Pessoal aos limites impostos estava suspenso devido à decretação do estado de calamidade pública. Sendo assim, com base nos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, o voto foi pela regularidade, com ressalvas.


O relator fez ainda determinações à gestão, principalmente para que assegure a consistência das informações sobre receitas e despesas municipais prestadas aos órgãos de controle Federal e Estadual, e que se elabore um cronograma financeiro que mais se aproxime da realidade, efetuando um planejamento mensal apropriado ao histórico de arrecadação e desembolsos financeiros do município.

O voto foi aprovado pelos conselheiros Carlos Porto e Valdecir Pascoal na sessão do dia 22 de novembro. O Ministério Público de Contas foi representado pelo procurador Ricardo Alexandre.

CONTAS DE GOVERNO - São contas globais que refletem a situação das finanças do município, revelando o planejamento governamental, a política fiscal e previdenciária, os níveis de endividamento, o atendimento ou não aos limites previstos para a saúde, educação, despesa com pessoal e repasse ao Poder Legislativo, bem como o atendimento às normas que disciplinam a transparência da administração pública.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 02/01/2023

decisoes

Em sessão realizada no mês de novembro, a Primeira Câmara do TCE julgou processos de admissão de pessoal das prefeituras de Catende e de Ipojuca, ambas com relatoria da conselheira substituta Alda Magalhães.

Em relação ao processo de Catende (2211698-9), foram julgadas ilegais, sendo negado registro, 689 contratações temporárias para diversas funções, realizadas no primeiro e segundo quadrimestre do exercício financeiro de 2021.

Entre as irregularidades apontadas estavam a ausência de demonstração da necessidade excepcional para as contratações, ausência de seleção pública prévia e a extrapolação dos limites de gastos com pessoal impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Além do julgamento pela irregularidade, a relatora aplicou multas no valor de R$ 9.183,00 à prefeita Gracina Maria Ramos Braz da Silva, à Secretária de Desenvolvimento Social, Cidadania e Lazer, Olívia dos Santos Soares Lira, e ao Secretário de Saúde, Anderson Carlos Leite de Assis. Também foram realizadas determinações, com destaque para que se levante a necessidade de pessoal para a realização de concurso público.


Os interessados ainda podem recorrer da decisão ao Tribunal.

ll IPOJUCA ll

Em relação ao processo da prefeitura de Ipojuca (2214586-2), a relatora julgou pela legalidade da nomeação de 39 servidores aprovados em concurso público para os cargos efetivos de Agente Comunitário de Saúde e de Agente de Combate às Endemias, decorrentes do concurso público aberto mediante o Edital nº 001/2020.

Os votos foram aprovados por unanimidade pelos conselheiros Marcos Loreto (presidente da 1° Câmara), Valdecir Pascoal e Carlos Porto. Representou o Ministério Público de Contas na sessão o procurador Ricardo Alexandre.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 02/01/2022


O Tribunal de Contas de Pernambuco vai instaurar uma Auditoria Especial para aprofundar a análise das informações e justificativas fornecidas pelo Governo do Estado, referentes à doação de parte do terreno do Espaço Ciência a empresas privadas.

A determinação de abertura da auditoria especial partiu do conselheiro Valdecir Pascoal, em atendimento à representação feita  pelo Ministério Público de Contas (MPC-PE), assinada pela procuradora Germana Laureano, que pedia a abertura da Auditoria Especial, assim como a  suspensão temporária da doação de parte do terreno. A procuradora alegou, entre outras questões, que "a alienação de bens imóveis públicos para a iniciativa privada depende de prévia licitação, não podendo haver, em regra, doação de imóvel público a pessoa que não integre a Administração Pública". 

O relator indeferiu o pedido de cautelar, mas determinou a instauração da auditoria para melhor análise dos fatos.

A decisão de negar a cautelar teve como base a portaria da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Informação de Pernambuco (SECTI), publicada no Diário Oficial na data de ontem (15), suspendendo as medidas administrativas referentes à doação de parte do terreno, até ulterior decisão do TCE. A portaria tem efeito imediato.

Valdecir Pascoal também levou em consideração o parecer da Gerência de Auditoria de Procedimentos Licitatórios do TCE, que opinou pelo indeferimento da cautelar.    

No entanto, o conselheiro ressaltou a relevância dos questionamentos trazidos pelo Ministério Público de Contas e a necessidade de aprofundar os fatos por meio de uma auditoria especial que será instaurada pelo TCE, com prazo estimado de conclusão em  60 dias.

De acordo com o relator, a auditoria ouvirá, com a devida profundidade, todos os envolvidos no processo, inclusive setores da sociedade civil.

Confira a íntegra da decisão do relator.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 16/12/2022


Os municípios são obrigados a aplicar o piso salarial de determinada categoria, estabelecido em lei federal, em desconformidade com o piso salarial previsto em lei municipal? Este foi o questionamento do prefeito de Macaparana, Pablo Barbosa do Silva, ao TCE, respondido na sessão do Pleno do último dia 07, com relatoria do conselheiro Marcos Loreto.


Ainda na consulta (n° 22100806-8), o gestor questionou se, em caso de determinação de adequação dos municípios ao piso salarial de categoria previsto em lei federal, a sua aplicação na esfera municipal se dá de forma automática, ou é necessária a elaboração de projeto de lei com tal previsão?

Em sua resposta, com base em parecer do Ministério Público de Contas assinado pelo procurador Guido Rostand, o relator apontou que os pisos salariais estabelecidos na Lei Federal n. 3.999/61 não se aplicam às relações de trabalho estabelecidas entre os profissionais e os entes públicos, independentemente da natureza do vínculo, porquanto restritos às relações de emprego firmadas entre tais profissionais e as pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado.

A resposta foi aprovada por unanimidade pelos conselheiros presentes.  

ll VISITA ll

A sessão do Pleno foi acompanhada por um grupo de 27 alunos do 4º período do curso de direito da Faculdade de Ciências Aplicadas de Limoeiro (Facal), e do professor de direito financeiro, Jailson Claudino Silva, que estavam em visita ao Tribunal de Contas.

“Essa é uma oportunidade única de capacitação e de conhecimento do direito aplicado aos estudantes, assistindo exemplos de atuação dos advogados, conselheiros e procuradores de contas”, disse o professor.

Na sessão, eles foram saudados pelo conselheiro ouvidor do TCE, Carlos Neves, que disse ser uma honra receber alunos de diversos cursos, destacando a importância do Órgão para a sociedade, e a expectativa de que este tipo de visita abra caminhos nas perspectivas dos estudantes. O procurador-geral do MPC-PE, Gustavo Massa, também fez uma saudação aos alunos, destacando que as portas do Ministério Público estão abertas para eles.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 16/12/2022


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    Imagens: Divulgação

O presidente do Tribunal de Contas do Estado, Ranilson Ramos, se reuniu nessa quarta-feira (14), em Brasília, com o vice-presidente da República eleito, Geraldo Alckmin, coordenador do grupo de transição do governo federal, para tratar da atuação dos Tribunais de Contas na questão da Primeira Infância. 

Participaram da reunião os presidentes da Atricon e do Instituto Rui Barbosa, conselheiros Cézar Miola (TCE-RS) e Edilberto Lima (TCE-CE), e os presidentes de Tribunais de Contas do Rio de Janeiro e Goiás, que, na ocasião, apresentaram ao vice-presidente Alckmin relatório de ações e propostas de atuação dos TCs na defesa dos direitos das crianças de 0 a 6 anos de idade. 

“Na reunião com o vice-presidente Alckmin, discutimos garantias de orçamento para a Primeira Infância. Deixamos claro o subfinanciamento observado nas nossas fiscalizações, de estados e municípios”, afirmou Ranilson Ramos. 

“A falta de prioridade de muitos gestores públicos reduziu, por exemplo, a cobertura do programa de imunização, orgulho do nosso sistema SUS, dentre outros programas que afetam diretamente a primeira infância. Tivemos do vice-presidente a compreensão de que o tema será prioridade no novo governo”, disse o conselheiro. 


O TCE-PE desenvolveu, este ano, várias ações visando garantir os direitos das crianças de 0 a 6 anos. A atuação se deu em áreas como transporte escolar, infraestrutura das escolas, cobertura vacinal, atendimento a pacientes com transtorno de espectro autista, entre outras.

O presidente Ranilson propôs a criação de um comitê estadual pela Primeira Infância, que vai reunir instituições e entidades para trabalhar juntas em torno do tema. 

No último dia 07 de dezembro, o comitê recebeu o apoio do Governo do Estado por meio de um protocolo de intenções, assinado pelo governador Paulo Câmara, se comprometendo a aderir às ações.

POSSE – Antes da reunião com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, o conselheiro Ranilson Ramos participou, em Brasília, da cerimônia de posse do novo presidente do Tribunal de Contas da União, Ministro Bruno Dantas, e do vice-presidente, Ministro Vital do Rêgo.

A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades como o presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, ministros do Supremo Tribunal Federal, entre eles, Alexandre Moraes e Rosa Weber, e os presidentes do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 15/12/2022


O Tribunal de Contas deu um grande passo para se tornar uma referência e exemplo no Estado de Pernambuco no tema sustentabilidade, direcionando-se com muito profissionalismo em ações na temática.  Nesta sexta-feira (16), o presidente do TCE, conselheiro Ranilson Ramos, recebeu a reitora da UPE, Maria do Socorro de Mendonça Cavalcanti, para assinatura de um convênio de cooperação técnica para elaboração do Programa de Logística Sustentável (PLS) do TCE, e sua implantação.    

A parceria tem o objetivo de instaurar uma gestão do conhecimento da temática no Tribunal, com a absorção dos conhecimentos de PhDs e Mestres da UPE, pesquisadores dedicados à temática, pelos nossos servidores e colaboradores no decorrer dos anos deste convênio.

O presidente do TCE enfatizou que a orientação é a base da aproximação do Tribunal com a Academia. “Essa parceria da Academia com o controle externo é o fortalecimento do conteúdo da nossa Casa. Todos esses conhecimentos discutidos serão multiplicados e compartilhados. Todas essas parcerias se integram para construirmos uma unidade de conteúdo. É uma honra estar celebrando este convênio com a UPE que, para mim, é uma das mais reconhecidas do país”, afirmou o presidente.

Dessa forma, o TCE visualiza a questão além da sua responsabilidade, a de ser um exemplo reverberador no Estado frente à sustentabilidade. Será feito um diagnóstico e análise das práticas sustentáveis do tribunal a fim de subsidiar a tomada de decisão, por parte do TCE,  na sua estratégia de gestão relacionada à temática sustentabilidade.

A reitora falou da satisfação da Universidade em poder estabelecer essas parcerias envolvendo a pós-graduação. “Fico extremamente feliz em saber dessa expansão da UPE. O importante é que a gente faça essa integração e possa levar para o interior e para os órgãos do Estado, colaborando com as instituições, pois além de formar, o papel social também é da Universidade”, ressaltou.

Também estiveram presentes durante a solenidade, o pró-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação da UPE, Byron Leite; o professor Djalma Guimarães; o diretor geral do TCE, Ulisses Beltrão; a chefe de Gabinete, Noemi Cardoso, e representando a Comissão de Sustentabilidade do Tribunal, Ana Cecília Câmara e Vilma Mendonça.

É de conhecimento geral que a sustentabilidade vem sendo alvo de discussões e estudos em conferências mundiais, com destaque para a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente ocorrida em 1972, em que foram abordados aspectos referentes à poluição e apontados como responsáveis pela degradação do planeta Terra a origem deste problema somada às questões demográficas, à escassez de recursos naturais e à miséria humana. A partir da década de 90, essa temática tornou-se mais relevante com a crescente preocupação de preservar o ambiente para as gerações futuras. Um dos principais momentos em que o tema sustentabilidade recebeu destaque mundial foi em 1992, com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e o Desenvolvimento (ECO 92). Esse evento contou com a participação de mais de 150 países e inúmeras ONGs, para discutir e apresentar temas como mudanças climáticas e diversidades biológicas.

Vale destacar que a sustentabilidade engloba o gerenciamento e a preservação dos recursos para as gerações futuras e, nessa perspectiva, contempla a harmonia entre o que é necessário para a atividade econômica na atualidade, sem comprometer ou restringir opções futuras (BARBIERI, 2007ALTIERI, 2008KATES ET AL, 2005).

Também estiveram presentes durante a solenidade, o pró-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação da UPE, Bayron Leite; o professor Djalma Guimarães; o diretor geral do TCE, Ulisses Beltrão; a chefe de Gabinete, Noemi Cardoso, e representando a Comissão de Sustentabilidade do Tribunal, Ana Cecília Câmara e Vilma Mendonça.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 16/12/2022


O Tribunal de Contas e o Ministério Público de Contas do Estado expediram uma Recomendação Conjunta (nº 03/2022) para que 107 prefeituras do Estado e o distrito de Fernando de Noronha elaborem seus Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB) até o dia 31 de dezembro, prazo estabelecido pela Lei nº 14.026 de 2020, que criou o Novo Marco Legal do Saneamento Básico.

A recomendação entra em vigor a partir desta quarta-feira (14), com a publicação do texto no Diário Oficial do TCE.

O PMSB é uma exigência legal para acesso a recursos públicos federais na área de saneamento básico. De acordo com o Relatório Preliminar de Levantamento realizado pelo TCE, dos 184 municípios pernambucanos, apenas 77 (41,62%) apresentam plano municipal ou regional, ou seja, 107 prefeituras, e também o distrito de Fernando de Noronha (58,38%) ainda não publicaram ou enviaram o documento ao TCE. 

De acordo com a recomendação conjunta, os planos municipais de saneamento são “instrumentos fundamentais para a universalização dos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgotos, que estão diretamente relacionados à melhora da saúde, do meio ambiente e da qualidade de vida dos cidadãos pernambucanos”.

O presidente do TCE, conselheiro Ranilson Ramos, e o procurador-geral do MPC-PE, Gustavo Massa, que assinaram a recomendação, determinaram o encaminhamento do documento à Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e à Administração Geral de Fernando de Noronha.

 Gerência de Jornalismo (GEJO), 14/12/2022


O Tribunal de Contas do Estado fez um levantamento que analisou a estrutura e a implantação de ouvidorias pelos 184 municípios pernambucanos. O objetivo foi avaliar o cumprimento da Lei Federal n° 13.460/2017, que dispõe sobre a participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos de administração pública, e a Resolução TC n° 159/2021, que determina a instalação de ouvidorias municipais, de modo a garantir manifestações dos usuários em relação aos serviços públicos prestados. O não atendimento à regra é considerado grave infração e pode levar à aplicação de multa aos gestores responsáveis.

A fiscalização faz parte de uma estratégia da Ouvidoria do TCE-PE, que, desde o início do ano adotou uma nova política para estimular a criação de ouvidorias municipais e conscientizar o cidadão da importância de exercer o controle social por meio desse canal de interação com prefeituras e órgãos públicos.

“Passamos o ano inteiro participando de debates no interior do Estado, juntamente com a Rede Ouvir, criada para fortalecer as ouvidorias da administração pública, estimulando a criação desse serviço pelas prefeituras municipais. O trabalho culminou com a fiscalização feita pela equipe da Diretoria de Controle Externo do TCE para verificar o cumprimento da lei do serviço público que determina, entre outros pontos, a instalação de ouvidorias nos municípios”, afirmou o conselheiro ouvidor do TCE-PE, Carlos Neves.

As ouvidorias são responsáveis pela comunicação direta entre a sociedade e a administração pública, sendo um importante instrumento de gestão participativa e transparente, de controle social e de transformação institucional. Por meio delas, é possível propor mudanças e ajustes nas atividades internas da administração, a partir das demandas encaminhadas pela sociedade, contribuindo para a eficiência da prestação do serviço público.

“O cidadão pode participar politicamente da vida do Estado através do voto, mas também da exigência dos seus direitos, e de uma atuação mais crítica em relação aos serviços prestados pela administração pública, por meio das ouvidorias municipais”, disse Carlos Neves. “Por isso a importância da criação desses canais de comunicação com a sociedade”, afirmou.

A própria Ouvidoria do TCE-PE está passando por um processo de reformulação, com ampliação dos serviços, integração com as redes sociais, criação de uma plataforma que vai melhor escutar o cidadão para, ao fim, levar uma resposta mais rápida à população, seja no aspecto tecnológico, físico e estrutural.

A auditoria, realizada no mês de novembro deste ano por uma equipe de 37 servidores do Departamento de Controle Municipal, aplicou questionários para identificar pontos como, presença das ouvidorias nas localidades; infraestrutura; instalações; recursos; existência de cargo, função ou designação para as atividades do setor. O trabalho também avaliou os canais de contato, Relatório de Atividades, Conselho de cidadãos e existência de Carta de Serviços ao Usuário. 

ll RESULTADOS ll


Os resultados mostraram que 159 prefeituras do Estado já implementaram suas ouvidorias, e 25 ainda não dispõem do serviço. Dos municípios que já criaram o canal, 108 o fizeram mediante Lei Municipal e 24 por decreto, enquanto em 26 não existe ato normativo para a criação. A regulamentação foi dada apenas em 57,23% dos casos; dos quais 44,21% aconteceram por meio de Lei Municipal, 50,53% por decreto, um por Portaria, um por Ato Administrativo e três por outros meios. 

O estudo observou a existência de cargo, função ou designação para as atividades de Ouvidoria em 119 municípios, que ocorrem por comissão em 103 casos, efetivo em oito, mandato em um, e de outras formas, sete.

Em 99 municípios, eles são ocupados por servidores comissionados, com dedicação integral aos serviços prestados em 93 cidades analisadas. Em 124 dos entes fiscalizados, o setor dispõe de recursos para operacionalização de suas atividades.

O diagnóstico mostrou também que 65 prefeituras elaboraram Relatório de Atividades relativo ao exercício de 2021, dos quais, 40% mostraram falhas em sua totalidade e 13,85% de forma parcial. A divulgação integral do Relatório de Atividades no site institucional foi feita em 67,69% das ouvidorias levantadas. 

A Carta de Serviço ao Usuário, que trata dos serviços prestados pelos seus órgãos e entidades, as formas de acesso a esses serviços e seus compromissos e padrões de qualidade de atendimento ao público, foi elaborada de forma total por 70 prefeituras, e parcial por 37 delas, mas a operacionalização foi regulamentada por apenas 36 deles, enquanto a divulgação ocorreu em 92 casos. Já o Conselho de Usuários, foi regulamentado e instituído por 15 das prefeituras visitadas.

Em relação à comunicação com a sociedade, existe link com essa finalidade nos sites institucionais de 151 localidades. Em 105 delas, a comunicação é feita por telefone; 63 por Whatsapp, 07 por Facebook e 18 pelo Instagram. Outros meios utilizados são o “Fale Conosco” (46) e o e-mail (69). 

Acesse aqui o relatório na íntegra 📊

Para Priscila Monteiro, coordenadora da Ouvidoria do Tribunal de Contas, os resultados da pesquisa mostraram que já houve um avanço na elaboração das normas e no interesse na estruturação das ouvidorias após a publicação da resolução do TCE, em comparação ao diagnóstico de 2021, respondido por 100% dos municípios. 

"Acredito que temos muito que avançar e o Tribunal de Contas está disponível para dar o suporte aos municípios. Vale destacar a parceria importante com a Escola de Contas, que oferece de forma gratuita o Curso Estruturando as Ouvidorias Municipais, com links e manuais que auxiliam a gestão do setor", esclareceu Priscila Monteiro.

A partir dos resultados da pesquisa, o TCE deverá mapear a evolução dos municípios e continuar cobrando daqueles que ainda não instalaram suas Ouvidorias, além de acompanhar a real efetividade do setor nas Prefeituras e Câmaras Municipais. 

O relatório deverá ser feito anualmente, consolidando as informações recolhidas das manifestações, de modo a apontar falhas e sugerir melhorias na prestação de serviços públicos.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 12/12/2022


Diretores e gerentes das áreas do Tribunal de Contas de Pernambuco participaram, na última segunda-feira (12), do XIX Seminário de Planejamento e Gestão, oportunidade em que foram apresentados os resultados alcançados pelos setores em 2022. O evento foi conduzido pelo diretor de Gestão e Governança (DGG) do TCE, Edgard Távora.

Na abertura, o presidente Ranilson Ramos destacou a importância do momento. "O nosso Tribunal tem tanto conteúdo que posso dizer que não temos o domínio total dele, mas precisamos ter conhecimento dele. Aqui é uma grande oportunidade para isso: a de conhecermos o que temos e o avanço que teremos".

A programação do seminário teve início com uma palestra do professor da Fundação Dom Cabral, Humberto Falcão, que, há quase dois anos, vem trabalhando em parceria com o TCE no plano de Governança da Casa. Na oportunidade, o professor falou sobre a expansão dos TCs e explicou sobre os eixos de governança e o processo de construção do plano. 

"Os Tribunais de Contas se tornaram agências de avaliação de políticas públicas, transformando-se, progressivamente, em agências de melhoria institucional. Na medida em que as cortes de contas investem na melhoria dos seus planos de governança e gestão, vocês estão respondendo ao que a sociedade quer, que são instituições que funcionem e possam gerar valor público", ressaltou.


Em seguida, o conselheiro Valdecir Pascoal falou sobre as mudanças que vêm acontecendo no mundo, além das fortalezas e os desafios que os Tribunais de Contas enfrentam. Ele destacou o nível de governança, qualidade de controle e a cultura de planejamento estratégico como uma das fortalezas do TCE de Pernambuco. 

“Temos o privilégio de contar com o quadro qualificado de julgadores e auditores. Nosso processo de controle é um dos mais modernos que vejo hoje. Isso está registrado nos avanços do Marco de Medição (MMD-TC), pois a cada ciclo estamos subindo de degrau e sempre estivemos entre os cinco melhores Tribunais de Contas do país. Um grande desafio é não ficar acomodado com os nossos resultados, além de agregar valor, que é ser mais útil para a sociedade, cumprindo o nosso papel na sociedade com efetividade máxima", pontuou Pascoal.

O gerente de Gestão Estratégica e de Projetos (GGEP), Glauco Vasconcelos Júnior, apresentou uma análise de cenário, baseada em pesquisas dirigidas aos servidores, e o desempenho institucional, resultado do Marco de Medição de Desempenho, realizado pela Atricon. 

“Comparando os resultados entre 2019 e 2022, o TCE subiu de nível em cinco indicadores, sendo três no nível de excelência; e manteve-se estável nos oito itens restantes. Os níveis que melhoraram foram: composição, organização e funcionamento; liderança; auditoria operacional; controle externo concomitante; e acompanhamento das decisões”, informou.


ll RESULTADOS ll


Na sequência, foi feita a apresentação dos resultados das áreas de contribuição do TCE em 2022. Representantes das diretorias Geral, de Comunicação, de Gestão e Governança, de Controle Externo, além de setores como os de Julgamento e Publicação, Ministério Público de Contas, Escola de Contas e Ouvidoria, falaram dos desafios e das metas alcançadas.

A diretora da DEX, Adriana Arantes, fez um resumo das auditorias realizadas nas áreas de educação, saúde, segurança, meio ambiente, saneamento básico, patrimônio cultural, entre outras que tiveram grande repercussão na imprensa local e nacional. 

O conselheiro ouvidor do TCE, Carlos Neves, reforçou a relevância do papel da ouvidoria, funcionando como uma ponte que une o cidadão ao Tribunal de Contas. “A ouvidoria me mostrou outras potencialidades do Tribunal, e não pode mais ser tratada como uma área auxiliar, e sim como ponto central e de grande interesse para a instituição. Ela ouve as dores do cidadão e as políticas públicas não realizadas, permitindo ao TCE verificar em que precisa melhorar para aperfeiçoar a sua atuação e atender, de forma eficaz e eficiente, às necessidades da população”, disse ele.

ll AUDITORIAS ll


Na sequência, o presidente Ranilson Ramos, os conselheiros Valdecir Pascoal e Carlos Neves, e o procurador-geral do MPC-PE, Gustavo Massa, revezaram-se na entrega das medalhas e certificados aos vencedores do Concurso Auditoria em Destaque 2022. O Tribunal promove anualmente a premiação como reconhecimento e valorização dos trabalhos de fiscalização que mais se destacaram em cada exercício. 

O Concurso premiou este ano 15 dos 34 trabalhos participantes. Foram avaliados critérios como inovação, resultados obtidos, complexidade, aderência às normas e aos padrões definidos pelo TCE, além da clareza e objetividade dos registros das ações de fiscalização. Os vencedores receberão um registro de elogio em ficha funcional e uma certificação do trabalho realizado. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 14/12/2022

decisoes
Segunda Câmara do Tribunal de Contas julgou irregulares, em sessão realizada no dia 1º de dezembro, os procedimentos adotados pela Prefeitura de Orocó quanto à prestação de serviços de transporte escolar referentes ao exercício de 2019. A análise foi objeto de um processo de Auditoria Especial (nº 19100537-0), de relatoria do conselheiro substituto Adriano Cisneiros.

A equipe de auditoria examinou a contratação da empresa Humberto Veículos, ganhadora do Pregão nº 007/2017, e a execução dos serviços contratados. O processo foi formalizado a partir de uma denúncia que apontou indícios de falhas nas rotas efetivamente percorridas e pagas.

Entre as irregularidades apontadas pelos auditores estão a ausência de retenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) nos exercícios de 2017, 2018 e parte de 2019, totalizando um prejuízo de R$ 30 mil ao erário. O relatório identificou também que os boletins de medição foram elaborados pela própria empresa, o que torna ineficiente a fiscalização dos serviços prestados. Além disso, a Humberto Veículos atuava apenas como intermediária, pois não forneceu nenhum motorista, veículo ou embarcação próprios. Conforme consta no voto do relator, “a subcontratação integral dos serviços de transportes escolar afronta o disposto na Lei de Licitações, além de não haver previsão no edital do pregão para a subcontratação”.

Por fim, foi comprovada a utilização de veículos com idade superior ao permitido e embarcações que não atendem aos requisitos legais para condução de escolares, além de barqueiros inabilitados, o que pode colocar em risco a vida dos alunos. 

Sendo assim, a Segunda Câmara votou pela imputação de débito solidário no valor de R$ 30 mil ao prefeito de Orocó, George Gueber Cavalcante Nery, em solidariedade com a Humberto Veículos, além da aplicação de uma multa de R$ 9.183,00 ao gestor municipal. Também foram aplicadas multas no montante de R$ 4.591,50 à secretária de Administração e Finanças, Aparecida Maria da Silva Alves, e ao diretor municipal de Transportes, Adailton Alef da Silva.

A decisão foi tomada à unanimidade, cabendo ainda recurso por parte dos interessados. 

Estiveram presentes à sessão, o presidente da Segunda Câmara, conselheiro Dirceu Rodolfo; o conselheiro Carlos Neves e o conselheiro substituto Ricardo Rios. A procuradora geral adjunta, Eliana Lapenda, representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 12/12/2022

O governador Paulo Câmara assinou um documento entregue pelo presidente do Tribunal de Contas, Ranilson Ramos, onde o governo do Estado se compromete a fazer parte do Comitê Pernambucano pela Primeira Infância. O grupo tem por objetivo promover e propor ações ligadas às políticas públicas que beneficiem crianças de zero a seis anos de idade. O encontro aconteceu na manhã desta quarta-feira (7), durante cerimônia de comemoração dos 15 anos do programa Mãe Coruja, da qual o presidente Ranilson foi convidado a participar.

O acordo permitirá a elaboração de um diagnóstico nacional da situação da atenção às crianças nesta faixa etária, que representam 10% da população brasileira. O compromisso é voltado também à capacitação de profissionais envolvidos no Marco Legal da Primeira Infância e à implementação das boas práticas da Lei nº 13.257/2016, que trata das políticas públicas para a primeira infância.

Além de realizar ações de sensibilização, mobilização e qualificação de pessoas envolvidas no assunto, o governo de Pernambuco deverá também acompanhar e divulgar os indicadores estaduais e municipais relacionados à primeira infância 

A criação do comitê foi proposta pelo próprio presidente do TCE, Ranilson Ramos, seguindo as diretrizes do Pacto Nacional pela Primeira Infância, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça.

“A criação de um comitê regional é uma tentativa de envidar esforços no Estado no sentido de que o governo e os municípios priorizem as políticas públicas voltadas para a Primeira Infância”, afirmou Ranilson Ramos.

|| PARCERIAS ||

Outras instituições e entidades devem aderir ao movimento, a exemplo do Tribunal de Justiça de Pernambuco, a Assembleia Legislativa e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), além de organizações não governamentais.

O TCE-PE tem desenvolvido trabalhos importantes sobre o tema. Exemplo disso são os levantamentos realizados nas áreas de infraestrutura escolar e do transporte de alunos, Plano Nacional de Imunizações, Transtorno do Espectro Autista, segurança da mulher e saneamento básico

O assunto também é um dos pontos discutidos com gestores municipais e profissionais ligados à saúde em eventos que o TCE e a Escola de Contas vêm realizando em cidades do interior de Pernambuco, onde são abordados problemas ligados à Primeira Infância. O último encontro de 2022, a II Jornada do Conhecimento, aconteceu em novembro, na cidade de Petrolina. Os próximos deverão ocorrer a partir de março de 2023.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 07/12/2022


Em sessão realizada no último dia 29 de novembro, a 
Primeira Câmara do TCE analisou 19 processos de admissão de pessoal realizados pelo Ministério Público de Pernambuco em 2021. A relatoria foi do conselheiro substituto Ricardo Rios.

A análise das admissões foi realizada por meio de dois processos. O de nº 2215431-0 tratou do exame da legalidade de nove nomeações para o cargo de Promotor de Justiça em decorrência de concurso público regido pelo edital nº 001/2014.

O processo de n° 2215460-7 analisou a legalidade de dez nomeações para os cargos de Técnico Ministerial e Analista Ministerial para os setores de administração, arquitetura, jurídica e pedagogia em decorrência de concurso público (edital nº 001/2018).

Em ambos os processos, a Gerência de Admissão de Pessoal do TCE analisou a documentação enviada, verificando o ato de homologação do concurso, a existência de cargos vagos, a obediência à ordem classificatória e a devida adequação à Lei de Responsabilidade Fiscal.

O voto do relator foi pela legalidade das nomeações e para que sejam concedidos os respectivos registros aos interessados. O voto foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros Marcos Loreto (presidente da 1º Câmara), Valdecir Pascoal e Carlos Porto. O Ministério Público de Contas foi representado na sessão pelo procurador Ricardo Alexandre.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 06/12/2022

medida cautelar

Em sessão realizada na última terça-feira (22), a Primeira Câmara do Tribunal de Contas homologou uma Medida Cautelar (Processo TC nº 22100952-8) suspendendo a distribuição  de unidades habitacionais por parte da prefeitura de Casinhas até que seja julgada uma Auditoria Especial que verifique os critérios para as doações. A relatoria do processo foi do conselheiro Valdecir Pascoal.

A Medida Cautelar ocorreu a partir de uma representação do Ministério Público de Contas, de autoria do procurador Guido Rostand, e parecer da Gerência de Auditoria de Obras Municipais Norte (GAON), que analisou a referida representação, onde foram apontados indícios de ausência de ampla divulgação e de critérios impessoais para doação de moradias à população carente do município.

“Não se observaram critérios que colocassem em igualdade todos os habitantes que se encontram na mesma situação de vulnerabilidade social, enquanto residem em casas de taipas ou em situação precária, sem a devida salubridade”, destaca o voto do Relator.

Na Cautelar, o relator ainda apontou a caracterização do perigo da demora, em razão da proximidade de conclusão da construção das habitações, como um dos motivadores da Medida Cautelar que determinou a suspensão dos atos administrativos relacionados à distribuição das unidades em construção até o julgamento do mérito de uma Auditoria Especial já em andamento.

Todavia, o conselheiro destacou que não existe periculum in mora reverso, que é quando uma decisão causa mais dano à parte requerida do que visa evitar a requerente, já que não está se pedindo a paralisação da obra, ou mesmo o cancelamento do contrato, para execução das casas, mas apenas a revisão do processo de seleção dos beneficiários e os critérios adotados para esse fim, de modo a garantir a perfeita isenção do poder público e a justiça na concessão do benefício social.

O voto foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros Marcos Loreto (presidente da Primeira Câmara) e Carlos Porto. Representou o Ministério Público de Contas na sessão o procurador Ricardo Alexandre.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 05/12/2022


O Pleno do Tribunal de Contas respondeu, em sessão realizada no último dia 23, uma consulta do prefeito de São José da Coroa Grande, Jaziel Gonsalves Lages, sobre a aplicação dos recursos dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). O relator do processo (n° 22100761-1) foi o conselheiro Marcos Loreto.


