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Qual o futuro do setor público com as novas tecnologias? Essa foi uma das questões abordadas durante a palestra "O Futuro não é mais como era antigamente: Governança e Controle no Século XXI", proferida pelo conselheiro substituto do Tribunal de Contas, Marcos Nóbrega, na última quarta-feira (06), no auditório do TCE. A palestra teve como debatedores Rafael de Menezes, juiz do Tribunal de Justiça de Pernambuco e professor da Universidade Católica de Pernambuco, e Sergio Cavalcanti, advogado e empreendedor na área digital à frente da empresa Ikewai.

Ao longo da palestra, Nóbrega, que tem pós-doutorado pela Harvard University e é professor da Faculdade de Direito do Recife, demonstrou como a economia da informação e as inovações tecnológicas têm transformado o modo de trabalho das profissões jurídicas, o ensino de Direito, e o controle e a governança das instituições públicas e privadas. Temas como Smart City, Fintech, Criptomoedas, Blockchain, Big Data, Machine Learning, Internet das Coisas e Inteligência Artificial foram relacionados com a mudança no modelo de trabalho nas instituições, principalmente com as que atuam com controle, licitações e governança.

O professor também abordou as limitações das leis diante dos novos aplicativos, como Whatsapp, Facebook, Netflix, Spotify, Uber e Airbnb, e as problemáticas das questões jurídicas e legais relacionadas a eles. Nóbrega ressaltou que a verdadeira renovação não é passar do papel para o computador, e sim, transformar a mentalidade das pessoas, e que o grande desafio deste século é tornar o controle mais eficiente com o emprego das novas tecnologias. “O momento atual exige uma modernização urgente dos mecanismos para atuar no mapeamento e no cruzamento de informações em diversas áreas, a exemplo das licitações, dos contratos e da transparência. O debate sobre o tema é algo discutido mundialmente e é necessário que estejamos preparados para as transformações que virão nos próximos cinco anos”, destacou Nóbrega.

Durante o debate, Rafael Menezes falou sobre a importância da transformação tecnológica para quebrar o modelo tradicional de ensino em que só o professor tem voz e tornar a forma mais dinâmica. Sergio Cavalcanti abordou a advocacia do futuro, com o estado passando por um processo de descentralização. O evento foi uma realização da Escola de Contas com o Tribunal, e contou com a participação de estudantes da Universidade Católica, e de profissionais do TRF-5, da Controladoria-Geral do Estado, Secretaria da Controladoria-Geral do Estado, Secretaria de Planejamento e Gestão de Pernambuco, Assembleia Legislativa de Pernambuco, Associação Municipalista de Pernambuco, Senac e Hemobrás, além de servidores do TCE.

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Escola de Contas/ Gerência de Jornalismo (GEJO), 11/12/2017