Em seu questionamento, o gestor perguntou se é possível, e legal, a aplicação dos recursos dos precatórios do Fundef sob a regra do art. 22 da Lei Federal nº 11.494/2007, onde é apontado que deverão ser destinados 60% dos valores recebidos para abonos dos profissionais do magistério, e 30% para manutenção da educação básica, ou se deve a administração aplicar 100% dos valores recebidos no desenvolvimento da educação básica, salvo a exclusão do inciso I do art. 70 da Lei Federal nº 9.394/1996?

Em sua resposta, com base em parecer do Ministério Público de Contas assinado pelo procurador Gilmar Lima, o relator respondeu que os valores dos precatórios decorrentes de receitas do Fundef, ressalvados os juros moratórios, os quais possuem natureza autônoma em relação à natureza jurídica da verba em atraso, têm destinação exclusiva para manutenção e desenvolvimento da educação básica pública.

“A aplicação de tais receitas deve obedecer a um plano compatível com o Plano Nacional de Educação, os objetivos básicos das instituições educacionais e os respectivos planos estaduais e municipais de educação”, diz o voto.

Ainda na decisão, o conselheiro Marcos Loreto ressaltou que valores recebidos antes da promulgação da Emenda Constitucional 114 /2021, em consonância com o entendimento do STF e do TCU, não possuem subvinculação, todavia, os recebidos após a promulgação da EC 114 devem observar o percentual de repasse de no mínimo 60% para os profissionais do magistério. E, para fins de controle e rastreabilidade, tais recursos deverão ser depositados em conta específica, por registro contábil próprio, embora vinculados ao Fundeb.

O voto foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros presentes à sessão do Pleno. O Ministério Público de Contas foi representado pela procuradora Maria Nilda Silva.

ll ENTENDIMENTO DO MPCO E TCE ll

No último dia 29 de outubro, sob relatoria do conselheiro substituto Carlos Pimentel, o TCE respondeu uma consulta similar (n° 22100028-8), formulada pelo Prefeito de Carnaubeira da Penha, sobre a incidência da subvinculação introduzida pela Emenda Constitucional nº 114/2021 sobre as receitas de precatórios do Fundef. Confira.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 05/12/2022

A Segunda Câmara do TCE julgou regular com ressalvas, na última quinta-feira (1º), uma Auditoria Especial de relatoria do conselheiro Carlos Neves. O processo nº 20100549-9 analisou a aquisição emergencial de cadeiras, pela Secretaria de Saúde do Recife, no valor total de R$ 307.974,00 para atender às demandas de ações de combate à Covid 19.

A equipe técnica do Tribunal identificou algumas irregularidades no processo da Dispensa de Licitação nº 081/2020, a exemplo da falta de descrição da justificativa da quantidade de cadeiras compradas e indícios de aquisição de cadeiras para as unidades de saúde com preço superior aos de mercado. Também foi verificado o recebimento de cadeiras fixas e giratórias antes da ratificação do processo da Dispensa e do devido direcionamento na escolha do fornecedor. 

Sobre a falta de descrição adequada da quantidade de cadeiras compradas, o voto esclarece que, enquanto perdurou a emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus, estava dispensável a licitação para aquisição de bens, serviços, inclusive de engenharia, e insumos destinados ao enfrentamento da pandemia, nos termos da Lei Federal nº 13.979/20, podendo se dar “sem a descrição do quantitativo de itens necessários, tendo em vista a ocorrência da situação de emergência, quando comprovadas a necessidade de pronto atendimento e a existência de risco à segurança de pessoas, de obras, de prestação de serviços, de equipamentos e de outros bens, públicos ou particulares”.

Considerou, o relator, que "não é razoável para a coletividade, diante dos números crescentes de casos e óbitos, em nome da obsequiosa reverência ao princípio da legalidade (...) e durante uma pandemia aterrorizadora, o retardo do início da prestação de um serviço essencial, sobretudo a aquisição, naquele momento, de cadeiras para equipar as unidades de saúde e os hospitais provisórios instalados para atender a população do município acometida pelo novo coronavírus, devendo ser mitigada a irregularidade suscitada pela auditoria". Afirma que acertadamente, os gestores municipais, na valoração dos princípios constitucionais, optaram por proteger o direito à vida, previsto no art. 5o, caput , da Constituição Federal.

Quanto à aquisição por preço superior ao mercado, o conselheiro Carlos Neves, ao analisar os procedimentos para aferição do preço de mercado de produtos adquiridos pelos jurisdicionados, utilizados pela auditoria, concluiu que “diante de um espaço amostral tão pequeno e de um mercado de escassez tão atípico, evidentemente, é muito frágil apontar sobrepreço ou superfaturamento significativo para a imputação de débito”. Aponta que o chamado “preço de mercado” obtido por meio de pesquisa de preços, despreza fatores fundamentais, como o custo do imediatismo, o custo da escassez e o custo da essencialidade que são fundamentais para a formação do próprio mercado, em especial, em um mercado pandêmico.

O auditor geral do TCE, conselheiro substituto Marcos Nóbrega, defendeu posição equivalente à tomada pelo relator na proposta de voto nº 08/2022, juntada aos autos do Processo TC nº 20100541-4. De acordo com a referida proposta de voto, não seria "possível utilizar os dados anteriores ao período pandêmico, com segurança, como referência para o cálculo do preço médio, já que não refletem os [preços] praticados no mercado em período pandêmico, tornando inconsistente, portanto, o sobrepreço/superfaturamento aferido no Relatório de Auditoria e na NTE”.

Quanto ao recebimento de cadeiras fixas e giratórias antes da ratificação do processo da Dispensa foi considerado como falha de controle interno. Tal irregularidade não é considerada grave e sequer enseja aplicação de multa, tendo em vista os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.

A decisão foi tomada à unanimidade. Estiveram presentes à sessão, o presidente da Segunda Câmara, conselheiro Dirceu Rodolfo; o relator do processo, conselheiro Carlos Neves, o conselheiro substituto Ricardo Rios, e a representante do Ministério Público de Contas, procuradora geral adjunta, Eliana Lapenda.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 02/12/2022


O conselheiro Valdecir Pascoal enviou ofício nessa quarta-feira (30) ao Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, José Fernando Thomé Jucá, para que ofereça, num prazo de cinco dias, contrarrazões ao pedido de medida cautelar feito pelo Ministério Público de Contas ao TCE para suspender, temporariamente, a doação de parte do terreno do Parque Memorial Arcoverde para empresas privadas instalarem um datacenter com uso de cabo submarino no local.

Só após a análise da resposta da Secretaria, o conselheiro, relator do processo, decidirá pela expedição, ou não, da medida cautelar.

A representação com pedido da cautelar foi protocolada na última terça-feira, 29, pela procuradora do Ministério Público de Contas de Pernambuco, Germana Laureano, que apresentou argumentos de ordem legal, cultural e patrimonial para suspender a doação até que o TCE possa fazer uma análise mais ampla da matéria em uma auditoria especial. Ela argumenta que "a alienação de bens imóveis públicos para a iniciativa privada depende de prévia licitação, não podendo haver, em regra, doação de imóvel público a pessoa que não integre a Administração Pública".

"Configura fato público e notório que a destinação final do bem é a iniciativa privada, precisamente as empresas Seacable Serviços de Telecom LTDA e Sea Datacenter Tratamento de Dados LTDA. Trata-se de fato expresso claramente no já aludido Protocolo de Intenções firmado entre tais empresas, o Município do Recife e o Estado de Pernambuco", diz a procuradora Germana Laureano no texto da representação.

A doação de 8.2 mil m2 do Parque foi firmada por meio da Lei Estadual n.º 17.940/2022, sancionada em outubro deste ano, sendo o espaço avaliado em R$ 16 milhões.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 01/12/2022

Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado na Secretaria de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, referente ao ano de 2020, deu origem à operação Lácteos, deflagrada nessa quarta-feira (30), pela Polícia Federal em Pernambuco em conjunto com a Controladoria Geral da União, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa relacionada a um grande laticínio de Pernambuco, que teria criado uma cooperativa de fachada para participar do Programa Leite de Todos, custeado pelos governos federal e estadual, no âmbito do Programa federal Alimenta Brasil.

O relatório de fiscalização do TCE (processo 21100872-2) apontou indícios de desvio de verbas públicas no valor aproximado de R$ 8,5 milhões de reais, em convênios para execução do Programa Leite de Todos no Estado, que tem por finalidade incentivar a produção pecuária familiar local e reduzir os riscos de insegurança alimentar e nutricional.

Os convênios em que teriam ocorrido essas fraudes totalizam recursos da ordem de R$ 192 milhões, dos quais cerca de R$ 153 milhões são de origem do governo federal, razão pela qual a auditoria do TCE, à época sob a relatoria do conselheiro Carlos Porto, foi enviada à Polícia Federal. 

A fiscalização do TCE também apontou a existência de risco de perigo à saúde pública, relacionada à distribuição de leite sem a realização e comprovação das análises da qualidade química, física e microbiológica, e ausência do fornecimento dos freezers para armazenamento do produto, o que pode acarretar prejuízos ao controle das carências nutricionais da população beneficiária, objetivo primário do programa, bem como a ocorrência de doenças.

O processo nº 21100872-2, atualmente, encontra-se em fase de julgamento.

Segundo informações da PF, os empresários impossibilitados de terem suas empresas contratadas por não atenderem os requisitos legais, obtiveram, por meio de uma cooperativa de fachada, contratação milionária com a Secretaria de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco. Além disso, a suposta organização criminosa teria desviado parte dos recursos destinados à cooperativa e incorporado esses valores ao patrimônio dos seus integrantes, após atos de lavagem de dinheiro. 

Outra auditoria foi realizada pelo TCE em 2022, também na Secretaria de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco para apresentar, diante das irregularidades identificadas no processo 21100872-2, o risco da continuidade do vínculo contratual com a cooperativa, em virtude da celebração do novo Termo de Credenciamento assinado em junho de 2021, com prazo de vigência de seis meses, e com possibilidade de prorrogação até o limite de 60 meses.

O novo termo tem o valor estimado de R$ 19.327.334,00, para execução dos mesmos serviços do contrato anterior relacionados ao Programa Leite de Todos, decorrentes do ainda convênio vigente com a mesma cooperativa. Essa nova auditoria (processo nº 21100253-4) também se encontra em fase de julgamento.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 01/12/2022


O Tribunal de Contas do Estado apresentou, durante uma coletiva de imprensa, um novo levantamento que mostra a situação do depósito de resíduos sólidos em Pernambuco. De acordo com o estudo, 174 municípios fazem o descarte do lixo de forma correta, por meio de aterros sanitários. Dos 184 municípios do Estado, apenas dez continuam utilizando lixões para essa finalidade. A queda foi de 63% em relação ao estudo realizado em dezembro do ano passado, que apontou 27 localidades nesta situação no Estado.

O avanço foi ainda mais significativo em relação a 2014, ano em que o TCE iniciou os trabalhos na gestão do conselheiro Valdecir Pascoal, quando apenas 29 cidades (16%) utilizavam a forma correta de despejo do lixo, e 155 (84%) descartavam os resíduos de forma irregular.

"A atuação do TCE, que monitora a situação dos lixões desde 2014, foi decisiva para o cenário atual, com muitos avanços", afirmou Pedro Teixeira, auditor do Tribunal de Contas responsável pela elaboração do estudo. Confira a evolução do descarte de resíduos sólidos com o passar dos anos. 

Pernambuco ocupa posição de destaque em relação aos números nacionais. O percentual de municípios em situação regular em nosso estado é bastante superior aos 48,5% apontados como média nacional, segundo dados do Panorama-2021 da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). O resultado faz de Pernambuco um dos estados que mais avançaram na solução do problema, considerando a qualidade dos aterros sanitários aqui instalados. O objetivo agora é zerar a prática negativa até o início do próximo ano.

Os dados divulgados pelo TCE foram obtidos a partir de inspeções realizadas pela equipe de auditoria entre os meses de janeiro e novembro deste ano, e de dados retirados de 112 processos de Auditoria Especial, instaurados para apurar responsabilidades pela utilização de “lixões”. O estudo traz ainda informações fornecidas pelos gestores dos aterros sanitários licenciados e pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH).

As informações vêm sendo compartilhadas pelo Tribunal com o Ministério Público de Pernambuco, para adoção das medidas necessárias, inclusive por meio de representações internas e externas do Ministério Público de Contas.

Em 2020, 54 prefeitos foram autuados (Auto de Infração) pelo TCE por continuarem a despejar lixo em local inadequado e por não apresentarem plano de ação prevendo a eliminação dos lixões. As multas para os gestores inadimplentes variam de 24 a 27 mil reais.

“O monitoramento, o trabalho de conscientização e a orientação dada pelo Tribunal aos gestores para a adoção de boas práticas foram decisivos para os resultados alcançados nos últimos anos. É um árduo e contínuo trabalho do TCE junto aos entes da administração pública municipal, em que boa parte respondeu com comprometimento e responsabilidade a uma questão que beneficia a saúde da população e o meio ambiente“ disse Pedro Teixeira.

ll ELIMINAÇÃO ll

No início deste mês, o presidente Ranilson Ramos recebeu prefeitos e secretários para discutir o problema dos lixões em seus municípios. Eles alegaram que a burocracia é a principal dificuldade que as prefeituras encontram para aderirem aos aterros sanitários. Ainda estão pendentes de regularização os municípios de Araripina, Bom Conselho, Brejo da Madre de Deus, Floresta, Ipubi, Itacuruba, Maraial, Nazaré da Mata, Ouricuri e Timbaúba.

"Os municípios podem implantar os seus próprios aterros, depositar em outros já licenciados em municípios vizinhos e fazer separação para reciclagem e recuperação energética", explicou Pedro Teixeira ao mostrar algumas das possibilidades aos gestores, durante a reunião.

O presidente Ranilson Ramos pediu prioridade na solução do problema. E fez um acordo com os prefeitos para que os lixões sejam eliminados até o início de 2023.

"Pernambuco foi o Estado que mais avançou na questão ambiental, pois tivemos uma adesão muito grande nos últimos oito anos. Mas é preciso que essa questão seja resolvida de forma definitiva. Quero pedir a vocês que a gente possa pactuar um termo para acabar com os lixões no nosso Estado de uma vez", destacou o presidente do TCE no encontro.

Veja aqui o resultado completo do estudo 📑

Gerência de Jornalismo (GEJO), 29/11/2022

selecao2022O resultado da última seleção para estágio do TCE-PE, cuja prova foi realizada no dia 16 de outubro, está disponível no site do Instituto Sustente. O termo de homologação do certame, assinado pelo presidente Ranilson Ramos, foi publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (28). Cerca de 260 candidatos foram aprovados no processo seletivo, e o chamamento deverá acontecer a partir de janeiro.

As vagas, destinadas a preenchimento de cadastro reserva, serão preenchidas por estudantes a partir do 4º período dos cursos de Administração, Arquitetura, Biblioteconomia, Ciências Atuariais, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Design Gráfico, Direito, Engenharia Civil, Informática e Correlatos, Jornalismo, Pedagogia, Publicidade e Propaganda, Rádio, TV e Internet, Secretariado e Web Design.

Os contratos terão prazo inicial de um ano, podendo ser prorrogados pelo mesmo período. Para dúvidas e outras informações, entre em contato pelo telefone (81) 3032-1543 ou envie um e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Gerência de Jornalismo (GEJO), 28/11/2022

decisoes

A Segunda Câmara homologou, na última quinta-feira (24), um Auto de Infração lavrado no final de 2020 contra o ex-prefeito de Catende, Josibias Darcy de Castro Cavalcanti. Sob a relatoria da conselheira Teresa Duere, o processo nº 20100872-5 comprova o descumprimento de normas relacionadas à transição de governo. 

De acordo com o relatório de auditoria, o então gestor deixou de enviar ao TCE a relação dos membros da comissão de transição indicados pelo candidato eleito, ou uma declaração negativa em caso de omissão, o que configura sonegação de informação. Apesar de ter sido pessoalmente notificado quanto à irregularidade, o interessado não se manifestou.

Ademais, no processo de Prestação de Contas de Governo do município referente ao exercício de 2020 (nº 21100348-7), há um item no qual constam informações de que o governo eleito, comprovadamente, enviou ao prefeito em exercício a relação dos membros que comporiam a comissão de transição. No entanto, não há indícios de que o prefeito em exercício tenha designado servidores para tratar com o grupo.

Conforme afirma o voto da relatora, o Manual de Encerramento e Transição de Mandato Municipal (Resolução TC nº 27/2016) estabelece “o dever de o prefeito em exercício designar servidores incumbidos de repassar informações e documentos à comissão de transição indicada pelo candidato eleito, bem como de encaminhar ao TCE a relação das pessoas envolvidas nesta transição”. O envio deve ser feito em até 10 dias após a proclamação do resultado oficial das eleições pela Justiça Eleitoral.

Sendo assim, o Auto de Infração foi homologado pela Segunda Câmara, com aplicação de multa ao responsável no valor de R$ 9.183,00. Participaram da sessão, a conselheira Teresa Duere e o conselheiro Carlos Neves. O procurador Guido Monteiro representou o Ministério Público de Contas. O interessado ainda pode recorrer da decisão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 28/11/2022


O presidente Ranilson Ramos deu início aos procedimentos para criação de um Comitê Estadual pela Primeira Infância em Pernambuco, que deve reunir representantes do Governo do Estado, Tribunal de Justiça de Pernambuco, Ministério Público Estadual, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), além de organizações não governamentais, entre outros.

Nessa quinta-feira (24), ele esteve no Ministério Público Estadual para um encontro com o Procurador-Geral de Justiça, Paulo Augusto de Freitas Oliveira. Na ocasião, o conselheiro entregou a ele a Carta de Fortaleza, elaborada durante o 1º Seminário Nacional “A Primeira Infância e os Tribunais de Contas”, realizado na capital cearense em agosto passado, que reúne recomendações de ações para fazer valer os direitos das crianças de zero a seis anos no Brasil.

A carta propõe, entre outros, parcerias interinstitucionais, boas práticas e premiações, fiscalização externa pelos Tribunais de Contas e comunicação interna e externa.

Ranilson Ramos pretende se reunir também com representantes do Governo do Estado, Tribunal de Justiça de Pernambuco, OAB-PE, Assembleia Legislativa, e outras instituições, para formalizar a criação do comitê.

O comitê estadual tem como finalidade fomentar a implementação das ações previstas no Pacto Nacional pela Primeira Infância, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que tem o objetivo de reunir esforços na luta pela garantia dos direitos das crianças de 0 a 6 anos de idade no país.

O TCE-PE aderiu ao Pacto pela Primeira Infância em agosto passado.

O Tribunal de Contas do Estado tem várias atuações voltadas para a Primeira Infância, com destaque para trabalhos realizados nas áreas de infraestrutura escolar e do transporte de alunos, Plano Nacional de Imunizações, Transtorno do Espectro Autista, segurança da mulher e saneamento básico.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 25/11/2022


Na última terça-feira (22), o conselheiro do Tribunal de Contas de Pernambuco, Dirceu Rodolfo de Melo Júnior, realizou mais um encontro para tratar das ações que serão implantadas no Estado nos atendimentos às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Dessa vez, além do secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, também participou o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado (Cremepe), Maurício Matos.

Durante a reunião foram discutidas propostas para descentralizar a realização dos diagnósticos, a exemplo da capacitação de profissionais de outras especialidades médicas. Atualmente, há uma concentração de demandas para neuropediatras diagnosticarem o TEA, sobrecarregando os atendimentos. "Os casos estão crescendo e estamos aprofundando os conhecimentos acerca do assunto. O que nos fez chamar o Cremepe aqui foi o fato da falta de profissionais que realizam diagnóstico. Hoje, quem regulamenta a profissão é o Conselho Regional de Medicina. Gostaríamos de saber se outras áreas médicas poderiam realizar esse papel também", explicou o conselheiro.

André Longo também reforçou que é necessário que o Cremepe construa o caminho para que outros médicos, além dos neuropediatras, também participem, a exemplo de clínicos gerais, neurologistas, psiquiatras e pediatras.

De acordo com Maurício Matos, "o diagnóstico tardio é um problema, então é importante que outros profissionais que acompanhem a criança estejam atentos, a exemplo dos professores”.

"Os médicos podem gerenciar o processo dos pacientes com TEA, mas é necessário que eles sejam acompanhados por fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e professores de forma correta também", pontuou a psiquiatra infantil Jadia Poggi na ocasião.

No final da reunião, ficou decidido que a Secretaria de Saúde irá fazer uma análise na composição do quadro de profissionais médicos, de forma a identificar os que possam realizar este atendimento, e que estão trabalhando em outras áreas, para que sejam realocados. 

Outro consenso por parte dos participantes foi a realização de capacitação e sensibilização dos profissionais que atuam nas equipes da Atenção Primária, tendo em vista que são os primeiros profissionais a acompanhar as crianças nos primeiros meses de vida.

A reunião foi mais uma etapa de discussões na elaboração de um Plano de Ação que está sendo feito pelo  Governo do Estado, em resposta ao Termo de Ajuste de Gestão (TAG) assinado em abril com o TCE, quando a Secretaria de Saúde do Estado se comprometeu a adotar políticas públicas destinadas às pessoas com transtorno do espectro autista. A previsão de entrega do documento é dia 30 de novembro.

Também participaram do encontro o gerente de Atenção Básica à Saúde Mental do Estado, João Marcelo Costa, a psiquiatra infantil Jadia Poggi, e a psiquiatra forense Milena França. Pelo TCE, estiveram presentes a diretora do Departamento de Controle Estadual do TCE, Ana Luisa Furtado, a gerente de Auditoria na Saúde, Adriana Leite, os auditores João Francisco Alves e Alene Bezerra, a assessora técnica do Departamento de Controle Estadual do TCE, Roberta Branco, e a assessora técnica do gabinete do conselheiro relator, Maria Evangelina Guerra.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 25/11/2022


O conselheiro Valdecir Pascoal recebeu, na tarde dessa quarta-feira (23), a Medalha do Mérito Patrono Roberto Lyra, a mais alta condecoração concedida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) a pessoas que se destacaram com relevantes serviços prestados à sociedade. A solenidade fez parte da programação comemorativa da Semana do MPPE e contou com a presença da Procuradora-Geral em exercício do Ministério Público de Contas, Maria Nilda da Silva, e de diversas autoridades do Estado.

“O Ministério Público sente-se honrado em poder conferir a maior condecoração no âmbito desta Instituição ao conselheiro Valdecir Pascoal pelos relevantes serviços prestados à sociedade pernambucana, na condução sempre zelosa e eficiente de seu mister, inclusive sem descuidar de promover o bom diálogo institucional e a cooperação nas ações de interesse comum do Estado”, ressaltou o Procurador-Geral de Justiça MPPE, Paulo Augusto de Freitas Oliveira, que fez a entrega da medalha ao conselheiro.

O conselheiro Valdecir Pascoal agradeceu a premiação, destacando a satisfação de ser homenageado pelo Ministério Público. “É uma honra receber esta medalha vindo de uma instituição pública de referência para o nosso Estado e com tantos  serviços prestados. Também quero parabenizar ao MPPE pelos seus 131 anos de história completados em junho”, afirmou. No discurso, ele fez também uma defesa da Democracia e dos papel das instituições de controle, como os Tribunais de Contas e os Ministérios Públicos. “Não existe democracia sem controles independentes e que zelem pela probidade e qualidade das políticas públicas”, disse. 

Sobre o debate acerca das responsabilidades fiscal e social, o Conselheiro defendeu que esse conflito é apenas aparente e que se resolve com escolhas de prioridades orçamentárias, reavaliação de gastos e renúncias de receitas, tributação progressiva e âncoras fiscais que não inibam investimentos em saúde, educação e meio ambiente, sempre priorizando o combate às desigualdades. Mais uma vez, destaco que nosso papel é o controle dialógico, consensual, preventivo e sancionador. Com os pés no chão, mantenho meu otimismo. Vamos superar os desafios com trabalho, paciência, lucidez, sem heroísmos e ilusões”, concluiu Pascoal.

Entre os homenageados estavam também a governadora e a vice-governadora eleitas, Raquel Lyra e Priscila Krause, a senadora eleita, Teresa Leitão, os ex-procuradores-gerais de Justiça do MPPE, Paulo Bartolomeu Rodrigues Varejão, Aguinaldo Fenelon de Barros, Carlos Augusto Arruda Guerra de Holanda, os ex-procuradores-gerais de Justiça Francisco Dirceu Barros, Francisco Sales de Albuquerque e o Defensor-Público Geral do Estado, Henrique Seixas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 24/11/2022


O Tribunal de Contas de Pernambuco ficou entre as seis instituições de controle externo estaduais mais transparentes do país, segundo um levantamento feito pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (ATRICON).

O resultado foi divulgado na última quinta-feira (17), durante o VIII Encontro Nacional de Tribunais de Contas, no Rio de Janeiro. As outras Cortes de Contas com melhores índices foram as dos estados do Ceará, de Minas Gerais, de Santa Catarina, de Goiás e do Piauí. Confira a tabela abaixo.

A iniciativa fez parte do Programa Nacional de Transparência Pública (PNTP) que mapeou os sites de entidades da administração pública brasileira, incluindo os que são mantidos pelos órgãos de fiscalização. Ao todo, foram analisados 7.939 órgãos da administração pública brasileira, incluindo os dos poderes Executivo e Legislativo (União, Estados e municípios, do Poder Judiciário, dos Ministérios Públicos, dos Tribunais de Contas e das Defensorias Públicas).

O TCE-PE recebeu o selo de transparência na categoria Diamante, a mais alta prevista pela pesquisa, por ter cumprido todos os critérios com nível de exigência essencial e ter obtido um índice de transparência de 98,37%, enquanto a média dos TCs foi de 86,52%. O Tribunal de Contas da União obteve um índice de transparência de 99,19%.

ll CRITÉRIOS ll

Os critérios de avaliação foram classificados, por nível de exigência, em essenciais, obrigatórios ou recomendados e a eles foram atribuídos, respectivamente, os pesos 3, 2 e 1 para a definição do índice de transparência.

Os portais públicos que obtiveram o índice de transparência igual ou superior a 75% receberam um selo de transparência: Diamante (cumprimento de 100% dos critérios essenciais e índice de transparência entre 95% e 100%), Ouro (cumprimento de 100% dos critérios essenciais e índice de transparência entre 85% e 94%) ou Prata (cumprimento de 100% dos critérios essenciais e índice de transparência entre 75% e 84%).

O diagnóstico contou com 106 critérios comuns a todas as instituições e até 21 parâmetros que foram criados para cada um dos poderes ou órgãos, devidamente explicados na Cartilha desenvolvida pela Atricon. Os aspectos chamados prioritários estão entre os que apresentaram o maior nível de transparência e estão relacionados à existência de site e à ferramenta de busca (93%); institucionais (81%), como os que exigem a disponibilização de números de telefones, endereços e horários de atendimento; e os ligados à área de despesa (80%), recursos humanos (79%) e receita (76%). Os de menor nível de atendimento foram os que examinam a existência de Serviço de Informações ao Cidadão, com 55%.

ll RESULTADOS ll

A consulta dos resultados pode ser feita pela ferramenta Radar da Transparência Pública, desenvolvida pelo TCE do Mato Grosso, que traz a situação de cada instituição fiscalizada conforme os critérios atendidos. Ela é considerada o maior repositório de informações sobre transparência pública do Brasil.

“Este é um projeto ousado, arrojado, que abrange os Poderes e entidades de administração pública da União, Estados e Municípios. É uma porta de entrada para todos os portais de transparência pública, de fácil entendimento. O estudo disponibiliza gráficos de dados de forma aberta, interativa e permite a comparação de informações e a visualização dos resultados em mapas e gráficos, entre outras possibilidades”, disse o presidente da Atricon, Cezar Miola.

Clique aqui para ver a situação de cada entidade avaliada.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 22/11/2022


Conselheiros reunidos em sessão da 
Primeira Câmara do TCE, realizada nessa terça-feira (22) apontaram o descumprimento, em parte, de um Termo de Ajuste de Gestão (TAG) firmado entre o TCE e o município de Orocó, no exercício financeiro de 2022, tendo como interessado o George Gueber Cavalcante Nery. O relator do processo  (n° 2211618-7)foi o conselheiro Carlos Porto.

O objetivo do TAG foi analisar a situação e definir melhorias na infraestrutura das escolas municipais que tiveram pior avaliação durante fiscalização realizada pela equipe de auditoria do Tribunal, de forma a contribuir para a regularização das escolas precárias, bem como levantar e avaliar as medidas básicas de prevenção à Covid-19.

Ao todo, foram 45 obrigações assumidas pelo gestor, onde 27 não foram cumpridas, quatro foram cumpridas parcialmente e 14 cumpridas na sua integralidade. Por esses motivos, além do julgamento pelo descumprimento parcial, o relator aplicou uma multa no valor de R$ 10.000,00 ao prefeito.

Ainda, no voto, foi determinado que o gestor cumpra as cláusulas do TAG em análise que não foram devidamente realizadas, sob pena de aplicação de novas penalidades por parte do TCE, e que a Diretoria de Controle Externo verifique nas auditorias/inspeções que se seguirem o cumprimento das determinações.

O voto foi aprovado por unanimidade pelos demais conselheiros presentes à sessão, Marcos Loreto e Valdecir Pascoal, podendo o interessado ainda recorrer ao Pleno do Tribunal. Representou o Ministério Público de Contas o procurador Ricardo Alexandre.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 23/11/2022


O
conselheiro ouvidor do TCE, Carlos Neves, será um dos palestrantes do II Seminário Rede Ouvir PE: Fortalecendo as Ouvidorias Pernambucanas, que acontece nos próximos dias 29 e 30, em Caruaru. O evento, que é direcionado para o público de ouvidorias públicas e privadas, gestores públicos, estudantes e sociedade civil, vai acontecer de forma presencial, das 8h30 às 17h, na Universidade Maurício de Nassau - UNINASSAU. As inscrições podem ser feitas aqui.

O conselheiro fará uma apresentação sobre o tema "Fortalecendo a atuação das Ouvidorias Municipais", numa mesa redonda que terá a participação ainda da promotora ouvidora do MPPE, Selma Barreto. A coordenadora da Ouvidoria do TCE-PE, Priscila Monteiro, vai falar sobre "Ouvidorias Municipais: Apoio na estruturação e fortalecimento" e também participa das oficinas no segundo dia. 

“É muito importante a realização desses seminários que visam integrar e fornecer apoio aos municípios'', disse Carlos Neves. “O primeiro foi realizado com sucesso em Serra Talhada, com os interessados em ouvidorias dos municípios da região e agora a Rede leva o evento para o Agreste, no intuito de apresentar ferramentas que fortaleçam o setor, como a Lei Federal nº 13.460/17, que define a ouvidoria como canal de entrada das manifestações, prevê as atribuições e deveres das ouvidorias públicas, garante as formas de participação da sociedade”, complementou.

Outros temas como Inclusão Social em Ouvidoria, Passo a Passo para Implantação de Ouvidorias Municipais, Lei de Acesso à Informação e Lei Geral de Proteção de Dados nas Ouvidorias e Carta de Serviços, Conselho de Usuários e Participação Social também debatidos nas oficinas pelos participantes e representantes das Ouvidorias dos órgãos da Rede.

“O objetivo deste encontro é apoiar a estruturação das ouvidorias nos municípios contribuindo com orientações, ferramentas e esclarecimento de dúvidas”, falou Priscila Monteiro.

Na programação do Seminário os municípios pernambucanos terão oportunidade de assinar o Termo de Adesão à Rede Ouvir. 

A Rede existe desde o ano de 2019 com a missão de fortalecer as ouvidorias públicas com trocas de informações e práticas e estimular a implantação de outras ouvidorias, sobretudo dos municípios. 

Atualmente compõem a Rede, a ouvidoria Geral do Governo do Estado, Tribunal de Contas, Ministério Público de Pernambuco, Assembleia Legislativa de Pernambuco, Tribunal de Justiça, Ordem do Advogados do Brasil - OAB e ouvidorias municipais de Afogados da Ingazeira, Bezerros, Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Jaboatão dos Guararapes e Serra Talhada. A sua missão é fortalecer as ouvidorias públicas com trocas de informações e práticas e estimular a implantação de outras ouvidorias, sobretudo dos municípios.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 23/11/2022


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     Fotos: Atricon

O presidente do Tribunal de Contas de Pernambuco, conselheiro Ranilson Ramos, vai propor a criação de um Comitê Estadual pela Primeira Infância em Pernambuco para atuar em defesa dos direitos das crianças de zero a seis anos de idade.

O comitê deve reunir representantes do Governo do Estado, Tribunal de Justiça de Pernambuco, Ministério Público Estadual, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), além de organizações não governamentais, entre outros.

A criação do comitê foi anunciada durante participação do presidente Ranilson no VIII Encontro Nacional dos Tribunais de Contas, que aconteceu nos últimos dias 16, 17 e 18, no Rio de Janeiro, e reuniu representantes de todos os TCs do país.


O conselheiro foi convidado para falar sobre a atuação do TCE-PE durante reunião do comitê técnico de avaliação do Pacto pela Primeira Infância, criado pelo Instituto Rui Barbosa, com o objetivo de sensibilizar os órgãos de controle externo para uma atuação voltada a estimular e avaliar políticas públicas destinadas à primeira infância e ao aperfeiçoamento e maior efetividade das ações já existentes.

No último mês de agosto, o TCE-PE aderiu ao Pacto Nacional pela Primeira Infância, assinado em 2019 pelo Conselho Nacional de Justiça para reunir esforços na luta pela garantia dos direitos das crianças de 0 a 6 anos de idade no país, além de capacitar profissionais envolvidos no Marco Legal da Primeira Infância, e implementar boas práticas previstas na Lei nº 13.257/2016, que regulamenta as políticas públicas voltadas à criança nesta faixa etária.

"A criação de um comitê regional é uma tentativa de fomentar esforços no Estado no sentido de que o Governo e os municípios priorizem as políticas públicas voltadas para a Primeira Infância", afirmou o presidente Ranilson Ramos. "Nas próximas semanas vamos procurar os representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para que, juntos, possamos conhecer a realidade da Primeira Infância no Estado, promover e contribuir com propostas de ações, e ajudar a melhorar a vida das crianças", disse ele.

O Tribunal de Contas do Estado tem várias atuações voltadas para esse tema, com destaque para trabalhos realizados nas áreas de infraestrutura escolar e do transporte de alunos, Plano Nacional de Imunizações, Transtorno do Espectro Autista, segurança da mulher e saneamento básico.

ll REUNIÃO DO CONSELHO ll

Além da participação no encontro sobre a Primeira Infância, realizado durante o ENTC 2022, o presidente Ranilson também esteve presente em outros eventos, como a reunião do Conselho Nacional dos Presidentes dos Tribunais de Contas, que fez parte da programação do Encontro, no Rio de Janeiro, promovido pela Atricon.

Os conselheiros Marcos Loreto, que é diretor de Relações Político-Institucionais da Atricon, e Valdecir Pascoal, os substitutos Carlos Pimentel e Ruy Harten, além de servidores do TCE-PE, marcaram presença nos três dias de evento, que reuniu cerca de 1.500 participantes de vários Estados do Brasil.

“Queremos contribuir e garantir a representação, a defesa, o aperfeiçoamento e a integração dos tribunais de contas e de seus membros, visando ao fortalecimento do sistema de controle externo do Brasil, em benefício da sociedade”, disse o conselheiro Rodrigo Nascimento, presidente do TCE-RJ, durante abertura do encontro, na última quarta-feira (16).

Em seu discurso, o presidente da Atricon, conselheiro Cézar Miola (TCE-RS), destacou a ampliação do diálogo entre as instituições, a radicalização da transparência, o estímulo e o apoio ao controle social, o aprimoramento da fiscalização dos recursos públicos, a superação de desigualdades e a garantia da educação pública de qualidade.  “Vamos em frente, reconhecendo a soberania do povo – de onde emana todo o poder – caminhando com serenidade, diálogo, tolerância, espírito público e fraternidade. E assim, lembrando da canção, sigamos ajudando a cuidar da vida, a cuidar do mundo”, afirmou.

Na ocasião, também aconteceu a redação da Carta de Compromisso (Carta do Rio de Janeiro) dos integrantes. Confira.

📸 Confira outras fotos do evento

Gerência de Jornalismo (GEJO), 18/11/2022


O auditor do Tribunal de Contas, Adolfo Sá, da Gerência de Auditorias em Licitações de Obras e Serviços de Engenharia, participou do Programa Internacional de Líderes da Infraestrutura - "Infra Leaders Saneamento", que aconteceu nos dias 10 e 11/11 na sede da Compesa, e tratou de saneamento, sustentabilidade e desenvolvimento econômico.


O servidor foi palestrante no painel “Órgãos de Controle e Projetos de Infraestrutura”, juntamente com Adalberto Vasconcelos, CEO da ASV Partners, ex-Secretário Especial do Programa de Parcerias de Investimentos e ex-Secretário de Desestatização do Tribunal de Contas da União.

Paulo Henrique Cavalcanti, gerente de Auditoria de Obras na Administração Indireta Estadual do TCE, área responsável pela fiscalização da Compesa, destacou a importância da participação do Tribunal nesse fórum: “É fundamental apresentar para os agentes envolvidos no setor do saneamento como se dá a atuação do TCE-PE em projetos de infraestrutura, tanto no controle, como também na indução de boas práticas de gestão, que colaborem com o resultado satisfatório na implementação de uma política pública através da infraestrutura. Por isso foram apresentados casos como a eliminação de lixões e a atuação do TCE nas obras da Bacia do Rio Fragoso", explicou. 

Adolfo Sá acrescentou que "também foi abordada a Resolução 11/2013, que trata do controle exercido pelo TCE-PE nas etapas de planejamento, licitação, contratação e execução contratual das concessões, inclusive das parcerias público-privadas". Ainda estavam presentes, como ouvintes, os servidores Felipe Monteiro e Tiago Martins.

O evento reuniu importantes atores envolvidos na questão do saneamento básico, seja do Poder Público, passando por entidades do segmento, até representantes da iniciativa privada, com debatedores do Brasil e do exterior. E nele foram debatidos diversos aspectos relacionados ao saneamento, sejam questões políticas, ambientais, técnicas ou financeiras.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 21/11/2022

Desde a última quarta-feira (16), os processos de Denúncia no Tribunal de Contas passaram a ser formalizados apenas no sistema de processo eletrônico da instituição: o e-TCEPE. A mudança foi regulamentada pela Resolução TC nº 184/2022, publicada no Diário Oficial Eletrônico do TCE na mesma data. O normativo alterou a Resolução TC nº 08/2006.

A etapa anterior à formalização desta modalidade processual continuará a acontecer pelo sistema de protocolo digital (PETCEWEB) e não será alterada pelo novo regramento. Cabe ao conselheiro relator acatar, ou não, a petição de denúncia ou deliberar por outras ações, como a emissão de Alertas, a abertura de Auditorias Especiais, ou mesmo pela autuação de um processo de Denúncia formal, que, agora, só poderá ser instaurado no sistema eletrônico.

As novidades ficam por conta dos atos processuais, que deverão ser assinados digitalmente, e do acompanhamento do processo que poderá ser feito no próprio sistema, permitindo transparência e um maior cuidado na apuração das responsabilidades denunciadas.

Os processos de denúncia - físicos ou digitais - continuam sua tramitação no sistema anterior, até o julgamento e execução dos julgados.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 21/11/2022


A cidade de Petrolina, às margens do Rio São Francisco, foi o cenário escolhido pelo Tribunal de Contas e Escola de Contas do TCE para sediar a II Jornada de Conhecimento, que reuniu cerca de 650 pessoas, entre prefeitos, secretários e vereadores da região, além de assessores municipais das áreas de saúde, educação, licitações, compras e finanças.

O encontro aconteceu nos últimos dias 8, 9 e 10 de novembro, e contou com a presença do presidente Ranilson Ramos e do diretor da Escola de Contas, conselheiro Carlos Porto.

A programação se iniciou com um minicurso do gerente de Inativos e Pensionistas do TCE, Marconi Karley, que falou sobre as principais novidades trazidas pela Emenda Constitucional Federal nº 103/2019 e suas repercussões para os Regimes Próprios de Previdência (RPPs) municipais. 

“O objetivo desta capacitação é o de orientar os gestores públicos e mostrar um caminho para que a norma possa ser melhor interpretada, trazendo as novidades levadas à esfera federal para a realidade das localidades aqui representadas”, acrescentou Karley.

Na parte da tarde, o presidente Ranilson Ramos e o conselheiro Carlos Porto deram as boas-vindas aos participantes e compuseram a mesa solene ao lado do prefeito e do presidente da Câmara de Vereadores de Petrolina, Simão Durando e Aero Cruz, respectivamente, e da coordenadora da Ouvidoria do TCE, Priscila Monteiro, representando o conselheiro Carlos Neves - Ouvidor do Tribunal.

O presidente disse que o conhecimento técnico adquirido não pode ficar vinculado apenas ao Tribunal, ele precisa ser compartilhado com a administração pública, de modo a auxiliar na criação e na melhoria de políticas públicas eficazes voltadas à população. “Todas as ferramentas que utilizamos vêm sendo disponibilizadas, e serão ainda mais, para que os municípios implementem e aprimorem suas controladorias internas, auxiliando no aprimoramento da gestão”, ressaltou o conselheiro Ranilson Ramos.

Ele falou também sobre a importância do envolvimento do Poder Público na questão da Primeira Infância. “O olhar que deve ser dado às crianças de zero a seis anos precisa ser encarado como um bem maior, com responsabilidade e comprometimento, um legado valiosíssimo a ser deixado para as próximas gerações”, concluiu.

O conselheiro Carlos Porto destacou o papel fiscalizador do TCE, mas reforçou o compromisso da instituição em atuar junto à gestão pública como agente pedagógico e orientador, missão que vem sendo desempenhada também pela ECPBG na capacitação dos entes jurisdicionados. “A Escola está aberta para atender às necessidades de conhecimento dos municípios. Estamos aqui para receber as demandas de capacitação e satisfazer as prioridades que se mostrem essenciais para o desempenho de uma gestão eficiente, que respeite à legalidade e responda à altura os anseios da sociedade”, enfatizou o diretor da Escola de Contas.

Em seguida, o coordenador Breno Spíndola e o gerente de Planejamento e Ações Educacionais, Desenvolvimento e Inovação da Escola, Rodrigo Arruda, apresentaram a estrutura, o papel e o trabalho de capacitação desenvolvido pela Escola de Contas, ao longo dos seus 24 anos de existência.

“O principal compromisso do Tribunal é o de fiscalizar os seus entes jurisdicionados, mas existe também o de orientar a gestão pública para a adoção de boas práticas, a obediência aos princípios constitucionais, como os da legalidade e da economicidade, e o uso correto e eficaz dos recursos públicos”, esclareceu Breno Spíndola, que falou também dos 46 cursos que estão em fase de preparação para aprofundar os conteúdos discutidos na Jornada e que serão oferecidos aos gestores públicos.

A programação também contou com uma oficina conduzida pela coordenadora da Ouvidoria do TCE, Priscila Monteiro, que discutiu a importância da implantação das Ouvidorias municipais e o fortalecimento da Rede de Ouvidorias do país. “É uma parceria interinstitucional da qual o TCE faz parte desde 2019, e que contribui para a integração de processos e sistemas voltados ao compartilhamento de manifestações registradas pelos cidadãos, fortalecendo ainda mais a transparência pública e o controle social”, esclareceu Priscila Monteiro.

O segundo dia foi marcado por uma série de palestras com temas técnicos ligados à Primeira Infância, tema que, segundo o servidor da Diretoria de Controle Externo, Diego Maciel, deve ser tratado como prioridade absoluta nas políticas públicas, para garantir o bom desenvolvimento de crianças com idade de zero a seis anos. “A primeira fase de uma criança é essencial para o seu desenvolvimento, quando são formadas as bases físicas e psíquicas e o desenvolvimento de suas habilidades sociais”, disse Maciel.

Os servidores João Francisco Alves, Eliana de Paula, Karina Marques, João Robalinho, Elmar Pessoa, Rafael Lira, Odilo Brandão, Eduardo França e Márcio Penante fizeram, respectivamente, apresentações e palestras sobre temas como autismo, cobertura vacinal nos municípios, educação infantil, Infraestrutura e Transporte Escolar, patrimônio cultural e desertificação. Os servidores foram bastante aplaudidos pelo público presente, e elogiados pelas explanações.



ll TCEndo CIDADANIA ll

Paralelamente à programação da Jornada, a equipe do programa TCEndo Cidadania, que tem ações voltadas para o estímulo do cidadão na participação do Controle Social da gestão pública, levou o debate sobre controle social para conselheiros municipais e para estudantes do ensino médio e universitários de Petrolina, com a realização de palestras e rodas de conversa.

Na terça-feira (8) os estudantes dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Direito, do Campus Petrolina da Uninassau, assistiram a palestra do servidor do TCE-PE, Gustavo Almeida, que apresentou o funcionamento do Tribunal de Contas e seu papel como agente de controle externo.

Na quarta-feira (9), a coordenação do TCEndo Cidadania preparou uma roda de conversa com o tema: “O Controle Social e a primeira Infância” que contou com a participação de representantes da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME) e da Rede Nacional da Primeira Infância. A ação foi direcionada para membros dos conselhos de Educação, da Saúde e de Assistência Social da região.

Na quinta-feira (10), com objetivo de estimular o exercício da cidadania, os alunos da Escola de Referência em Ensino Médio Padre Manoel de Paiva Netto assistiram a palestra “Conhecendo o TCE-PE e o Controle Social”.

A equipe do TCEndo Cidadania também esteve presente no Campus Petrolina da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf). Alunos dos cursos de administração formaram uma roda de conversa sobre o funcionamento do órgão de controle.

ll ENCERRAMENTO ll

No último dia de programação, mais de 300 participantes lotaram o auditório para acompanhar um curso sobre a nova lei de licitações (Lei n.º 14.133/21), ministrado pelo gerente de Licitações e Contratações Diretas do Tribunal, José Vieira de Santana, que encerrou o encontro. O evento foi tema de reportagem do GRTV 1° edição, confira. 

A próxima Jornada de Conhecimento deverá acontecer em março do próximo ano, com local ainda a ser definido.

Confira mais imagens do evento 📸

Gerência de Jornalismo (GEJO), 17/11/2022

decisoes

A Primeira Câmara julgou, em sessão realizada na última terça-feira (08), processos de admissão de pessoal do município de Abreu e Lima do exercício financeiro de 2020. O relator foi o conselheiro substituto Marcos Flávio Tenório.

Os processos em questão foram os de número 2150788-0, referente a 55 contratações, e o de número 2053746-3, que trata de outras 685 contratações temporárias no município. Em ambos os casos, o relator julgou pela legalidade das admissões, dando o devido registro aos interessados.

Nos votos, ele destacou que o município de Abreu e Lima realizou seleção pública simplificada para as contratações temporárias, e que, embora a Prefeitura estivesse extrapolando o percentual máximo de comprometimento da Receita Corrente Líquida com Despesa com Pessoal nos quadrimestres de referência, as admissões, em sua maioria, foram destinadas a cargos nas áreas de saúde e educação, para as quais, "há jurisprudência desta Corte consolidada no sentido de não elevar a ocorrência como fator impeditivo aos registros, tampouco multa contra o responsável", diz o voto.

Em relação ao segundo processo, o conselheiro ainda recomendou à prefeitura que atente para a obrigatoriedade imposta pela Resolução TC nº 01/2015, no sentido de serem remetidos ao Tribunal de Contas, dentro dos prazos estabelecidos, os documentos relativos a todas as contratações temporárias realizadas no município, sob pena das sanções administrativas pertinentes.

Os votos foram aprovados por unanimidade pelos conselheiros Marcos Loreto (presidente da Primeira Câmara), Valdecir Pascoal e Carlos Porto. O procurador Ricardo Alexandre representou o Ministério Público de Contas na sessão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 16/11/2022


O presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Ranilson Ramos, participou nessa quarta-feira (09), de uma solenidade para assinatura de convênios entre o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e as prefeituras de Olinda e de Paulista visando à adoção de novos fluxos e rotinas de trabalho para conferir mais agilidade e eficiência à tramitação processual de ações judiciais referentes à cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e do Imposto Sobre Serviço (ISS).


Os convênios foram assinados pelo presidente do TJPE, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, o presidente do TCE, conselheiro Ranilson Ramos, e a coordenadora do Comitê Gestor do Programa de Governança Diferenciada das Execuções Fiscais do TJPE, a juíza de Direito Ana Luíza Câmara.

No documento referente ao município de Olinda, assinaram o prefeito de Olinda, Lupércio Carlos do Nascimento, e o procurador geral municipal de Olinda, Rafael Gonçalves Carneiro Leão. Representando o prefeito do município de Paulista, a procuradora geral do município, Flávia Patrícia Novelino de Andrade Lima.

O Tribunal de Contas tem a Resolução TC n° 119/2020, que estabelece critérios e diretrizes para conferir maior eficiência na constituição, inscrição, e recuperação dos créditos públicos, e no ajuizamento de execuções fiscais pelos Municípios. A racionalização das execuções fiscais incorpora vários procedimentos tendentes a melhorar a cobrança fiscal, entre eles, a dispensa de propositura de ações judiciais para cobrança de pequenos valores. Em decorrência disso, o TJPE está firmando convênios com os municípios para dar efetividade à resolução do TCE. Eles terão validade de cinco anos e envolvem uma série de ações que vão promover uma maior recuperação de receita aos municípios e também uma economia de R$ 9 milhões por mês aos cofres públicos.

Entre as ações propostas, está a triagem de processos prioritários de acordo com a relevância do valor devido, as condições econômicas do devedor e a comprovada existência de bens passíveis de bloqueio judicial. As procuradorias também terão salas especiais nos fóruns para realizar negociações e acordos com condições especiais de pagamento e parcelamento. Se as negociações não obtiverem êxito, haverá a citação do contribuinte inadimplente com entrega da cópia da petição inicial e da Certidão da Dívida Ativa.



“A assinatura desses convênios sinaliza que estamos no caminho certo para darmos mais agilidade e eficiência aos processos de executivos fiscais, otimizando o tempo das procuradorias municipais e do Judiciário e resolvendo de forma célere a recuperação de créditos dos contribuintes inadimplentes. Além de melhorar as receitas municipais, vamos reduzir a taxa de congestionamento processual no Tribunal e cumprir nossas metas. Agradeço a participação do TCE, que, de forma pioneira, vem dar mais legitimidade e anuência ao que estamos desenvolvendo”, afirmou o chefe do Judiciário pernambucano, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo.

De acordo com o procurador Jurídico do TCE, Aquiles Bezerra, que acompanhou o presidente Ranilson na ocasião, "o TCE participa como interveniente anuente para que os municípios tenham segurança jurídica de que a dispensa da execução de pequenas dívidas fiscais não será considerada renúncia de receita".

Acompanharam o Presidente Ranilson Ramos o Procurador-Jurídico Chefe, Aquiles Bezerra, e a assessora da Projur, Carolina Carvalho.  

Gerência de Jornalismo (GEJO), com informações do TJPE, 11/11/2022


A Primeira Câmara do TCE recomendou, na última terça-feira (08), às Câmaras Municipais de Arcoverde e Ingazeira, a aprovação, com ressalvas, da prestação de contas de governo das respectivas prefeituras, relativas ao exercício financeiro de 2020.


Em relação ao município de Arcoverde, tendo como interessada a ex-prefeita Maria Madalena Santos, o relator, conselheiro Marcos Loreto, apontou o devido cumprimento por parte do município dos limites constitucionais e legais com educação e saúde no período analisado, ficando em 28,23% e 15,66 %, respectivamente (os valores mínimos são de 25% e 15% da receita).

Ainda, de acordo com o voto (n° 21100424-8), o município deixou de observar o limite de despesa com pessoal, atingindo 54,35% (o máximo é 54%), no entanto, a defesa argumentou que, devido à pandemia, estavam suspensos os prazos para recondução da Despesa Total com Pessoal aos limites impostos legalmente, argumento acatado pelo conselheiro relator. 

ll INGAZEIRA ll

Em relação ao município de Ingazeira, tendo como interessado o ex-prefeito, Lino Olegário de Morais, o relator, conselheiro Valdecir Pascoal, apontou o cumprimento por parte do município dos limites constitucionais e legais com saúde no período analisado, ficando em 20,73%.

Também foi apontado no voto (n° 21100512-5), entre outros pontos, a observância ao limite de despesa com pessoal, atingindo 44,83% e que a prefeitura alcançou em 2020 o nível “Desejado” de transparência das contas públicas, evidenciando que disponibilizou à sociedade o conjunto de informações exigido na Lei do Acesso à Informação

A principal irregularidade foi em relação aos gastos com educação, que atingiu no período 23,82%. Todavia, em seu voto, o conselheiro destacou que a Emenda Constitucional 119/2022 alterou o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição da República, para afastar, excepcional e temporariamente, em 2020 e 2021, a responsabilização e punibilidade dos Chefes do Executivo dos Entes da Federação no caso de descumprimento de tal limite por força da pandemia da covid-19, contudo determina a recomposição da diferença não aplicada até 2023.

Ainda no voto, o relator ressaltou que as demais infrações remanescentes não configuraram gravidade o suficiente em sede de contas anuais de governo, devendo ser objeto de ressalvas e determinações para aprimorar a governança do Poder Executivo e não se repetirem.

Os votos foram aprovados por unanimidade. Participaram da sessão, além do conselheiro Marcos Loreto, presidente da Primeira Câmara, e o conselheiro Valdecir Pascoal, o conselheiro Carlos Porto e os conselheiros substitutos, Ricardo Rios, Marcos Flávio, Marcos Nóbrega e Carlos Pimentel. O Ministério Público de Contas foi representado pelo procurador Ricardo Alexandre.

CONTAS DE GOVERNO - São contas globais que refletem a situação das finanças do município, revelando o planejamento governamental, a política fiscal e previdenciária, os níveis de endividamento, o atendimento ou não aos limites previstos para a saúde, educação, despesa com pessoal e repasse ao Poder Legislativo, bem como o atendimento às normas que disciplinam a transparência da administração pública.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 11/11/2022


Prefeitos e secretários de 12 municípios pernambucanos participaram, na quarta-feira (09), de uma reunião com o presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Ranilson Ramos, sobre a eliminação dos lixões que ainda vêm recebendo o descarte de resíduos sólidos no Estado.  

Na ocasião, o servidor Pedro Teixeira (Gerência de Estudos e Auditorias Temáticas) apresentou um diagnóstico recente sobre a situação do descarte do lixo pelas prefeituras. De acordo com o estudo, 93,5% dos municípios depositam os resíduos de forma adequada. Apenas 12, dos 184 municípios pernambucanos, ainda não depositam seus resíduos sólidos de forma adequada. "Os municípios podem implantar os seus próprios aterros, depositar em aterros já licenciados em municípios vizinhos e fazer separação para reciclagem e recuperação energética", explicou Pedro Teixeira.

O presidente do TCE fez um apelo aos prefeitos e suas equipes para que priorizem a utilização dos aterros sanitários, dando fim aos lixões que trazem vários danos ambientais e à saúde da população. "Pernambuco foi o Estado que mais avançou na questão ambiental, pois tivemos uma adesão muito grande nos últimos oito anos. Mas é preciso que essa questão seja resolvida de forma definitiva. Quero pedir a vocês que a gente possa pactuar um termo para acabar com os lixões no nosso Estado de uma vez", afirmou Ranilson Ramos.


Os prefeitos também puderam expor as suas razões para ainda não terem aderido aos aterros sanitários, sendo a maioria delas, dificuldades burocráticas que impedem o descarte correto do lixo.

Durante o encontro, o chefe do Núcleo de Engenharia do TCE, Conrado Lobo, mostrou uma linha do tempo com as ações que o Tribunal realizou nos últimos dez anos sobre o assunto. O gerente de Estudos e Auditorias Temáticas, Alfredo Montezuma, falou sobre as possíveis consequências de não regularizar a questão dos resíduos sólidos nas cidades. Entre elas, estão crime ambiental, renúncia de receita (ICMS), imagem pública do gestor negativa e o impacto ao meio ambiente e à saúde pública. Também foi mostrado aos gestores as possíveis multas caso a legislação não seja seguida. A Lei de Crimes Ambientais prevê detenção de um a três anos e multa. "Estamos à disposição dos senhores para ajudar no que for preciso e possível para eliminar os lixões no Estado", finalizou.

No fim de novembro, o Tribunal de Contas vai divulgar o diagnóstico atualizado sobre a destinação do lixo no Estado. Esse levantamento é feito desde 2014 e, em 2021, 138 municípios de Pernambuco depositavam resíduos sólidos em aterros sanitários.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 10/11/2022

decisoes

Segunda Câmara do TCE julgou irregular, na última quinta-feira (3), a Gestão Fiscal da Prefeitura de Quipapá referente ao exercício financeiro de 2018. Sob relatoria do conselheiro Carlos Neves, o processo (nº 22100150-5) apontou extrapolação da despesa total com pessoal e resultou em aplicação de multa no valor de R$ 72 mil ao ex-prefeito do município, Cristiano Lira Martins.

Segundo dispõe a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o Poder Executivo municipal não pode ultrapassar o percentual de 54% da receita corrente líquida em gastos com pessoal. No entanto, a equipe de auditoria do Tribunal apurou que, nos três primeiros quadrimestres de 2018, a gestão realizou gastos de 57,45%, 60,29% e 59,50%, respectivamente. 

O relatório de auditoria aponta, ainda, que o município de Quipapá não tomou qualquer medida para a supressão do valor excedente, conforme determina a LRF. Além disso, em comparação com o índice verificado no final do 3º quadrimestre de 2017 (57,77%), os percentuais gastos em 2018 sofreram consideráveis acréscimos.

De acordo com o voto do conselheiro Carlos Neves, “o interessado encontrava-se à frente da Prefeitura há quase dois anos, tempo razoável para que demonstrasse resultados satisfatórios, colhidos a partir de medidas que fossem suficientes ao saneamento total das irregularidades”. O relator destacou que “o descontrole fiscal compromete o alcance dos objetivos da Administração Pública, restringindo de forma importante a capacidade de alocar recursos”.

Entre as providências previstas na Constituição Federal para a redução da despesa com pessoal, o conselheiro apontou o corte de cargos em comissão e de funções gratificadas e a exoneração dos servidores não estáveis. Não adotando medidas como essas, o gestor está cometendo infração administrativa, o que enseja aplicação de multa.

A decisão pela irregularidade foi tomada à unanimidade. O interessado ainda pode recorrer da decisão. Participaram da sessão o presidente da Segunda Câmara, conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior, a conselheira Teresa Duere e o relator do processo. O procurador Guido Monteiro representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 09/11/2022


Com o objetivo de aprofundar o debate a respeito das políticas públicas destinadas a crianças de 0 a 6 anos, o Tribunal de Contas de Pernambuco promoveu, nos últimos dias 3 e 4, o “Seminário Primeira Infância - o desenvolvimento infantil como prioridade absoluta”.

O evento aconteceu no auditório do Sebrae e foi direcionado para servidores da do TCE, especialmente os lotados na Diretoria de Controle Externo e na área de Julgamento.

A primeira infância é um período crucial no qual são formadas todas as bases físicas e psíquicas, além do desenvolvimento das habilidades sociais. Em razão disso, o seminário colocou em pauta o trabalho realizado pelo Tribunal no setor durante o último biênio, bem como apresentou projetos e aprofundou a discussão a respeito das ações de controle voltadas para a garantia dos direitos das crianças nessa faixa etária, no Estado. 

A abertura do evento foi feita pelo presidente do TCE, conselheiro Ranilson Ramos, que falou sobre a importância do momento. “A Primeira Infância é um tema que coloquei, desde o início, como prioridade na minha gestão. É importante que o Tribunal de Contas de Pernambuco colabore cada vez mais com os gestores públicos para dar à política da Primeira Infância um lugar de destaque no alcance de seus resultados. Nós estamos cuidando daquilo que é mais sagrado na vida. A atuação nesse tema, certamente, será uma grande contribuição do controle externo para gerações futuras”, destacou.


O seminário foi organizado pela Diretoria de Controle Externo do TCE. “Recebemos essa incumbência do presidente Ranilson de conhecer a faixa etária da primeira infância e entender a situação do País com relação a serviços e políticas públicas voltadas para essa faixa etária”, disse Adriana. “A equipe se esforçou em pensar e trazer propostas de ações que gerem resultados efetivos na vida das crianças”, afirmou a diretora Adriana Arantes.

ll PALESTRAS ll

A primeira palestra foi ministrada pela professora Ana Luiza Colagrossi, especialista em desenvolvimento infantil e aprendizagem socioemocional. Sob a temática “Por que a primeira infância é tão importante?”, ela apresentou dados importantes e destacou que, se a base do ser humano for sólida, vai permitir que ele tenha um desenvolvimento saudável. “Se mudarmos o começo da história, mudamos a história toda. Nos primeiros anos de vida, a influência do meio ambiente tem alto impacto na aprendizagem da criança, pois, até os quatro anos, a criança já alcançou mais da metade do potencial mental que terá como adulto”, disse ela.

Em seguida, o professor Vital Didonet, especialista em Educação Infantil, falou sobre “Políticas para a criança: do Marco Legal aos Planos Nacional, Estaduais e Municipais pela Primeira Infância”, reforçando a importância do papel do Tribunal de Contas para sensibilizar os gestores e garantir o cumprimento das políticas públicas.

A superintendente do Instituto da Infância do Ceará, a psicóloga Luzia Laffite, apresentou os “Caminhos para um Plano Municipal pela Primeira Infância sustentável", nos quais tratou da importância do diagnóstico do município para a realização de um plano efetivo. "Uma infância rural pede a mesma política pública da urbana, mas as estratégias precisam ser diferentes", destacou.

As duas últimas palestras do dia foram ministradas pela psicóloga Germana Suassuna e pela consultora em Proteção Social do UNICEF para o semiárido nordestino, Kátia Siqueira, respectivamente sobre os temas “A experiência do Primeiro Plano Decenal da Primeira Infância do Recife” e “Unicef pela Primeira Infância”. 

ll SEGUNDO DIA ll 

A segunda etapa do seminário, realizada na manhã da última sexta-feira (4), concentrou-se na atuação do TCE em várias frentes relacionadas ao tema.

A programação teve início com uma palestra ministrada pelo presidente do Conselho Municipal de Defesa e Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Romero Silva, sobre “Controle Social das Políticas Públicas da Primeira Infância”.

Na sequência, o gestor do Programa Especial para a Primeira Infância do TCE e coordenador do evento, Diego Maciel, falou sobre o trabalho desempenhado na área. “No início do ano fizemos um relatório com dados importantes sobre o assunto no Estado. A partir disso, definimos como eixos estratégicos do programa: a fiscalização e avaliação, a comunicação e a orientação e mobilização. A ideia, agora, é atualizar o relatório anualmente, para que seja possível catalogar o resultado dos trabalhos e acompanhar a evolução das políticas públicas”, detalhou.

Em seguida, o presidente do TCE de Goiás, conselheiro Edson Ferrari, que também preside o Comitê Técnico de Avaliação do Pacto Nacional do Instituto Rui Barbosa, fez uma participação online no seminário, sendo recepcionado pelo conselheiro Ranilson Ramos.

Os últimos momentos do seminário foram destinados à apresentação de trabalhos realizados pelo TCE-PE com impacto na primeira infância. Gerentes e servidores falaram sobre fiscalização, mostraram levantamentos e falaram da atuação do TCE em áreas como infraestrutura e transporte escolar, Programa Nacional de Imunização, Atenção Primária em Saúde, Transtorno do Espectro Autista, segurança da mulher e saneamento básico.

Durante o evento foi apresentado um vídeo para a sensibilização do olhar à criança. A produção foi resultado de um trabalho coordenado pela servidora da Gerência de Ações Educacionais Corporativas, Andréa Rezende, a partir da escuta de crianças de 4 a 6 anos. Com apoio da gestão de duas unidades escolares da rede pública do Recife, elas expressaram seus sonhos em desenhos e gravuras. O processo foi realizado por meio de contação de histórias e rodas de conversa sobre o tema, conduzidas pelas professoras. 

Ao final do seminário, o presidente Ranilson Ramos agradeceu a todos pelo envolvimento com o tema e pelo esforço para que as políticas públicas atinjam cada vez mais cidadãos. 

PACTO NACIONAL - Recentemente, o TCE passou a fazer parte do Pacto Nacional pela Primeira Infância, assinado em 2019 por iniciativa do Conselho Nacional de Justiça. O documento busca reunir esforços na luta pela garantia dos direitos das crianças de 0 a 6 anos de idade no país, além de capacitar profissionais envolvidos no Marco Legal da Primeira Infância e implementar boas práticas previstas na Lei que regulamenta as políticas públicas voltadas à criança nesta faixa etária.

Confira mais imagens do evento 📸

Gerência de Jornalismo (GEJO), 07/11/2022

Em sessão realizada no último dia 01 de novembro, a Primeira Câmara do TCE recomendou à Casa Legislativa Municipal de Olinda a aprovação, com ressalvas, da prestação de contas de governo da prefeitura, relativa ao exercício financeiro de 2020, tendo como interessado o prefeito Lupércio Carlos do Nascimento. O relator do processo (n° 21100401-7) foi o conselheiro Marcos Loreto.

Em seu voto, o relator apontou o devido cumprimento por parte do município dos limites constitucionais e legais com educação e saúde no período analisado, ficando em 25,83% e 17,83%, respectivamente (os valores mínimos são de 25% e 15% da receita).Também houve o devido recolhimento integral das contribuições previdenciárias devidas ao Regime Próprio de Previdência Social e o cumprimento do limite de despesa com pessoal durante o período, atingindo 51,29% (o limite é 54%). 

“As falhas remanescentes após a análise da defesa, no atual contexto, não revelam gravidade suficiente para macular as contas, devendo ser encaminhadas ao campo das determinações para adoção de medidas para que não voltem a se repetir em exercícios futuros”, diz o voto.

Entre as determinações propostas pelo relator está a de reavaliar a metodologia de cálculo utilizada para a previsão da receita orçamentária de Capital, que tem sido sistematicamente superdimensionada ao longo dos últimos anos, e evitar o envio de projeto de lei orçamentária ao Poder Legislativo contendo autorização pouco razoável para abertura de créditos adicionais.

Outra determinação foi para que se elabore um cronograma financeiro que mais se aproxime da realidade, efetuando um planejamento mensal apropriado ao histórico de arrecadação e desembolsos financeiros do município.

Acompanharam o voto do relator os conselheiros Carlos Porto e Valdecir Pascoal. O Ministério Público de Contas foi representado na sessão pelo procurador Ricardo Alexandre.

CONTAS DE GOVERNO - São contas globais que refletem a situação das finanças do município, revelando o planejamento governamental, a política fiscal e previdenciária, os níveis de endividamento, o atendimento ou não aos limites previstos para a saúde, educação, despesa com pessoal e repasse ao Poder Legislativo, bem como o atendimento às normas que disciplinam a transparência da administração pública.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 07/11/2022


O Pleno do TCE respondeu uma consulta do prefeito da cidade de Ingazeira, Luciano Torres Martins, que questionava se os municípios devem observar o piso dos servidores que exercem as atividades de Engenharia, de Química, de Arquitetura, de Agronomia e de Veterinária (Lei 4.950-A/66), dos Médicos (Lei 3.999/61) e demais leis de Piso existentes. A relatoria foi do conselheiro Marcos Loreto.


Em sua resposta (processo n° ° 22100622-9), com base em parecer do Ministério Público de Contas assinado pela procuradora Germana Laureano, o relator respondeu que, em conformidade com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a aplicabilidade Nacional de lei federal que fixa piso salarial aos servidores públicos dos entes subnacionais (Estados e Municípios) está condicionada à existência de autorização constitucional para tal regulamentação, sob pena de ofensa ao pacto federativo.

Ainda, no voto, o relator apontou que, com o advento da Emenda Constitucional nº 124/2022, são contempladas com previsão de piso salarial nacional, aplicável aos servidores públicos, as seguintes categorias: profissionais de enfermagem do setor público e privado, cuja lei federal de fixação se encontra suspensa por Medida Cautelar proferida pelo STF na ADI 7222; profissionais da educação escolar pública (art. 206, VIII, da Constituição, introduzido pela Emenda Constitucional nº 53/2006); profissionais do magistério da educação básica pública (art. 212-A, XII, introduzido pela Emenda Constitucional nº 108/2020); agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias (art. 198, § 5º, introduzido pela Emenda Constitucional nº 63/2010). 

“Os pisos salariais definidos nas Leis Federais 4.950-A/66 e 7.394/85 para as categorias de Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia, Veterinária e Técnico em Radiologia não se aplicam aos servidores públicos estatutários de nenhum ente da Federação, restritos que são aos empregados celetistas, públicos ou privados”, diz o voto.

Ao final, o relator explicou que os pisos salariais estabelecidos na Lei Federal n° 3.999/61 para as categorias de Médico e Cirurgiões Dentistas não se aplicam às relações de trabalho estabelecidas entre esses profissionais e os entes públicos, independentemente da natureza do vínculo, porquanto restritos às relações de emprego firmadas entre tais profissionais e as pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado.

Ainda no voto, foi recomendado ao procurador-geral do Ministério Público de Contas a revogação da Recomendação MPCO nº 02/2022, ponto este que ainda será analisado pelo representante do órgão.

O voto foi acompanhado por unanimidade pelos demais conselheiros presentes à sessão do Pleno da quarta-feira (26), presidida pelo presidente, conselheiro Ranilson Ramos. O Ministério Público de Contas foi representado pelo seu procurador-geral, Gustavo Massa.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 04/11/2022


Em sessão realizada na última terça-feira (1º), a Primeira Câmara do Tribunal de Contas homologou uma Medida Cautelar (Processo TC nº 22100936-0) suspendendo os atos do Pregão Eletrônico nº 10/2022 para compra de material pedagógico pela Prefeitura de Catende. O município também não poderá assinar contrato, emitir empenhos ou efetuar pagamentos decorrentes da licitação, até que o TCE se posicione sobre os fatos. A decisão monocrática foi do conselheiro Marcos Loreto, relator do processo, publicada no Diário Oficial Eletrônico do TCE do dia 13 de outubro de 2022.

A Medida Cautelar partiu de uma representação da empresa MORE Tecnologia e Informática Eireli que alegou exigências exageradas nas especificações do objeto licitado; indícios de restrição de fornecedores, mediante possível direcionamento para uma marca específica; além de desconformidades com os princípios da Administração Pública.

A equipe técnica da Gerência de Auditoria de Procedimentos Licitatórios do TCE avaliou como procedentes os argumentos da denunciante, destacando que a baixa competitividade gerada pela má descrição do objeto pode levar a uma contratação com preços elevados, prejudicando a economicidade do certame.

Os auditores verificaram possíveis equívocos na escolha do critério de julgamento do edital/Termo de Referência e a falta de um estudo técnico preliminar que justifique o parâmetro adotado. Também identificaram que não houve pesquisa de mercado, nem estudo técnico, para adoção de outros projetos pedagógicos educacionais e coleções alternativas que atendessem às necessidades da rede de ensino municipal. Na época do Parecer Técnico da Auditoria, a licitação encontrava-se na fase de adjudicação, aguardando apenas o relatório da Secretaria Municipal de Educação sobre as amostras.

Embora notificado e transcorrido o prazo de cinco dias que lhe foi concedido, o prefeito José Sérgio Lucena Neto não apresentou defesa. O conselheiro Marcos Loreto acolheu o posicionamento da auditoria pela caracterização do “periculum in mora” (dano provocado pela demora de uma providência que o impeça); bem como a inexistência de “periculum in mora reverso”, ou seja, não haver risco da liminar provocar dano maior do que o que pretende evitar.

O voto do relator foi pela homologação da Cautelar, determinando a abertura de procedimento interno para análise definitiva do Pregão Eletrônico e suas consequências. Acompanharam o voto os conselheiros Carlos Porto e Valdecir Pascoal. O Ministério Público de Contas foi representado pelo procurador Ricardo Alexandre.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 03/01/2022


Um seminário que acontece amanhã (03) e na próxima sexta-feira (04), promovido pelo Tribunal de Contas do Estado, vai discutir a importância da primeira infância, as ações de controle e as políticas públicas voltadas à garantia dos direitos das crianças de 0 a 6 anos em Pernambuco.

O evento, direcionado aos servidores do TCE, especialmente os que estão lotados na Diretoria de Controle Externo e da área de Julgamento, será realizado no auditório do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Pernambuco (Sebrae/PE), localizado no bairro da Ilha do Retiro, no Recife.

O presidente do TCE, conselheiro Ranilson Ramos, fará a abertura do encontro que acontece de forma híbrida (presencial e online).

Importante ressaltar, na ocasião, se a participação do servidor será presencial ou online. 

O seminário acontecerá em duas manhãs, com a participação de palestrantes externos e apresentações de representantes da Diretoria de Controle Externo. Um dos temas a ser discutido é o Programa Especial para a Primeira Infância do TCE, com a divulgação dos indicadores do Estado e municípios. Recentemente, o TCE passou a fazer parte do Pacto Nacional pela Primeira Infância, assinado em 2019 por iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A programação inclui ainda apresentações dos trabalhos realizados pelo Tribunal nas áreas de infraestrutura escolar e do transporte de alunos, sobre o Plano Nacional de Imunizações, o Transtorno do Espectro Autista, a segurança da mulher e o saneamento básico.

“Será uma ótima oportunidade para integrar e sensibilizar os colegas da Casa sobre a primeira infância, conhecer os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos no Tribunal sobre a temática e também apresentar a nova estrutura da Diretoria de Controle Externo”, explicou o auditor Diego Maciel, coordenador do evento e responsável pela gestão do Programa Especial para a Primeira Infância no TCE.

Confira no hotsite do evento a programação.

ll O PACTO ll

acordo, assinado pelo TCE em agosto deste ano, busca reunir esforços na luta pela garantia dos direitos das crianças de 0 a 6 anos de idade no país, além de capacitar profissionais envolvidos no Marco Legal da Primeira Infância, e implementar boas práticas previstas na Lei nº 13.257/2016, que regulamenta as políticas públicas voltadas à criança nesta faixa etária. Desde então, o compromisso vem ganhando o apoio cada vez maior de entidades do setor público.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 02/11/2022


O Pleno do TCE-PE firmou entendimento, em sessão realizada na última quarta-feira (26), sobre alterações introduzidas pela Emenda Constitucional nº 114/2021, que estabeleceu o novo regime de pagamento de valores aferidos com ações judiciais relativas ao antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).

O voto foi do conselheiro substituto Carlos Pimentel.

O entendimento se deu a partir de uma resposta à consulta formulada pelo prefeito de Carnaubeira da Penha, Elizio Soares Filho, que fez dois questionamentos ao TCE, um deles, por ser de caso concreto e não de natureza interpretativa, como devem ser realizadas as consultas ao Tribunal, não foi respondido.

Em sua consulta, o gestor quis saber se é aplicado aos municípios que receberam precatório da União, a título de complementação de parcela desta no Fundef, antes da EC n.º 114/2021, a norma prevista em seu artigo 5º, que se reporta aos pagamentos efetuados pela União a Estados e Municípios por força de ação judicial.

A resposta à pergunta teve como base um parecer do Ministério Público de Contas, assinado pela procuradora Germana Laureano, a partir de uma análise plena dos diversos instrumentos elaborados até então, bem como de consultas realizadas por diversos órgãos, como o Tribunal de Contas da União, por exemplo, e decisões do Supremo Tribunal Federal.

Sendo assim, o relator respondeu que, a teor do entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n° 528, é dito que a previsão contida no art. 5° da Emenda Constitucional no 114/2021 não se aplica aos recursos oriundos de precatórios do Fundef/Fundeb que ingressaram nos cofres públicos em momento anterior à sua publicação, ocorrida em 17 de dezembro de 2021, apenas incidindo sobre os recursos auferidos a partir da referida publicação.

"Logo, sobre os recursos de precatórios do Fundef/Fundeb que aportaram aos cofres públicos até 16 de dezembro de 2021, aplica-se o entendimento veiculado pelo TCU no Acórdão n° 1.824/2017, no sentido da não incidência da subvinculação prevista no art. 60 do ADCT e no art. 22 da Lei 11.494/2007.

“Ou seja, aqueles que ingressaram nos cofres públicos a partir de 17 de dezembro de 2021, devem ser destinados aos profissionais do magistério, inclusive aposentados e pensionistas, sob a forma de abono, no percentual mínimo de 60%", diz o voto.

O conselheiro substituto Carlos Pimentel ressaltou ainda que os juros moratórios não estão incluídos no contexto da consulta.

O voto (n° 22100028-8) foi seguido por unanimidade pelos demais conselheiros presentes à sessão do Pleno. O Ministério Público de Contas foi representado pelo seu procurador-geral, Gustavo Massa, que teceu elogios ao Parecer elaborado pela procuradora Germana Laureano, ressaltando o seu “rigor técnico”, que teve como base um estudo do histórico do Fundef e sobre decisões do TCU, STF e Congresso Nacional sobre o tema.

O conselheiro Carlos Neves também destacou a importância do voto e a atenção do Órgão para que a entrega dos valores chegue a quem de fato deva receber.

Acesse aqui o inteiro teor do Parecer e o voto do conselheiro-substituto.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 01/11/2022

medida cautelar

Medida cautelar, homologada pela Segunda Câmara do TCE na última quinta-feira (27), determinou à Prefeitura de Trindade que desconte o percentual de 32,10% de qualquer montante a ser pago à empresa SM Transportes, responsável pelo serviço de transporte escolar no município.

O relator do processo (nº 22100886-0), conselheiro Carlos Neves, decidiu manter a parte do pagamento que não apresenta indícios de sobrepreço para evitar prejuízo à prestação do serviço.

A equipe de auditoria do TCE examinou os procedimentos adotados pela gestão municipal na execução do contrato (nº 045/2022) decorrente de dispensa de licitação, com ênfase na verificação das rotas efetivamente percorridas e pagas à empresa SM Transportes. Na análise, constatou-se que a prestação dos serviços “aparentemente foi iniciada sem o devido projeto básico, o qual deveria conter as composições dos preços unitários do quilômetro percorrido, condizentes com os valores de mercado, com as extensões das rotas previamente definidas e georreferenciadas”.

Ainda, segundo o relatório, “os preços unitários do quilômetro percorrido, contratados pela prefeitura à empresa, foram expressivamente superiores aos preços referenciais de mercado”. Esse fato resultou em despesa indevida no valor de R$ 122.130,66, o que significa um sobrepreço de 32,13%. 

Além dessas irregularidades, nenhum dos motoristas contratados por dispensa de licitação para a condução de estudantes possui certificado de participação em curso para transporte de escolares, e um deles não possui carteira de habilitação com a classificação correta. A auditoria constatou também que os veículos utilizados no município possuem uma média de 14 anos de uso, e nenhum deles tem Certificado de Segurança Veicular.

Diante das falhas verificadas, o relator tomou como base os princípios da proporcionalidade e da continuidade dos serviços públicos. “Dados os próprios cálculos apresentados no relatório técnico, entendo que a parte do pagamento que não se enquadra no sobrepreço apontado pode, e deve continuar, até que as eventuais irregularidades sejam apuradas em processo de Auditoria Especial. Tal decisão afasta o risco de descontinuidade dos serviços de transporte escolar”, afirmou o conselheiro Carlos Neves.

Sendo assim, foi determinado ao Núcleo de Engenharia do TCE que proceda à análise de mérito no âmbito da Auditoria Especial nº 22100903-6, de modo que garanta a apuração detalhada de eventuais irregularidades e o exercício da ampla defesa aos interessados.

A decisão foi aprovada por unanimidade pelos demais conselheiros presentes à sessão, o presidente da Segunda Câmara, Dirceu Rodolfo de Melo Júnior e a conselheira Teresa Duere. A procuradora Germana Laureano representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 31/10/2022


Sob a relatoria da conselheira Teresa Duere, a Segunda Câmara do Tribunal de Contas julgou irregular o objeto de uma Auditoria Especial (processo TC nº 19100583-6) realizada no município de Jaboatão dos Guararapes, que acompanhou os serviços de manutenção nos prédios públicos da cidade, incluindo as fases de contratação e execução dos serviços.

Os trabalhos, referentes ao exercício de 2019, foram feitos pela equipe técnica da Gerência de Auditorias de Obras Municipais/Sul do TCE. O contrato foi assinado com as empresas CBL Empreendimentos Ltda. (R$ 17.977.986,50) e Construtora SBM (R$ 8.191.034,42), totalizando R$ 26.169.020,92, dos quais foram pagos R$ 10.828.858,82.

A auditoria encontrou indícios de irregularidades no processo, entre elas, insuficiência/inadequação do projeto básico; deficiências na fiscalização, e responsabilização técnica inadequada dos contratos.

Os auditores do TCE também verificaram que a prefeitura descumpriu decisão do TCE (Acórdão TC nº 683/19) ao não lançar a licitação para a execução do Plano de Reforma (que restabeleceria as condições físicas das unidades, tornando-as aptas a fazer parte do Plano de Manutenção), nem para aquisição/contratação de material, logística e equipe permanente para realização dos serviços de manutenção.

Eles também observaram que o Plano de Manutenção proposto pela Administração Municipal era insuficiente, omisso em relação aos serviços preventivos, e, mesmo assim, sequer foi seguido, já que os serviços de reforma continuaram a ser realizados.

ll VOTO ll

A conselheira Teresa Duere   imputou débito de R$ 151.142,33 à CBL Empreendimentos Ltda. EPP, sendo o valor de R$ 22.267,12 solidariamente com Charles Silva de Albuquerque (Gerente de Projetos) e Maria Eduarda de Souza Xavier (Fiscal/Chefe de Núcleo); de R$ 5.783,29, solidariamente com Maria Eduarda de Souza Xavier; e de R$ 13.588,68, solidariamente com Flávio de Azevedo Mota (Superintendente de Edificações) e Artur Petrus Rodrigues Gomes (Fiscal (Gerente).

A relatora aplicou ainda multa no valor de R$ 18.000,00 a Alberto Luiz Alves de Lima (Secretário de Saúde); a Ivaneide de Farias Dantas (Secretária de Educação), a Carlos Fernando Ferreira da Silva Filho (Secretário de Saúde), e a Zelma de Fátima Chaves Pessoa (Secretária de Saúde); e de R$ 38.000,00 a Daniel Nascimento.

A partir de agora, o atual gestor da Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, ou quem vier a sucedê-lo, deverá corrigir o Termo de Ajustes de Contas entre a Empresa SBM e o município.

O voto foi acompanhado pelos conselheiros Dirceu Rodolfo (presidente) e Carlos Neves. A procuradora Maria Nilda representou o Ministério Público de Contas na sessão, realizada O julgamento aconteceu em sessão realizada na última quinta-feira (20).

Os interessados poderão ainda recorrer da decisão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 25/10/2022


O Tribunal de Contas do Estado promoveu, nessa terça-feira (25), um debate para discutir o relatório com as medidas propostas pelo governo do Estado para melhorar o atendimento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em Pernambuco. 

A reunião foi proposta pelo conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior, relator dos processos da Secretaria de Saúde do Estado (SES) em 2022, e contou com a participação do secretário titular da Pasta, André Longo, além de assessores, representantes do Ministério Público do Estado (MPPE), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), de organizações não governamentais, pais e mães de autistas.

A ideia do Painel de Referência foi envolver a sociedade na construção de propostas que farão parte do plano de ação do Governo do Estado, que estabelece políticas públicas voltadas para o atendimento a pacientes com TEA.

“O TCE foi a campo em 2019 e levantou a real situação e as condições do Estado para atender pacientes com o TEA. Um dos pontos levantados pelo estudo foi a necessidade de um diagnóstico precoce para uma maior efetividade do tratamento. Há uma grande lista de espera com essa finalidade, assim como a necessidade de aumentar o número de profissionais capacitados e de apoio psicológico a pacientes e familiares”, destacou o conselheiro Dirceu.

Após esse diagnóstico, o TCE propôs a assinatura de um Termo de Ajuste de Gestão (TAG) com medidas a serem adotadas pelo Estado e que foi firmado em abril deste ano pelo relator e pelo secretário André Longo. O TAG estabeleceu prazos e providências para minimizar as deficiências de atendimento, diagnóstico e assistência aos pacientes.

Uma das determinações foi a elaboração de um plano de ação para nortear a futura implantação da política pública voltada para o TEA em Pernambuco. “A Secretaria buscou soluções em outros Estados da Federação e trouxe um rol de propostas que serão discutidas hoje com os senhores”, disse Dirceu Rodolfo.

“O convite foi para que vocês apresentem sugestões e críticas, contribuam com o olhar individual e particular sobre a questão e possam somar na elaboração de melhorias para o diagnóstico e tratamento da doença”, disse o conselheiro.

ll PROBLEMAS ll

Em sua apresentação, o auditor João Francisco de Assis, responsável pelo levantamento feito pelo TCE, mostrou os problemas identificados, dentre os quais, o diagnóstico tardio na rede pública; profissionais sem capacitação para prestar atendimento; falta de custeio de capacitação pelo Estado e municípios; filas de espera para atendimento e avaliação diagnóstica, e ausência de políticas públicas em Pernambuco, direcionadas ao tema.

“Hoje, em Pernambuco, duas mil pessoas aguardam diagnóstico e tratamento por parte do governo, onde 65% dos profissionais de saúde da rede pública não possuem capacitação em TEA. É uma realidade que precisa ser mudada, porque trata da saúde e do futuro de pessoas até então esquecidas pelo Poder Público, incluindo os seus familiares”, salientou João Assis.

A procuradora do MPPE, Eleonora Rodrigues, descreveu como histórico o estudo feito pelo Tribunal e pontuou a realidade encontrada pelo órgão ministerial. “Ao todo, computamos 74 denúncias feitas por famílias de autistas em promotorias de saúde da capital, com queixas que vão da falta de previsão para agendamento de consultas e terapias a déficit de profissionais com qualificação para atender pessoas com TEA”, descreveu a promotora.

“O Estado precisa estar consciente de seu papel e se tornar protagonista na solução dos problemas da população”, afirmou a promotora do MPPE, Izabel Cristina dos Santos. Ela sugeriu um trabalho solidário e de parceria para uso de estruturas já montadas e que estejam em funcionamento como uma das medidas a ser considerada no modelo da SES-PE.

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ll O OUTRO LADO ll

Na sequência, Janice Nunes dos Santos, mãe de autista e usuária há mais de 10 anos dos serviços direcionados pelo SUS a autistas, questionou até quando pais, mães e familiares precisarão sofrer e conviver com a indiferença e o descaso pela falta de atendimento adequado a pacientes com a síndrome. Ela relatou o caso do filho autista, preso pela polícia em uma de suas crises por não estar em tratamento. “Alguns autistas são acorrentados pela família que não recebe orientação de como lidar com a situação e por não terem acesso a centros médicos especializados para o problema”, afirmou.

A jornalista e ativista que atua na defesa de pessoas com TEA, Daniela Rorato, que também é mãe de autista, disse que o país já dispõe de leis em excesso sobre o tema e enfatizou que não se pode mais perder tempo com iniciativas que já deveriam ter sido tomadas. “Há dificuldades de comunicação a ponto de não se saber o que ele quer, sente ou precisa naquele momento”, pontuou a participante. “Precisa haver vontade política e inteligência inclusiva”, disse ela.

O secretário André Longo elogiou o trabalho da auditoria e destacou a importância da parceria com o TCE, que acolheu a equipe de saúde do estado no trabalho de construção das soluções para o problema. 

André Longo disse não ser possível implementar todas as medidas de uma só vez, mas que o governo irá atuar para resolver e atender essas necessidades. “Apenas para a edificação do Centro de Referência, uma das propostas da SES-PE para a formação especializada no tratamento, serão necessários dois anos pelo menos, entre as fases de licitação e de construção. Enquanto isso, o Estado terá que contar com a infraestrutura das Unidades Pernambucanas de Atendimento Especializado (UPAEs) e de Referência, que passarão por uma requalificação para atender pacientes com TEA, assim como o apoio das ONGs vinculadas ao tema”, explicou o secretário.

Ele adiantou que as sugestões apresentadas na reunião serão aproveitadas e alinhadas, dentro do possível, às propostas do Estado no documento que será entregue ao Tribunal no próximo mês de novembro. “É um relatório dinâmico, flexível, aberto e transparente, que fica mais rico à medida que conta com a participação de entidades públicas, da sociedade, do terceiro setor e da população diretamente envolvida”, esclareceu o secretário de saúde. 

De acordo com o conselheiro Dirceu Rodolfo, o plano de ação elaborado pela Secretaria de Saúde será entregue e discutido com a nova governadora eleita em Pernambuco, “mas o TCE vai continuar acompanhando e atuando para a necessidade de essa política ser implantada no Estado”, concluiu.

Pelo Tribunal de Contas, participaram da reunião a assessora de gabinete Evangelina Pessoa Guerra, as diretoras de Controle Externo e do Departamento de Controle Estadual do TCE, Adriana Arantes e Ana Luísa Furtado; a assessora do DCE, Roberta Rodrigues e a gerente de Auditorias da Saúde, Adriana Gomes.

Acompanhe a íntegra da audiência clicando aqui.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 26/10/2022

medida cautelar

A Primeira Câmara do TCE referendou, em sessão realizada nesta terça-feira (25), uma Medida Cautelar determinando à prefeitura de Goiana que se abstenha de dar continuidade ao Pregão Eletrônico (nº 69/2022) para aquisição de livros didáticos, e, caso já tenha havido a homologação, que se abstenha de assinar as respectivas atas de Registro de Preços.

O relator do processo (n° 22100866-4) foi o conselheiro Marcos Loreto.

O pregão eletrônico previa o Registro de Preços para compra de kits de livros didáticos de língua inglesa direcionados aos estudantes de 4º e 5º anos do Ensino Fundamental I, com valor estimado de R$ 209.144,32.

A Cautelar se baseou em um pedido realizado pelo vice-prefeito de Goiana, Fernando Veloso Monteiro, e no opinativo favorável da equipe de auditoria do Tribunal, vinculada à Gerência de Auditoria de Procedimentos Licitatórios.

Em seu voto, o conselheiro apontou um precedente no TCE-PE, também de sua relatoria, que suspendeu pregão eletrônico que previa o Registro de Preços para aquisição de kits de livros didáticos por parte da prefeitura de Goiana, com irregularidades semelhantes.

Entre as falhas apontadas, estavam a ausência de ampla pesquisa de mercado, limitando-se a cotações com potenciais fornecedores e não incluindo valores contratados por outros entes públicos disponíveis em portais de compras governamentais de amplo acesso, além de indícios de direcionamento do objeto, em favor de kits de livros didáticos de uma editora específica, inexistindo prova de inviabilidade de escolha de produto similar das demais editoras.

Por estes motivos, o conselheiro Marcos Loreto emitiu a Medida Cautelar, referendada por unanimidade pelos membros da Primeira Câmara. O relator determinou ainda o aproveitamento de Auditoria Especial a ser formalizado a partir do Processo n° 22100868-8, por se tratar de matéria idêntica, onde ocorrerá o exame de mérito do processo em questão.

O Ministério Público de Contas foi representado na sessão pelo procurador Gilmar Severino Lima.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 25/10/2022


Em comemoração ao Dia do Servidor Público, celebrado em 28 de outubro, o TCE realizou o Seminário Qualidade de Vida, lotando o auditório do edifício Nilo Coelho na manhã das últimas sexta (21) e segunda-feira (24).

Promovido pela Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP) com o objetivo de promover a integração entre os colaboradores, o evento também contou com transmissão online ao vivo pelo canal do Youtube.

A programação incluiu seis palestras sobre ética, educação financeira, futuro previdenciário, espiritualidade, saúde mental e longevidade. A ideia foi contribuir de várias formas para o incremento da qualidade de vida das pessoas que trabalham no TCE.

O conselheiro Valdecir Pascoal fez a abertura do evento, na sexta-feira. "Esse momento tem um grande significado, pois pensar no tema qualidade de vida é um dever da instituição. É muito importante focar nisso", ressaltou Pascoal.

Logo em seguida, o coral Vozes da Justiça, formado por servidoras do Tribunal de Justiça de Pernambuco, e regido por Amilca Gomes, fez uma apresentação de cinco músicas para o público.

As palestras do primeiro dia foram “Ética e Responsabilidade”, ministrada pelo conselheiro Valdecir Pascoal; “Rendas Passivas e Eficiência Tributária”, por Igor Paes, do BTG Pactual; e “Impactos da reforma previdenciária nos regimes próprios da previdência”, por Marconi Karley, gestor da Gerência de Inativos e Pensionistas.

A primeira palestra do conselheiro Valdecir Pascoal tratou sobre o diálogo entre ética, trabalho e qualidade de vida, além da adaptabilidade em relação às mudanças pós pandemia, a exemplo do teletrabalho. "A ética é o dever que temos em procurar fazer o certo com base nas leis, nos costumes e na moralidade do tempo em que se vive. Não tem como separar a ética em instâncias da vida, pois está tudo entrelaçado e um lado influencia no outro", destacou Pascoal.

Em seguida, os servidores puderam conhecer mais sobre investimentos e a importância do cuidado com a saúde financeira no serviço público, por meio da palestra ministrada por Igor Paes, da BTG Pactual. Ele explicou o que é renda passiva, deu exemplos e tirou dúvidas dos participantes.

Por fim, o servidor do TCE, Marconi Karley, mostrou as mudanças trazidas pela reforma previdenciária de 2019 e seus impactos na realidade dos servidores, além de destacar a importância de ter visão de futuro diante de todas as transformações da atualidade.


ll SEGUNDO DIA ll


Na manhã da última segunda-feira, os servidores voltaram a se encontrar no auditório do Tribunal para acompanhar as palestras “Saúde física e longevidade”, ministrada pela médica Leila Gonzaga; “Cultivando a espiritualidade”, pelo reverendo Ivan Rocha; e “Saúde mental no trabalho”, da psicóloga Alessandra Demito.

De acordo com a médica fisiologista Leila Gonzaga, é fundamental que as pessoas se mantenham em movimento para ter uma vida saudável. “Além de termos uma alimentação saudável, precisamos evitar o sedentarismo, não só com academia numa hora específica do dia, mas mantendo o corpo sempre em movimento, evitando elevador, levantando para se alongar um pouco durante o expediente, caminhando”, exemplificou.

O advogado e professor universitário Ivan Rocha, que também é reverendo da Igreja Episcopal Carismática, abordou temas relativos à espiritualidade sem menção a uma fé específica. “Há várias formas de cultivar a espiritualidade. Em primeiro lugar, devemos pensá-la em oposição ao consumismo e ao hedonismo, ou seja, evitando colocar nossa realização pessoal no que consumimos ou na busca pelo prazer constante”, explicou. 

Na última apresentação, a psicóloga Alessandra Demito, diretora da empresa Elevè Gestão de Pessoas, reforçou que o cuidado com a saúde mental deveria ser uma das principais pautas, tanto em casa, como no ambiente de trabalho. “Para se importar com a saúde mental, a pessoa não precisa estar doente. Todos devem cuidar disso para atingir o seu melhor. Uma psicodinâmica saudável é uma conquista diária”, afirmou.

A rodada de palestras foi encerrada pelo presidente Ranilson Ramos, que parabenizou a todos pela iniciativa. “É visível como a Casa vem se aprimorando constantemente com muita cooperação e intercâmbio de informações entre os setores. Tenho muito orgulho de fazer parte dessa caminhada. É muito importante cultivarmos esse tipo de momento para voltarmos com ainda mais motivação ao trabalho”, afirmou.

O final do evento foi marcado por depoimentos de servidores José Félix Filho, Paula Maranhão e Yoseph Maranhão Bezerra, que ainda realizou uma apresentação musical acompanhado pelos músicos Luiz Henrique e Beto Ortiz.

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Gerência de Jornalismo (GEJO), 25/10/2022


Entre os dias 08 e 10 de novembro, o Tribunal de Contas do Estado e a Escola de Contas do TCE-PE promovem a segunda edição da Jornada do Conhecimento.

O evento, que vai ser realizado de forma presencial, a partir das 8h30, no município de Petrolina, no Sertão pernambucano, visa proporcionar aos gestores, servidores públicos e conselheiros municipais da região - conhecimento e aprendizagem sobre o exercício do controle externo em diversas temáticas.

A programação completa e as inscrições gratuitas podem ser feitas clicando aqui.

O presidente do TCE-PE, conselheiro Ranilson Ramos, fará a abertura do evento que vai contar ainda com a presença do Diretor-Geral da Escola de Contas, conselheiro Carlos Porto, além de prefeitos e autoridades da região.

Após a abertura oficial, haverá uma apresentação da Ouvidoria do TCE-PE destacando os mecanismos do órgão responsável por estabelecer a comunicação direta entre a sociedade e o Tribunal de Contas. 

Ao longo de três dias, o evento vai realizar palestras, oficinas e minicursos promovendo  compartilhamento de boas práticas e uma melhor compreensão sobre importantes temas como Ouvidoria, primeira infância, patrimônio histórico e cultural, desertificação do semiárido e sobre a nova lei de licitações (Lei n° 14.133/21)

Dentro da temática da primeira infância serão apresentadas as palestras: Primeira Infância - Prioridade absoluta; Autismo: Demanda urgente e crescente; Fragilidades e boas práticas relacionadas à cobertura vacinal nos municípios; Diagnóstico da Educação Infantil; e Infraestrutura do Transporte Escolar. 

O tema da primeira infância é estratégico para o TCE-PE, que este ano assinou a adesão ao Pacto Nacional pela Primeira Infância, no intuito de reunir esforços na luta pela garantia dos direitos das crianças de 0 a 6 anos de idade no país, além de capacitar profissionais envolvidos no Marco Legal da Primeira Infância, e implementar boas práticas previstas na Lei nº 13.257/2016, que regulamenta as políticas públicas voltadas à criança nesta faixa etária.

A desertificação também será discutida nesta segunda edição da jornada. A região do São Francisco e do Araripe, áreas de atuação da Inspetoria de Petrolina, sofre com o processo natural de desgaste do solo. O TCE deu início aos trabalhos da Auditoria Operacional em Políticas de Combate à Desertificação do Semiárido, com a condução da pesquisa eletrônica de análise nos municípios das ações relacionadas ao tema.

Na área do patrimônio histórico e cultural serão ministradas palestras com foco na educação e no controle urbano, com o objetivo de orientar gestores e técnicos do poder público sobre os procedimentos e cuidados a serem adotados durante o processo de intervenção em bens culturais. 

No terceiro e último dia da jornada a programação terá um minicurso sobre "A nova lei de licitações - Lei Nº 14.133/21". Serão abordados assuntos como o campo de aplicação da nova lei, as vigências, as regras de transição, as sanções e crimes previstos, além do planejamento sobre as contratações. A nova lei vai revogar as Leis Nº 8.666/1993 e 10.520/2002 e parte da Lei nº 12.462/2011, por isso o TCE vem auxiliando os órgãos e entidades dos diversos municípios com orientações e esclarecimentos sobre aspectos normativos e práticos na utilização da legislação. 

TCEndo Cidadania - No segundo dia do evento (quarta-feira - 09/11) a coordenação do Programa TCEndo Cidadania preparou uma roda de conversa com o tema: “O Controle Social e a 1ª Infância” que terá a participação de representantes da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME) e da Rede Nacional da Primeira Infância. A ação será direcionada para membros dos conselhos de Educação, da Saúde e de Assistência Social da região. 

Escola de Contas, 24/10/2022


Uma
palestra ministrada no Tribunal de Contas na última quarta-feira (19) pela médica oncologista Ilka Rocha, sobre a importância da prevenção ao câncer de mama, marcou as ações da campanha “Se conheça, se cuide, se ame”, do Outubro Rosa, promovida pelo Departamento de Gestão do TCE.

O câncer de mama tem 95% de chances de cura quando descoberto precocemente, por isso a conscientização sobre a realização anual da mamografia, o autoexame e outras formas de prevenção são essenciais para a saúde pública. Segundo a especialista, o caminho para a cura não é fácil, mas atualmente a taxa de sucesso dos tratamentos é bastante alta.

“É preciso desmistificar o câncer de mama. Muitas pessoas têm medo até de falar sobre isso, mas quanto mais informação tivermos, mais fácil será prevenir. Além dos exames, deve-se evitar o sobrepeso, realizar exercícios físicos regularmente e manter uma dieta saudável”, explicou a médica. De acordo com ela, apesar da importância dos fatores genéticos, apenas 10% dos casos se devem à hereditariedade, ou seja, o estilo de vida é o fator mais determinante nesse tipo de cuidado.

O câncer de mama é caracterizado por afetar as glândulas mamárias, que servem para a produção de leite materno nas mulheres. “No Brasil, os cânceres de mama e de próstata estão em primeiro lugar nos indicadores de incidência. É preciso conscientizar e prevenir as pessoas de algo tão comum. Lembrando que o câncer de mama também pode afetar homens, apesar de representar apenas 1% dos casos”, alerta a oncologista. 

Ao final da palestra, uma das organizadoras da campanha, a servidora Vanúbia Pereira, da Gerência de Desenvolvimento de Pessoas e Desempenho Funcional, agradeceu à especialista pelos esclarecimentos prestados. “Foi uma grande contribuição para a disseminação do conhecimento no Tribunal. Agora que entendemos melhor sobre o assunto, sabemos que a prevenção depende bastante da forma como nos cuidamos”, disse.

No mesmo dia, ao longo de todo a manhã, os servidores puderam conhecer melhor o trabalho da organização não governamental (ONG) Casa Rosa, que presta assistência gratuita às mulheres com câncer de mama residentes no interior do Estado e que estão em tratamento no Recife. Por meio de um stand montado na entrado do prédio, a ONG expôs peças de artesanato que são vendidas para arrecadar fundos em prol do trabalho de assistência. As contribuições são destinadas à hospedagem, alimentação e assistência psicossocial a pacientes.

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Gerência de Jornalismo (GEJO), 21/10/2022


O Tribunal de Contas de Pernambuco e a Escola de Contas Públicas Barreto Guimarães realizaram nesta quinta-feira (20), na sala do Prisma Lab, a primeira edição presencial do Innovation Day TCE-PE, com o objetivo de debater e avaliar iniciativas concretas de inovação e suas aplicações no setor público. O encontro, que marcou o Dia Nacional da Inovação, comemorado no último dia 19, contou a apresentação de diversas iniciativas que estão sendo desenvolvidas por entidades parceiras. 

O conselheiro Carlos Neves, representando o presidente do TCE, Ranilson Ramos, destacou a importância da inovação no setor público. “Temos a função social de colaborar com soluções para o mundo. Queremos um Tribunal com uma nova forma de comunicação, com diálogo e melhorando a qualidade da vida das pessoas, através das políticas públicas”. Neves também mencionou que “a inovação no TCE já fez um grande serviço. Tenho certeza que daqui vão sair ainda mais projetos e terei ainda mais orgulho desta Casa quando chegarmos mais perto da população”, enfatizou.  

Pela manhã, o Innovation Day contou com oficinas do Sebrae Lab, com o gerente Thiago Suruagy explicando sobre criatividade; da Universidade Federal Rural de Pernambuco, sob o comando do professor George Valença falando sobre “Design Thinking”; e do Prisma Lab, com o servidor Márcio Sena que apresentou a palestra “Na prática, Inovação”. As atividades da manhã foram encerradas com a participação da Promotora de Justiça do Ministério Público de Pernambuco e representante do MP Labs, Alice de Morais. 

No período da tarde o evento teve as apresentações de Evisson Lucena, gerente de Inovação da Prefeitura do Recife, que apresentou as experiências de inovação da gestão municipal e o do Diretor de Inovação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco (Secti-PE) e membro da Usina Pernambucana de Inovação, Hugo Medeiros, que falou sobre futurismo e suas aplicações nos laboratórios de inovação pública. 

Márcio Sena, um dos integrantes do Prisma Lab, explicou que a ação teve o objetivo de promover uma quebra de paradigmas, semeando a cultura da inovação dentro do Tribunal de Contas. "Quando a gente vê exemplos bem sucedidos ocorre um estímulo natural para participar dessas ações. A inovação não se faz só, é preciso ter parceiros com diferentes visões para aperfeiçoar processos”, explicou.

Para a Assessora Técnica da Escola de Contas e gerente do projeto Inova TCE - Fase 2, Sandra Inojosa, o Innovation Day foi uma oportunidade de aproximar os servidores aos projetos que estão sendo executados, dentro e fora do TCE, em outros órgãos do setor público. “Todos esses projetos são focados no uso da inovação para a entrega de produtos que visam o melhor atendimento à população”, explicou.  

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Escola de Contas, 21/10/2022


O conselheiro do Tribunal de Contas, Carlos Neves e o servidor, Pedro Teixeira, participam, nesta quinta-feira (20) de um seminário promovido pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) sobre “Gestão de Resíduos: Estratégias de Atuação Interinstitucional”. O encontro acontecerá de forma híbrida: presencialmente, no auditório da Ordem dos Advogados em Pernambuco (OAB-PE), no bairro de Santo Antônio, e virtual, com transmissão pela plataforma Doity Play. 

Na ocasião, Carlos Neves e Pedro Teixeira falarão sobre “O Encerramento da Era dos Lixões em Pernambuco: Conquistas e Desafios”, mostrando a atuação do Tribunal de Contas na questão da destinação dos resíduos sólidos pelos municípios do Estado e o levantamento anual que aponta para a diminuição no número de lixões em Pernambuco.

A mesa de debates será presidida pelo promotor do MPPE, Francisco Dirceu Barros, e contará ainda com a participação do diretor de licenciamento ambiental da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Eduardo Elvino Sales, e do secretário-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado, Edilson Francisco da Silva.

A programação inclui palestras com especialistas da área e discussões de temas relacionados à coleta seletiva, à logística reversa, ao plano de resíduos sólidos, aos catadores, ao encerramento de lixões, e à gestão e regulação na área de resíduos. Também haverá o pré-lançamento da obra "Gestão de resíduos: estratégias de atuação interinstitucional" e a assinatura de um acordo de intenções pelos procuradores-gerais de Justiça, tendo como objeto a gestão dos resíduos. A abertura será do procurador-geral da República, Augusto Aras, e reunirá autoridades das Procuradorias da Justiça e do Trabalho.

O seminário é dirigido a membros, servidores e assessores do Ministério Público brasileiro, integrantes do TCE, da Secretaria do Meio Ambiente, do CPRH, de Cooperativas de catadores e convidados do meio acadêmico e da sociedade civil.

Acompanhe aqui a programação completa do evento. 

 

ll LICITAÇÕES ll

O gerente de Licitações e Contratações Diretas do TCE, José Vieira, e o servidor Eduardo Maia integram a lista de participantes em um outro seminário que traz como tema “Dominando a Nova Lei de Licitações: tudo que o gestor público e o fornecedor precisam saber sobre a Lei nº 14.133/2021”. O encontro acontece nos dias 20, 21 e 22 de outubro, no Recife, e é promovido pela Treinecap.

Eduardo Maia abre a programação do primeiro dia falando sobre os aspectos fundamentais da nova Lei. O assunto será debatido juntamente aos advogados da União, Ronny Charles Torres e Theresa Nóbrega. A apresentação de Vieira será na tarde da sexta-feira (21) sobre procedimento licitatório e inclui a participação do especialista em licitações, Thiago Benassi, e do pregoeiro e consultor na área, Marcelo Bruto.

Confira aqui a programação do seminário.


Gerência de Jornalismo (GEJO), 19/10/2022


A Segunda Câmara do TCE julgou regular, com ressalvas, na última quinta-feira (13), a prestação de contas de governo da Prefeitura de Ipojuca relativas ao exercício financeiro de 2019, sob a relatoria do conselheiro Carlos Neves.

O relatório de auditoria apontou o cumprimento dos limites constitucionais e legais em educação, saúde, remuneração do magistério, Despesa Total com Pessoal e nível de endividamento no município. A Prefeitura também comprovou o devido repasse de duodécimos à Câmara de Vereadores e o recolhimento integral das contribuições ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e Regime Próprio de Previdência Social (RPPS).

As irregularidades encontradas dizem respeito a falhas de controle na gestão orçamentária, financeira e patrimonial, revelando, segundo a equipe técnica do TCE, “a materialização de um insuficiente planejamento do governo municipal, o que contraria as normas de controle vigentes”. 

Desta forma, o relator do processo (nº 20100411-2) determinou à gestão de Ipojuca uma série de medidas corretivas. Entre elas, estabelecer no projeto da Lei Orçamentária Anual um limite razoável para a abertura de créditos adicionais, e reavaliar a metodologia de cálculo utilizada para a previsão da receita orçamentária, a fim de que o planejamento seja realizado com base na real capacidade de arrecadação do município.

Num prazo de 90 dias, a Prefeitura deve, também, adotar medidas para que a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso sejam elaborados levando em consideração o real comportamento da receita e da despesa durante o exercício fiscal e que especifiquem, em separado, quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como a evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa.

Em 180 dias, deverá organizar a contabilidade de forma a permitir o acompanhamento dos fatos decorrentes, ou não, da execução orçamentária e a análise e interpretação dos resultados econômicos e financeiros, zelando para o exato registro dos valores que compõem as peças contábeis.

O voto foi aprovado pelos conselheiros Dirceu Rodolfo de Melo Júnior, presidente da Segunda Câmara, e Teresa Duere. A procuradora Germana Laureano representou o Ministério Público de Contas na sessão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 18/10/2022

decisoes

A Primeira Câmara do TCE recomendou, na terça-feira (11), às Câmaras Municipais de Angelim e Buenos Aires, a aprovação, com ressalvas, das prestações de contas de governo dos respectivos municípios, tendo como interessados os prefeitos Márcio Douglas Duarte e José Fábio de Oliveira.

Ambos os processos foram do exercício financeiro de 2020 e tiveram como relator o conselheiro Valdecir Pascoal.

Em relação ao município de Angelim (n° 21100495-9 ), o relator apontou o cumprimento dos limites constitucionais e legais com educação e saúde no período analisado, ficando em 30,24% e 21,80%, respectivamente (os valores mínimos são de 25% e 15% da receita). Também houve o devido recolhimento integral das contribuições previdenciárias devidas ao Regime Próprio de Previdência Social – RGPS.

O voto apontou excesso de gastos com pessoal, no entanto, não foi considerado suficiente para macular as contas do município.

Além da emissão de parecer pela aprovação, com ressalvas, o conselheiro fez algumas determinações, entre elas, para que se observe o limite de gastos com pessoal e que se realize uma gestão financeira e orçamentária equilibrada e responsável, a fim de que o Poder Executivo tenha condições de arcar com as obrigações.

ll BUENOS AIRES ll

No que diz respeito ao processo de Buenos Aires (n° 21100422-4), o conselheiro Valdecir Pascoal também apontou o devido cumprimento dos limites constitucionais e legais com educação e saúde no período analisado, ficando em 30,07% e 30,89 %. 
Outro ponto destacado foi o enquadramento da Despesa Total com Pessoal durante o período, e o devido recolhimento das contribuições previdenciárias devidas Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

“As impropriedades formais remanescentes sobre aspectos orçamentários não configuram infrações graves, devendo ser, por consequência, objeto de ressalvas em sede de contas sob exame e determinações para aprimorar a governança do Poder Executivo e não se repetirem”, diz o voto.

O relator fez determinações à gestão, com destaque para que se atente para consistência das informações sobre a receita e despesa municipais prestadas aos órgãos de controle, e que se adotem medidas para que a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso sejam elaborados levando em consideração o real comportamento das receitas e despesas municipais durante o exercício fiscal.

O voto foi acompanhado pelos conselheiros Marcos Loreto (presidente da 1° Câmara) e Carlos Porto. O Ministério Público de Contas foi representado pelo procurador Gilmar Lima. 

Gerência de Jornalismo (GEJO), 17/10/2022


Os auditores de controle externo Pedro Coelho Teixeira Cavalcante e Alfredo César Montezuma Batista Belo, do TCE-PE, irão dividir suas experiências sobre auditoria de resíduos sólidos urbanos e drenagem urbana com os participantes do Encontro Técnico Nacional de Auditoria de Obras Públicas - o ENAOP 2022. Realizado pelo Instituto Brasileiro de Auditoria e Obras Públicas (Ibraop) e pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), o evento vai acontecer nos dias 24, 25 e 26 de outubro, no Plenário do TCDF, em Brasília.

As inscrições estão abertas - presencial e virtualmente - e podem ser feitas clicando aqui.

O Novo Marco Legal do Saneamento Básico é o tema central do encontro, cuja programação inclui uma conferência de abertura, 20 palestras e uma mesa de debate, tudo isso organizado em seis painéis: 1) Regionalização e Universalização; 2) Resíduos Sólidos Urbanos; 3) Regulação e o NMLSB; 4) Contratos de Programas; 5) Saneamento Básico e temas em destaque; 6) Atuação dos TCs no Saneamento Básico.


Pedro Teixeira se apresenta no segundo painel com a palestra "O Tribunal de Contas na eliminação dos lixões - Case TCE-PE”, prevista para às 15h20 do dia 24.
 

No dia 25, às 16h30, o auditor Alfredo Montezuma irá ministrar a palestra "Drenagem urbana e o NMLSB”, que integra o quinto painel. É graduado em Engenharia Civil pós-graduado em Direito Público, com foco no Controle Externo dos Tribunais de Contas.

O ENAOP 2022 conta com o apoio da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), do Conselho Nacional dos Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC), do Instituto Rui Barbosa (IRB), da Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom), da Associação Nacional do Ministério Público de Contas (Ampcon), da Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil (ANTC) e do Sistema Confea/CREA, formado pelos Conselhos Federal e Regionais de Engenharia e Agronomia.

Gerência de Jornalismo (GEJO) com informações do Ibraop, 14/10/2022


Sob relatoria da conselheira Teresa Duere, o
 Pleno do TCE respondeu, em sessão realizadana última quarta-feira (05), uma consulta feita pela presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Quixaba referente à aplicação de dispositivos legais e regulamentares, no que diz respeito aos benefícios previdenciários 

A consulta de Luzia Juliana Cabralfoi dividida em três pontos.

Primeiro ela quis saber se mesmo após o processo de aposentadoria ter sido homologado pelo Tribunal de Contas, é possível a revisão de ofício do benefício? Em caso afirmativo, continua, o processo de revisão deverá ser feito pela unidade gestora do Regime Próprio de Previdência Social, uma vez extinto o vínculo da atividade com a administração pública, quando verificado erro na fundamentação e forma de cálculo do benefício?

O segundo questionamento se referiu ao cálculo dos proventos de aposentadoria e se é possível o valor da remuneração do cargo efetivo. Por fim, a gestora perguntou se, realizados os descontos previdenciários de verbas de natureza transitória, sem solicitação do segurado, é possível integrar os proventos da aposentadoria para cálculo de benefício com fundamentação da integralidade e paridade?

Em sua resposta(processo n° 22100767-2), com base em parecer da Gerência de Inativos e Pensionistas, vinculada ao Núcleo de Auditorias Especializadas do TCE, a relatora afirmou que é possível a revisão de ofício, por parte da Administração, de ato concessivo de benefício previdenciário já registrado pelo Tribunal de Contas. Entretanto, o procedimento deve respeitar o devido processo legal, contraditório e ampla defesa (art. 5º da Constituição Federal de 1988), bem como, o novo ato necessariamente se sujeita a registro por parte do TCE.

A conselheira ainda ressaltou que a autoridade competente para rever atos concessivos de benefícios é a mesma legalmente competente para a emissão dos atos iniciais. E que o texto Constitucional, e a legislação infraconstitucional aplicável aos servidores do Município de Quixaba, não permitem pagamento de proventos em valores superiores à remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se der a aposentadoria. 
“Contribuições previdenciárias sobre vantagens temporárias só são cabíveis quando previstas em lei e facultativamente aplicadas, conforme solicitação do servidor efetivo”, diz o voto.

Por fim, a relatora respondeu que as contribuições previdenciárias irregularmente calculadas, e recolhidas sobre vantagens temporárias de servidores efetivos, são passíveis de restituição, e não produzem efeitos nos cálculos de benefícios lastreados em regras que gerem proventos com integralidade e paridade (STF, Recurso Extraordinário com repercussão geral 593068).

A resposta foi acompanhada à unanimidade pelos demais integrantes do Pleno do TCE. O Ministério Público de Contas foi representado na sessão pelo seu procurador-geral, Gustavo Massa.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 13/10/2022


A Segunda Câmara do TCE julgou regular com ressalvas, em sessão realizada na última quinta-feira (6), o objeto de uma Auditoria Especial realizada na Prefeitura de Moreno no exercício financeiro de 2021. O processo nº 21100682-8, de relatoria da conselheira Teresa Duere, analisou a Dispensa Emergencial (nº 04/2021) que resultou na contratação da empresa Prisma Engenharia para dar continuidade aos serviços de limpeza urbana do município.

Esse tipo de instrumento foi instituído no ordenamento jurídico com o objetivo de dar condições à Administração para se programar e realizar, no período de até 180 dias, os procedimentos necessários à aquisição de bens e serviços mediante regular certame licitatório. No entanto, o relatório de auditoria da Gerência de Auditorias de Obras Municipais/Sul (GAOS) aponta que esse prazo foi ultrapassado em 24 dias pela gestão de Moreno. Além disso, o prazo para o novo edital (de 60 dias) foi extrapolado em quase cinco meses.

A razão apresentada pela Prefeitura para a realização da dispensa foi a decisão de não renovar o contrato firmado no ano anterior com a empresa Zargo Consultoria e Construtora de Obras Civis, em face de falhas na prestação dos serviços. Por se tratar de serviço essencial, foi necessário contratar uma outra empresa por dispensa enquanto não fosse formalizado um novo procedimento licitatório. Já a demora para o lançamento do edital foi justificada pelo atraso na entrega do projeto de lixo do município, de responsabilidade da empresa NRJ Ambiental.

“Considerando se tratar do primeiro ano de mandato dos gestores, tendo assumido seus cargos em janeiro de 2021, isto é, pouco mais de um mês antes do ocorrido, e constatadas diversas falhas na prestação dos serviços pela então contratada, julgo que o apontamento deve ser alvo apenas de nova determinação para que a gestão realize o devido planejamento para empreender novas contratações”, afirmou a conselheira Teresa Duere em seu voto.

Participaram da decisão o presidente da Segunda Câmara, conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior, o conselheiro Carlos Neves e a relatora do processo. A procuradora Germana Laureano representou o Ministério Público de Contas na sessão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 13/10/2022

tce estag mat

Está marcada para o próximo domingo (16) a realização das provas do processo seletivo de estágio do Tribunal de Contas do Estado.

Os locais e horários de prova estão disponíveis na página da Sustente (https://www.sustente.org.br), na área individual do candidato.

A seleção será composta de uma prova objetiva de Língua Portuguesa; Conhecimentos Gerais e Atualidades; e Conhecimentos Específicos, totalizando 60 questões.

O candidato deverá comparecer ao local designado com antecedência mínima de uma hora, munido de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e do documento de identidade original.

O processo seletivo é realizado pelo Instituto Sustente e as vagas disponíveis são destinadas a cadastro reserva de alunos a partir do 4º período dos cursos de Administração, Arquitetura, Biblioteconomia, Ciências Atuariais, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Design Gráfico, Direito, Engenharia Civil, Informática e Correlatos, Jornalismo, Pedagogia, Publicidade e Propaganda, Rádio, TV e Internet, Secretariado e Web Design. Os contratos terão prazo inicial de um ano, podendo ser prorrogados pelo mesmo período.

O resultado final será publicado nos sites do Instituto Sustente www.sustente.org.br e do TCE www.tce.pe.gov.br até o dia 27 de outubro.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 13/10/2022


A responsabilidade pelo pagamento dos serviços de coleta de lixo hospitalar produzido pelo município deve ser da Secretaria de Saúde ou da Secretaria de Meio Ambiente? Este foi o questionamento feito ao TCE pelo prefeito de Camocim de São Félix, Giorge do Carmo Bezerra, e respondido pelo Pleno, em sessão realizada na última quarta-feira (05). A relatoria do processo (n° 22100077-0) foi do conselheiro Marcos Loreto.

Em sua resposta, o relator, com base em parecer do procurador do Ministério Público de Contas, Ricardo Alexandre, apontou que a despesa com coleta, o transporte, o tratamento e a disposição final dos resíduos sólidos de saúde se inclui no Inciso XI do artigo 3º da Lei Complementar nº 141/2012, por configurar imprescindível à execução das ações e serviços públicos de saúde, podendo ser efetuada por meio da Secretaria de Saúde.

A resposta foi acompanhada à unanimidade pelos demais conselheiros presentes ao Pleno.O Ministério Público de Contas foi representado na sessão pelo seu procurador-geral, Gustavo Massa.

ll VOTO DE PESAR ll 

No início da sessão, com proposição do conselheiro Carlos Neves, o Pleno aprovou, por unanimidade, um voto de pesar pelo falecimento do empresário Fernando Lucena, esposo da ex-prefeita de Caruaru e atual candidata ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra, ocorrido no último dia 02. 

O voto foi acompanhado pelo presidente do TCE, conselheiro Ranilson Ramos, demais conselheiros e pelo procurador-geral do Ministério Público de Contas, Gustavo Massa.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 11/10/2022


Em sessão realizada na terça-feira (4), a Primeira Câmara do Tribunal de Contas julgou cumprido um Termo de Ajuste de Gestão (TAG) assinado em fevereiro pelo prefeito de Tracunhaém, Aluísio Xavier da Silva. O documento foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do TCE do dia 9 de fevereiro de 2022. A relatoria do Processo TC nº 2110176-0 é do conselheiro Carlos Porto.

O acordo foi feito a partir de uma auditoria realizada pelo TCE que encontrou irregularidades nas Escolas Municipais João Lira e Santa Terezinha, localizadas na cidade. As falhas estavam relacionadas à não adoção de medidas básicas de prevenção à Covid-19, ausência de acessibilidade para cadeirantes, sanitários em más condições de uso e problemas de infraestrutura nas escolas.

Com a assinatura do TAG, o prefeito se comprometeu a realizar todas as melhorias de infraestrutura e a adotar as medidas sanitárias para garantir o retorno seguro dos alunos às salas de aula. Inspeções nos locais, feitas em junho deste ano pelos auditores do TCE, confirmaram que as obrigações foram cumpridas pela gestão municipal. Reformas em banheiros, salas de aula e cozinhas; pintura; colocação de piso cerâmico; melhorias na iluminação e nas instalações elétricas e hidrossanitárias; consertos estruturais; rebaixamento de teto em lambris de PVC; construção de acesso para cadeirantes; entre outras coisas, estão entre os serviços executados pela prefeitura nas duas escolas.

O voto do relator foi pelo cumprimento do acordo, decisão que foi acompanhada pelos conselheiros Marcos Loreto (presidente da Câmara) e Valdecir Pascoal, presentes à sessão. O Ministério Público de Contas foi representado pelo procurador Gilmar Severino Lima.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 10/10/2022

medida cautelar

A Primeira Câmara do TCE homologou, na última terça-feira (04), uma Medida Cautelar expedida pelo conselheiro Carlos Porto, determinando que o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) suspenda pagamentos de contrato para execução de poços tubulares profundos, diante de irregularidades apontadas pela equipe de auditoria do Tribunal, que podem trazer dano ao erário de mais de um milhão de reais.

A Cautelar (n° N° 22100881-0) teve como base um parecer técnico da Gerência de Auditoria da Infraestrutura e do Meio Ambiente, que apontou, entre outras irregularidades, pagamentos para a perfuração de poços considerados secos, sem informação de sua produtividade/profundidade, sem as coordenadas geográficas para a identificação da sua localização e sem a comprovação da doação dos terrenos onde os poços foram perfurados.

Por estes motivos, o relator determinou ao gestor do Instituto Agronômico de Pernambuco que não efetue qualquer pagamento oriundo do contrato nº 30/2019, inclusive do pedido de reajuste com a empresa Hydrogeo Projetos e Serviços Eireli, até o julgamento da auditoria (nº 21100917-9) e do processo de auditoria especial (n° 22100900-0), em tramitação no TCE, para que seja possível a realização do encontro de contas entre o pedido de reajuste e um possível dano aos cofres públicos.

O conselheiro determinou ainda que o Instituto adote providências com o objetivo de planejar futuras contratações de empresas para perfuração de poços, fazendo constar nos devidos autos o termo de referência e o projeto básico, ambos de sua elaboração, a comprovação dos preços praticados, e a vantajosidade, tudo de acordo com o que estipula a Lei nº 13.303/2016 e o Regulamento de Licitações, Contratos e Compras do IPA.

A homologação da Cautelar foi aprovada por unanimidade pelos conselheiros Marcos Loreto (presidente da 1° Câmara) e Valdecir Pascoal. O Ministério Público de Contas foi representado na sessão pelo procurador Gilmar Severino Lima.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 07/10/2022


A Segunda Câmara do TCE julgou regular com ressalvas, na última quinta-feira (29), o objeto de uma Auditoria Especial que analisou se o Consórcio de Transportes da Região Metropolitana do Recife (CTM) se adequou às ações estabelecidas em lei com objetivo de minimizar os danos da pandemia de Covid-19.

O processo (nº 20100725-3), de relatoria do conselheiro Carlos Neves, examinou a gestão referente ao exercício financeiro de 2020. 

Uma das irregularidades apontadas no relatório elaborado pela equipe de auditoria do Tribunal foi a suspensão da circulação de algumas linhas sem a devida divulgação à população nos meses de abril, maio e junho. Segundo a auditoria, as “notícias publicadas no site do CTM não dão conta da suspensão de circulação de linhas convencionais e nem apresentam as linhas que devem ser usadas como alternativa pela população”.

Também foram verificadas falhas no plano operacional de enfrentamento à pandemia, pois, mesmo após a sua implantação, os ônibus “ficaram mais superlotados em fevereiro de 2020 do que nos três meses anteriores”. Conforme o relatório, o plano de ações apresentado não continha de parâmetros para aferição da ocorrência, ou não, de aglomeração de passageiros.

Outro problema apontado pela auditoria diz respeito à deficiência na fiscalização e na aplicação das sanções às operadoras do consórcio, pois foi verificada uma fragilidade no sistema de bilhetagem, “que é fonte de informação primordial, não apenas para a realização da fiscalização, mas para o planejamento de serviços, estimativa de precificação e acompanhamento dos serviços prestados”. 

Em seu voto, o relator do processo afirma que “existem, de fato, deficiências passíveis de aperfeiçoamento, mas que são parcialmente explicadas pelas circunstâncias de excepcionalidade suportadas no início da pandemia”. Baseando-se no entendimento da equipe de auditoria, devido à gama de dificuldades do momento, ele ressaltou que os então gestores não estão sujeitos à devolução de recursos ou à aplicação de multas.

No tocante às irregularidades encontradas, o relator determinou à gestão do CTM a estruturação, num prazo de 180 dias, de uma efetiva unidade de coordenação do controle interno com quadro próprio de pessoal. Ele recomendou, ainda, a adoção de providências para aprimorar as rotinas de lavramento de autos de infração, tornando as empresas operadoras mais eficientes, bem como a utilização de “todas as fontes de informação digitais disponíveis” na fiscalização.

Por fim, visando a uma análise mais aprofundada das questões levantadas pelo relatório, o conselheiro Carlos Neves determinou a realização de um estudo de viabilidade da formalização de uma auditoria de natureza operacional pelo Tribunal.

Participaram da sessão a conselheira Teresa Duere, o relator do processo e o conselheiro substituto Ricardo Rios. A procuradora Maria Nilda representou o Ministério Público de Contas na ocasião.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 07/10/2022


Em comemoração ao Dia do Servidor Público, que acontece no próximo dia 28 de outubro, o TCE iniciou no último sábado (08), o projeto "caminhadas históricas pelas ruas do Recife Antigo".

O evento foi realizado pela Gerência de Desenvolvimento de Pessoas e Desempenho Funcional e teve início com uma palestra sobre o tema “Uma História da Evolução Urbana do Recife”, no auditório do TCE, ministrada pelo professor da Universidade Federal de Pernambuco, Daniel de Souza Leão Vieira. As abordagens foram os séculos XVI e XVII (a consolidação dos bairros centrais) e os séculos XX e XXI (a reformulação do centro e a expansão dos subúrbios).

Em seguida, os servidores fizeram uma caminhada de quatro quilômetros, guiada pelo professor Daniel, com informações históricas do Recife e a influência da presença holandesa, percorrendo os seguintes pontos: Praça da República, Praça do Arsenal, Marco Zero, Ponte Maurício de Nassau, Praça da Independência e Rua da Aurora.

A servidora Maria Antonieta Aquino, turismóloga, do Núcleo de Engenharia do TCE, aprovou o programa. "Desde o primeiro momento da divulgação do evento, me interessei bastante por conta do conhecimento da história do Recife Holandês. Como turismóloga, isso me empolgou. Foi uma experiência maravilhosa, enriquecedora, inclusive para o meu currículo. Só tenho a agradecer", afirmou.

Luciene Cartaxo, servidora aposentada, também participou do passeio e explicou que adorou a ideia de conhecer um pouco mais da história do Recife ao lado de colegas de trabalho e de um especialista na área. "Estou aposentada e a oportunidade de reencontrar amigos e conhecer colegas do novo concurso foi muito boa. Além disso, o lanchinho e os alongamentos antes da caminhada demonstraram o carinho dos organizadores".

O servidor Yoseph Maranhão, da Gerência Regional Metropolitana Norte, natural do Ceará, achou bastante interessante percorrer o roteiro e conhecer mais sobre a história do Recife. "Como alguém que veio de fora, acho particularmente interessante pela integração com os colegas de outros setores, além da chance de conhecer a cidade, pois eu não conhecia Recife antes de vir morar aqui".

Todas as vagas foram preenchidas, totalizando 100 servidores participantes, informou a Gerência de Desenvolvimento de Pessoas e Desempenho Funcional, responsável pela realização das caminhadas. "Quem ainda tiver interesse em participar, fique atento, pois ainda podem surgir mais vagas ao longo da semana, informou Kátia Alves, gerente da GDDF. O mesmo evento também acontece nos próximos dois sábados (15 e 22 de outubro).


Gerência de Jornalismo (GEJO), 10/10/2022


Representantes da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e do Instituto Dom Helder Câmara (IDHeC) estiveram no TCE na última quarta-feira (5) para tratar da renovação do compromisso de cooperação técnica e científica celebrado entre as entidades. O acordo foi assinado no início de 2020, com prazo de vigência de quatro anos, mas os trabalhos precisaram ser suspensos devido às ações de enfrentamento à pandemia. 

O grupo foi recebido pelos conselheiros Ranilson Ramos (presidente do TCE), Teresa Duere (vice-presidente), Carlos Porto (diretor da Escola de Contas Públicas) e Dirceu Rodolfo de Melo Júnior. O coordenador da Escola, Breno Spindola, também participou. 

Participaram da reunião o pró-reitor comunitário da Unicap, Padre Delmar Cardoso; o coordenador da Cátedra Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Câmara, Manoel Moraes; o diretor executivo do IDHeC, Antônio Carlos Aguiar; a presidente do Conselho do IDHeC, Irmã Vanda; e os professores da Unicap Karina Vasconcelos, Stefano Toscano e Carolina Ferraz. O Instituto Dom Helder Câmara foi incluído no acordo de cooperação por meio de um termo aditivo. 

O instrumento tem o intuito de desenvolver ações conjuntas na área de divulgação, pesquisa e capacitação em políticas públicas de direitos humanos. Entre as ações de trabalho está a criação de projetos de formação, fortalecimento do controle social e novas práticas no âmbito do Programa TCendo Cidadania, da Escola de Contas.

Durante o convênio, os alunos da Unicap e do IDHeC poderão vivenciar o controle externo por meio de visitas à sede do TCE com acesso às dependências e aos servidores necessários à pesquisa. Já a Unicap, por meio de sua Cátedra de Direitos Humanos, pretende desenvolver um programa de capacitação em direitos humanos, econômicos, sociais, culturais e ambientais para o público do TCE. 

“O Tribunal de Contas, além da missão de fiscalização, tem também um braço pedagógico, de orientar a gestão”, disse o presidente Ranilson Ramos. “Neste sentido, é fundamental que essa aproximação com a Academia cresça e se desenvolva”, disse ele.

  

ll EXPOSIÇÃO ll

A primeira ação relacionada ao convênio foi o apoio dado pelo Tribunal à Semana Dom Helder Câmara na Unicap, que ocorreu entre 27 de setembro e 04 de outubro, com uma série de homenagens ao religioso defensor dos direitos humanos. Em seguida, com data ainda a definir, será realizada uma exposição no térreo do Edifício Dom Helder, na sede do TCE. O evento, patrocinado pela Companhia Editorial de Pernambuco (Cepe), contará com material do IDHeC que já foi exposto na França. 

“Buscar a participação da sociedade civil e o olhar sobre a cidadania se tornou um gesto obrigatório entre as instituições. E o Tribunal de Contas, na gestão do ex-presidente Dirceu Rodolfo, foi buscar a Universidade Católica para firmar esse acordo, mas acabou havendo um afastamento compulsório. Hoje, com muita satisfação, vamos reafirmar esses objetivos, olhando para as políticas voltadas para os direitos humanos”, comentou a conselheira Teresa Duere durante a reunião.

Segundo o professor Manoel Moraes, coordenador da Cátedra Unicap de Direitos Humanos, a principal ideia é aproximar a universidade do Tribunal. “Há um potencial enorme de trocas de saberes aqui. O TCE possui um lugar especialíssimo na Constituição Federal que está muito ligado ao cumprimento dos direitos humanos. Já a universidade tem outro lugar, o de formulação de pesquisa, ensino e extensão”, encerrou.

“Celebrar esse convênio, para nós da Universidade Católica, é uma grande alegria, pois estamos em busca de instituições que realmente façam valer a cidadania”, afirmou o Padre Delmar Cardoso. “Por isso, agradeço a disposição do Tribunal de Contas e Escola de Contas de fazer com que a cidadania, que é um desejo de todos, se transforme numa realidade. Vamos ajudar aquele sonho de Dom Helder que é ver as pessoas se encontrarem para transformar a própria vida e o próprio ambiente”, concluiu.

Confira reportagem da TV Unicap sobre o encontro 📺.  

Gerência de Jornalismo (GEJO), 06/10/2022

decisoes

Sob a relatoria do conselheiro Carlos Neves, a Segunda Câmara do Tribunal de Contas julgou regular, com ressalvas, o objeto de uma Auditoria Especial (Processo TC nº 21100926-0) realizada no município de Flores para avaliar se o antigo lixão da localidade continuava ativo, após inspeções feitas no local.

De acordo com o relatório de auditoria, o município firmou um Convênio de Cooperação Técnica para uso compartilhado do aterro sanitário da cidade de Salgueiro, mas as quantidades ali depositadas (0,45 kg/hab.dia) em julho de 2021 eram inferiores à média per capita dos demais municípios de mesmo porte populacional (1,08 kg/hab.dia). Isso sugeria, segundo a equipe do TCE, irregularidades no manejo e deposição irregular do lixo.

A defesa da prefeitura alegou que o destino final do lixo é o aterro de Salgueiro, mas que moradores residentes no entorno do lixão da cidade continuavam jogando seus resíduos domiciliares no local, mesmo após a colocação de uma placa de proibição pela prefeitura.

Em outra vistoria feita em agosto de 2021, a equipe do TCE identificou um aumento de 30% na quantidade do lixo depositado no aterro de Salgueiro, equivalente a 40,67 toneladas, significando que a prefeitura de Flores tomou providências para regularizar a deposição final do lixo em local adequado e encerrou as atividades no antigo lixão da cidade.

Em nova visita feita ao local, no dia 13 de outubro do ano passado, a auditoria verificou que o lixão da cidade havia sido desativado.

O relator do processo levou em conta que as diferenças de quantidades depositadas no aterro de Salgueiro refletem a necessidade de uma melhor fiscalização por parte da prefeitura da etapa de operação, mas que isso não demonstra gravidade em relação ao cumprimento da Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

A partir de agora, de acordo com o voto do relator, os atuais gestores da cidade, ou quem vier a sucedê-los, deverão eliminar e recuperar a área de descargas de resíduos sólidos a céu aberto e organizar e gerenciar os sistemas de segregação, destinação e deposição final do lixo. Eles também terão que elaborar e implantar o Plano Municipal de Gerenciamento Integrado dos Resíduos Sólidos e adotar procedimentos para reaproveitar o lixo reciclável decorrente da limpeza urbana e do manejo dos resíduos.

Por fim, o município deverá estabelecer um sistema de coleta seletiva e articular com agentes econômicos e sociais as medidas para viabilizar a estrutura.

O voto foi acompanhado pela conselheira Teresa Duere e pelo conselheiro substituto Ricardo Rios, que representou o conselheiro Dirceu Rodolfo na sessão, realizada no último dia 29 de setembro. O Ministério Público de Contas foi representado pela procuradora Maria Nilda.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 04/10/2022


O secretário estadual de Saúde, André Longo, e o conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior se reuniram nessa terça-feira (4) para fazer os últimos ajustes no relatório com as ações que serão implementadas em Pernambuco para o tratamento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O relatório e o Plano de Ação, que deverão ser apresentados no próximo mês de novembro, fazem parte da última etapa do Termo de Ajuste de Gestão (TAG) assinado pela Secretaria de Saúde com o Tribunal de Contas em abril deste ano, onde o governo estadual se comprometeu em adotar políticas públicas destinadas às pessoas com espectro de autismo.

Desde o ano passado, o TCE vem acompanhando e avaliando as medidas adotadas pelo governo para beneficiar pessoas com TEA. Foram identificados problemas como diagnóstico tardio na rede pública; profissionais sem capacitação para prestar atendimento; falta de custeio de capacitação pelo Estado e municípios; imensas filas de espera para atendimento e avaliação diagnóstica, e ausência de políticas públicas em Pernambuco, direcionadas ao tema.

A partir de março deste ano, várias reuniões foram realizadas com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) para definir os prazos e as medidas que o Estado deve tomar para garantir o diagnóstico precoce e o atendimento de qualidade aos pacientes.

ll CHECK-LIST ll

O conselheiro Dirceu Rodolfo, que é o relator das contas da SES em 2022, destacou que precisam ainda ser esclarecidos e definidos alguns pontos do relatório, como o tipo e a quantidade de profissionais médicos e especialidades que atenderão no Centro de Referência em TEA que será implantado pelo governo, assim como os equipamentos para diagnóstico e tratamento e o impacto financeiro nos cofres estaduais.

Participaram da reunião a diretora em exercício do Departamento de Controle Estadual do TCE, Roberta Branco; a gerente de Auditorias na Saúde, Adriana Gomes; o auditor de saúde, João Francisco Alves; e a assessora técnica do gabinete do relator, Maria Evangelina Guerra. Pela SES-PE, a coordenadora de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência, Arabela Veloso; e o diretor-geral de Controle Interno, Elton Rodolfo Assunção.

ll O TRANSTORNO ll

De acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, só no Brasil há cerca de dois milhões de pessoas com TEA. Entretanto, uma pesquisa do Centro de Controle de Doenças e Prevenção dos Estados Unidos apontou um aumento de 22% nos casos em relação à pesquisa anterior, feita em 2020, o que elevaria o número de autistas no Brasil para 4,8 milhões.

“Esse crescimento pode estar associado ao aumento do acesso aos serviços de diagnóstico; ao diagnóstico dos casos mais leves, que antes não eram identificados; e a um crescimento real do número de casos”, informou a médica psiquiatra da infância e adolescência do Hospital Moinhos de Vento (RS), Ana Soledade Graeff-Martins.

A legislação brasileira conta com dois normativos que asseguram o direito dos autistas. Um deles é a Lei nº 12.764/12, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com TEA, defendendo o acesso a ações e serviços de saúde, incluindo identificação precoce, atendimento multiprofissional, terapia nutricional, medicamentos e informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento. O outro é a Lei nº 13.977/2020, que cria a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA). A partir dela, há maior facilidade de acesso a serviços e tratamentos especializados, garantindo melhoria no desenvolvimento de autistas e o direito de convivência harmônica em sociedade.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 05/10/2022


Tribunais de Contas de todo o país receberam recomendação da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (ATRICON) e do Instituto Rui Barbosa, através do Comitê Técnico de Avaliação do Pacto Nacional pela Primeira Infância, da Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (ABRACOM) e do Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC), para fiscalizar as ações implementadas pela União, Estados, Distrito Federal e municípios em relação ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). 

A entidade destacou a importância da atuação dos órgãos de controle para o alcance das metas previstas pelas campanhas de vacinação, evitando, inclusive, a reintrodução de vírus já erradicados no território nacional. Os TCs também foram recomendados a divulgar as campanhas de imunização em seus portais, redes sociais e outros espaços de comunicação, incentivando a adesão da população.

De acordo com o documento, recentemente, o Ministério da Saúde prorrogou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação até o dia 30 de setembro, por conta da baixa adesão que contemplou apenas 32,5% das crianças com até cinco anos. A meta do PNI é que a cobertura vacinal chegue a 95% nessa faixa etária.

ll AUDITORIA ll

O Tribunal de Contas já vem realizando um levantamento neste sentido para analisar se o Estado e municípios estão cumprindo as metas ligadas ao PNI. As auditorias acontecem nas salas de vacinação de 62 municípios pernambucanos, onde são verificadas a estrutura física do lugar, os equipamentos utilizados, os processos de trabalho e as equipes envolvidas.

O trabalho, a partir da análise de dados da  cobertura vacinal, busca conhecer a situação atual das salas de vacina dos municípios, do sistema de informação e do registro das doses aplicadas, bem como das equipes envolvidas na vacinação, quanto ao quantitativo e capacitação. A iniciativa faz parte do Plano de Controle Externo desenvolvido pelo TCE para o biênio 2021-2022, que na área de saúde incluem, ainda, estudos para medir a eficiência de hospitais públicos, em parceria com o Tribunal de Contas da União e outros órgãos de controle; a avaliação das ações desenvolvidas na Atenção Primária à Saúde; e a análise de editais de licitação para aquisição de medicamentos.

De acordo com a gerente de Auditorias da Saúde do TCE, Adriana Gomes, “A expectativa é que o Tribunal possa conhecer a realidade das ações do Programa Nacional de Imunização executadas na ponta pelos municípios, de forma a contribuir para  a fiscalização dessa política pública tão importante e que já evitou tantas mortes por doenças imunopreveníveis em nosso país.” A divulgação dos resultados está prevista para o início de novembro deste ano.

“Essa recomendação da ATRICON e do IRB ratifica a linha de ação do TCE-PE para área de saúde, estabelecida no seu Plano de Controle Externo 2021/2022, deixando claro o alinhamento do nosso planejamento com esse movimento nacional, que busca contribuir com o aumento da cobertura vacinal no país”, afirma a Diretora do Departamento de Controle Estadual do TCE, Ana Luisa Furtado.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 29/09/2022

Consulta 2021 novo

O Pleno do TCE respondeu, na última quarta-feira (28), com relatoria da conselheira Teresa Duere, à consulta do presidente da Câmara de Camocim de São Felix, Edmilson Gomes de Souza, sobre criação de cargos comissionados, contratação de prestadores de serviços e de servidores temporários.


A consulta (n° 21100955-6) foi dividida em quatro partes. Primeiramente, o gestor questionou se o Poder Legislativo, através de lei municipal, pode criar cargos comissionados, no advento da LC 173/2020, atendendo os limites do art. 29-A da Constituição Federal? A Lei Complementar (LC) estabeleceu o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus SARS-CoV-2 (Covid-19) e  altera a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em seguida, ele questionou se é permitido ao Legislativo contratar prestadores de serviços para exercer atividades como copeira, auxiliar de limpeza, motorista, vigilante, etc, caso não existam cargos efetivos para essas funções? E se é permitido contratar servidores temporários por excepcional interesse público?

Por fim, foi perguntado se na hipótese do ente público ter feito a contratação dos profissionais de advocacia e contabilidade, via inexigibilidade de licitação, é permitido a prorrogação desses contratos?

Em sua resposta, com base em parecer do Ministério Público de Contas, assinado pelo procurador Gilmar Severino Lima, a conselheira disse que no período de eficácia da LC 173/2020, está vedada a criação de cargo, emprego ou função que implique aumento de despesa.

“Será possível a criação quando decorrer da transformação, da substituição ou da atualização de estruturas já existentes na Administração Pública, neutralizando, assim, o potencial aumento de despesa pela supressão de outro gasto legalmente previsto (substituição de despesas e não criação de novas)”, diz o voto.

Ela ainda respondeu que é possível a execução de terceirização de atividades materiais acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituam área de competência legal do órgão ou da entidade pública, não abarcadas pelo plano de cargos e carreira dos servidores, mediante contratação por licitação, nos termos dispostos na legislação aplicável.

Todavia, a relatora ressaltou que é vedada a possibilidade de o Poder Público atribuir a terceiros a execução integral de atividades que constituem sua própria razão de ser, sob pena de burla a exigência constitucional do concurso público.


Em relação à contratação de servidores temporários por excepcional interesse público, a relatora respondeu que é possível a contratação, todavia elas precisam atender uma série de requisitos, como a previsão legal dos casos, a contratação for feita por tempo determinado e ter como função atender a necessidade temporária, cumprindo alguns requisitos pontuados no voto.

Por fim, no que diz respeito à prorrogação dos prazos de contratos com profissionais de advocacia e contabilidade, a conselheira respondeu que é lícita a prorrogação dos contratos de forma ordinária até o limite de 60 meses, e, excepcionalmente, até 72 meses. No entanto, ela ainda ressaltou que existem situações especiais nas quais, pela natureza do serviço, a duração do contrato está na dependência da atuação de um terceiro.

O voto da conselheira Teresa Duere, que presidiu a sessão do Pleno em substituição ao conselheiro Ranilson Ramos, foi aprovada por unanimidade pelos conselheiros Carlos Neves, Carlos Porto, Marcos Loreto e Valdecir Pascoal. O Ministério Público de Contas foi representado pelo seu procurador-geral, Gustavo Massa.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 03/10/2022


A educação infantil nos municípios pernambucanos passa a ter padrões mínimos de qualidade com a Resolução nº 01/2022 do Conselho Estadual de Educação (CEE-PE), publicada no Diário Oficial do Estado no dia 27 de agosto. O Tribunal de Contas participou das reuniões que definiram os critérios de qualidade em conjunto com membros da Secretaria e do Conselho Estadual de Educação, Universidades Federal e Federal Rural de Pernambuco e Universidade de Pernambuco, Fórum Estadual de Educação de Pernambuco e União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação.

A regulamentação partiu da União dos Dirigentes Municipais de Educação de Pernambuco (Undime-PE) que formou a comissão para tratar do assunto. O conselheiro Dirceu Rodolfo, presidente do TCE à época, participou das discussões e em sessão do Tribunal Pleno disse "Quero parabenizar esta iniciativa da Undime e pedir para que as autoridades da Educação do Estado levem a sério este documento para que tenhamos padrões mínimos para educação infantil". A ação foi enaltecida pelos demais conselheiros presentes à sessão. 

O normativo do CEE-PE fixa as regras para o credenciamento de instituição de ensino e autorização para oferta de Educação Infantil - direito da criança de zero a cinco anos (com matrícula obrigatória a partir dos quatro anos) - no âmbito do Sistema de Ensino do Estado de Pernambuco. A Resolução diz que, na esfera pública, o ensino infantil é responsabilidade dos municípios, mas admite a colaboração do Estado e da União, e deve acontecer em espaços institucionais não domésticos, públicos ou privados, com a participação de professores habilitados, com desenvolvimento submetido aos órgãos de controle social.

Além estabelecer os critérios para o (re)credenciamento, autorização de funcionamento e renovação de autorização de instituições de educação infantil, o regramento também aborda aspectos ligados à organização curricular, à formação dos professores, à educação especial, ao projeto político pedagógico (PPP), ao processo de avaliação da aprendizagem, ao regimento escolar e à infraestrutura da educação infantil.

Para João Robalinho, gerente de Auditorias de Desempenho e Estatísticas Públicas (GEAP) do TCE, que participou das discussões, “A regulamentação do ensino infantil em Pernambuco representa um passo importante para a melhoria da qualidade das políticas públicas em favor da sociedade”, destacou.

O lançamento da Resolução acontecerá nos dias 12 e 13 de dezembro, durante um seminário sobre a educação infantil, promovido pelaUndime-PE.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 26/09/2022


O Pleno do Tribunal de Contas firmou entendimento, na manhã desta quarta-feira, 28, de que conselheiros tutelares de todo o Estado não possuem vínculo empregatício ou mesmo estatutário com a Administração Pública. O julgamento é uma resposta à consulta formulada pela prefeita da cidade de Tabira, Maria Claudenice Pereira, sobre a possibilidade do afastamento de conselheiro tutelar para participar, sem prejuízo à sua remuneração, de curso de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado).


"Os conselheiros não são investidos em cargos ou empregos públicos efetivos ou temporários, de qualquer natureza. Não existindo, com efeito, entre os conselheiros e a Administração Pública vínculos de submissão e dependência laboral. Além disso, eles são eleitos pela comunidade, para exercer um mandato, sendo sua atividade inteiramente autônoma", disse o procurador do Ministério Público de Contas, Ricardo Alexandre. Ainda segundo ele, a atual legislação não garante aos conselheiros tutelares jornada de trabalho de oito horas diárias ou quarenta e quatro horas semanais.

Segundo o parecer elaborado, os conselheiros tutelares, embora possuam alguns direitos inerentes aos trabalhadores em geral e que são reconhecidos pelo art. 134 do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) - tais como: cobertura previdenciária, gozo de férias anuais remuneradas acrescidas de 1/3 da remuneração mensal, licença maternidade, licença-paternidade, gratificação natalina, entre outros  - não possuem vínculo empregatício ou estatutário.

Em seu voto (n° 21101041-8), seguido em unanimidade pelos demais conselheiros presentes, o conselheiro Marcos Loreto, relator, explicou que conselheiro tutelar é agente honorífico e não mantém vínculo empregatício ou estatutário com a Administração Pública. "A própria natureza temporária do mandato de Conselheiro Tutelar não recomenda, em face do interesse público, que a Administração incorra em gastos com cursos de longa duração (especialização lato sensu, mestrado e doutorado) para formação desses agentes públicos honoríficos", apontou ele.

O voto foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros Carlos Neves, Carlos Porto e Valdecir Pascoal. A sessão foi presidida pela conselheira Teresa Duere, em substituição ao conselheiro Ranilson Ramos. O Ministério Público de Contas foi representado pelo seu procurador-geral, Gustavo Massa.


Ministério Público de Contas, 29/09/2022


A Diretoria de Controle Externo (DEX) do Tribunal de Contas e representantes do governo estadual estão realizando uma série de encontros regionais para um diagnóstico sobre o transporte escolar, discutir os avanços na prestação dos serviços e orientar os municípios pernambucanos para a solução de problemas. As primeiras reuniões aconteceram nas Inspetorias Regionais de Surubim (21/9) e de Petrolina (23/9).

Na programação consta uma série de palestras sobre assuntos que vão desde a regulamentação do serviço, passando pelo planejamento da contratação, procedimento licitatório, execução contratual e seu controle. 

Participam dos encontros a diretora da DEX, Adriana Arantes, o diretor do Departamento de Controle Municipal, Eduardo Siqueira; o gerente Regional Metropolitana Sul, Elmar Pessoa, e o auditor de Controle Externo do TCE, Rafael Lira, um dos autores do Manual de Transporte Escolar com orientações aos gestores públicos sobre o tema. O evento também conta com representantes da Secretaria de Educação do Estado, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), e do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (DETRAN-PE).

“A iniciativa faz parte do monitoramento que a instituição está realizando para verificar a adoção de medidas corretivas pelos gestores municipais de modo a sanar as irregularidades encontradas pelo TCE na Operação Transporte Seguro, realizada em abril deste ano”, destacou Adriana Arantes.

As próximas cidades a serem visitadas são: Palmares (4/10), Garanhuns (5/10), Recife (6/10), Bezerros (13/10) e Arcoverde (14/10).

Confira aqui a programação das palestras.

ll HISTÓRICO ll


Em março, o TCE publicou a Resolução TC nº 167/2022 com algumas medidas a serem adotadas pelo Estado e municípios para garantir a segurança de alunos de escolas públicas beneficiados por esse tipo de transporte. Outras ações da instituição para melhorar a qualidade do serviço foram o projeto “Transportando o Nosso Futuro”, a elaboração do Manual do Transporte Escolar (Resolução TC nº 156/2021) e de um modelo de Contratação e Execução do Serviço de Transporte Escolar na gestão, que possibilitará reduzir as despesas públicas nesta área.

Um Acordo de Cooperação Técnica também foi assinado pelo Tribunal, em novembro do ano passado, com a Escola de Contas, o governo do Estado e o grupo Neoenergia, de forma a buscar soluções e aprimorar o serviço em Pernambuco.

Uma parceria com o DETRAN forneceu informações ao TCE sobre os condutores e veículos escolares inspecionados pelo departamento de trânsito. Essas informações estão sendo cruzadas com os dados fornecidos pelas prefeituras. O DETRAN também disponibiliza uma cartilha que orienta sobre como saber se o transporte escolar atende às normas de segurança.

A Escola de Contas do TCE também vem oferecendo uma extensa grade de cursos sobre o assunto aos gestores públicos.

O Transporte Escolar é regulamentado pelo Código de Trânsito de Brasileiro (artigos 136 a 139), que estabelece os requisitos mínimos para a condução coletiva de escolares; pela Resolução CONTRAN nº 912/22, que define os equipamentos obrigatórios para a frota de veículos em circulação; e pela Portaria DP nº 002 - DETRAN/PE, de 2009, que traz os critérios básicos para a expedição de autorização de circulação destinada aos veículos de transporte de escolar.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 27/09/2022


Em sessão realizada na terça-feira (20), a Primeira Câmara do TCE homologou um auto de infração contra o prefeito de Santa Maria da Boa Vista, George Rodrigues Duarte, e aplicou-lhe uma multa no valor de R$ 4.591,50, pelo não envio de informações de pessoal do município ao Tribunal.


Segundo a decisão (processo TC n° 22100681-3), não foram apresentados os dados do Módulo de Pessoal, integrante do Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade (SAGRES), referentes ao período de e janeiro a dezembro de 2021, descumprindo o previsto na Resolução TCE-PE nº 26/2016.

O conselheiro Carlos Porto, relator do processo, ressaltou que os dados solicitados, “são imprescindíveis para o devido planejamento dos trabalhos de auditoria deste Tribunal”. Por estes motivos, ele determinou ao gestor que no prazo de 60 dias sejam efetuadas as remessas referentes aos meses em atraso do Módulo de Pessoal do Sistema, e que todas as informações futuras sejam remetidas tempestivamente, observando-se os prazos previstos. O prefeito ainda pode recorrer da decisão.

O voto foi aprovado pelo conselheiro Marcos Loreto (presidente da Câmara) e o conselheiro substituto Ricardo Rios (em substituição ao conselheiro Valdecir Pascoal). Representou o Ministério Público de Contas a procuradora Eliana Lapenda.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 28/09/2022

Consulta 2021 novo

O Pleno do TCE respondeu, na última quarta-feira (21), a uma consulta formulada pelo Prefeito de Camocim de São Félix, Giorge do Carmo Bezerra, onde ele questiona se as prefeituras devem manter um único fornecedor que disponibilize software de contabilidade, tributos, controle de pontos de servidores, abastecimento de veículos, controle de merenda escolar, etc. A relatoria foi do conselheiro Marcos Loreto.

Em seu voto (n° 22100224-8), com base em parecer do Ministério Público de Contas, assinado pelo procurador Ricardo Alexandre, o relator aponta que o questionamento tem sua origem no Decreto n° 10.540/2020, que ao regulamentar o dever de utilização de sistemas únicos de execução orçamentária e financeira previsto na Lei Complementar nº 156/2016, estabeleceu o Sistema Único e Integrado de Execução Orçamentária, Administração Financeira e Controle (Siafic).

O relator ainda ressaltou a necessidade da diferenciação entre o Siafic e os sistemas estruturantes, sendo o primeiro uma solução de tecnologia da informação que registra os atos e fatos relacionados com a administração financeira, orçamentária e patrimonial, gerenciada pelo Poder Executivo e utilizada pelos órgãos que compõe a Administração Pública, incluindo-se o Poder Legislativo, o Judiciário e o Ministério Público. Já os sistemas estruturantes são aqueles voltados às atividades auxiliares imprescindíveis para as ações do Estado.

“Ressalte-se, porém, que a expressão ‘software de contabilidade’, usada pelo consulente em sua demanda, é um termo genérico que aponta para diversos módulos componentes do Siafic, a exemplo das contas a pagar ou das receitas previstas e arrecadadas. Ademais, comporta ainda mencionar que os sistemas estruturantes devem permitir a integração com o Siafic, que será único”, diz o voto.

Sendo assim, o relator respondeu que o Siafic deve obedecer ao princípio da unicidade dentro de cada esfera federativa. Todavia, não é obrigatório contratar fornecedor único para os sistemas estruturantes, como os de tributos, controle de pontos de servidores, abastecimento de veículos, controle de merenda escolar, etc. Mas, caso ocorra múltiplas contratações relativas aos sistemas estruturantes, há a necessidade de integração entre eles e os módulos do Siafic.

O voto foi aprovado por unanimidade pelos membros do Pleno. O Ministério Público de Contas foi representado pelo seu procurador-geral, Gustavo Massa.

ll HOMENAGEM ll

Ainda na sessão do Pleno, a conselheira Teresa Duere, que presidiu a sessão em substituição ao conselheiro Ranilson Ramos, fez um registro sobre a participação do Tribunal de Contas na revista “Histórias e Textos sobre os 200 anos da Independência do Brasil e Como foi em Pernambuco”.

Na ocasião, a conselheira parabenizou Sérgio Moury Fernandes, editor da revista. “Esta brilhante publicação se faz necessária hoje para que volte a brilhar a história desse grande Estado que é Pernambuco”, disse.

O conselheiro Carlos Porto também falou sobre a publicação, ressaltando o resgate que ela faz da história de Pernambuco, revisitando revoluções libertárias e momentos históricos que marcaram a independência do Brasil.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 26/09/2022


Mais de 200 jovens do terceiro e segundo ano do Ensino Médio da Escola Técnica Estadual Professor Agamenon Magalhães (Etepam-Recife) participaram da palestra ministrada pela procuradora do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPC-PE), Maria Nilda Silva. O encontro ocorreu na manhã da última terça-feira, 20, e contou, ainda, com a participação do corpo docente da instituição.

“Procuramos, durante o encontro, abordar a relevância do trabalho que é desenvolvido pelo Ministério Público de Contas e o Tribunal de Contas de forma transversal, a partir de vivências pessoais e do próprio contexto social dos alunos. Falamos sobre a noção de direitos, deveres, cidadania, contas públicas, fiscalização e  controle externo. Buscando, sempre, inspirar a superação de obstáculos por meio da dedicação aos estudos”, disse a procuradora do MPC-PE, Maria Nilda Silva.

O projeto, realizado a partir de uma articulação institucional entre o MPC-PE, o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco e a Escola de Contas, por meio do Programa TCEndo Cidadania, tem caráter amplamente pedagógico e procura garantir aos estudantes da Rede Pública Estadual noções de direito, cidadania e democracia, além de inspirar a priorização dos estudos e incentivar a procura por uma carreira profissional sólida.

Para a estudante Arelly Suzana, que deseja cursar direito, a oportunidade foi valiosa. “Ficamos muito presos nos estudos e nos conteúdos do ENEM, mas hoje tivemos acesso a um conteúdo que vai além dos muros da Escola e que falam sobre a nossa vida adulta”, disse ela. O estudante Silas Pessoa da Silva compartilha de opinião semelhante. “Foi uma palestra que trouxe muitos esclarecimentos sobre o trabalho do Tribunal de Contas e do Ministério Público. Eu vou levar essas ideias pra minha vida, pois hoje sei o que o TCE faz e quais os benefícios da sua atuação para a sociedade”, disse ele.

ll INTERDISCIPLINAR ll

A diretora da Etepam-Recife, professora Andréia Vieira, ressaltou a importância de se trabalhar assuntos deste tipo com estudantes que estão prestes a entrar na vida adulta e universitária. “A gente trabalha as premissas da Constituição de 88, democracia, direito e cidadania nas disciplinas de Filosofia e Sociologia. Mas esse momento que tivemos foi notável, pois trouxe uma verdadeira ampliação dessas noções e, principalmente, de como funcionam e trabalham o Tribunal de Contas, o Ministério Público de Contas e a Escola de Contas”, disse a diretora da Etepam Recife, Andréia Vieira.

Acesse o álbum de fotos 📸

ll SESSÃO ll 

Em sessão realizada na última quinta-feira (22), os conselheiros da Segunda Câmara elogiaram a iniciativa da procuradora, que estava presente. O conselheiro Carlos Neves foi o primeiro a congratular a representante do MPC-PE. "Dra. Nilda partiu com a missão de engrandecer as fronteiras do controle social fazendo palestras sobre a sua própria história de superação e espalhando conhecimento sobre o TCE", comentou.

"Para mim, não é surpresa a participação da Dra Nilda. Ela é uma cidadã atuante, conhece as questões práticas da cidadania e trabalha para renovar essa questão da educação pró cidadania, que é fundamental. Me congratulo por essa participação diante da sociedade", acrescentou a conselheira Teresa Duere. Por fim, o presidente da sessão, conselheiro Dirceu Rodolfo, mostrou a admiração que sente pela trajetória da procuradora. "Dra. Nilda é um case de sucesso. Os caminhos feitos, nas condições de sua partida, poucos chegariam. Nos caminhos trilhados, muita força e talento para chegar a ser uma mulher respeitada, profissional de sucesso, com dois filhos talentosos. É um caso improvável diante de todo o trajeto. Tem muito a dar como exemplo não só de palavra mas com suas atitudes. É uma inspiração", concluiu.

Ministério Público de Contas, 26/09/2022


O prazo para as inscrições no processo seletivo de estágio do Tribunal de Contas está chegando ao fim nesta quarta-feira (28). É a última chamada para que universitários garantam seu lugar no certame cuja prova será realizada no dia 16 de outubro. Para se inscrever, é só acessar o site do Instituto Sustente clicando aqui.

As vagas disponíveis são destinadas a cadastro reserva de alunos a partir do 4º período dos cursos de Administração, Arquitetura, Biblioteconomia, Ciências Atuariais, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Design Gráfico, Direito, Engenharia Civil, Informática e Correlatos, Jornalismo, Pedagogia, Publicidade e Propaganda, Rádio, TV e Internet, Secretariado e Web Design. Os contratos terão prazo inicial de um ano, podendo ser prorrogados pelo mesmo período.

A prova deverá ser feita presencialmente e contará com questões de múltipla escolha de Língua Portuguesa, Conhecimentos Gerais e Conhecimentos Específicos. Do total de vagas, 10% serão reservadas a pessoas com deficiência, 10% a autodeclarados pretos e pardos, 10% a indígenas brasileiros e 1% a candidatos com idade superior a 60 anos.

Para dúvidas e outras informações, entre em contato pelo telefone (81) 3032-1543 ou envie um e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


Gerência de Jornalismo (GEJO), 22/09/2022


O conselheiro e corregedor-geral Valdecir Pascoal e servidores representaram o Tribunal de Contas de Pernambuco no Encontro Nacional das Corregedorias e Ouvidorias dos Tribunais de Contas (ENCO 2022), em Minas Gerais. O evento aconteceu de 19 a 21 de setembro.

Na ocasião, o conselheiro Valdecir Pascoal ministrou palestra sobre “O ético processo legal de controle externo”, destacando o dever de imparcialidade do julgador, a singularidade dos Tribunais de Contas, no papel de fiscalizar e julgar, além de abordar o desafio da comunicação, tendo em conta questões de contorno atuais, a exemplo da neutralidade política, a relação com a imprensa e a postura nas redes sociais. 

Em sua fala, Pascoal também ressaltou que o grande desafio dos TCs é "ganhar definitivamente a confiança e ser reconhecido e respeitado pela sociedade e pelos entes fiscalizados".

Pela Ouvidoria, participaram a coordenadora Priscila Monteiro e a servidora Luciana Pontes, enquanto a Corregedoria-Geral foi representada pelo seu coordenador, Willams Brandão, e os servidores Ana Beatriz Prysthon, Ricardo Martins, Fernando Raposo e Adriana Oliveira. 

Segundo Priscila Monteiro, “A participação no Enco 2022 permitiu a troca de boas práticas e experiências entre as Corregedorias e as Ouvidorias dos Tribunais de Contas do Brasil, e ampliou o conhecimento acerca da Lei Geral de Proteção de Dados".

Dentre os compromissos assumidos pelas Corregedorias na carta aprovada no evento, Willams Brandão destacou a integração dessas unidades às ações dos Tribunais de Contas relacionadas à governança, integridade e compliance. “Essa atuação certamente contribuirá para o fortalecimento da reputação dos Tribunais de Contas, como entidades-modelo para a gestão pública”, ressaltou.

O objetivo do Enco, que ocorre anualmente, é disseminar o conhecimento sobre temas afetos às Corregedorias e Ouvidorias dos Tribunais de Contas , por meio do compartilhamento de ideias, informações e experiências. Nesta edição, a programação contou com conferências e palestras sobre temas atuais, a exemplo da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) , O Papel das Corregedorias e das Ouvidorias nos Sistemas de Integridade dos Tribunais e Governança e Transparência e Controle Social. 

O evento também discutiu sobre assédios e discriminação no espaço de trabalho, tema que vem ganhando corpo no âmbito dos Tribunais de Contas, a partir da edição da cartilha publicada pelo IRB em 2021.

Ao final, os conselheiros e corregedores aprovaram as Cartas de Compromisso para cada uma das áreas participantes, com ações que visam promover o intercâmbio de experiências e casos de sucesso na busca do aprimoramento e fortalecimento dessas unidades.

Confira aqui a Carta Compromisso aprovada pelas Corregedorias dos TCs  📑
Acesse neste link a Carta Compromisso aprovada pelas Ouvidorias dos TCs  📑

Confira mais imagens do evento 📸

Gerência de Jornalismo (GEJO), 22/09/2022


Em sessão realizada na manhã da terça-feira (20), a Primeira Câmara do Tribunal de Contas julgou regular o cumprimento de um Termo de Ajuste de Gestão (TAG) assinado pelo prefeito de Petrolândia, Fabiano Jaques Marques, pelo qual se comprometeu a definir etapas e prazos para regularização do Aterro Sanitário da localidade. A relatoria é do conselheiro Marcos Loreto.

O documento foi assinado no dia 21 de outubro do ano passado a partir de falhas encontradas na operação e manutenção do aterro, apontadas pela equipe técnica da Gerência de Auditorias de Obras Municipais/Sul (GAOS) do TCE.

No acordo, o relator deu um prazo de 15 dias para que o município disponibilizasse os equipamentos (trator de esteiras, caminhão caçamba e retroescavadeira ou escavadeira) no Aterro Sanitário, em condições operacionais, para o espalhamento, compactação e recobrimento dos resíduos sólidos domiciliares (RSD) depositados no local. Para isso, deveriam ser observadas as características mínimas dos equipamentos, que não poderiam ter mais de 10 anos.

O gestor também teve 60 dias para apresentar soluções técnicas de modo a regularizar as atividades de deposição de RSD no aterro e os impactos ambientais provocados, obedecendo os aspectos técnicos de segurança para o seu bom funcionamento, com base nos parâmetros e diretrizes da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH).

No decorrer de 90 dias, a prefeitura teria ainda que apresentar a solicitação da licença ambiental de operação (LO) junto à CPRH, autorizando o reinício regular da atividade, levando em conta o cumprimento das medidas de controle ambiental e condicionantes para a operação do local.

Por fim, em 120 dias, deveria ser apresentado o Projeto de Ampliação do Aterro Sanitário, especificando os possíveis municípios conveniados para deposição do RSD em Petrolândia, e a estimativa de custos operacionais e de vida útil do aterro.

Com a realização de novas vistorias, a auditoria do TCE constatou o cumprimento das três primeiras obrigações pelo município e que a última foi parcialmente atendida, devido a fatores externos à Administração, que demonstrou esforços e interesse no seu cumprimento. Dessa forma, foi afastada a possibilidade de imputação de multa ao gestor.

A Diretoria de Controle Externo do TCE continuará acompanhando a manutenção do bom estado de funcionamento do aterro sanitário de Petrolândia nas próximas auditorias realizadas na localidade.

O voto do relator foi acompanhado pelo conselheiro Carlos Porto e pelo conselheiro substituto Ricardo Rios, que substituiu o conselheiro Valdecir Pascoal na sessão. A procuradora Eliana Lapenda representou o Ministério Público de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 23/09/2022

medida cautelar

A Primeira Câmara do TCE referendou, na última terça-feira (20), uma Medida Cautelar determinando à prefeitura de Goiana, que se abstenha de dar continuidade ao Pregão Eletrônico nº 68/2022, e, caso já tenha havido a homologação, que se abstenha de assinar as respectivas atas de Registro de Preços. O relator foi o conselheiro Marcos Loreto.

O pregão eletrônico previa o Registro de Preços para aquisição de kits de livros didáticos denominados projetos "aprova brasil" e "território da leitura", cujo valor estava estimado em R$ 9.203.881,81.

A Cautelar (n° 22100868-8) teve como base um pedido realizado pela Gerência de Auditoria de Procedimentos Licitatórios que apontou, entre outras irregularidades, a inadequada especificação de material didático, sendo utilizado o critério de contratação por lote, ao invés de itens, restringindo assim a ampla competitividade e economicidade do certame.

Outras irregularidades apontadas, foram a ausência de ampla pesquisa de mercado, limitando-se a cotações com potenciais fornecedores e não incluindo valores contratados por outros entes públicos disponíveis em portais de compras governamentais de amplo acesso, além de indícios de direcionamento do objeto, em favor de kits de livros didáticos de uma editora específica, inexistindo prova de inviabilidade de escolha de produto similar das demais editoras.

A Cautelar ainda destacou a ausência de justificativa para a definição do quantitativo de 7.940 livros destinados aos professores e coordenadores, quando a quantidade correta seria de 295, revelando indícios de dano potencial ao Erário de R$ 559.614,00.

“Ressaltamos que devido à proximidade do encerramento do ano letivo de 2022, muito provavelmente, a aquisição do referido acervo bibliográfico destina-se ao planejamento de aulas do exercício de 2023, havendo tempo razoável para a deflagração de novo certame com as correções do edital propostas na presente fiscalização”, destaca o voto.

Por estes motivos, o conselheiro Marcos Loreto emitiu a Medida Cautelar, referendada por unanimidade na Primeira Câmara, com os votos do conselheiro Carlos Porto e do conselheiro substituto Ricardo Rios (em substituição ao conselheiro Valdecir Pascoal).

O relator determinou ainda a formalização de Processo de Auditoria Especial para exame de mérito das irregularidades apontadas, e outras questões que entender cabíveis, relativamente ao Pregão Eletrônico, e que a gestão se abstenha de publicar novo Edital com objeto idêntico e sem a correção das falhas aqui apontadas.

O Ministério Público de Contas foi representado na sessão pela procuradora-geral adjunta, Eliana Lapenda.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 21/09/2022


O presidente Ranilson Ramos participou, na última segunda-feira (19), na sede do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), da assinatura do Ato Conjunto nº 34, que institui o Gabinete de Crise do Complexo Prisional do Curado. O objetivo é acompanhar, de forma contínua e permanente, as medidas que estão sendo tomadas, com base nos termos do Sistema Interamericano de Direitos Humanos (SIDH), para resolver problemas do complexo prisional, a exemplo das condições precárias enfrentadas pelos detentos.

Subscreveram ainda o documento o presidente do TJPE, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo; o corregedor-geral da Justiça, desembargador Ricardo Paes Barreto; o procurador-geral de Justiça, Paulo Augusto de Freitas Oliveira; o defensor público geral, Henrique Seixas; e o secretário de Justiça e Direitos Humanos do Estado, Cloves Benevides.

A iniciativa foi resultado dos debates promovidos, desde julho deste ano, pelas instituições signatárias, na busca de alternativas para reduzir os problemas daquela unidade prisional, considerada uma das maiores do país.

O Complexo Prisional do Curado foi objeto de correição extraordinária do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em Portaria Conjunta assinada em 1º de julho de 2022, o CNJ-DMF solicitou a criação do grupo com o propósito de sanar os problemas verificados durante as inspeções do CNJ-DMF.

Gerência de Jornalismo (GEJO) com informações do TJPE, 20/09/2022


Em sessão realizada no último dia 13 (terça-feira), a Primeira Câmara do TCE homologou um Auto de Infração contra o prefeito de Iguaracy, José Torres Lopes Filho, aplicando a ele uma multa no valor de R$ 4.591,50. O relator do processo (TC n° 22100757-0) foi o conselheiro Carlos Porto.


A decisão ocorreu em razão de o gestor não ter apresentado ao Tribunal de Contas os dados do Módulo de Pessoal, integrante do Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade (SAGRES), referentes ao período de maio de 2020 a dezembro de 2021, descumprindo o previsto na Resolução TCE-PE nº 26/2016.

No voto, o relator informou que o interessado teve ciência do Auto, no entanto não realizou manifestação contraditória. O conselheiro ainda ressaltou que os dados solicitados, “são imprescindíveis para o devido planejamento dos trabalhos de auditoria deste Tribunal”.

Por estes motivos, ele determinou ao gestor que no prazo de 60 dias sejam efetuadas as remessas referentes aos meses em atraso do Módulo de Pessoal do Sistema, e que todas as informações futuras sejam remetidas tempestivamente, observando-se os prazos previstos.

O voto foi aprovado pelos conselheiros Marcos Loreto (presidente da Câmara) e Valdecir Pascoal. Representou o Ministério Público de Contas a procuradora Eliana Lapenda.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 21/09/2022


A Segunda Câmara do TCE arquivou, em sessão realizada na última quinta-feira (15), uma Medida Cautelar que determinou ao Fundo Municipal de Saúde de Santa Cruz do Capibaribe a suspensão do Processo Licitatório nº 022/2022. Sob relatoria do conselheiro Carlos Neves, o processo n° 22100799-4 teve perda de objeto devido à revogação do certame pela gestão municipal. 

A decisão, tratava da Inexigibilidade nº 01/2022, cujo aviso foi publicado no Diário Oficial da União no dia 25 de julho, com intuito de realizar o credenciamento de prestadores de serviços médicos durante 12 meses para atuar nas unidades vinculadas à Secretaria Municipal de Saúde. Ao analisar o procedimento, a equipe técnica do Tribunal apontou que, de acordo com a legislação que rege o Sistema Único de Saúde, a sistemática utilizada pela prefeitura não era adequada. A gestão municipal, por sua vez, acatou as orientações da Casa e optou por anular a inexigibilidade de licitação para futuramente publicar um novo certame com a falha corrigida.

O colegiado determinou ainda à Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe que, ao lançar novo procedimento licitatório com o mesmo objeto do contido na Inexigibilidade nº 01/2022, informe ao TCE-PE para que seja feito o devido acompanhamento de sua equipe técnica.

Participaram da decisão o presidente da Segunda Câmara, conselheiro Dirceu Rodolfo, e o relator do processo, conselheiro Carlos Neves. A procuradora Maria Nilda representou o Ministério Público de Contas na sessão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 20/09/2022

Consulta 2021
O Pleno do TCE respondeu, na última quarta-feira (14), uma consulta encaminhada ao TCE pela prefeita de Sirinhaém, Camila Machado Leocádio, sobre como os municípios devem proceder diante de algumas exigências da nova Lei do Fundeb, mais precisamente em face da exigência de os recursos dos fundos serem disponibilizados pelas unidades transferidoras à Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil. O relator do processo (n° 21100949-0) foi o conselheiro Valdecir Pascoal.

Na consulta, a gestora apontou que, em sua grande maioria, os municípios já possuem contratos administrativos com outras instituições bancárias, relativos a processamento de folhas de pagamento da área de educação. Sendo assim, possíveis rescisões desses contratos podem acarretar impacto jurídico e financeiro às prefeituras.

O conselheiro Valdecir Pascoal respondeu que, devido à autorização disposta no artigo 21, da Lei 14.113/20, com a redação dada pela Lei 14.276/21, é possível a transferência dos recursos do Fundeb, mantidos em conta no Banco do Brasil ou na Caixa Econômica Federal, para outra conta mantida pelo ente federativo em instituição financeira distinta, destinada à gestão de sua folha de pessoal, para fins de pagamento da remuneração dos profissionais da educação básica em efetivo exercício.

O voto teve como base um parecer do Ministério Público de Contas assinado pelo procurador Gilmar Lima, sendo aprovado por unanimidade pelos membros do Conselho presentes ao Pleno.

ll VOTOS DE PESAR ll

Ainda na mesma sessão foram aprovados, por unanimidade, dois votos de pesar propostos pelo conselheiro Carlos Porto. Um deles para Luiz Carlos de Oliveira, ex-prefeito de Garanhuns entre 2005 e 2012, que faleceu na última segunda-feira (12) aos 76 anos, com subscrição do presidente Ranilson Ramos, e outro para o juiz Heriberto Carvalho Galvão, que faleceu no dia sete de setembro, aos 69 anos.

Ambos os votos foram aprovados por unanimidade. O Ministério Público de Contas foi representado na sessão pelo seu procurador-geral, Gustavo Massa.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 19/09/2022


O Café com Inovação da última terça-feira (13/09) teve a apresentação das ações da célula de pesquisa em inovação. Foram apresentadas as etapas do processo que culminaram, entre outras ações, na estruturação do Prisma Lab e na pactuação de convênio com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco (Secti-PE), O  encontro  aconteceu na sala do Prisma Lab, no 1º andar da Escola de Contas, e contou com a presença do conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior. 

As células de Pesquisa foram criadas a partir do convênio do TCE-PE/UFRPE com o propósito de integrar equipes e  incentivar a troca de experiências entre os servidores do Tribunal e os estudantes e professores daquela universidade. O convênio completou recentemente dois anos. 

O professor do Departamento de Computação da UFRPE, George Valença, explicou que ao longo desse tempo foi possível criar no TCE-PE um ambiente fértil de pesquisa e desenvolvimento de soluções nas mais diversas áreas, como segurança da informação, mineração de dados e gestão de pessoas. Ele destacou ainda que o convênio proporcionou a formação de profissionais com preparo em gestão pública, tecnologia e inovação prontos para o mercado de trabalho. 

“Tivemos a oportunidade de formar pessoas. Pelas células que compõem o convênio, já passaram mais de 28 estudantes, entre graduação e mestrado, sendo três voluntários. São pessoas que abraçaram os desafios do Tribunal e buscaram resolvê-los, a partir de atividades de estágio, monografias, dissertações e artigos em conferências nacionais e internacionais”, explicou George.

 

Para o conselheiro Dirceu Rodolfo, que atuou como patrocinador da iniciativa e presidia o TCE-PE na época da assinatura do convênio, o maior objetivo da parceria foi o de trazer o olhar da academia para dentro do Tribunal, a fim de obter novas possibilidades para melhorar os processos. ”A gente queria que esses estudantes se ‘transformassem em auditores’, sentindo na pele as dificuldades da administração pública, e com um olhar diferenciado tentar melhorar nossos processos”, explicou. 

“O Tribunal abriu a casa para esses estudantes com a visão de promover mais ações, que possam permitir que o cidadão tenha maior acesso ao tribunal, e entendam o papel dessa instância tão importante para a sociedade”, complementou. 

Escola de Contas do TCE-PE, 15/09/2022

O conselheiro Carlos Neves e o servidor do Núcleo de Engenharia, Pedro Teixeira, representaram o TCE em dois eventos eventos realizados em Lisboa nos últimos dias 09 e 12 de setembro.

Carlos Neves, que ocupa o cargo de Ouvidor do TCE e presidente do Comitê Técnico de Tecnologia, Governança e Segurança da Informação do Instituto Rui Barbosa (IRB), fez palestra no VI Seminário Ibero-Americano de Direito e Controlo, realizado em parceria entre o Tribunal de Contas de Portugal, o IRB e a Embaixada do Brasil em Lisboa. Ele falou sobre “Cenários e tendências para o controle do futuro: perspectivas tecnológicas e humanas”. Foram quatro dias de debates, homenagens, apresentações e intercâmbio de conhecimento.

Na última segunda-feira,12, o conselheiro e o servidor Pedro Teixeira participaram do seminário "Resíduos: Terras, Rios e Oceanos – Brasil e Portugal”, que discutiu assuntos relacionados aos desafios do controle externo ambiental. Na ocasião, eles apresentaram trabalhos feitos pelo TCE-PE na área de fiscalização e monitoramento da destinação final de resíduos sólidos e de aterros sanitários em municípios pernambucanos.

A programação contou com a presença do presidente do TC português, José Fernandes Tavares; do embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carreiro; da juíza conselheira da Corte lusitana, Helena Abreu; do presidente do IRB, conselheiro Edilberto Pontes (TCE-CE), e do ministro do Ambiente e da Ação Climática de Portugal, Duarte Cordeiro. Além disso, participaram professores universitários e conselheiros de todo o Brasil.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 15/09/2022


O TCE deu início aos trabalhos da Auditoria Operacional em Políticas de Combate à Desertificação do Semiárido, com a condução da pesquisa eletrônica de análise nos municípios das ações relacionadas ao tema.

A definição dos trabalhos a serem desenvolvidos pela equipe do TCE-PE foi tratada nos últimos dias 17, 18 e 19 de agosto, no encontro ‘Políticas Públicas de Combate à Desertificação do Semiárido, realizado no TCE-PB, com a participação dos servidores Arnóbio Borba e André Viana, da Gerência de Auditoria de Desempenho e Estatísticas Públicas (GEAP), e Márcio Penante, da Inspetoria Regional de Petrolina (IRPE).

Na ocasião ficou definido que a auditoria vai analisar a implantação da Política Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (Lei nº 13.153/2015) no Estado; a existência de monitoramento e avaliação da Política Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (Lei nº 14.091/2010); e como têm ocorrido, no território municipal, as ações relacionadas à temática da desertificação, desde a elaboração do Programa Estadual de Combate à Desertificação - PAE e/ou da respectiva política estadual.

Outro enfoque vai verificar se as ações estaduais relativas às Unidades de Conservação contemplam o bioma Caatinga; e por fim, que ações são realizadas pelo Estado, a partir de 2019, que enfocam o combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca, em especial com relação à pequena produção familiar e comunitária e ao uso de tecnologias sociais hídricas, a exemplo de cisternas, barragens superficiais e subterrâneas, dessalinizadores, poços artesianos, entre outros.

Além das discussões das etapas da auditoria e validação do planejamento (Matriz de Planejamento) para executá-la, também foi realizado um Painel de Referência, reunião que aconteceu na manhã da sexta-feira (19), de forma híbrida, onde foram ouvidos especialistas sobre o tema.

O gerente de Auditoria de Desempenho e Estatísticas Públicas, João Antônio Robalinho, ressaltou a importância do trabalho. "As discussões das matrizes de planejamento e dos painéis de referências com especialistas, realizadas pelas auditorias operacionais coordenadas (controle de qualidade) a partir das oficinas com os tribunais de contas participantes, contribuem para  um melhor entendimento dos principais problemas, abordagens e soluções para melhorias das políticas públicas”, ele disse.

O relatório final será apresentado durante um seminário programado para acontecer em novembro, também no TCE-PB, retratando a realidade de cada estado participante.
 
A auditoria está sendo coordenada pelo Tribunal de Contas da Paraíba com a participação dos Tribunais de Contas dos Estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e de Sergipe, com apoio do Núcleo de Supervisão de Auditorias do Tribunal de Contas da União.

ll DESERTIFICAÇÃO ll

É o processo de degradação da terra nas regiões áridas, semiáridas e subúmidas secas, resultante de diferentes fatores, entre eles as variações climáticas e as atividades humanas. Em Pernambuco existe a Lei 14.091, que institui Política Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 14/09/2022


O conselheiro substituto do TCE-PE, Adriano Cisneiros, representou o presidente Ranilson Ramos, e o conselheiro Carlos Porto, numa homenagem feita pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), durante evento comemorativo pelos 30 anos da entidade. A solenidade aconteceu na última sexta-feira (9), na sede do TCE de Alagoas.

As homenagens foram feitas aos presidentes e decanos dos TCs nordestinos durante um seminário que discutiu “A integração do Superior Tribunal de Justiça com os órgãos de controle”, tema discutido pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Eustáquio Soares Martins, durante o encontro.

Na abertura do evento, o presidente da Atricon, conselheiro Cesar Miola (TCE-RS), destacou que a Atricon atua com determinação e vigor na defesa das prerrogativas dos membros dos Tribunais de Contas. “Nascemos com forte ênfase nesse sentido. Ao mesmo tempo, buscamos o fortalecimento dos órgãos de controle e a boa, correta e eficiente gestão governamental, em benefício da sociedade”, enfatizou.

Segundo Miola, a Constituição Cidadã estabeleceu competências mais abrangentes para os órgãos de controle, incluindo o exame da eficiência e da eficácia dos atos praticados pela administração pública. “Os TCs são atores fundamentais para o desenvolvimento do país e têm entregue cada vez mais resultados positivos à população. Na medida em que os recursos públicos são limitados e as necessidades da sociedade são crescentes, os gestores devem buscar sempre racionalizar o uso desses recursos. É fazer mais com menos para o bem comum”, finalizou.

O encontro também contou com a participação do vice-presidente do TCE-PB e ex-presidente da Atricon, Fábio Túlio Nogueira, que falou sobre “Os desafios contemporâneos do controle externo” e do Marco de Medição de Desempenho (MMD-TC) e da Rede Infocontas como alguns dos principais projetos desenvolvidos pela entidade. “A Atricon continua inovando e adotando ferramentas para que os TCs possam efetivamente se aproximar do cidadão, da sociedade brasileira”, disse Nogueira.

As comemorações pelas três décadas de atuação da Atricon vêm acontecendo de forma regional desde o mês de agosto. Nos dias 26 de agosto e 1º de setembro, ocorreram em Brasília (Centro-Oeste) e São Paulo (Sudeste). Nos dias 14 de setembro e 6 de outubro será a vez de Manaus e Curitiba sediarem o evento, contemplando, respectivamente, as regiões Norte e Sul do país.

Confira aqui as imagens do seminário.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 13/09/2022


O Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPC-PE) expediram uma Recomendação Conjunta (TCE/MPC nº 02/2022) aos gestores públicos sobre a necessidade de as prefeituras estruturarem, nos municípios, os Conselhos de Direitos da Pessoa Idosa, bem como os Fundos para manejo de recursos.


A ação visa atender à Política Nacional do Idoso, instituída pela Lei Federal nº 8.842/1994, e o Estatuto da Pessoa Idosa (Lei Federal nº 10.741/2003), e da Lei Estadual nº 15.446/2014, que fala sobre a eleição dos representantes das organizações da sociedade civil atuantes na promoção e defesa de direitos da pessoa idosa.

"Nosso objetivo é que todos os municípios pernambucanos tenham seu próprio Conselho e o respectivo Fundo como forma de garantir a execução da política pública mais adequada à pessoa idosa. Sem a criação desses instrumentos, não será possível receber, por exemplo, a destinação de verbas federais que contemplam algumas ações primordiais aos idosos”, disse o presidente do TCE-PE, conselheiro Ranilson Ramos

Aos Conselhos compete formular, acompanhar, fiscalizar e avaliar a Política Municipal da Pessoa Idosa, e zelar pelo cumprimento das normas constitucionais e legais referentes ao segmento. Já os Fundos da Pessoa Idosa se destinam a financiar programas e ações relativas aos direitos sociais desta população, além de criar condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. A aplicação desses recursos pressupõe regular funcionamento dos Conselhos de Direitos da Pessoa Idosa.

“É importante a missão do Conselho do Idoso no que tange à deliberação, à supervisão, ao acompanhamento, à fiscalização e à avaliação das políticas destinadas ao atendimento da pessoa idosa. Sua ausência pode gerar consequências flagrantemente prejudiciais e a população idosa precisa de um efetivo apoio, tanto da sociedade, quanto do Poder Público”, disse o procurador-geral do Ministério Público de Contas de Pernambuco, Gustavo Massa.

A recomendação, publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (12), procura fortalecer o controle do poder público em relação ao tratamento das pessoas com idade avançada. 

Acesse aqui a Recomendação Conjunta n.º 02/2022.

Ministério Público de Contas, 12/09/2022

 


A Primeira Câmara do TCE referendou, na terça-feira (06), uma Medida Cautelar determinando ao Consórcio Intermunicipal Dom Mariano, que se abstenha de dar continuidade ao Pregão Eletrônico N° 002/2022, e, caso já tenha havido a homologação, que se abstenha de assinar as respectivas atas de Registro de Preços.


A Cautelar (N° 22100771-4), assinada pelo conselheiro Carlos Porto, relator do processo, determinou ainda que os municípios consorciados se abstenham de realizar contratações, ou aquisições, decorrentes do presente certame.

O pregão eletrônico previa o Registro de Preços para contratação de empresa especializada em fornecimento de acervo bibliográfico, contendo recursos de apoio didático de natureza complementar, a ser utilizado pelos estudantes e professores do ensino fundamental nos municípios de Alagoinha, Arcoverde, Belo Jardim, Brejo da Madre de Deus, Buíque, Jataúba, Pedra, Pesqueira, Poção, Sanharó, Sertânia, Tupanatinga e Venturosa, cidades que fazem parte do Consórcio.

A Cautelar atendeu representação da empresa Innova Educação Comércio de Produtos Educacionais LTDA, que denunciou, entre outros pontos, a insuficiência de estudos prévios e detalhamentos das especificações do objeto, que resultaram na escolha de apenas uma editora específica, tendo em vista que há diversas editoras com materiais com similaridades técnicas e pedagógicas no mercado.

“A necessidade da contratação deveria ser respaldada também por meio de parecer técnico-pedagógico, que indicasse as diretrizes/temáticas que serão trabalhadas ao longo do ano letivo", ressaltou o voto.

Além disso, de acordo com o voto, com base em relatório de auditoria, o recebimento de apenas um material didático no Chamamento Público 001/2022 não é justificativa plausível para direcionar o objeto licitatório para apenas uma solução. "O chamamento público, neste caso, serviu para a Administração ter um conhecimento das soluções disponíveis no mercado", diz o voto.

Por estes motivos, o conselheiro Carlos Porto emitiu, monocraticamente, a Medida Cautelar, referendada por unanimidade na Primeira Câmara, com os votos dos conselheiros Marcos Loreto (presidente da Câmara) e Valdecir Pascoal.


O relator determinou a formalização de Processo de Auditoria Especial para exame de mérito das irregularidades apontadas, e outras questões que entender cabíveis, relativamente ao Pregão Eletrônico n° 002/2022.

O Ministério Público de Contas foi representado na sessão pela procuradora-geral adjunta, Eliana Lapenda.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 12/09/2022

No último dia 01 (quinta-feira), o presidente do TCE, conselheiro Ranilson Ramos, recebeu o Secretário Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Fernando Jucá, para acompanhar o encerramento do PET-GOV (Programa de Extensão Tecnológica para o Governo). O evento aconteceu no Laboratório de Inovação do TCE, Prisma Lab.

Mediante iniciativa da Usina Pernambucana de Inovação - Hub de Inovação Pública Oficial do Governo de Pernambuco (Decreto nº 49.253/2020), tendo como braço executivo a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco – Facepe (Lei 10.401/1989), foi lançado o PETGOV - Programa de Extensão Tecnológica para Governo, Edital de Fomento nº 19/2021, da FACEPE, cuja proposta consistia em desenvolver soluções para problemas reais vivenciadas pelos órgãos participantes do projeto.

Assim sendo, o projeto “Novos Olhares: Desvendando a Avaliação de Políticas Públicas sob o Lócus Tecnológico”, coordenado pelo prof. Ernani Carvalho do Departamento de Ciência Política do UFPE, ofertou um curso de capacitação com 180 horas-aulas, dividido em 5 módulos sob a responsabilidade de um docente da UFPE, integrante do projeto, e com apoio de 5 alunos de pós graduação dos cursos de Ciência Política e de Ciências Contábeis da UFPE. 

No caso do TCE, o trabalho foi concentrado na queda da cobertura de vacinação pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). As reuniões para discussão do problema conduziram para a construção de um índice avaliativo do desempenho dos municípiosuma ferramenta importante para auxiliar o trabalho de orientação e acompanhamento do cumprimento do PNI por parte dos municípios.

A construção do índice possibilita, por exemplo, a implantação de metodologias de medidas de eficiência de unidades produtivas,fazendo, principalmente, um georreferenciamento da epidemiologia do Estado de Pernambuco, e correlacionando os resultados ao desempenho municipal no que diz respeito ao cumprimento das normas do programa de vacinação.

O presidente Ranilson Ramos parabenizou a iniciativa e destacou que o TCE aderiu ao Pacto Nacional da Primeira Infância e vem realizando trabalhos de políticas públicas nessa área. "Essas ações irão contribuir para a fiscalização dessas políticas", afirmou.

O secretário Fernando Jucá ressaltou a importância da parceria entre o Tribunal de Contas e a SECTI. Estamos no TCE, que é uma instituição sólida, que transmite confiançae começar esse programa por aqui é uma iniciativa fantástica e exemplar. Para nós, da Secretaria, é uma satisfação muito grande trabalhar com o TCE”, disse ele.
 

Segundo o economista e professor da UFPE, Maurício Assuero (Professor-orientador do projeto), que atua na área de métodos quantitativos, o acompanhamento irá gerar informações estratégicas sobre a vacinação na ponta, em diversas Unidades Básicas de Saúde (UBS). "Vamos avaliar o comportamento da vacinação em diversas Unidades Básicas de Saúde de forma que será possível mensurar detalhadamente o dia a dia do processo de vacinação. Elaboramos os critérios de medição com base nos questionários que foram aplicados nas unidades, de forma que será possível avaliar e contribuir para uma radiografia dos municípios pernambucanos em relação à vacinação", disse ele.

Do Tribunal de Contas, participaram do programa, os servidores Adriana Leite, gerente de Saúde, Valquíria Benevides, Eliana de Paula, Marcelo Xavier, David de Oliveira e Adriano Araújo.

Os participantes dos òrgãos envolvidos foram: Prof. Ernani Carvalho (Coordenador do Departamento de Ciência Política da UFPE da UFPE); Prof. Maurício Assuero (Orientador); Mariana Siqueira Vilela (Doutoranda da UFPE); Pedro Severino do Nascimento (Doutorando da UFPE); Katarina Santiago (Usina Pernambucana de Inovação) e Hugo Medeiros (Presidente da Usina Pernambucana de Inovação).

De acordo com Adriana, a participação no curso possibilitou a aprendizagem de temas relevantes para os servidores do Tribunal, desde a construção de uma agenda pública, até a adoção de métodos de avaliação por resultados. “A construção do índice foi importante e possibilitará diversas aplicações pelas equipes, entretanto, também foi de suma importância o caminho percorrido até a confecção, pois, possibilitou a solidificação de conteúdos imprescindíveis para quem está na fiscalização dessas políticas”, afirmou. Outra experiência positiva relatada por Adriana foi a colaboração da equipe de professores e monitores da Academia.

PET-GOV - É um programa de extensão tecnológica voltado para servidores públicos e militares do Estado de Pernambuco que envolve uma jornada de inovação. A ação é uma iniciativa da Usina Pernambucana de Inovação e da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), e integra o Programa Forma.AI, plataforma de formação de pessoas nas habilidades de futuro da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. O programa é dividido em duas fases: uma de formação remota que será ministrada por professores da Universidade Federal de Pernambuco e da Universidade de Pernambuco, com aulas ao vivo e gravadas, e outra de desenvolvimento da solução para os desafios prospectados. Na segunda fase, os alunos das universidades vão contribuir para o desenvolvimento das soluções.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 09/09/2022

A Primeira Câmara do TCE analisou, na última terça-feira (6), o objeto de um Termo de Ajuste de Gestão (TAG) firmado com o prefeito de Agrestina, Josué Mendes da Silva, para a melhoria da infraestrutura de cinco unidades de ensino da rede pública.

Formalizado em agosto do ano passado, o processo (nº 2159493-4) ficou sob a relatoria do conselheiro Carlos Porto. 

A assinatura do TAG decorreu das irregularidades verificadas durante fiscalização do Tribunal de Contas. No documento, foram estabelecidos prazos e obrigações para a adequação das instalações das escolas municipais de Nossa Senhora de Lourdes, São Rafael, Haydeia Pinheiro, Santa Glória e São Luís, localizadas em Agrestina.

Entre as medidas a serem adotadas pelo município estavam, a garantia de acessibilidade para pessoas em cadeira de rodas ou com mobilidade reduzida em todas as dependências da escola, o revestimento de paredes e pisos de cozinhas e banheiros com material liso, impermeável e lavável, a revisão das instalações elétricas, além da requalificação da estrutura de sustentação da coberta e da pintura dos prédios. Os prazos variaram de 60 a 180 dias.

Após vistorias realizadas no município, de acordo com o voto, foi constatado que “a Prefeitura de Agrestina, através de ações planejadas, assumiu as obrigações inscritas no termo e as cumpriu integralmente”.

Portanto, o processo foi julgado regular, por unanimidade, na Primeira Câmara, com votos dos conselheiros Marcos Loreto (presidente da Câmara) e Valdecir Pascoal. Eliana Lapenda representou o Ministério Público de Contas na sessão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 08/09/2022


Atricon e o Tribunal de Contas de Alagoas (TCE-AL) promovem, na próxima sexta-feira (9), o seminário “A integração do Superior Tribunal de Justiça com os órgãos de controle”. O tema será abordado pelo ministro do STJ, Humberto Eustáquio Soares Martins, na abertura do evento.  “Os desafios contemporâneos do controle externo” será a temática explorada pelo vice-presidente do Tribunal de Contas da Paraíba e ex-presidente da Atricon, Fábio Túlio Nogueira. O seminário ocorrerá no auditório do TCE-AL, a partir das 14h.  

O evento, que será transmitido pelo canal do Youtube do TCE-AL, faz parte da série de cinco encontros regionais alusivos aos 30 anos da entidade. Para marcar as três décadas de atuação da Atricon, estão previstas, entre outras iniciativas, lançamentos de pesquisas, capacitações, seminários e projetos que serão desenvolvidos até 26 de agosto de 2023.

O seminário da Região Nordeste é o terceiro encontro da série. O primeiro, no dia 26 de agosto, foi realizado no Tribunal de Contas do Distrito Federal. Já a segunda edição ocorreu na sede do Tribunal de Contas de São Paulo, no dia 1º de setembro.

Veja a seguir o calendário dos demais encontros:

14/09 – Norte (Manaus – TCE-AM).

06/10 – Sul (Curitiba – TCE-PR).

Saiba mais - A Atricon foi criada no dia 26 de agosto de 1992 com o objetivo de garantir a representação, a defesa, o aperfeiçoamento e a integração dos Tribunais de Contas e de seus Membros (ministros, conselheiros, ministros substitutos e conselheiros substitutos), visando aprimorar o Sistema de Controle Externo do Brasil em benefício da sociedade. Sua atuação é desenvolvida em estreita parceria com outras entidades representativas dos Tribunais de Contas. Eleita a cada dois anos, a Direção da Atricon define, por meio de constante e democrático processo de diálogo com os associados, metas e ações estratégicas, firma parcerias com outras instituições e realiza debates e eventos nacionais.

Atricon, 08/09/2022


Em encontro com integrantes da comissão enviada pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), o conselheiro Valdecir Pascoal, em substituição ao presidente Ranilson Ramos, recebeu a Declaração de Garantia de Qualidade do Marco de Medição do Desempenho dos Tribunais de Contas (MMD-TC). 

O documento, entregue pela conselheira Soraia Victor (TCE-CE) na última sexta-feira (2), certifica o TCE-PE quanto ao cumprimento dos critérios de qualidade exigidos pelo MMD-TC 2022, que incluem indicadores de áreas como estratégia, planejamento, controle externo, entre outras.

Em relação ao diagnóstico feito em 2019, o TCE-PE registrou este ano um acréscimo de 12,25% nos resultados avaliados pela comissão. Um dos destaques foi o "Aprimoramento da Política Pública de Transporte Escolar", indicado à Atricon como boa prática com o objetivo de registro e divulgação junto aos demais Tribunais do país.

O trabalho da comissão do MMD-TC começou na última quinta-feira, com a visita técnica da equipe formada pela conselheira Soraia Victor, conselheiro substituto Antônio Ed (TCE-RN), e os auditores Henrique Santos (TCE-BA), Ivonete Lima (TCE-BA) e Narda Vitório (TCE-MT). Na ocasião, eles se reuniram com servidores do TCE-PE, responsáveis pelo levantamento das informações repassadas ao grupo sobre o desempenho do Órgão. 

A facilitação da medição foi feita pelas comissões de avaliação e de garantia de qualidade, compostas pelos servidores Gustavo Diniz, Anna Maria Siqueira, Vilma Mendonça, Edgar Távora e Dácio Rossiter Filho. 

Ao fazer a entrega do certificado a Valdecir Pascoal, a conselheira cearense Soraia Victor elogiou a colaboração e o apoio do servidores no trabalho da comissão. "Aqui, vemos pessoas extremamente dedicadas à causa, e só é possível realizar um trabalho dessa magnitude se contarmos com gente assim”, afirmou.

O conselheiro Pascoal agradeceu em nome do presidente Ranilson e parabenizou também o empenho da equipe do Tribunal, que levou ao alcance do certificado do MMD-TC. "A importância dessa avaliação é grande, é muito bom constatar que, a cada ciclo, o nosso TCE-PE avança no seu objetivo de prestar um melhor serviço de controle aos pernambucanos. E ao avançarmos, contribuímos para todo o sistema avançar. O MMD-TC é um farol, uma luz que ilumina o caminho do aprimoramento. E é muito bom saber que todos os Tribunais de Contas estão sendo aprimorados", disse ele. Por fim, Valdecir enalteceu o trabalho realizado pelo presidente da Atricon, conselheiro Cezar Miola (TCE-RS). “É o nosso timoneiro e líder, que vem inspirando e fazendo um belíssimo trabalho em tão pouco tempo”, concluiu.

ll DESEMPENHO ll

O MMD-TC é um instrumento criado pela Atricon com o objetivo de avaliar o desempenho dos órgãos de controle, identificando pontos fortes, dando visibilidade às boas práticas, e elencando oportunidades de melhorias nas rotinas administrativas, de fiscalização e de julgamentos. Entre os 20 indicadores e 402 critérios da avaliação, são examinados pontos como liderança, accountability, auditorias, saúde, educação, transparência, organização e funcionamento.

O encerramento do ciclo 2022 do MMD-TC ocorrerá no mês de novembro, com a divulgação dos resultados consolidados durante o VIII Encontro Nacional dos Tribunais de Contas.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 06/09/2022 

Um trabalho realizado este ano pelo Tribunal de Contas do Estado resultou em uma economia de R$ 2.878.047,75 na compra de combustíveis para o município de Floresta. A aquisição, estimada em R$ 7.336.432,72, serviria para abastecer a frota de veículos da Administração Municipal. A relatoria é do conselheiro Marcos Loreto.

A auditoria, feita pela equipe técnica da Inspetoria Regional de Arcoverde do TCE, avaliou os editais dos Pregões Eletrônicos nº 001/2022 (R$ 1.965.022,08) e 01/2022 (R$ 5.371.410,64), publicados no dia 28 de março deste ano. A análise constatou que o valor do certame estava muito acima do histórico de gastos do município, correspondendo a 344,67% da despesa média anual entre 2017 e 2021, que foi de R$ 2.128.557,38. Apenas em relação ao gasto de 2021 (R$ 2.856.510,44), a superestimativa foi de 256,83%.

Os auditores do TCE afirmaram que a continuidade da licitação apresentava riscos de um superfaturamento que poderia chegar a R$ 5.207.875,34, por conta de problemas de sobrepreço e de quantidades acima das necessárias. A gestão municipal foi orientada a ajustar os valores e, acatando as sugestões do Tribunal, reduziu o preço máximo do certame para R$ 4.458.384,97, resultando na economia de R$ 2.878.047,75 para os cofres públicos da cidade.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 02/09/2022

O conselheiro Carlos Neves foi convidado para participar, como palestrante, do VI Seminário Ibero-Americano de Direito e Controlo, que acontece esta semana, em Lisboa, e traz como tema o “Estado Democrático de Direito e o uso da Tecnologia da Informação”.

A palestra do conselheiro será na próxima sexta-feira (9) sobre “Cenários e tendências para o controle do futuro: perspectivas tecnológicas e humanas”. Carlos Neves é conselheiro ouvidor do TCE-PE e preside o Comitê Técnico Tecnologia, Governança e Segurança da Informação dos TCs e do Instituto Rui Barbosa (IRB).

O encontro acontece na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL) e inclui a participação de conselheiros de Tribunais de Contas brasileiros e juízes do TC de Portugal, além de professores de universidades lisboetas.

A organização é do IRB, em parceria com a FDUL, a Faculdade Européia de Direito e o Tribunal de Contas de Portugal.

Veja aqui a programação completa.

ll SUSTENTABILIDADE ll

No dia 12 de setembro, também em Lisboa, o conselheiro Carlos Neves e o servidor do Núcleo de Engenharia do TCE, Pedro Teixeira, participarão do “Seminário Resíduos Sólidos: Terra, Rios e Oceanos”, que discutirá assuntos relacionados ao controle externo ambiental. Na ocasião, os dois vão falar sobre os trabalhos realizados pelo TCE-PE na área de fiscalização e monitoramento da destinação final do lixo e o levantamento feito sobre a implementação de aterros sanitários pelos municípios pernambucanos.

O evento contará com a presença do presidente do TC português, José Fernandes Farinha Tavares; do embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carreiro; da juíza conselheira da Corte lusitana, Helena Maria Abreu; além do do presidente do IRB, conselheiro Edilberto Pontes (TCE-CE); e do ministro do Ambiente e da Ação Climática de Portugal, Duarte Cordeiro.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 06/09/2022


Estudantes interessados em estagiar no Tribunal de Contas do Estado terão a oportunidade de concorrer a uma vaga. A partir desta segunda-feira (05), serão abertas
inscrições para uma nova seleção de estagiários, com publicação do edital no site do Instituto Sustente. Acesse aqui para fazer sua inscrição. 

As provas serão realizadas no dia 16 de outubro. Serão disponibilizadas vagas para alunos a partir do 4º período nos cursos de Administração, Arquitetura, Biblioteconomia, Ciências Atuariais, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Design Gráfico, Direito, Engenharia Civil, Informática e Correlatos, Jornalismo, Pedagogia, Publicidade e Propaganda, Rádio, TV e Internet, Secretariado e Web Design. 

A avaliação será realizada de forma presencial mediante prova objetiva de múltipla escolha, com questões de Língua Portuguesa, Conhecimentos Gerais e Conhecimentos Específicos. Do total de vagas, 10% serão reservadas a pessoas com deficiência, 10% a autodeclarados pretos e pardos, 10% a indígenas brasileiros e 1% a candidatos com idade superior a 60 anos.

Os contratos terão prazo inicial de um ano, com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período. Os selecionados cumprirão carga horária de 20 horas semanais no TCE e na Escola de Contas Professor Barreto Guimarães, no Recife.

As inscrições, que terão o valor de R$ 50,00, podem ser feitas até o dia 28 de setembro. Dúvidas e outras informações, pelo telefone (81 3032-1543) ou por e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).

Gerência de Jornalismo (GEJO), 02/09/2022


Na manhã desta quinta-feira (01), o Tribunal de Contas de Pernambuco recebeu a visita dos integrantes da comissão de Garantia da Qualidade do projeto Marco de Medição de Desempenho dos Tribunais de Contas (MMD-TC), coordenado pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon).

A equipe é composta  por membros de Tribunais de Contas e auditores de controle externo, originários de Cortes distintas das que estão sendo avaliadas. São eles: conselheira Soraia Victor (TCE-CE), conselheiro substituto Antônio Santana (TCE-RN) e os auditores Henrique Pereira Filho (TCE-BA), Ivonete Dionisio (TCE-BA) e Narda Consuelo Silva (TCE-MT).

As visitas têm o objetivo de avaliar o desempenho dos TCs à luz do projeto de Marco de Medição para fortalecer o Sistema de Controle Externo e contribuir para que os Tribunais de Contas aprimorem a qualidade e agilidade das auditorias e julgamentos. Na avaliação são verificados 20 indicadores que englobam 402 critérios. 

A conselheira do TCE-CE, Soraia Victor, destacou que o Marco de Medição talvez seja um dos trabalhos mais importantes que a Atricon faz. “Entendemos que a partir desse diagnóstico, temos a condição de trabalhar com um planejamento muito mais focado em cima de alguns critérios", disse ela.

O presidente do TCE-PE, conselheiro Ranilson Ramos, recebeu a comissão.“É um prazer enorme receber vocês aqui. Sei do esforço da Atricon em acompanhar os trabalhos dos Tribunais de Contas e ir atrás da máxima competência possível na administração. Temos evoluído bastante no nosso Controle Externo”.

Toda a documentação do TCE referente ao cumprimento das exigências do MMD-TC foi enviada previamente à Comissão e alguns itens da avaliação serão apresentados de forma presencial pelas áreas, a exemplo do Controle Concomitante Externo, Auditoria Operacional e Atuação em Saúde e em Educação.

As atividades do projeto foram iniciadas em maio deste ano e se encerrarão com a divulgação dos resultados consolidados em novembro de 2022, durante o VIII Encontro Nacional dos Tribunais de Contas, que ocorrerá entre os dias 16 e 18 de novembro, no Rio de Janeiro.

A Comissão do MMD do TCE-PE é composta por Gustavo Diniz (Diretoria de Controle Externo), sendo o coordenador; Fábio Pedrosa (Diretoria de Controle Externo); Anna Maria Siqueira (Gerência de Gestão Estratégica e de Projetos); e Vilma Mendonça (Coordenadoria de Administração Geral).

MMD-TC: é um instrumento de avaliação que objetiva verificar o desempenho dos órgãos de controle com o objetivo de identificar pontos fortes e oportunidades de melhorias nas rotinas administrativas, de fiscalização e julgadoras. O projeto também procura dar visibilidade às boas práticas desenvolvidas pelos TCs.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 01/09/2022


O Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPC-PE) recomendou, nesta quarta-feira, 31 de agosto, a 30 municípios pernambucanos a apresentação ao Ministério da Educação dos documentos e das informações necessários ao recebimento da complementação do Valor Aluno Ano por Resultados (Complementação VAAR) do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

Os municípios devem fornecer os dados à União até o próximo dia 15 de setembro e, no prazo de 20 dias do recebimento da Recomendação, comprovar perante o MPC-PE a adoção das providências necessárias para o recebimento da Complementação VAAR.

"A complementação relativa ao Valor Aluno Ano por Resultados (VAAR), novidade do Fundeb, será distribuída pela União, pela primeira vez no exercício de 2023, e corresponderá a 0,75% do valor total da contribuição dos Estados, Distrito Federal e Municípios aos 27 Fundos estaduais. A não adoção das medidas discriminadas na recomendação, em prejuízo ao recebimento da parcela de Complementação, poderá ensejar representação ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), ao Tribunal de Contas da União (TCU) e aos demais ramos do Ministério Público brasileiro", disse a procuradora de Contas do MPC-PE, Germana Laureano.

Segundo o art. 5º, §3º, da Lei Federal n. 14.113/2020, a Complementação-VAAR será devida às "redes públicas que, cumpridas condicionalidades de melhoria de gestão, alcançarem evolução de indicadores a serem definidos, de atendimento e de melhoria da aprendizagem com redução das desigualdades, nos termos do sistema nacional de avaliação da educação básica, conforme disposto no art. 14”  do mencionado normativo.

A Resolução nº 1/2022, da Comissão Intergovernamental de Financiamento para a Educação Básica de Qualidade do Ministério da Educação (MEC), aprovou as metodologias de aferição das condicionalidades previstas nos diversos incisos do artigo 14 da Lei Federal  nº 14.113, para fins de distribuição da Complementação às redes públicas de ensino, para vigência no âmbito do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), no exercício de 2023.

As cidades pernambucanas que receberam a Recomendação foram: Afogados da Ingazeira, Betânia, Brejinho, Calumbi, Carnaíba, Carnaubeira da Penha, Custódia, Flores, Floresta, Garanhuns, Ibimirim, Iguaraci, Ingazeira, Itapetim, Itapissuma, Itaquitinga, Mirandiba, Olinda, Quixaba, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Terezinha, São José do Belmonte, São José do Egito, Serra Talhada, Sertânia, Solidão, Tabira, Tracunhaém, Triunfo e Tuparetama.

Confira AQUI a íntegra dos ofícios e da Resolução n.º 1/2022 da Comissão Intergovernamental do Fundeb.

Ministério Público de Contas, 01/09/2022


O Secretário Estadual de Saúde, André Longo, esteve no Tribunal de Contas do Estado na última segunda-feira (29) para apresentar os resultados de um diagnóstico feito sobre o atendimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em Pernambuco.

O TCE vem fazendo um acompanhamento, desde o ano passado, para avaliar as medidas implantadas pelo governo do Estado, direcionadas a pessoas com TEA.  O secretário foi recebido pelo conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior, relator dos processos da SES em 2022.

O levantamento da Secretaria de Saúde do Estado (SES) é uma das medidas previstas em um Termo de Ajuste de Gestão (TAG) assinado em abril deste ano, entre o titular da Pasta e o conselheiro Dirceu, onde o governo estadual se comprometeu em adotar políticas públicas destinadas às pessoas com autismo.

O compromisso assinado incluiu a criação de um núcleo de estudos para acompanhar e analisar dados e informações sobre o assunto; a formação de um grupo de trabalho para atuar em conjunto com outros órgãos e a sociedade civil; e a elaboração de relatório e apresentação de um Plano de Ações para resolver os problemas identificados durante a fiscalização do TCE.

Desde março deste ano, equipes do Tribunal e da Secretaria de Saúde vêm mantendo encontros para traçar os critérios de avaliação do problema, os prazos e as medidas que o Estado deveria tomar para garantir o diagnóstico precoce e o atendimento de qualidade a pacientes autistas.

ll RELATÓRIO ll

De acordo com o relatório apresentado pelo secretário André Longo, as cidades de Recife, Caruaru e Garanhuns foram as que mais disponibilizaram profissionais para assistência a pacientes com o diagnóstico do TEA. O estudo mostra também que 29,4% dos municípios avaliados informaram ter profissionais de saúde capacitados para o atendimento e diagnóstico de transtorno. Outros 48,2%, não souberam dizer o mesmo sobre o seu pessoal de saúde.

Devido à carência de profissionais de saúde com formação em neurologia pediátrica, principalmente no interior, uma das propostas apresentadas pelo governo foi a construção de um Centro de Referência estadual em TEA, para assistência e formação de profissionais da área médica, como pediatras e clínicos, mediante cursos de especialização para atendimento e diagnóstico de crianças com autismo.

Outra proposição foi a do uso de tecnologia para atendimento de pacientes por telemedicina por profissionais capacitados que estão em outros centros médicos, como a capital. Isso ajudaria a não sobrecarregar as unidades de saúde do interior e evitar o deslocamento de pacientes e acompanhantes para a capital. Entre outras iniciativas.

“Precisamos organizar e equipar o nosso sistema de saúde, implantar novas ações e fortalecer a rede já existente para acolhimento e cuidado das pessoas com TEA e de seus familiares. O momento é o de ampliar os debates e construir uma política estadual de atenção integral à saúde do autista, com participação popular, o que está previsto em uma segunda etapa das ações que pretendemos estabelecer”, afirmou o secretário de saúde.

O conselheiro Dirceu Rodolfo parabenizou a equipe de saúde pela apresentação do diagnóstico e propôs a ampliação das discussões por meio de um debate com a população, órgãos de controle, entidades relacionados ao assunto, médicos especialistas em TEA e associações de mães de autistas, para conhecer mais de perto as necessidades e problemas enfrentados no dia a dia. O relator falou das experiências do TCE, que realizou Audiências Públicas para tratar dos problemas enfrentados pela educação e pela área cultural em meio à pandemia, e ficou acertado que uma nova seria marcada pelo Tribunal para tratar do assunto.

Ao final, ficou definido um novo prazo para a entrega final do trabalho e do Plano de Ação que deverá ser implementado pela SES. A data escolhida foi novembro deste ano, já que o mandato da atual gestão do estado se encerra no final de dezembro. “É importante definirmos tudo e que fique já consolidado de forma concreta o que será feito, para que a próxima gestão possa dar continuidade ao trabalho iniciado por vocês”, pontuou o conselheiro relator.

Participaram do encontro a gerente de Auditoria da Saúde do TCE, Adriana Leite, o auditor de saúde, João Francisco Alves, e a assessora técnica do gabinete do relator, Maria Evangelina Guerra. Pela Secretaria, estiveram presentes ainda a coordenadora de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência, Arabela Veloso de Morais; e o gerente de Controle Interno, Fauster Ferreira.

ll RECONHECIMENTO ll

O trabalho realizado pelo TCE e que resultou na assinatura do TAG com a Secretaria de Saúde, recebeu reconhecimento da Assembleia Legislativa de Pernambuco. No último dia 18 de agosto, a Casa aprovou um voto de aplauso ao auditor João Francisco Alves, pela elaboração de um levantamento que identificou precariedade na assistência das pessoas enquadradas no espectro autista. Entre os principais problemas identificados, foram apontados o diagnóstico tardio do TEA na rede pública; a falta de custeio de capacitação no TEA pelo Estado e municípios; profissionais sem capacitação para prestar atendimento aos autistas; imensas filas de espera para atendimento e avaliação diagnóstica, e ausência de políticas públicas em Pernambuco, direcionadas ao tema.

A homenagem foi proposta pelo deputado estadual Wanderson Florêncio e publicada no Diário Oficial da ALEPE do dia 24 de agosto (página 12).

Gerência de Jornalismo (GEJO), 31/08/2022


Na próxima quinta-feira (01), servidores e a coordenadora da Ouvidoria do TCE-PE, Priscila Monteiro, vão participar do 1º Seminário de Ouvidorias Rede Ouvir PE: Fortalecendo as Ouvidorias Pernambucanas. O evento inicia na quarta-feira (31) e será realizado pela Rede Pernambucana de Ouvidorias Públicas e Afins (Rede Ouvir PE), em Serra Talhada.

A Rede Ouvir PE tem o objetivo de consolidar a parceria, a cooperação mútua e a articulação de esforços entre os partícipes e demais órgãos e entidades que a ela aderirem, fortalecendo, assim, a ferramenta de transparência pública, ouvidoria e controle social. Para o alcance desse objetivo, entre algumas ações em andamento, destaca-se a realização de seminários, cujo objetivo específico é disseminar e fortalecer a Ouvidoria Pública em Pernambuco, com ênfase na criação e consolidação das ouvidorias municipais.

O conselheiro ouvidor do TCE, Carlos Neves, acredita em iniciativas da Rede Ouvir, por meio de projetos comuns, buscas ativas, uso da tecnologia e da inteligência artificial, para responder de forma simples ao cidadão. O tema a ser apresentado pela servidora Priscila Monteiro do TCE será “Fortalecendo a atuação das Ouvidorias Municipais”, juntamente com a Ouvidora do Ministério Público de Pernambuco, Selma Barreto. O debate terá a mediação de Elisa Andrade, diretora da Ouvidoria Geral do Estado.

Priscila também participará da palestra “Ouvidorias Municipais: Apoio na estruturação e fortalecimento”, juntamente com Abelardo Lopes, da Ouvidoria-Geral da União, e Elisa Andrade. A mediação das palestras será feita por Douglas Moreno, da Assembleia Legislativa do Estado. Pela Ouvidoria do Tribunal de Contas, participam do evento os servidores Luciana Pontes e Antonio Peixoto.

Atualmente, a Rede Ouvir PE é coordenada pela Ouvidoria-Geral de Pernambuco e tem como integrantes as Ouvidorias do Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público de Pernambuco, Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça e dos Municípios de Serra Talhada, Afogados da Ingazeira, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 31/08/2022


O Tribunal de Contas de Pernambuco está participando de uma auditoria internacional de combate à violência de gênero das Américas Latina e Central, coordenada pela Organização Latino Americana e do Caribe de Entidades Fiscalizadoras Superiores (Olacefs).

A auditoria tem como título a “Violência de Gênero: Resposta estatal na prevenção, sanção e erradicação da violência contra as mulheres” e busca avaliar a eficiência das ações governamentais, seja em planos ou programas, a favor da erradicação da violência contra as mulheres.

O levantamento vai analisar dados do período de 2019 a 2021, observando a realidade antes e durante a pandemia, permitindo comparar a resposta estatal e o impacto do período nesse aspecto. A previsão de conclusão é julho de 2023.

A auditoria está sendo liderada pela Controladoria Geral da República do Chile e conta com o apoio técnico e financeiro da Agência de Cooperação Alemã (GIZ). O trabalho tem participação de 13 países, sendo 12 Entidades Fiscalizadoras Superiores (EFS) nacionais e 12 Entidades de Fiscalização (EF) subnacionais/regionais.

A equipe do TCE-PE participou, nos últimos dias 23, 24 e 25 de agosto do Workshop de planejamento das ações, na cidade de Assunção, no Paraguai. De acordo com a servidora Michelle Menezes, que integra o grupo de trabalho, “o próximo passo será desenvolver o nosso próprio planejamento com o prazo de conclusão para setembro. Em seguida, deveremos realizar o levantamento de dados e analisar o programa estadual de enfrentamento à violência de gênero, até abril de 2023, para, só então, chegarmos aos resultados”.

Os países participantes da auditoria coordenada são: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Costa Rica, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, México, Paraguai, Porto Rico e Venezuela. Entre os Tribunais de Contas regionais, fazem parte do grupo os Tribunais de Contas do Brasil (TCE/AL, TCE/AM, TCE/BA, TCE/DF, TCE/PE, TCM/RJ, TCE/PR, TCE/RN, TCE/RS, TCE/SC e TCM/BA) e o Tribunal da Província de Buenos Aires (HTC), todos membros da Olacefs.

O TCE-PE designou a equipe da Gerência de Auditoria da Cidadania e Segurança do Departamento de Controle Estadual para realização dos trabalhos. Além de Michelle Freitas, os servidores participantes são: Jorge Santana (coordenador), Jussara Alencar, Luciana Lopes e Maria Goretti Vasconcelos.

A auditoria coordenada está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas, em particular com a meta 5.2, que busca “eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres e meninas nas esferas públicas e privadas, incluindo o tráfico e exploração sexual e de outros tipos”, além do ODS 16, que trata sobre paz, justiça e instituições sólidas.

ll NO ESTADO ll 

Paralelo a esta ação internacional, o Tribunal de Contas de Pernambuco instaurou uma auditoria especial para analisar a estrutura existente, o funcionamento e as ações dirigidas pela Secretaria de Defesa Social, em especial pela Polícia Civil de Pernambuco, à política pública de enfrentamento à violência doméstica contra as mulheres.

O processo, que está na fase de levantamento de informações, tem relatoria da conselheira Teresa Duere, e sem previsão de conclusão e julgamento.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 30/08/2022


O TCE passa a contar, a partir desta quarta-feira (31) com mais um instrumento de aperfeiçoamento para a fiscalização contínua, e preventiva, dos recursos públicos. O Sistema de Gerenciamento de Indícios (SGI) tem por objetivo verificar, eletronicamente, possíveis irregularidades identificadas durante a análise dos dados obtidos pelo TCE, dando oportunidade à unidade fiscalizada de tomar conhecimento do fato, e corrigi-lo, antes da formalização de um procedimento de fiscalização ou de um processo.

As informações sobre o novo sistema, sua utilização e o acesso serão disponibilizados aos servidores e gestores dos órgãos do Estado e municípios, por meio de uma live, a ser realizada no dia 31/08, às 10h, no canal da Escola de Contas no YouTube, por meio do link https://youtu.be/Uej1dLUpWdQ, oportunidade em que será comunicado o lançamento do curso de capacitação autoinstrucional do SGI a ser oferecido pelo plataforma digital.

Para facilitar a compreensão e o uso do sistema, o TCE também elaborou um manual completo com informações sobre o acesso ao SGI, a quem se destina, funcionalidades, suporte técnico, dentre outras informações. Para consulta ao manual, acesse aqui. 

A regulamentação do sistema no TCE foi publicada em 15 de agosto de 2022, por meio da Resolução TC nº 174/2022, que está disponível na página da internet do TCE, clicando aqui. 

Gerência de Controle de Pessoal, 29/08/2022

decisoes

Primeira Câmara do Tribunal de Contas julgou regular, na última terça-feira (23), o objeto de uma Auditoria Especial realizada na Secretaria de Saúde do Estado (SES), relativa ao exercício financeiro de 2020.

Sob a relatoria do conselheiro Carlos Porto, o processo nº 21100691-9 examinou o contrato de gestão do Hospital de Campanha Petrolina destinado à assistência a pacientes com Covid-19.

O processo foi formalizado com o objetivo de analisar se, ao encerramento do Contrato de Gestão nº 007/2020, foi concretizada a devida proporcionalidade entre os leitos implantados e os repasses efetivados à organização social de saúde (OSS) contratada - o Instituto Social Medianeiras da Paz (Ismep). Ainda, verificar se esses recursos tiveram sua utilização devidamente comprovada na gestão de operacionalização da unidade.

Segundo o relatório elaborado pela equipe da Gerência de Auditoria da Saúde, a Secretaria comprovou a utilização dos repasses recebidos pela OSS, além de ter devolvido aos cofres públicos o valor de R$ 6.252.225,82, referente a recursos financeiros superavitários.

Sendo assim, concluiu-se pela conformidade da Auditoria Especial, dando quitação ao titular da pasta, André Longo Araújo de Melo. 

O voto foi decidido à unanimidade. O procurador Guido Monteiro representou o Ministério Público de Contas na sessão.

Gerência de Jornalismo (GEJO), 29/08/2022